O Nome do Vento

O Nome do Vento Patrick Rothfuss




Resenhas - O Nome do Vento


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Jow 04/03/2011

A essência e as palavras.
Michel Focault escreveu em seu fantástico livro As Palavras e as Coisas a seguinte máxima:

O Homem é uma invenção cuja recente data a Arqueologia do nosso pensamento mostra facilmente. E talvez o fim das barreiras que prendem a sua liberdade criativa estejam próximas do fim. Se estas disposições viessem a desaparecer tal como apareceram (...) pode-se apostar que o homem desvaneceria, como na orla no mar, um rosto na areia."

Ao ler "O Nome do Vento" o nome de Focault surgia na minha mente em vislumbres constantes. Focault foi responsável por uma mudança significativa no modo de pensar do Séc. XX apoderando-se da máxima de que "tudo tem um nome" e a partir do momento em que voce à nomeia ela ganha vida, ganha poder.

Foi isso que Patrick Rothfuss fez! Deu nome, corpo, vida e alma por sua ideia e escreveu sem sombra de dúvidas, o melhor livro de literatura fantástico-medieval que eu leio depois das grandes obras de Tolkien. É um livro profundo, filosófico e apaixonante, que desperta no leitor a sensibilidade de se apaixonar pela vida de trupe dos Edena Ruh, pelas canções, pelas paisagens deslumbrantemente descritas e por uma narrativa rica, forte, que faz com que a nossa mente divague por um mundo criado com capricho e determinação.

Kvote também me faz lembrar de Focault... Um garoto de uma sensibilidade surreal, que absorve tudo ao seu redor com uma facilidade monstruosa, que tem uma sede de busca insaciável e que entendeu assim como o grande filósofo que o mundo ao seu redor pode ser redefinido através das palavras. Kvote é a imagem de seu pai, um grande músico que perdeu a vida no momento em que ele fez das palavras uma flecha certeira, que quebrou um dos paradigmas mais fortes do livro: Afinal, o que é o Chandriano?

Não quero tirar a sua surpresa e a sua emoção falando aqui da vida dura e dificil que Kvote leva depois que perde os seus pais. É algo forte demais para que voce se prenda apenas ao meu olhar. Mas, devo dizer que a cada página que virava eu parava pra pensar e me via em muitas situações daquelas, seja na pele de Kvote ou no lugar daqueles que contribuíam para a sua miséria. Acompanhar sua chegada a universidade é algo emocionante, o seu sonho de encontrar uma biblioteca, a ânsia de responder todas as suas perguntas, e o imenso dever de aprender.

E assim a vida de Kvote é descortinada aos nossos olhos, uma figura que entendeu o significado das palavras na pele, que usava o dom das palavras da melhor forma que alguém pode querer, e que mesmo tudo o que nos foi apresentado até aqui sejam apenas lembranças do proprio Kvote, eu tenho a esperança e a expectativa de que ele ainda voltará a entrar em ação, para novamente dar corpo a todas as histórias que contam sobre ele, sejam elas reais ou não.

Com um livro de estreia arrebatador, Patrick Rothfuss me fez desejar a continuação da sua obra enlouquecidamente. Espero que junho chegue rápido, para que o segundo dia dessas histórias nos dê o deleite que esperamos. Por fim, irei abusar de vc que chegou até aqui para compartilhar o pensamento que tive assim que terminei de ler a página de número 656:

O presente não se detém. Não podemos imaginar um presente puro, pois ele não teria o mínimo valor. O presente sempre tem uma partícula do passado e outra do futuro.

Portanto, nós somos seres cambiantes e permanentes! Somos algo que temos o mistério como essência, e esse mistério só pode ser revelado e compreendido por aqueles que mergulham em suas lembranças e trazem a tona os verdadeiros significados de seus sentimentos. Como seria o homem sem a sua memória? Como seria viver sem o ruído constante de nossa mente maturando os nossos segredos?

A nossa memória é quem dita o que somos no presente e o que nos tornaremos no futuro!


Alan Ventura 04/03/2011minha estante
Saudações meu grande amigo, mais uma vez nos privilegiou com uma magnífica resenha. Impossível votar "NÃO GOSTEI", IMPOSSÍVEL !


Fran Kotipelto 04/03/2011minha estante
"A essência e as palavras" = Jow !


Vanne 15/03/2011minha estante
"O presente sempre tem uma partícula do passado e outra do futuro."

A resenha ficou ótima !
O livro já estava marcado como "vou ler" na minha estante, tua resenha fez com que eu antecipasse a leitura dele ! Espero conseguir ler em breve!


Ricardo Andrade 29/07/2011minha estante
realmente, ja li esse livro faz um tempo, e estou esperando pelo segundo, que infelizmente esta demorando um pouco, porem uma noticia me agradou, parece que ele tera 1000 paginas :), a resenha esta otima, mas o nome do vento, é uma aventura que somente esperimentando para saber. apoio a todos que pensarem em ler


NerdKvothe 02/11/2011minha estante
Ótima resenha!


Bernardo235 06/12/2011minha estante
Po cara, ótima resenha, muito boa mesmo, eu li o livro tem pouco tempo e já estou mais ou menos na metade do segundo, e posso dizer que concordo com grande parte, senão com tudo, que você falou. O livro é realmente excelente e não nos cabe contar a história, cada um a tem como lhe cabe e tira dela o que se relaciona e é utilizável em sua vida, isso no meu ponto de vista. É um livro envolvente e acho que todos deveriam fazer um esforço por ele ;) Abraços


Matt 05/06/2012minha estante
Que chique começar citando logo Foucalt, eu já estava super afim de ler o livro, depois de sua resenha minha vontade aumentou uns 100%.


Carol Minardi 21/05/2013minha estante
Estou com o livro nas mãos e estava indecisa sobre começar, ou não, a lê-lo.
Fim da indecisão.
Lindo texto. As always...


Alison Bezerra 09/06/2013minha estante
belíssimo texto!! :)
Vontade de ler o livro!!


Gin 16/08/2013minha estante
A melhor resenha que já li sobre este livro.


Cristiano 19/01/2014minha estante
Ótima resenha. Vou comprar o livro.


Rafael.Lemos 15/06/2015minha estante
Rapaz, estou procurando um livro para presentear minha esposa no seu aniversário.. e depois dessa resenha já tomei minha decisão rs.. ainda mais com seu comentário "o melhor livro de literatura fantástico-medieval que eu leio depois das grandes obras de Tolkien." Obrigado!!


Ed Goularth 10/06/2018minha estante
Realmente esse livro me surpreendeu. Uma literatura fantástica que nos faz pensar, que nos deleita. Bela referência se aproximar de Foucalt. Você utilizou bem seu Alar, dividiu a mente em duas partes e focou em Kvothe e Foucalt ao mesmo tempo. Muito bom mesmo!


Rita 09/10/2018minha estante
Resenha perfeita!
E sim, um dos melhores livros que já li na vida!


Suelen.Philomeno 06/10/2020minha estante
Queria curtir esse post 1000 vezes!


Marcia 19/06/2021minha estante
É um livro absolutamente surpreende! Desde o modo como Kvote nos vai sendo apresentado até Auri, que de tão misteriosa, teve um livro só para ela. Pena que a continuação não sai.


Gizelle.Perin 24/06/2021minha estante
Uau. Uma das melhores resenhas que li até hoje! Parabéns


Brenozin 09/07/2021minha estante
Eu ainda estou lendo esse livro mas estou adorando!


Queila 24/03/2022minha estante
Nossa!?! Depois dessa resenha quero ler esse livro agora. Rsrsr


Jess 14/04/2022minha estante
Que resenha linda e profunda!


Fabio 13/05/2022minha estante
Que resenha fantástica! Me emocionei, esse livro me marcou de muitas formas, e algumas dessas que ironicamente eu não conseguia nomear ou explicar, você esclareceu pra mim mesmo! Parabéns ??????


Liguerme 22/11/2022minha estante
Já fazem anos que estou a espera do terceiro livro. Aguardo asiosamento


Bianca 21/03/2023minha estante
Na esperança do terceiro livro sair logo, essa história é muito boa! ??


Sakagami 14/03/2024minha estante
Elodin brabo demais, celoco




Bart 04/08/2018

O Nome do Vento
*Patrick Rothfuss*

Conta a história de Kvothe de como ele perdeu tudo (tudo mesmo) e como ele vai sobrevivendo por meio da sua inteligência até conseguir chegar numa "faculdade" de alquimia e sortilégios, para talvez mudar todo sua situação.
É um livro mt corajoso, prq ele NÃO tem ação em nenhum momento, é um livro tranquilo apesar dos acontecimentos, as vezes chega ser um pouco monótono, mas tbm é um livro do qual vc não consegue tirar os olhos!! A trama é cativante, e é preparatório p/"o toró is coming" do 2º livro (O temor do sábio, maior que o 1º ????????), é dessa forma que todo mundo comenta!!!
Um bom livro, mas sejam pacientes se forem lê-lo!
Luciana 12/10/2018minha estante
E por que avaliou com duas estrelas um 'bom livro"?


Bart 24/10/2018minha estante
Poxa desculpa a demora! P/infelicidade o autor sabe escrever,(isso é inegável), e eu pensei q fosse uma tática dele manter uma narrativa morna, q fica no cotidiano do personagem, onde não leva à nada...então, todo mundo termina dizendo q o 2º livro será aquele que vai ser show de bola!!


Bart 24/10/2018minha estante
Na verdade, o livro por si só já tem ser bom, não terminar com aquela sensação "eita, o próximo vai ser o bicho!"
E na verdade, o próximo só continua uma narrativa errática, sem propósito (cadê os assassinos da família dele?!), como é o próprio personagem qm conta, prq ele não conta apenas o q é importe e tenha ligação com o propósito dele?!


Bart 24/10/2018minha estante
O autor sabe escrever, mas vc deve esquecer tudo o q vc leu lá no começo da história, não se basear por isso! Qnd terminei o 2º livro...foi uma sensação nada, de que perdi parte do meu tempo lendo isso! Tem momentos na trama q vc passa a perceber q o autor tá perdido! E por isso dei 2 estrelas no 1º livro, somente pelo fato de q o autor tem imaginação p/criar uma história, mas ele não mantém, ele enrola!! Kkkkkkkkkkk infelizmente!!


O autor aparentemente não sabe o que é "reviravolta" pelo menos 1 ou 2... é uma narrativa contínua p/qqr lugar!


Luciana 25/10/2018minha estante
Acho que essa frustração toda se dá pelo fato de nos paegarmos na busca pelo chandriano, mas se esquecermos essa parte as aventuras vividas pelo personagem são deliciosas.


Luciana 25/10/2018minha estante
Apegarmos*


Bart 27/10/2018minha estante
Eu tenho uma amiga q mora aqui perto q deixou de falar comigo, por causa do q eu havia escrito dos livros! Kkkkkkkkkkkkk poxa, ainda pedi p/ela deixar os livros de lado kkkkkkkkkk mas já era!!


Bart 27/10/2018minha estante
Eu acho mt interessante como cada livro toca cada leitor de forma diferente! Por exemplo, eu amo toda a saga de "Os Senhor dos Anéis" e tem gnt que abandou os livros por acharem q é chato, td bem!! Kkkkkkkkkkkk


Bart 27/10/2018minha estante
Mas p/mim o autor de "O nome do vento", principalmente no 2º esqueceu ou deixou de privilegiar algumas situações, e devia ter sido mais objeto! O interessante é a narrativa, parece não ter um climax mkkkkk por menor q seja!!


Bart 27/10/2018minha estante
Objetivo *


Luciana 29/10/2018minha estante
Concordo q poderia ser mais objetivo. Acho q sua amiga não era tão amiga assim.


Bart 15/11/2018minha estante
Kkkkkkkkkkkkkkkkk
Concordo com vc! Desculpa demora em responder! A faculdade nem tá deixando eu ler algo do tipo!!


Cavas 12/04/2019minha estante
É uma boa crítica do livro, Bart. Eu também achei que a história não leva a lugar nenhum e que o livro é muito massante. Longe de ser uma história ruim. Mas o autor, que possui uma escrita excelente, desenvolve uma trama muito morna. O livro chega a ser muito dramático que aventureiro. O Segundo livro segue o mesmo molde.


Cavas 12/04/2019minha estante
Resumindo, este livro não é um livro para mim. Se eu tivesse meus 13 ou 15 anos de idade, talvez minha opinião seria de um livro fantástico. Essa foi a mesma sensação que tive ao ler Eragon, achei bom, mas não é leitura para mim.


Erick.Rennan 16/04/2019minha estante
A grande questão é, o q vc gostaria de saber coisas sobre o chandriano, sobre o nome das coisas, de ação da feluriana, entre outros, mas o que o autor, na pessoa do personagem disse? Ele disse que iria contar a história dele, e a história dele não é a história do chandriano. Eu vejo mais a história dele como alguém que se tornou uma lenda, mesmo não sendo o cara da lenda. Superando, tendo sorte, alguns boatos...


Bart 17/04/2019minha estante
Blz!! Com o tempo vc vai percebendo o lance da identificação com a história contada! Não nego q ele tem uma escrita excelente, mas... acho q ele se perdeu um pouco! Eu até gostasse saber o q acontece no 3º livro! Vc leu?!


Erick.Rennan 19/04/2019minha estante
Entendo q dá uma murchada certas partes, mas no geral é muito bom e vai além do q se propõe (minha opinião). Quanto ao terceiro dia, ainda n foi lançado e sem previsão, mas li o spin-off da Auri, que é diferente, porém bom, e quero ler o do bast tbm.


Bart 19/04/2019minha estante
Espero q saia logo! E qnd sair, pergunto o q vc achou!!




Robers 25/01/2011

Que absurdo
Eu fico impressionado!
Como que o povo pode ter gostado desse livro?

Eu simplesmente não aguentava mais aquelas conversas que não chegam em lugar nenhum. É um montre de diálogo maluco que nunca acaba e a gente nem sabe por que está ali. Eu até gosto quando o diálogo e a situação desenvolvem o personagem, mas o que tem para desenvolver no Kvolthe. Ele consegue fazer de tudo! O personagem faz de tudo e sabe tudo! Aprende tudo em um passe de mágica. Ah! Então fala logo que ele é um deus!

È muito chato ficar lendo toda hora coisas como:
- Nossa, ele ficou supreso como eu aprendi rápido.
- Eu já sabia como aquilo acontecia.

E no fim não acontece nada! Não acontece nada! Gente, o livro acaba do nada, sem nenhuma coisa interessante. Um livro inteiro com um dragãozinho vagabundo só e um persogem sabe tudo que parece vir daquelas histórias de revista em quadrinhos. LI 700 páginas pensando que ia acontecer alguma coisa. Sabe o que o Kvothe me pareceu? Um daqueles perosnagens alter-ego que crianças de 13 anos escrevem.
Desativado por enquanto 31/01/2011minha estante
Fui acho que o primeiro a fazer uma resenha negativa desse livro, e agora depois de muito tempo me surpreendi, porque achava que ninguém além de mim até agora tinha esta frase como certa:
"NADA ACONTECEU".

A diferença Robers é que eu acredito que o livro tenha deixado tanta coisa a desvendar pro segundo e terceiro que acredito que a serie tem tudo pra ser boa se o autor quiser desenvolver de vez alguma coisa.
Eu vendi meu livro mas comprarei em Junho o segundo que vai sair aqui, com EXPECTATIVA de ser um bom livro.


Robers 31/01/2011minha estante
Nando, eu acho que é uma bobagem essa babação de ovo em cima desse livro. Tem autores muito melhores e com livros muito mais emocioantes! Não sei se no próximo vai ter muita coisa emocionante, mas não quero gastar meu tempo lendo 700 páginas de novo para não acontecer nada.


Ricardo 09/02/2011minha estante
Discordo de você no ponto em que diz que nada aconteceu, Robers. O autor começa o livro mostrando um personagem que aparentemente é bom em tudo, mas que, ainda assim, é repleto de traumas. Tanto é que optou por se esconder numa pequena vila como um dono de uma modesta taberna.
O primeiro livro narra justamente o início da vida desse personagem, explicando o por que do dom musical e, mais para o final do livro, mostrando onde adquiriu a afinidade arcana.
O autor tem ainda mais dois livros para trabalhar ainda mais com o personagem.


Robers 31/01/2012minha estante
EfLeal,
não precisa ficar ofendido só pq seu livro predileto é um baita de um tédio. Pra mim ele é igual novela da Globo. Um bando de eventos pedantes e irrelevantes.
Eragon não é uma obra prima, mas ao menos é divertido e não essa porcaria escarrante que é o Nome do Vento.


Keilessine 09/12/2012minha estante
Nada aconteceu, estranho ler isso numa resenha desse livro.Do jeito que vc fala parece que o personagem passou as 700 paginas na pousada jogando conversa fora.
Fez parte de uma trupe itinerante onde aprendeu as artes do teatro, musica, dança sem contar como se comportar com todo tipo de classe social.
Aprendeu os principios basicos do arcanismo.
Teve toda sua trupe assassinada.
Passou 3 anos numa cidade sobrevivendo nas ruas como mendigo.
Conseguiu dar a volta por cima e entrou na Universidade.
Amou, fez amigos, inimigos, algumas coisas certas, muitas coisas erradas.
Eh, acho que nao acontece nada mesmo nesse livro.


Tiago 18/06/2013minha estante
Oh livro chato!!! PQP!! Tudo acontece muito fácil pra ele. Quando acontece alguma coisa... Tedio


Juninho 10/02/2016minha estante
Robers simplesmente perfeita a sua resenha, eu também nâo entendo como o pessoal pode ter gostado tanto assim desse livro,que livro chato, esse kvolthe é um porre muito mala, achei que eu era o unico que não tinha gostado dessa porcaria...


Doufe 22/07/2016minha estante
Quando a pessoa diz que no livro "não acontece nada", acredito que se refira mais ao desenvolvimento do enredo e ao arqueamento do personagem.

Apesar da história de vida na trupe, depois de miséria, etc, tenha sido até interessantes, elas só contribuem para o plano de fundo de caracterização do personagem. To achando o livro tedioso de ler porque não tem trama significativa, e os supostamente vilões-badass não aparecem na estória como antagonistas. Só são mencionados como um trauma de infância por terem matado os pais dele (se não me falha a memória). O Kvote é uma personagem Mary Sue chata e boa em tudo. Os únicos "obstáculos aos seus objetivos" são bem artificiais.

Ainda não terminei o livro, mas concordo com o Robers que NADA ESTÁ ACONTECENDO.


Hoxton 03/09/2016minha estante
Muito me interessa esse livro, ouvi muito a respeito dele, de como é filosófico e tudo mais. Até hoje os únicos livros que terminaram e me deixaram feliz e plenamente satisfeito foram os livros das Crônicas de Arthur do Cornwell. Só espero que esse "O Nome do Vento" não seja mais um "ABdA", porque francamente, aquele livro foi horrível e quase me fez desgostar de leitura, porém as pessoas parecem amar e ovacionar ele.


DSJ 17/07/2017minha estante
Resumo fácil de "O nome do Vento":
70 páginas de: ?Os cabelos de Denna eram maravilhosos... A pele de Denna reluzia ao luar...?
3 página de: ?Uma grande aventura vai começar, mas não é interessante para a história principal.?
40 páginas de: ?Ele se impressionou por ver que eu sabia daquilo; consegui antes que todos; eu nunca havia feito, mas consegui na primeira vez; todos se impressionaram ao ver que consegui logo na primeira tentativa; eu fingi não saber, mas já sabia desde quando nasci.?
Mais 250 páginas de: ?Denna era tudo; Denna brilhava mais que a luz; Denna é a lua, é o sol é a luz de Tieta?.
5 páginas de um ?plot twist? qualquer que você pensará até que a história vai andar, mas quando parece haver uma aventura uma porta se abre, um vulto entra e ?voilà?, Denna.
Mais 150 páginas de: ?Denna, Denna, Denna?
150 páginas de: ?Todos se surpreenderam, por eu ser o melhor do universo em fazer qualquer coisa?
Final: Nada.
Mas não se preocupem, o autor cria um monte de ?coisas-curiosas-inventadas-de-último-momento-para-você-ficar-curioso?, que nunca fora faladas na história, para que você se interesse e queira ?comprar a idéia do próximo livro?, mas não se engane, Denna, Denna, Denna.


Tristan 01/12/2017minha estante
Tudo bem que gosto é gosto, opinião é opinião, mas é difícil ver uma trama feita com tanto capricho, com um personagem tão interessante, receber críticas tão fúteis. Eu não ia nem responder esse comentário, visto a data dele, mas fica aqui meu contra argumento pra quem chegar a ler...

Creio que esse pessoal reclamando que nada acontece está muito habituado a tiro, porrada e bomba, e aí quando pega um livro mais trabalhado num conceito filosófico, não consegue assimilar a beleza que há nele. E realmente, o foco do Nome do Vento não são lutas ou correria o tempo todo, ele prefere desenvolver mais um cotidiano real, os pormenores do protagonista e da trama, nem por isso deixa de ser um livro excepcional, pois o que falta em batalhas, ele compensa com uma riqueza incrível de ambiente, as moedas da época, os aspectos sociais, os costumes, trejeitos, o autor trabalha tudo de maneira muito caprichosa, e quem é escritor sabe que não é fácil fazer um livro nesse nível.

Sobre a reclamação que Kvothe sabe tudo; outra crítica muito fútil. Será que a pessoa não consegue entender a diferença entre um personagem que se MOSTRA inteligente e um personagem cujo autor CONTA sua inteligência, empurrando goela abaixo? Kvothe é sim um sabichão, um gênio, etc. Mas isso não é atoa, existe todo o fundamento por trás, e o autor dá milhares de provas que ele não está "fazendo" um personagem inteligente, pelo contrário, o próprio personagem se prova, faz parte da essência de quem ele é: sua qualidade é a inteligencia, seu defeito é a arrogância. Pedir que o personagem seja mais burro é besteira, críticas de alguém que não sabe reconhecer quando um personagem é bem feito ou não.

A única coisa em que eu vou ter que concordar com o pessoal, é que alguns trechos do livro são realmente muito maçantes, muito redundantes, principalmente nas partes em que Kvothe fala sobre Denna, e por isso mesmo não dei 5 estrelas aqui no skoob. Mas com certeza, não é um defeito que compromete nem 20% da obra, e O Nome do Vento é um livro do caramba, uma fantasia muito fora da caixa, muito diferente das tantas fantasias mal trabalhadas que vemos por aí.

Enfim, fica aí o outro lado do argumento pro pessoal, porque como admirador do livro, me senti no dever de defendê-lo.


Junior 17/05/2019minha estante
Concordo. Tem gente comparando este livro às Crônicas de Gelo e Fogo ou ao Senhor dos Anéis e só acho que a galera caiu no hype com muita vontade.
O livro é focado no personagem, não dando um panorama sócio-cultural-econômico do mundo em que vive, geograficamente também é fraco (o nome do mundo quase não é citado), tudo converge para o protagonista, que é imaculado e sobre-humano. O rival dele é um rico medíocre, o professor que não gosta dele é fraco e foi humilhado na primeira aula, a menina que ele gosta é a sedutora misteriosa mais linda do mundo, as pessoas o admiram, ele é uma virtuose musical dotado de um intelecto de gênio, apesar de péssimo gestor de finanças. Muitos clichês e muitos eventos convenientes a isso, sem desenvolver melhor o universo em que se passa, assim como os personagens secundários.
Mas como é o primeiro de uma trilogia, posso até considerar que tudo isso é um enorme preâmbulo da saga e que teremos algo mais interessante no próximo livro.


Pedro.Henrique 08/09/2019minha estante
Não achei o livro ruim, o problema para mim foi o Kvothe, personagem extremamente insuportável. Consegui ler todo porque gostei do mistério em torno do Chandriano, do universo, do modo como a magia é retratada, porém, parei por aqui. A escrita é boa mas passa muito longe das Crônicas de Gelo e Fogo, comparação que as pessoas sempre fazem. e em muitos momentos achei um pouco pretensiosa, como se o autor tentasse ser poético demais. Novamente, não é um livro ruim, mas ficou muito longe do que eu esperava. 3/5.


Aristides 05/11/2019minha estante
Eu terminei de ler as cronicas do gelo e fogo e estava buscando algo pra ler. Fiquei em duvida entre o nome do vento e o hobbit (sim sou atrasadissimo rs). Optei pelo Nome do Vento, devido as várias avaliações positivas... QUE DECEPÇÃO! Não terminei o livro, desisti (e olha que odeio desistir de um livro) na metade do começo. Eu deveria ter parado pra ler as avaliações negativas antes de ter gastado dinheiro. É realmente como foi descrito aqui: O Kvothe sabe TUDO. É irritante, vc revira os olhos várias vezes lendo. Não curti a forma que o autor joga um monte de coisas da sua mitologia nas páginas do livro, como se nos soubessemos. Em vários momentos, vendo as personagens conversarem sobre coisas do universo deles, eu me senti um peixe fora dagua, um intrometido no meio da conversa, por não entender bulhufas do assunto... Que livro chato. N A D A a ver com as cronicas de gelo e fogo.




Lucas 28/05/2022

até agora querendo saber qual é o nome do vento
não descobri o nome do vento, mas gostei muito bão recomendo !!!!!!!!

1
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3

De antemão, conseguimos perceber o vento como ligado à liberdade, à abertura, ao dina- mismo, em oposição à ostra, que representa o aprisionamento, o fechamento, a fixidez.
4
7anavi 28/05/2022minha estante
básico até na resenha


Moonlight 28/05/2022minha estante
5


Maya 28/05/2022minha estante
Concordo


Aline Lázaro 28/05/2022minha estante
6


Liv 28/05/2022minha estante
melhor resenha até agora


Cleiton 28/05/2022minha estante
Kkkkkkk


HeeyLinee 28/05/2022minha estante
Sucinto...


nanda00s 28/05/2022minha estante
gi apaga essa resenha


Thayse 28/05/2022minha estante
A resenha kkkk adorei


Beatriz.Oliveira 29/05/2022minha estante
7


Alex 30/05/2022minha estante
Tá na minha lista


crosk 30/05/2022minha estante
juro




Lucas 18/03/2021

é sobre isso
Esse livro é tão bom que nem sei
o começo e simplesmente esplêndido
o meio talvez um pouco arrastado, mas foi por um motivo
para levar um tapa na cara no final, eu gostei demais, enfim esse livro é >>>>>>>
Por favor se puderem ler, leiam !!!!!
StellaTurella 18/03/2021minha estante
Elogiam muito, mas nunca tive coragem


Lucas 18/03/2021minha estante
eu recomendo muito ler, mas de preferência em uma leitura coletiva, no caso eu fiz isso e deu super certo :)


StellaTurella 18/03/2021minha estante
Hummm, interessante. Para dar aquele up?


Lucas 18/03/2021minha estante
sim


Malu 18/03/2021minha estante
gatilho gatilho


jane 18/03/2021minha estante
É um dos meus livros preferidos meu deus do céu


jane 18/03/2021minha estante
Como vc ficou no final ein?


jane 18/03/2021minha estante
AAAAAAAA TEM QUE COMEÇAR LOGO O TEMOR DO SÁBIOOOO


Lucas 18/03/2021minha estante
eu fique AAAAAAA


jane 18/03/2021minha estante
KKKKKKK eu também


Fernando.Francisco 22/04/2021minha estante
Excelente! É só isso. Sozinho já é uma obra que puxa vida. Como parte de algo maior? Mas um baita início! Construção de personagem, de mundo, ritmo de narrativa, tudo!




Renata CCS 05/03/2013

A arte de nomear o vento
O NOME DO VENTO é parte da trilogia de “As crônicas do matador do rei”, de Patrick Rothfuss, que é apontado por alguns críticos como um novo Tolkien.

O Nome do Vento é o primeiro de três livros (que falam sobre três dias) em que Kvothe (pronuncia-se kuote), aparentemente o simples dono de uma hospedaria, conta sua história a um cronista e, através dele, nos apresenta três momentos de sua vida.

Primeiro quando vivia em uma trupe itinerante (uma espécie de ciganos artistas) com os pais e começou a aprender simpatias. É nesta época que passa a tomar aulas com o sábio arcanista Abenthy e se mostra muito talentoso. Em uma noite seus pais cantam uma canção sobre o Chandriano, um demônio muito antigo, resultando na morte de todos pelo próprio demônio, e o único sobrevivente é o pequeno Kvothe.

A segunda fase é quando, sozinho e sem dinheiro, passa a enfrentar a vida nas ruas de uma cidade cruel e se torna um mendigo. É nesse momento que alimenta a sede de vingança ao demônio que dizimou sua família e aumenta o seu desejo de tornar-se um arcanista e aprender o mistério por trás da arte de nomear as coisas.

Finalmente, a terceira parte do livro é quando ele vai para a Universidade para se tornar um Arcanista (uma espécie de mágico que sabe manipular as forças místicas naturais), começa a criar a própria fama, a arranjar inimigos, a enfrentar problemas com alguns professores, e finalmente, encontra a música. É através da música que conhece e se apaixona pela bela e misteriosa Denna.

Kvothe é um personagem complexo, forte, do tipo que não mede esforços para defender aquilo que acredita, com alma de artista e guerreiro. O mundo criado pelo escritor é repleto de fantasia, bem estruturado, intenso e cativante. É um mundo único e inigualável (para mim uma espécie de mistura entre a Terra Média, Avalon e Nárnia, com toques de Hogwards).

Gostei bastante do livro, do estilo de escrita do autor, a leitura é fácil e bastante descritiva. Recomendo para quem é fã de literatura fantástica: para estes, diria que é leitura obrigatória.
Joy 07/03/2013minha estante
Gostei muito deste livro. Sou grande fã de literatura mágica e este livro me conquistou. Já coloquei a continuação na minha lista (O Temor do Sábio).


Renata CCS 10/03/2013minha estante
Olá Joy, estou lendo O Temor do Sábio e estou gostando muito! Se vc gostou de O Nome do Vento, vale muito investir na continuação. Abraços.


Lua 12/03/2013minha estante
Estou na metade do livro e adorando! Com certeza vou ler a trilogia toda de Patrick Rothfuss. Kvothe é um personagem incrível! Estou viajando sem sair do lugar.


Renata CCS 13/03/2013minha estante
Olá Luara, o difícil é ter que aguardar o 3º livro, ainda não publicado aqui (rs).


* Alê * 15/03/2013minha estante
Eu adorei este livro, me surpreendeu bastante, não esperava que fosse tão elaborado para um livro de estréia. Já coloquei a continuação na minha lista.


Nando 20/03/2013minha estante
Eu fiquei fã de Patrick Rothfuss por causa deste livro. É impossível não simpatizar com o personagem Kvothe, com sua coragem e persistência, mesmo ainda tão jovem.


Raissa 21/03/2013minha estante
Este tipo de livro não fazia muito o meu gênero, mas depois de ler, coloquei a continuação na minha lista. Gostei pra caramba!


Renata CCS 22/03/2013minha estante
Olá Raissa, vc vai gostar muito da continuação. Terminei de ler há pouco e adorei.


Hellen 27/03/2013minha estante
Ótima resenha, Renata. Com certeza fiquei com mais vontade ainda de ler este livro!


Renata CCS 27/03/2013minha estante
Olá Hells, tenho certeza que irá gostar dos dois livros!




Shaftiel 19/01/2011

Bom, mas nem tanto.
(Vou logo avisando que essa resenha é um pouco diferente de tudo que está nas outras desenhas do skoob, mas... é uma opinião)

A literatura de fantasia é um ramo bastante amplo nos Estados Unidos. Divide-se em estilos e ambientações. As grande slivrarias têm espaço para os livros de fantasia, não os reservando apenas uma mera parte de ficção. Existem nesse meio autores medíocres, bons, muito bons e a nata. Bom, digo isso tudo, porque para analisar esse livro, vou citar dois autores, George R. R. Martin (da nata, obviamente) e J. K. Rowling (uma boa autora, que sabe divertir e contar uma história, apesar de eu não ser fã de Harry Potter).

Classificar o Nome do Vento pode ser um pouco difícil. Nesse livro, o primeiro de uma trilogia (habitual em livros de fantasia), Kvothe é um herói enigmático que, disfarçado de hospedeiro em uma taverna do interior, conta sua história. O Nome do Vento fala de sua infância e juventude. Mostra um garoto super inteligente, que consegue fazer praticamente de tudo e, o que mais me irrita, conversa como um adulto.

A escrita de Rothfuss foi excelente durante todo o livro. As frases são bem construídas (uma ótima tradução, ao meu ver) com muitas metáforas inteligentes e bonitas. Pena que a história não seja tão bem aplicada quanto a própria escrita, a começar pelo personagem principal. Considerei particularmente irritante os modos de menino-que-pode-tudo de Kvolthe. As conversas são tediosas e longas com gente falando de um jeito sempre rebuscado e como se todo mundo só falasse poeticamente (com exceção dos caipiras). Esse super-herói que parece vindo de Krypton acaba ficando pouco crível (por mais estranho que possa ser falar isso em um livro de fantasia). Nossa, realmente n;ao me agrada a tentativa das explicações científicas e filosóficas sobre dragões, simpatias e coisas assim. Hum, talvez pedante seja um bom adjetivo.

Não, as crianças inteligentes aqui não são bem desenvolvidas sem serem arremedos de adultos como acontece nos livros de George R. R. Martin (os filhos de Eddark Stark são ótimos!). As conspirações e a política são boas, mas nem de perto como na Guerra dos Tronos das Crônicas do Fogo e do Gelo.

O desenvolvimento da história é até interessante, a não ser por algumas partes da infância. Melhora no momento Harry Potter, quando Kvothe, o órfão destinado a ser o melhor, vai para uma escola de magia e passa dificuldades e sofre preconceito para aprender. A diferença aqui é que Harry Potter sofre, tem limitações físicas, emocionais e na habilidade. Kvothe nem sofre direito por amor, consegue fazer de tudo e sua única limitação constante é o dinheiro.

O Nome do Vento é, portanto, um livro bom, com um autor que escreve muitíssimo bem. São o diálogos arrastados e pedantes, além a falta de ação (o dragão vegetariano conta como ação?) e conspirações melhores (o Chandriano é bom, mas deve melhorar no próximo livro), que prejudicam o livro. Recomendo a leitura, se não esperar tanta ação, humor ou excelente conspirações.
AleixoItalo 28/01/2011minha estante
Os personagens de A Guerra dos Tronos, em especial os filhos de Stark, são realmente ótimos!!!


Shaftiel 28/01/2011minha estante
Cara, Guerra dos Tronos dá uma aula de como se construir um personagem. É bem diferente do senhor perfeito super homem Kvothe.
Eu já li todos os volumes publicados do Song of Ice and Fire e estou comprando de novo as traduções. Nem consigo esperar pelo Dance of Dragons.


Keilessine 09/12/2012minha estante
para mim vc perdeu todo o crédito da sua resenha ao começar a fazer comparações com outros livros.


Jvitor Lanna 21/05/2013minha estante
E um livro "bom, mas nem tanto" merece 1 estrela? Que curioso...


Maurinho 13/09/2013minha estante
O livro merece bem mais que uma estrela, na minha opinião. O problema dele é ser muito prolixo, fica enrolando muito e não apresenta soluções,...


Juninho 10/02/2016minha estante
esse livro é uma bosta, a unica coisa que eu senti quando eu li esse livro foi sono....


Guilherme Daflon 04/09/2016minha estante
Resenha da resenha.
Achou o livro bom, a escrita do autor excelente, mas classificou com 1 estrela por ser fãnboy de outro livro.
O mais curioso que o próprio autor de Guerra dos tronos, se derreteu em elogios a obra.


Tristan 01/12/2017minha estante
Tudo bem que gosto é gosto, opinião é opinião, mas é difícil ver uma trama feita com tanto capricho, com um personagem tão interessante, receber críticas tão fúteis. Eu não ia nem responder esse comentário, visto a data dele, mas fica aqui meu contra argumento pra quem chegar a ler...

Creio que esse pessoal reclamando que nada acontece está muito habituado a tiro, porrada e bomba, e aí quando pega um livro mais trabalhado num conceito filosófico, não consegue assimilar a beleza que há nele. E realmente, o foco do Nome do Vento não são lutas ou correria o tempo todo, ele prefere desenvolver mais um cotidiano real, os pormenores do protagonista e da trama, nem por isso deixa de ser um livro excepcional, pois o que falta em batalhas, ele compensa com uma riqueza incrível de ambiente, as moedas da época, os aspectos sociais, os costumes, trejeitos, o autor trabalha tudo de maneira muito caprichosa, e quem é escritor sabe que não é fácil fazer um livro nesse nível.

Sobre a reclamação que Kvothe sabe tudo; outra crítica muito fútil. Será que a pessoa não consegue entender a diferença entre um personagem que se MOSTRA inteligente e um personagem cujo autor CONTA sua inteligência, empurrando goela abaixo? Kvothe é sim um sabichão, um gênio, etc. Mas isso não é atoa, existe todo o fundamento por trás, e o autor dá milhares de provas que ele não está "fazendo" um personagem inteligente, pelo contrário, o próprio personagem se prova, faz parte da essência de quem ele é: sua qualidade é a inteligencia, seu defeito é a arrogância. Pedir que o personagem seja mais burro é besteira, críticas de alguém que não sabe reconhecer quando um personagem é bem feito ou não.

A única coisa em que eu vou ter que concordar com o pessoal, é que alguns trechos do livro são realmente muito maçantes, muito redundantes, principalmente nas partes em que Kvothe fala sobre Denna, e por isso mesmo não dei 5 estrelas aqui no skoob. Mas com certeza, não é um defeito que compromete nem 20% da obra, e O Nome do Vento é um livro do caramba, uma fantasia muito fora da caixa, muito diferente das tantas fantasias mal trabalhadas que vemos por aí.

Enfim, fica aí o outro lado do argumento pro pessoal, porque como admirador do livro, me senti no dever de defendê-lo.




Mateus 07/04/2011

Ao fitar pela primeira vez O Nome do Vento na biblioteca da minha cidade, perdido no meio de tantas outras obras, parei e disse a mim mesmo: este livro é incrível. Todas as outras estantes abarrotadas me pareceram vazias, e os outros livros se mostraram insossos e desinteressantes. O que disse não era uma interrogação nem uma promessa, e sim, uma afirmação. Há muito não via um livro de aparência tão perfeita: o título era extraordinário e misterioso, a capa genial e primorosa, a sinopse incrível e atraente. Tudo indicava um livro incomparável que há muito tempo esperava ler, e para minha grande satisfação, foi exatamente o que encontrei com ele.

Patrick Rothfuss é um dos poucos autores atuais (que tive o prazer de conhecer), que investe a fundo em descrições. Todas as linhas, páginas e capítulos de O Nome do Vento são repletos de detalhes mínimos e ínfimos, que tornam a leitura tão rica a ponto de nos emocionar de verdade com seus acontecimentos. Cada ação e reação, cada gesto e ato, são tão minimamente narrados como se nós mesmos estivéssemos agindo. Não preciso nem dizer o quanto sou fã deste modo de escrever. Só assim para me transportar para dentro do livro e me portar como se fosse um personagem.

Quando Kvothe, o herói, o Sem-Sangue, o Matador de Reis, começa a narrar suas peripécias pelos Quatro Cantos da Civilização, faz isso de modo mais lento e explicativo, falando o necessário para deixar o leitor à vontade. Após um tempo, as formalidades são deixadas de lado, e a sucessão de acontecimentos vai se revezando, tornando tudo o mais emocionante possível. Os detalhes são tão ricos que via tudo em minha mente como um filme... um filme que eu sou um dos personagens principais. Me senti correndo perigo nos telhados de Tarbean; inundado pelo ódio contra o Chandriano; cheio de aflição ao me apresentar na Universidade; com uma grande ansiedade por tocar na Eólida (melhor parte do livro, em minha singela opinião); carregado de pavor com os dias em Trebon. Era eu... mas era Kvothe.

Os outros personagens, sem exceção, são mais do que marcantes e curiosos. Sempre me sentia frustrado em outros livros quando certas pessoas ganhavam menos consideração do que mereciam. Mas em O Nome do Vento, todos são incrivelmente dissecados caracteristicamente, psicologicamente e espiritualmente. O que merece mais destaque, sem dúvida, é Denna. A musa do livro me lembrou um pouco Audrey Hepburn em Bonequinha de Luxo. Uma mulher extremamente bonita e atraente, e ao mesmo tempo enigmática e cruel. Abhenty, Wil, Simmon, todos os professores da Universidade, dentre vários outros, ganharam espaço tanto no livro quanto em mim.

E disso tudo e muito mais O Nome do Vento é formado. Para quem se assustou com seu tamanho, recomendo deixar esse ponto de lado. Quando você começar a leitura, vai se esquecer prontamente do número de páginas. Eu ri, me arrepiei, senti pena, quase cheguei às lágrimas, tudo isso neste livro. Alguém pode perder algo assim? Vale ressaltar, para o contentamento geral da nação, que este é apenas o primeiro volume dos relatos de Kvothe. Há, no mínimo, mais dois livros vindo por aí, acompanhados de mais aventura e emoção. Pois que venham os próximos, Patrick Rothfuss promete.
Fe Sartori 09/04/2011minha estante
Perfeita sua resenha Mateus,
Adorei quero muito ler e vou adicionar a minha estante com certeza!


Ariadne 09/04/2011minha estante
Ja disse que sou sua fã?
^^
Beeijo


Ynnah 10/04/2011minha estante
Minha nossa! suas resenhas são ótimas! com certeza vou ler esse livro! ja ganhou! x


hpsoares 10/04/2011minha estante
Resenha perfeeeita. Vou correndo atrás desse livro agora mesmo!


Bruno Tavares 25/04/2011minha estante
Muito bom ^^


Fran 02/05/2011minha estante
Nossa... Sua resenha foi incrível! Me senti como você quando vi o livro pela primeira vez... Todos os outros desapareceram! O nome, a capa e a sinopse me cativaram, e sua resenha terminou por me conquistar totalmente!


Renata CCS 27/06/2013minha estante
O mundo criado pelo escritor é repleto de fantasia, bem estruturado, intenso e cativante.Gostei bastante do livro, do estilo de escrita do autor, a leitura é fácil e bastante descritiva.


Iasminy 11/11/2016minha estante
Sabes que tu és meu resenheiro favorito né? :P
Sempre leio tuas resenhas e sempre me dá vontade de ler um livro que tu recomendas.
Esse em especial é maravilhoso, já falamos sobre eles nas nossas conversas gigantes, e estou louca pra reler e ler o segundo *-*
Abração




May 04/08/2021

É uma leitura linda e emocionante.

Demorei um pouco para pegar o ritmo, mas lá pelos 10% não consegui mais desgrudar. É uma aventura atrás da outra.

Dei várias risadas, assim como chorei.

Os personagens são cativantes. O Kote ganhou meu coração rapidamente. O universo ainda está um pouco confuso para mim, mas acredito que terei minhas dúvidas restantes sanadas no próximo livro.
chiaradiabruna 04/08/2021minha estante
Amo essa coleção!! A coisa que mais quero no momento é que o Patrick termine logo o terceiro dia ??


May 04/08/2021minha estante
ainda não ta finalizado??? mds eu vou atrás de quem me indicou


chiaradiabruna 04/08/2021minha estante
Olha, pelo que eu saiba só tem o primeiro e segundos dias ainda, e um conto, sendo eles "O Temor do Sábio" (que é o livro do segundo dia/ livro dois) e "A Música do Silêncio" (que é um micro conto de uma personagem do livro)


May 04/08/2021minha estante
Sim, eu jurava que a música do silêncio era o terceiro livro kkkkkkkkkkkkkkkkk depois da nossa conversa fui olhar e é um conto sobre a Auri


chiaradiabruna 04/08/2021minha estante
Eu não tinha certeza se era no 1 que ela aparecia, daí não falei o nome pra não dar spoilers kkkkkkkk mas assim, essa é uma coleção que mesmo ainda inacabada, é fantástica!! Vale muito a pena a leitura!! Com certeza no dia que lançar o 3 eu vou reler os anteriores ??


May 05/08/2021minha estante
é no 1, sim!! vale super a pena ler de novo, so queria saber quando sai o próximo, mas não achei nem previsão kkkk


chiaradiabruna 05/08/2021minha estante
Pior que não tem previsão ainda, acho que ta ele e o autor de Game of Thrones disputando pra ver quem demora mais pra lançar o ultimo livro kkkkkkk




Fran Kotipelto 04/02/2011

Dark days to forget and memories to last

“Há três coisas que todo homem sábio deve temer: o mar em uma tempestade, uma noite sem lua, e a ira de um homem gentil”

Sabe quando você percebe que algo te persegue? Não me refiro à “Crepúsculo” em livrarias ou a “A Lagoa Azul” na Sessão da Tarde,me refiro às perseguições bem mais sutis,quando visitamos blogs literários,compramos livros pela internet,visitamos o perfil de alguém e por “pura coincidência” nos deparamos com um livro que desperta nosso interesse e não entendemos bem o motivo,pois bem,”O Nome do Vento” é indubitavelmente um desses livros que te fascinam antes mesmo de ser lido.

Kvothe era um jovem andarilho da trupe dos Edena Ruh, (espécie de ciganos do mundo criado por Patrick Rothfuss) vivia com os pais, aprendendo a arte da poesia cantada e buscando, freneticamente, conhecer a história dos mitos e lendas de seu mundo,um grande amante do conhecimento.Porém a chegada de um vendedor que se mostra Arcanista, na trupe, muda a vida do nosso personagem, ensinando-o o poder de nomear as coisas e o poder de ser um Arcanista.

Quando seu professor deixa os ciganos em busca de novos conhecimentos Kvothe mantém os ensinamentos sozinho,e eis que uma canção mal cantada pelos Edena Ruh faz surgir um grupo demoníaco chamado “O Chandriano” e esse grupo acaba com tudo e todos, deixando Kvothe órfão e solitário no mundo,mas quem é que nunca se sentiu assim não é mesmo? Após esse acontecimento que muda o rumo da sua vida, Kvothe passa a se virar sozinho, como um mendigo pelas ruas, sobrevivendo somente com sua inteligência e sagacidade, sonhando um dia poder encontrar e se vingar daqueles que lhe tomaram tudo o que possuía e importava.

Tempos depois Kvothe parte em busca de vingança contra O Chandriano e sua única saída é entrar na Universidade, descobrir “o nome do vento” e tornar-se um arcanista. O que ele não sabe, é que para conseguir isso deverá passar por maus bocados, conhecer professores excêntricos e lunáticos, passar noites tocando e cantando em tabernas, se apaixonar pelas mulheres erradas e enfrentar criaturas que nunca sonhou existir fora dos livros que tanto o fascinaram durante toda a sua vida.

Patrick Rothfuss no apresenta um ambiente violento e verossímil, as lendas são bem criadas e, por vezes, macabras, e a magia é baseada em simpatias e nomes.Um livro repleto de alegorias e apesar de ser um livro de fantasia retrata de maneira bem realista as escórias de uma sociedade onde só quem tem recurso merece respeito (alguém conhece outra sociedade como essa?)

Não se prenda às comparações que a crítica insiste em fazer com relação a qualquer coisa que exista,Patrick Rothfuss não é um novo Tolkien,C.S Lewis,nem JK Rowling,como Orson Scott Card e tantos outros críticos ousaram dizer.É preciso cautela para fazer comparações ou comentários,e eu gostaria de citar humildemente o filósofo Sócrates “Só sei que nada sei”.Patrick Rothfuss nunca alcançará a genialidade e maestria de Tolkien,mas com certeza também será eterno!
Alan Ventura 04/02/2011minha estante
Resenha genial,meus parabéns!


Jow 05/02/2011minha estante
Onde eu assino?


Mariana : 11/02/2011minha estante
depois dessa resenha, só me resta uma coisa: ler esse livro.
me conquistou :)


Samy 12/04/2011minha estante
tou querendo esperar saírem todos pra ler!! senão fico na mesma agonia q eu tou com o Ciclo da Herança! hehehehehe


Carol Gama 26/10/2011minha estante
Amei a resenha certamente vou ler!!!


Washington 25/01/2014minha estante
ótima resenha. Vou ler esse livro o mais rápido possível!


Douglas 01/04/2015minha estante
Sei lá, eu diria que talvez ele tenha mais genialidade que Tolkien.




Renato 20/03/2021

Muito bom
Leitura muito fácil de se fazer, nem lembrava ultima vez q li um livro de 600 paginas kkkkk e pra quem tava esse tempo todo fluiu ate fácil

Acabou o livro e kote e denna nada hein kkkk vamo ver no segundo?

No mais a história é muito boa, tudo muito bem detalhado a questão das moeda achei muito legal, das musicas, daria um filme em tanto se fosse adaptado.
Ana @blogamorporlivros 20/03/2021minha estante
Esse livro é maravilhoso! Já fica preparado para esperar o livro 3 com toda a base de fãs hahahahahha (ia sair seriado, mas foi cancelado)


Joyce Evelyn 20/03/2021minha estante
To doida pra ler esse!!! Todo mundo que lê, fala bem ?


Renato 20/03/2021minha estante
Hahaha minha amiga comentou comigo sobre esse terceiro livro ana, eu achava q esperar um ano pra um livro sair era muito, mas 9 olha os fãs estão de parabéns kkkk e eu acho que eld daria mais certo com filme do que serie, mas não sei


Renato 20/03/2021minha estante
Le sim joyce, é uma leitura muito boa, gostei bastante


Camila 23/03/2021minha estante
Aaaaaaah que fofo gente!! E ele achando que ia demorar 6 meses pra ler kkk


Renato 23/03/2021minha estante
Foi metade kkkkkk o segundo vc so tem digital ne???




Marcelodmr 10/12/2020

Livro sensacional!!
Conta a história do personagem Kvothe. Desde a sua infância numa trupe de artistas com seus pais e amigos até sua juventude. Seu profundo desejo pelo conhecimento o faz destacar em sua trupe, bem como por onde passava. História começa a se desenvolver quando demonstra seu sincero desejo de frequentar a Universidade. À época a instituição era algo inalcançável àqueles que não possuissem dinheiro ou poder. Mas ao conhecer um acompanhante de sua trupe, Kvothe começa a escrever sua própria história permedada de acontecimentos extremamente tristes, misteriosos e de muita luta externa, como também interna. Um personagem com um potencial muito bem aproveitado pelo autor. Recomendo a leitura nesse universo de lutas, experiências sobrenaturais e muita busca pelo conhecimento. Nomear as coisas é usar o poder integral destas.
Hildo Frota 10/12/2020minha estante
O segundo é ainda melhor


Marcelodmr 10/12/2020minha estante
Sério? Já curti dms o 1o. Vendo se leio lá pra fevereiro pra ver se o 3o sai no 1o semestre ainda de 2021


Jefferson.Souza 12/12/2020minha estante
Eu dei uma pausa, mas tô voltando para terminar o livro ainda esse ano!


Marcelodmr 13/12/2020minha estante
Pois termine!! História é mto boa. Do meio pro final história tá já bem construída e dá vontade de ler td de uma vez. Dps conta oq achou, mano


Carine 29/01/2021minha estante
Amei todos até agora, até a musica do silêncio que e meio complicado de entender.. esperando o terceiro anciosa, Será que sai esse ano.


Marcelodmr 29/01/2021minha estante
Olha, tô com esperança que saia esse ano. Programei a leitura do 2o e da música do silêncio pra esse ano na expectativa de continuar o embalo no 3o. Doido pra começar o 2o logo!!




Isabela Cordeiro Pântano 17/12/2022

Eu acho que sou a única que não gostei
Todo mundo fala bem desse história
Eu, particularmente, não gostei.
Achei a leitura chatinha
Acho que sou a única que não gostou
Épicos, para mim, são leituras que eu gosto MUITO, e também acho que enriquece o vocabulário.
A Guerra dos Tronos ainda é meu épico favorito ??
Mas é a MINHA opinião. Não gostei, mas não vou ficar aqui criticando de forma negativa.
Caio 18/12/2022minha estante
Eu gostei bastante. Mas eu entendo quem não gostou.


Isabela Cordeiro Pântano 18/12/2022minha estante
Eu o li há anos. Lembro de me estar em uma livraria e uma menina falar muito bem dele. Comprei justamente devendo a ela. Mas, para mim, a leitura foi infrutífera.


Isabela Cordeiro Pântano 18/12/2022minha estante
Devido* erro de digitação aí em cima


Caio 18/12/2022minha estante
Sem mencionar... que ninguém sabe quando vai sair o último livro. Se é que vai sair.


Isabela Cordeiro Pântano 20/12/2022minha estante
Está falando de a Guerra dos Tronos que ninguém sabe quando vem a continuação? Eu li a história há MUITOS anos. Tipo, 2013. Nem lembro tanto assim da história. O que eu lembro foi a história da Dança dos Dragões que foi uma reviravolta ainda maior. Eu pretendo reler a história. Embora grande, é bem rápida.


Caio 20/12/2022minha estante
Estou falando desta série mesmo. Que é uma trilogia. Mas o terceiro livro já tem mais de 10 anos que está pra sair e nada. E autor nem faz ideiande quando vai lançar o terceiro, se é que vai.




carlosmrocha 08/08/2014

Não deu Patrick....
Prepare-se para uma resenha “enjoada”. Acho bem mais difícil escrever sobre livros de que não gostei. Acho que gostar tem a ver com a coisa em si, mas também com a expectativa que se tem de uma obra. No caso de O Nome do Vento, ele é uma espécie de unanimidade de boas e excelentes críticas. Muitos autores consagrados como George R R Martin e Ursula K LeGuin fizeram elogios à obra. E eu consigo entender, mas, realmente, não é um livro que ressoou, ou mesmo, funcionou para mim.

Claro, não é um livro abissalmente ruim, e talvez, você goste muito dele. É um livro que tem os elementos básicos de uma trama de fantasia e também tem seus bons momentos. Ele até começa muito bem. Dá para dizer que gostei muito dele no início, mas comecei a perder o gosto, até chegar o ponto de querer pular as partes para terminar logo, e foi difícil não pular demais.

Mas chega de choradeira, vamos falar um pouco da coisa. Esse livro narra a trajetória de Kvothe, um jovem de grandes talentos que vê sua vida mudada após uma tragédia familiar. Depois de perder tudo, precisa trilhar seu caminho para ganhar conhecimentos que o levariam a obter uma possibilidade de vingança contra aqueles que o feriram. Se passa num mundo de fantasia no qual existe magia e algumas criaturas fantásticas. A construção de mundo, no entanto, não soa muito sólida e muitos dos personagens secundários são rasos, estereotipados e pouco “gostáveis”.

A técnica que o autor escolheu para narrar a estória, foi encontrar um subterfúgio para que o próprio personagem narrasse tudo que lhe aconteceu em primeira pessoa. Então, ele topa com um escriba/biógrafo que é forçado a anotar, letra por letra, vírgula por vírgula, toda a saga de Kvothe. Até aí tudo bem, já li ótimos livros narrados em primeira pessoa. Mas para mim, foi justamente o ponto que me fez “descolar” da estória. O jeito que tudo era narrado, com extremos detalhes começou a soar irreal, impossível de alguém conseguir fazê-lo. Penso que seria melhor para o autor, usar o ponto de vista do escritor onisciente. Estou certo de que poderia gostar um pouco mais do livro se a opção tivesse sido esta. Mas não é só uma mera questão de opção da forma narrativa.

A forma com que os acontecimentos vão se somando, e a lógica envolvida na trama é cheia de fraturas. O autor não deposita ganchos para fisgar o leitor e fazê-lo querer saber o que vai acontecer depois. Ou mesmo, realmente se preocupara com o destino dos personagens. Um dos motivos, é que o leitor já sabe de antemão o destino final do herói, pois lá está o próprio Kvothe narrando sua história. Cheia de tragédias sobre tragédias em muita frescura, choradeira e pouquíssima noção de modéstia. Não que um bom protagonista não possa ser orgulhoso, ou megalomaníaco, ele pode, mas o que li nesta estória, simplesmente não funcionou para mim. Muitos trechos do livro e alguns personagens são até legais(zinhos), mas acho que faltou costurar isso tudo melhor.

Muitas das críticas comparam esta série com Harry Potter. Eu não vou me dar ao trabalho de fazer tais comparações. Simplesmente há um abismo entre a capacidade do autor de criar personagens envolventes e uma trama de se virar a página e a capacidade de J. K. Rowling.

Enfim, acho que dá para parar por aqui. O Nome do Vento, romance de estreia do autor tem algum pontos fortes, mas seus pontos fracos fizeram o todo desmoronar de uma maneira que achei triste. Acredito no potencial do autor. Pode ser que em outros livros ele se saia melhor. E na dúvida, não acredite em mim. Esse livro ganha 4 ou 5 estrelas da vasta maioria dos leitores.

site: http://selo-multiversos.net/resenhas-2/o-nome-do-vento-patrick-rothfuss/
Isabelle 13/08/2014minha estante
Opa, moço, estamos falando de um livro de fantasia. E será mesmo que já sabemos o fim do nosso protagonista?
Deixo a pergunta no ar :)


carlosmrocha 03/09/2014minha estante
Livros de fantasia são o que mais leio. Mesmo sendo fantasia, pode agradar, ou não. Agora, quanto a sabermos o fim, não totalmente, não é? :-)


cmarinho_ 13/01/2015minha estante
Carlos, seus dois primeiros parágrafos resumem exatamente o que eu senti a ler o livro. E achei que estava meio louco ao ler tantas resenhas que deram cinco estrelas ao mesmo. Gostei muito do início, e por isso o comprei de supetão na livraria, sem uma crítica ou indicação. Mas, assim como você, a partir do momento que ele passou a narrar a história em primeira pessoa o encanto se quebrou. Achei a mitologia em muitas partes mal desenvolvida e pouco aproveitada, personagens pouco elaborados e um final totalmente anti-climático e inconcebível para um livro de mais de 600 páginas.


Juninho 10/02/2016minha estante
uma chatice só esse livro...


Juninho 17/09/2016minha estante
Odiei esse livro


carlosmrocha 03/10/2016minha estante
Não cheguei a odiar, mas também, não gostei.




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