Mundo Novo

Mundo Novo Chris Weitz




Resenhas - Mundo Novo


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Queria Estar Lendo 24/10/2017

Resenha: Mundo Novo
Mundo Novo trata de uma distopia onde a ordem no mundo é dada por adolescentes. O primeiro livro de uma trilogia escrita por Chris Weitz, foi lançado no Brasil pela Editoria Seguinte (que cedeu um exemplar para a resenha) e nos deixa ansiosos pela continuação da história.

Em suma o livro se passa em uma Terra pós-apocalíptica, em que todos os adultos e crianças morreram vítimas de uma doença que, por algum motivo, não ataca os adolescentes. Além de estarem sozinhos, não há mais eletricidade nem todo o conforto do Antes, o mundo moderno. A história começa em Nova York, com um grupo de adolescentes que ocupou o Washington Park e precisa lutar pela sobrevivência buscando comida e proteção através de armas de fogo. Essa rotina diária muda quando um pequeno grupo, liderado por Jeff, decide ir até a Biblioteca Pública de Nova York para encontrar um artigo científico que pode conter as respostas que eles querem sobre a Doença.

Esse mundo pós-apocalíptico foi surpreendentemente bem construído. O autor colocou em questão tudo que faz falta e como a maneira de viver em uma Nova York decante habitada por adolescentes é bem real. Há facções, há jovens usando armas e matando uns aos outros, grupos corruptos, muito perigo e destruição. Cada lugar que é citado há uma história por trás, como o que ocorreu com a doença generalizou e o que veio depois, que grupo habita aquele lugar e por quê. Creio que se uma catástrofe acontecesse na Terra, haveria grandes de chances de Nova York ficar extremamente semelhante às descrições do livro.

Um dos narradores e protagonistas é Jeff, que aparentemente agora é o novo líder do local já que seu irmão mais velho, Wash, alcançou os 18 anos e morreu da doença, pois ela só não ataca quando se é adolescente. Jeff é um personagem sincero e sensato, ele busca compreender as coisas e fazer as melhores escolhas sem ser aquele personagem chatinho e certinho. Você entende a situação em que ele está e também entende que ele precisa ponderar sobre tudo, afinal, é o fim do mundo, e más escolhas podem levar a níveis catastróficos, ainda mais quando se é responsável por outras pessoas.

Donna é uma personagem que me intrigou muito, mas não positivamente. Os capítulos com seu ponto de vista são intercalados com os do Jeff. Ela é uma personagem que supostamente deveria ter uma alma revoltada, mas seus grandes motivos para isso foram ter perdido a evolução tecnológica, a eletricidade e as redes sociais tão acessíveis pelo iPhone. Até certo ponto, eu compreendo, porque ninguém quer perder toda essa facilidade e conforto que temos hoje, certo? Mas parece que ela se preocupa mais com isso tudo do que com garantir a própria sobrevivência e dos amigos. Muitos dos adolescentes perceberam que o melhor era deixar aquela vida para trás e seguir em frente para se manterem vivos. Donna não.

Além de que essa alma revoltada dela é nada menos do que jogar a própria raiva nos outros e ser agressiva e bem, bastante preconceituosa, ainda mais quando se trata de outras meninas. A primeira descrição que temos de Donna no primeiro capítulo de Jeff é feminista, e talvez essa tenha sido a intenção do autor, mas o que ele criou foi uma personagem durona que julga as pessoas que são diferentes dela, principalmente as outras meninas. Principalmente se a menina for bonita e nas palavras dela, tiver peitões, lábios cheios e cílios grandes, para Donna isso significa que ela é uma megera. A personagem é mesquinha, egoísta e fútil, e julga os outros por serem exatamente assim. Alguns personagens de outras histórias possuem essas características, mas de forma bem construída.

Pode-se perceber ao longo da história que o autor tem alguns problemas com personagens femininas. Na concepção dele, de acordo com os diálogos e descrições, as meninas são seres fúteis que se preocupam somente com aparência, maquiagem e sabotar outras meninas. Isso me incomodou bastante, pois ele deixou uma linha muito forte entre meninos e meninas. Entendo que isso é algo ainda feito atualmente, infelizmente, mas ele apoiou demais nessa separação de gênero. Coisas de meninos e coisas de meninas, totalmente diferentes e separadas. Talvez, talvez essa fosse a intenção dele, como uma crítica a isso e à futilidade que a tecnologia trouxe para nossas vidas. Mas não dá para ter certeza.

Os personagens secundários são muito interessantes e participativos na história. Por exemplo, o Crânio, que é um garoto superdotado que faz as coisas funcionarem no Washington Park, além de perceber coisas ao seu redor que os outros não veem. Há também a Minifu, que veio da China com a família e por ter um porte pequeno, muitos não a levam a sério, mas é uma excelente lutadora. Cada um é visto de uma forma por fora e se mostra além disso, o que contribui para a boa construção da história.

A leitura é bem rápida, o livro tem pouco mais de 300 páginas e flui muito bem. A capa é linda e muito característica da história, com esse laranja fosforescente e o título como em grafite com desenho dos personagens na frente e no verso.

Em nenhum momento senti que cenas estavam sendo colocadas no enredo somente para ocupar páginas, cada acontecimento aconteceu naturalmente (apesar de os personagens terem tido muita sorte em algumas partes). Tirando o machismo colocado pela péssima imagem feminina que o autor fez de algumas adolescentes (e da construção da Donna), a história é ótima.

Alguém já leu algo parecido ou tem interesse de conhecer essa trilogia?

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2017/10/resenha-mundo-novo.html
Rhay 07/11/2020minha estante
Super interessante, ainda estou no começo, então nem notei o quão preocupante poderia ser a característica da Donna porque de início ela parece ser habilidosa e despreocupada o que me fez gostar dela! Agora vou prestar mais atenção aos detalhes.




Hemy Gomes 14/12/2016

Mundo Chato
O mundo foi devastado por uma Doença que matou todos os adultos e as crianças pequenas e os adolescentes foram os únicos sobreviventes e agora eles se dividem para sobreviver até os 18 anos. O caos predomina em toda parte, os suprimentos ficam mais escassos e a situação cada vez pior. Jefferson e Donna fazem parte da tribo da Washington Square, e a vida lá está parcialmente boa. Não há muitos suprimentos, mas eles conseguem se virar com o que conseguiram e com as buscas que fazem de vez enquanto. Depois que a tribo da Uptown faz uma visita a eles e o irmão de Jefferson, Wash, morre com a doença, ninguém tem uma perspectiva de futuro e de sobrevivência. Crânio se lembra de uma reportagem que leu uma vez em uma revista de ciências e acha que a resposta está lá e eles começam uma busca.

Eu faço questão de escrever resenhas sobre livros que eu não gostei porque pode ter alguém que concorde comigo. Na minha opinião, esse livro é zero ação, zero romance, zero ficção científica, zero tudo, mas 100% putaria. Literalmente. No começo do livro, fala muita bobagem por parte da Donna já que “OH MEU DEUS! VOU MORRER EM BREVE E PRECISO FAZER TUDO DE ERRADO ANTES DOS 18!”, tipo, alguém já pensou em se segurar e tentar salvar a humanidade, procurar uma cura antes de sair fazendo bobagem? Pois é. O livro é inteiramente clichê e sem graça (só as primeiras cem páginas que se desenvolvem melhor), as cenas de ação não tem nada impactante, não tem nenhum romance, os personagens são fracos e muito palavrão aí poderia ser substituído por um enredo decente e um final menos óbvio. Chris, você é um velho safado.

Não recomendo de jeito nenhum. Se quiser ler algo do tipo, leia Gone de Michael Grant.

Nota 1,5 de 5.
Andressa864 17/05/2017minha estante
Pois é até agora só tem putaria




Brunna 28/08/2016

Mundo Novo, primeiro livro da trilogia de mesmo nome publicado pela Editora Seguinte, narra a vida na Terra depois do Ocorrido, um acontecimento marcado pelo alastramento da Doença pelo planeta (sim, com letra maiúscula), que matou todos os adultos e crianças, restando apenas os adolescentes. A população restante se dividiu em tribos, a violência prevaleceu, afinal de contas eles lutam entre si para permanecerem vivos; as condições de vida são precárias e, em meio a tudo isso, se encontram os narradores da história. A história é narrada em ponto de vista alternados entre Jefferson, irmão do líder da tribo de Washington Square e conhecido por contar histórias mirabolantes; e Donna, enfermeira e franco-atirador da tribo. Quando Wash, o líder, chega a maior idade e contrai a Doença, Jeff acaba tendo que lidar com a dor e com a responsabilidade de se tornar o novo líder de Washington Square, mas ele tem outros planos. Certo dia, Crânio, outro membro da tribo, descobre um artigo científico que pode explicar O Ocorrido e responder suas perguntas sobre a Doença, então eles partem em busca desse artigo, que os leva algo muito maior.

É incrível como o livro nos faz pensar no que faríamos se isso realmente acontecesse com o mundo (eu já teria morrido com a Doença, hehe). Acho que o que mais chama atenção, é o fato de se passar bem perto da nossa realidade, afinal fazem apenas 2 anos desde o Ocorrido até os dias narrados no livro e, como o autor faz diversas referências a livros, filmes e músicas atuais, é ainda mais fácil se imaginar nessa situação. Um ponto bastante abordado é a questão de acomodação com a tecnologia e como a falta de comunicação os faz buscar outro modo de se expressar, como o jeito de vestir e falar.

“Teria sido legal se todo mundo manifestasse um espírito tão livre Antes, mas melhor tarde do que nunca, acho.” Donna - Pág. 39

E isso leva a outra questão, a saudade. O autor é bem claro em mostrar o quanto seus personagens sentem falta de sua vida Antes, de seus pais e irmãos. Isso é demonstrado quando a personagem Donna nunca larga o seu iPhone, pois tem um vídeo de seu irmão nele e, apesar de já ter visto cem mil vezes, como ela diz, nunca cansa, pois é a sua única lembrança do passado.

“Quando penso nas várias vezes em que desejei que meus pais me deixassem em paz, tenho vontade de vomitar.” Jefferson - Pág. 46

Esqueci de mencionar que Jeff é apaixonado por Donna e no meio do livro a história deles se desenvolve, mas (ponto para o autor!) não se torna um ponto crucial a ponto de parar a trama para focar no romance, o que me deixou satisfeita, afinal eles estavam em busca de um jeito de sobreviver! Só espero que tenha mais enfoque no segundo livro hahaha

Confesso que quis ler esse livro principalmente por conhecer o autor, para quem não sabe ele dirigiu Lua Nova, mas me surpreendi com a história (principalmente com o final) e o tanto de conhecimento nela envolvida.

Sobre a edição, fiquei bem satisfeita com o trabalho da editora, quem já conhece a Seguinte, sabe como os livros são bem revisados e diagramados. A capa chama atenção com esse laranja ~cheguei~ e fica ainda melhor com os desenhos dos personagens, não fica atrás da proposta da original.

Resenha postada no Blog Feed Your Head.

site: http://www.feedyourhead.com.br/2015/07/resenha-mundo-novo-chris-weitz-mundo.html
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Our Brave New Blog 12/04/2016

MUNDO NOVO - OUR BRAVE NEW BLOG
Mundo Novo traz a história de um vírus que dizimou toda a população deixando somente os adolescentes. Quem narra tudo é Jefferson e Donna, pertencentes à tribo da Washington Square. Com recursos super escassos e os jovens se dividindo em grupos, criando uma certa tensão entre eles, sobreviver não é nada fácil. O pior é que todos sabem que, ao completar dezoito anos, eles morrerão e não fazem ideia do porquê, de onde surgiu a tal Doença e o principal: como pará-la. Agora, por ideia de Crânio, eles partem em busca de respostas, enfrentando vários riscos pelo caminho. Uma pergunta: vocês já imaginaram o mundo sendo governado por adolescentes? E adolescentes sem nenhuma perspectiva de futuro? Pode ser meio louca a coisa né... E é.

Gostei muito dos personagens e me apeguei muito facilmente. Apesar de se passar em um mundo pós-apocalíptico, em meio ao caos, o autor ainda conseguiu criar alguns momentos cômicos na narrativa.

CONTINUE LENDO NO SITE...

site: http://ourbravenewblog.weebly.com/home/li-gostei-mas-nao-resenhei-2
Key 12/04/2016minha estante
É bom?




Lane @juntodoslivros 21/02/2016

Mundo Novo - Chris Weitz
Li Mundo Novo em 2014 e gostei bastante. O livro fala sobre uma doença que desolou o mundo. Algum tipo de arma biológica que saiu do controle e acabou por matar bilhões de pessoas. E de modo misterioso a doença não afetou os adolescentes. Agora no pós-apocalipse, eles são os únicos sobreviventes. Muitos se juntam e formam Tribos, pois ficar sozinho não é uma boa opção, você acaba sendo alvo fácil para os outros.

É assim a vida após o Ocorrido. Sobreviver é a única coisa que resta. Nossos protagonistas, Jefferson e Donna são da Tribo da Washington Square. Apesar de toda a organização que eles conseguiram fazer com o lugar, eles precisam de alimento, água e armas. E ainda assim eles querem saber o que aconteceu. Se existe alguma cura, já que depois de completar 18 anos os adolescentes acabam por morrer.

Com poucos recursos para que toda a Tribo venha a sobreviver eles decidem partir em uma busca pela verdade. Crânio acredita que existe uma revista científica sobre armas biológicas e que nela pode conter as informações para a cura.

Nessa aventura Jefferson, Donna, Crânio, Peter e Minifu partem em busca de respostas, porém não será fácil. As ruas de Nova York estão repletas de perigos. Não se pode confiar em outras Tribos.
O livro se alterna na visão de Jefferson e Donna. O que deixa tudo mais interessante. Enquanto Jefferson parece um rapaz mais sensato, Donna é bem direta e um tanto desbocada em seus capítulos. A diferença entre os dois é grande e isso não impede que eles possam se gostar.

Os personagens secundários são cativantes demais. Crânio, Peter e Minifu são os melhores. Crânio com sua genialidade, Peter com seu humor sem igual e Minifu com seu kung fu.

Confesso que me interessei primeiro pela capa do livro, que é muito chamativa, e depois pela sinopse. No mesmo ano já tinha lido um outro livro no mesmo estilo. Apenas adolescente sobreviveram após uma doença, mas a diferença era que nesse livro continham zumbis. Fui ler Mundo Novo com o pensamento no outro e percebi que ele continha muito mais ação. Além das histórias seguiram rumos distintos. A cada página nossos heróis se metiam em muita confusão. Sangue, tiros, explosões e muito mais.

Se você gosta de um bando de adolescentes tentando salvar o mundo, leia esse livro. Recomendadíssimo. Em breve tem resenha de Nova Ordem, o segundo livro da trilogia. ;)

site: http://www.asmeninasqueleemlivros.com/2016/02/mundo-novo-chris-weitz.html
livrosepixels 12/07/2016minha estante
O que eu não gostei neste livro foi justamente a capa. Não sei porque a editora Seguinte foi trocar, sendo que a original é linda e tem tudo a ver com a história do livro
Podiam pelo menos ter feito uma melhorzinha haha




Larissa 18/02/2016

Blog Por Livros Incríveis
No mundo novo os animais selvagens vivem soltos no Central Park, a Grand Central Station é um enorme mercado e há várias gangues inimigas. Só os adolescentes restaram e deles dependem a sobrevivência da humanidade.
Nesse mundo vivem Jeff e Donna. Dois sobreviventes que são forçados a deixar a segurança da sua tribo para tentar encontrar respostas sobre o vírus, e junto com mais três amigos saem para desbravar o mundo novo. Em meio a isso, Jeff cria coragem para se declarar para Donna, que luta para entender seus sentimentos antes que a adolescência acabe e a Doença chegue.

"Todo suco tinha ido embora, mas ainda estávamos tentando fazer uma limonada com os limões."

Um vírus inesperado dízima toda a população adulta e infantil, deixando como sobreviventes, graças a um hormônio produzido somente nesse período da vida, os adolescentes. Mas um mundo sem adultos não é a maravilha que imaginam: não há internet, água quente ou qualquer outro conforto a que estamos acostumados, a comida é escassa, os artigos de higiene são raridade e a vida é literalmente curta demais. O que restou da sociedade se dividiu em tribos e é da tribo de Washington Square que saem Jeff, Donna e seus amigos, em busca de novas fontes de alimento e de respostas sobre o vírus.

O livro de Chris Weitz, que para quem não sabe é o roteirista das adaptações cinematográficas de A Bússola de Ouro e Lua Nova, parece mais um pós-apocaliptico clichê onde os adultos deixam de reinar... e é, o que não quer dizer que seja um clichê ruim...

Leia mais em:

site: http://porlivrosincriveis.blogspot.com.br/2016/02/resenha-mundo-novo-chris-weitz.html
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Gustavo 20/01/2016

Resenha para o blog Scorch Books
Mundo Novo é uma distopia retratada em Nova York pós-apocalíptica e o diferencial dessa distopia é que ela se passa em 2014 ou perto disso, ou seja, nos traz um mundo exatamente como está hoje. O enredo de Mundo Novo é uma doença surgiu e matou todos os adultos e crianças pequenas, restando apenas os adolescentes por questões biológicas. E os sobreviventes se separaram em grupos/gangues que as vezes conversam entre sim para trocas de mantimentos, munição ou qualquer outra coisa, mas geralmente elas são rivais e ficam cada um no seu quadrado. A narrativa é dividida entre Jefferson e Donna (no estilo Eleanor & Park), em algumas partes a escrita me incomodou um pouco parecia até que eu tava lendo fanfic (haha). Mesmo com esses incômodos, o livro não perdeu a sua "magia", é um livro cheio de críticas a nossa sociedade atual, várias aparições da cultura pop (como star wars e jogos vorazes) e até mesmo aparace uma das minhas músicas favoritas nele! Como toda boa distopia de ação, há mortes durante a progressão da história. Entre os personagens principais eu percebi uma evolução maior em um do que o outro. Por fim, com o avanço da ciência e criação de armas biológicas, essa é uma das poucas distopias que eu acredito que um dia possa vir a tornar realidade (espero que não!).

site: http://scorchbooks.blogspot.com/2016/01/resenha-mundo-novo-chris-weitz.html
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Dalek Thai 05/09/2015

Bem-Vindo ao Poca!
“And you can stand right there if you want
But I'm going on
And I'm prepared to go it alone
I'm going on”
Mundo novo é o primeiro livro da trilogia escrita por Chris Weitz.
Neste mundo novo, um misterioso vírus mata todos os adultos e crianças, apenas os adolescentes ficam vivos.
Os adolescentes se separaram em tribos e os personagens que acompanhamos são da tribo da Washington Square.
A história é narrada em primeira pessoa intercalando entre Jeff e Donna.
Jeff é inseguro e apaixonado pela Donna, e por não conseguir deixar suas responsabilidades de lado se torna líder da tribo após a morte de seu irmão. Donna não é uma personagem mimizenta e ela é corajosa, ela costuma lembrar muito do mundo de Antes, de seus pais, especialmente de seu irmão.
Crânio, um dos integrantes da tribo, descobre um resumo de um artigo cientifico que pode dá respostas sobre o Ocorrido e pode indicar a Cura. Faltando remédio, munição e alimento para sua tribo, Jeff decide fazer essa expedição para achar esse artigo, ele é acompanhado nessa expedição por Donna, Peter (Negro, Gay, Cristão e Sarcástico), Crânio (O Gênio do Crime) e Minifu (A Hobbit).
Em Mundo Novo você encontrará muitas referencias à Cultura Pop, e tem criticas ao capitalismo e também ao Homem.
É um livro que você vai ler rápido, e irá fazer você refletir; prender a respiração em alguns momentos e rir em muitos. E tem um final surpreendente!
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Felipe Miranda 06/08/2015

Mundo Novo - Chris Weitz por Oh My Dog estol com Bigods
Se eu soubesse o deleite que seria ler esse livro não teria procrastinado tanto a leitura dele. A obra de Chris Weitz, que também é diretor de filmes como A Bússola de Ouro (2007), Lua Nova (2012) e Cinderela (2015), é simplesmente a melhor coisa que li ambientada num cenário pós-apocalíptico. Quem assistiu a "Mad Max - Estrada da Fúria" pode esperar algo semelhante nas mais de 300 páginas que formam essa história. Talvez seja exagero meu, mas a empolgação que senti o lendo foi a mesma que tive ao ver o filme nos cinemas.

Os adolescentes foram os únicos sobreviventes ao Ocorrido. Um vírus dizimou todas as crianças e adultos do globo terrestre. A epidemia é tão bizarra que ao completar 18 anos todos os adolescentes morrem. São poucos os que duram mais que algumas semanas após o aniversário de maioridade. É nesse ambiente escaço de alimentos, água e esperança que nossos protagonistas encontram uma razão para lutar. Veja bem, essa premissa parece até esses clichês de sempre, mas não é. Divididos em tribos, os jovens desenvolvem formas próprias de organização. Eles tentam estar armados até os dentes e aproveitar a vida ao máximo. Sem limites, culpa ou reflexões mais aprofundadas sobre qualquer coisa. Afinal, por que se preocupar com o amanhã se todos irão morrer antes mesmo de saber o que é ter responsabilidade? Quando a expectativa de vida cai, os pudores somem. Apesar dessa ideia generalizada guiar a trama e muitos grupos espalhados pelos Estados Unidos, a tribo que acompanhamos no enredo, a Washington Square, não segue tão á risca esse fundamento.

Jefferson perdeu o irmão para a Doença e está decidido a ir busca de soluções. Quando seu amigo Crânio revela a existência de uma revista com estudos sobre a arma biológica responsável por toda a catástrofe em algum lugar muito distante, ele resolve organizar uma expedição rumo ao perigo. Crânio acredita que com essas informações ele pode encontrar a cura. Não é preciso de muitos motivos para convencer Peter a acompanhá-los. Gay, afro-descendente e o personagem mais icônico de todos, ele nasceu para ser uma estrela e está disposto a viver um pouco. O tédio já estava comendo o seu juízo mesmo. Quem reluta um pouco em embarcar nessa estrada talvez sem volta é Donna. Ela tinha um quase relacionamento com o irmão de Jefferson e só decide-se positivamente quando lembra de um pedido feito pelo finado: nunca abandonar Jeff.

Dá para imaginar como seria uma sociedade "governada" por adolescentes? A tribo que protagoniza a história até faz parecer ser fácil, mas a cada obstáculo que eles encontram pelo caminho fica claro que tudo se transformou em um caos. Jovens trocando garotas por porcos, jovens lutando até a morte em rings para conseguir dinheiro, jovens que imitam fielmente o comportamento dos adultos de Antes. Ambiciosos, covardes, assassinos. Há claramente críticas ao consumismo e todas as banalidades sociais que cultivamos. Políticas, de comportamento, de coração mesmo. Como o livro foi escrito em 2014 as referências são bem atuais. O que me impressiona é que o autor conseguiu incluir iPhones, o Snapchat e até o Netflix na história sem parecer algo babaca. Sim, eu tenho sérios problemas com gente que tenta ser descolado inserindo elementos assim na trama e acaba soando leviano demais. Ponto para o Weitz!

A narrativa é intercalada entre Jefferson e Donna. Como não amá-los? Como? Vocês não tem ideia do que foi feito aqui. Donna é insegura. Jefferson é superinteligente. Eles se amam, mas calma que o romance não é o foco aqui. Até temos uma garota para atrapalhar o lance deles, mas é tudo tão tenso, desenvolvido em meio a chuvas de balas, explosões e perseguições que é uma espécie de pausa para respirar toda essa problemática sobre eles ficarem juntos ou não. Enquanto Jeff foca mais no futuro, Donna relembra bastante o passado. Achei esse equilíbrio fantástico. Até as vozes, a forma de narrar de cada um se encaixa perfeitamente com a proposta. Os personagens secundários incríveis. Tenho que comentar sobre Minifu. Ela meio que nunca esteve escalada para a missão encontrar-a-cura, mas se mostra essencial para o solucionamento de problemas. Ah, ela é a causa de muitos também.

Jefferson acredita que toda essa vida louca que estão vivendo é reflexo da falta coletiva de esperança. Se houvesse, por menor que seja, a possibilidade de o mundo não acabar, de as pessoas não morrerem, nada seria levada da forma errônea atual. Não há preocupação em cultivar a longo prazo, reconstruir, reformar, reerguer, planejar. O que importa é o agora, o presente, e isso simplesmente não deveria ser o suficiente. A remota possibilidade da cura parece loucura para todos do grupo menos Crânio e ele, claro.

Os capítulos finais são tão curtinhos, parecem compensar toda a falta de fôlego que percorre o livro todo. É um desfecho inesperado que faz surgir incontáveis dúvidas. Mal posso esperar pela sequência - que juro, vou devorar assim que chegar por aqui.

site: http://www.ohmydogestolcombigods.blogspot.com.br/2015/07/resenha-mundo-novo-chris-weitz.html
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Rafa 28/06/2015

Maravilhoso
Esse livro é incrível, mostra a vida das pessoas em meio ao caos faz você pensar muito na vida e como o tempo está acabando

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Lola 10/06/2015

Um livro cinematográfico!
Bem-Vindo ao Poca!
Em um mundo distópico onde só há adolescentes não se imagina que haja tanta maturidade e vontade de viver, afinal todos vamos morrer (mas com o iphone do lado).
'Mundo Novo' tem uma história cativante e eletrizante que te prende a cada frase, a cada parágrafo e que realmente te deixa eufórico gritando internamente "meu deus do céeeeeu". O livro não é só um livro pós-apocalíptico, ele envolve diversas situações que te faz pensar sobre muitas coisas que normalmente não damos atenção e que particularmente me deixaram meio "é ne mano, é foda isso...".
Os personagens são incríveis com personalidades bem distintas e que faz você criar um certo laço com eles ao decorrer da história, deixando tudo mais sentimental quando acontece alguma coisa.
As descrições das cenas chegam a ser cinematográficas. A escrita de Chris Weitz é deliciosa de se ler (e engraçada, mesmo traduzida) sendo capaz de criar um universo que passa como um filme em sua mente! Cenas de ação dignas de um prêmio se você for como eu que tenta imaginar tudo o que está sendo descrito.
É um livro que vale muito a pena a ler, e que certamente será 'devorado' pela maioria!

Off-the-topic mas vale a pena ressaltar o quão maravilhosa é essa capa, e a textura dela é melhor ainda! A Editora Seguinte fez um trabalho incrível com essa edição.
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Sheila 05/06/2015

Resenha: "Mundo Novo" (Chris Weitz)
Por Sheila: Oi pessoas! Como vocês estão? Eu já estava sentindo falta das trilogias, quando "Mundo Novo" chegou até minas mãos e foi, praticamente "devorado".

Publicado pela "Seguinte", o selo jovem da Companhia das Letras, Mundo Novo é uma distopia adolescente que se passa apenas um pouco depois dos dias atuais. Como em toda boa distopia, uma desgraça assola a humanidade - no caso, os EUA - deixando tudo confuso e difícil.

Desta vez, um misterioso virus acaba dizimando toda a população adulta e infantil. Por que apenas adolescentes sobreviveram é um mistério, mas a coisa não termina ai: um pouco depois dos 18 anos, os adolescentes também perdem sua imunidade ao virus, e acabam morrendo.

Washington é o lider de um pequeno grupo de adolescentes que se instalou - ironicamente - na Washington Square, em Nova York. Mas, infelizmente, ele já esta muito proximo de completar os 18 anos, tendo que ensinar ao seu irmão Jefferson, mais novo e muito mais inseguro, os ofícios da liderança.

Wash juntou-se à festa. Espero que ele assuma a liderança. Mas o generalissimo Washington encolhe os ombros. Sua vez irmãozinho.
- Estão fortemente armados - menciono, querendo dizer: Agora não é hora para treinamento.
- Então é melhor você ter um plano - diz Washington.
Beleza. Coloco a correia do meu AR-15 no ombro e entro correndo no ônibus escolar.
Com apenas adolescentes restantes, Nova York virou uma cidade tomada por gangues e facções, nem sempre amistosas. Afinal, parece que a lei que impera nos dias que eles vivem é a do mais forte, e eles acabam descobrindo que, as vezes, a sobrevivência caba custando um preço bastante caro.

Mas é com a morte de Washington que as coisas mudam de forma radical. Jefferson acaba se dando conta de uma verdade incontestável: já não há suprimentos em quantidade significativa para alimentar todo o bando. E já não há lugares não saqueados, depois do desastre que eles denominam o Ocorrido, nos quais buscar os suprimentos que faltam. A solução? uma missão suicida.
- Crânio encontrou o resumo de um artigo científico.
- E isso é impressionante por que?
- Crânio acha que tem algo a ver com o ocorrido - eu digo.
- Ah, isso - diz Donna.
Donna é amiga de Jefferson, desde muito antes do Ocorrido. Donna já ficou com Wash. Jefferson gosta de Donna. E tudo isso abre margem para muitas situações complicadas quando eles de fato resolvem ir atrás do artigo científico, apesar do grande ceticismo inicial de Donna.

Agora, cinco amigos partirão em uma jornada complicada, levando cinco pessoas que nem sempre concordam entre si, numa missão aparentemente suicida. Haverá chance para Jefferson e seus amigos? Ou qualquer coisa é preferível a morrer lentamente de fome, e este é apenas um último ato com pretensões de heroísmo?

"Mundo Novo" é narrado em primeira pessoa por dois personagens do livro, Jefferson e Donna, sendo que os dois tem formas bem diferentes de ver e entender o mundo, assim como de expressar-se; enquanto Jefferson faz mais o estilo nerd, Donna é super despojada, o que faz da linguagem das partes em que a mesma narra um tanto informal, como se ela de fato estivesse conversando com o leitor, face a face.

Eu adorei o livro, cheio de ação, reviravoltas, suspense, romance ... uma distopia para ninguém colocar defeito, e com um final totalmente surpreendente. Já estou ansiosa pela continuação! Quem sabe saia agora por 2015, alguém sabe???

Beijos e até a próxima!


site: http://www.dear-book.net/2015/06/resenha-mundo-novo-chris-weitz.html
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Ana Lícia 20/04/2015

Final surpreendente!
Neste mundo novo só restaram os adolescentes, todos os adultos e crianças foram exterminados por um vírus mortal. Louco né? Pois é. Agora imagina como ficou essa sociedade, apenas com adolescentes lutando por sobrevivência e sem regras. Agora não tem mais internet, tevê, luz, água corrente, comida... tudo escasso, se alimentam do que acham, principalmente um bom cozido de rato. Argh. É isso mesmo.

“É só que... que depois do Ocorrido, de repente todo mundo estava transando com todos os lugares. Quer dizer, nível proibido para menores, beirando o pornográfico. Quando sua expectativa de vida cai para dezoito anos, você meio que tem um incentivo para viver ao máximo. Fazer as coisas antes que seja muito tarde. Carpe diem. “

“Quem se importa com DSTs? Quem se preocupa com reabilitação? Quem se preocupa com a reputação? Isso é para pessoas com futuro. E dá para imaginar o que aconteceu quando as pessoas perceberam que não podiam engravidar. Durante algum tempo, foi Sodoma e Gomorra.”

Aqui eles vão se dividir por tribos, e cada uma tem um nome. Os nossos protagonistas Jefferson e Donna são da tribo Washington Square, onde Jefferson é o líder. Teremos o Peter, que é o personagem negro e gay (que irá mostrar um pouco do preconceito antes e depois do Ocorrido)e que eu gostei logo de cara. E tem o Crânio, Minifu, entre outros.
Jefferson é legal, super do bem, idealista e acredita ainda em um futuro e estar apaixonado por Donna. Donna, já é mais pessimista e metida à durona e a boca suja para confirmar seu lado “foda”. Peter é divertido e melhor amigo da Donna. Minifu é delicada na aparência e super corajosa. Crânio é o crânio, cheio de ideias e é quem vai sacudir as coisas quando dá a ideia de saírem atrás de respostas para tudo que estava acontecendo. Ele acredita em uma cura. Pois ao completarem 18 anos vêm os sintomas, e a pessoa morre. E eles ainda não querem morrer. Mas para saírem da sua tribo, terão que estar preparados para enfrentar vários perigos. Pois tem as outras tribos, que não são nada receptivas. Vivem em constante guerra. Todos vivem armados o tempo todo, porque qualquer vacilo pode acabar com uma bala no corpo. Nessa viagem por respostas este grupo vão ver coisas ainda mais cruéis, do que acham que já presenciaram. E sobreviver vai ser um milagre.

"Tudo está abandonado. O mundo inteiro está abandonado.
Abandonado, adoentado." (pág.213)

A capa do livro está bem chamativa, folhas amarelas, letras no tamanho que eu gosto. Na verdade os livros da Seguinte são de ótima qualidade, no quesito capas, folhas e etc. Eles capricham. Aah e são muito cheirosos.
Então, é isso gente. Para quem gosta de uma ficção pós-apocalíptico. Com muita bala, sangue, explosões, cenas de ação e surpresas. Está aí uma ótima pedida. O livro não vai transmitir grandes lições como algumas distopias passam. Mas faz algumas críticas a nossa sociedade atual. Principalmente na questão da dependência quanto a tecnologia, celulares, computadores, jogos... o fato de vivermos mais nas redes socias, do que realmente ter o contato físico. Pois agora, eles só tem isso, é isto o que importa no momento, estar junto de alguém. Só assim para sobreviver neste mundo novo, que continua com as mesmas questões do mundo anterior, com preconceitos, superioridade e muita injustiça.

Agora é aguardar o segundo volume. \o/


"Meu primeiro pensamento é ir até ela abraça-la. Mas minhas mãos ainda estão transformadas em garras; meu sangue e o sangue dele estão por toda parte."

site: http://livrosfilmeseencantos.blogspot.com.br/
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Marcos 01/04/2015

Resenha - Mundo Novo
Mundo Novo é o primeiro livro de um trilogia, escrito por Chris Weitz, que também escreveu o roteiro de “Um Grande Garoto (2002)” assim como dirigiu os filmes “A Bússola de Ouro (2007)” e “Crepúsculo: Lua Nova (2009)”.

Nesse mundo novo, um desconhecido vírus matou crianças e adultos, restando apenas os adolescentes. Esses jovens dividem-se em gangues para coletar suprimentos e tentar sobreviver, sem qualquer esperança para o futuro da população. Tudo que eles conheciam simplesmente deixa de existir, o dinheiro e a tecnologia não possuem mais valor e os sobreviventes vivem a base das próprias regras. No mundo afora, prevalece a lei do mais forte. As coisas mudam quando uma pista sobre a cura da doença é descoberta, instigando um grupo de amigos a salvar sua tribo e o futuro da humanidade.


A história é narrada em primeira pessoa por Jefferson e Donna, ambos integrantes da tribo da “Washington Square”, que se conhecem antes do colapso da civilização e continuam amigos desde então. A forma narrada é intercalada entre eles, dando a oportunidade de conhecer os dois um pouco de cada vez e mostrando os seus diferentes modos de ver uma situação. Ainda que narrado apenas por eles dois, durante a leitura você conhece e se envolve com outros personagens, sendo o Crânio, Minifu e o Peter, os três personagens secundários mais importantes, que seguem a jornada ao lado dos protagonistas. Para mim, esses três são os melhores personagens; Peter me ganhou quando diz para Donna: “Sempre gostei de zumbis. Mas só gosto dos lentos. Quando eles começam a correr fica muito estressante.”.

Por ser escrito em 2014, Weitz utiliza elementos atuais da sociedade para familiarizar melhor o leitor, encontra-se durante a história o nome de marcas de roupas conhecidas, assim como cantores, redes sociais, jogos e filmes. A linguagem usada nesse livro também é recente e informal, sendo perfeito para caracterizar os adolescentes(Sim, tem muito palavrão XD). Amei o uso do sarcasmo e da ironia, é totalmente igual ao de hoje em dia, super me identifiquei.


A capa sem dúvida foi um forte motivo para eu querer comprar o livro, sua diagramação e a textura emborrachada são incríveis. O laranja neon chama muita atenção e o desenho em preto e branco dos personagens assim como título escrito no estilo grafite retrataram perfeitamente a ideia do livro. Essa edição traduzida não segue a capa do original, ainda bem !

Demorei um pouco para finalmente comprar e ler o livro por causa da sinopse, que dá a entender que a história vai ter muito foco no romance de dois adolescentes sobreviventes em um mundo apocalíptico (que conveniente). Isso realmente acontece, mas é tratado em segundo plano, não estraga os melhores momentos da trama e meio que você até torce para que eles acabem juntos no final.

O final é muito agitado e amarra muitas pontas que tinham o risco de serem deixadas para trás, mas muitas explicações ainda precisam ser dadas e questões a serem resolvidas. Espero ansioso pelos próximos dois volumes; tenho grandes expectativas para esse série.

site: http://nuncadesnorteados.blogspot.com.br/2015/04/resenha-mundo-novo.html#more
Thales 01/04/2015minha estante
Ótima resenha, quero mt ler esse livro! ;)


Santoni 03/04/2015minha estante
parece muito legal ;)




Grazielle104 27/03/2015

RESENHA "MUNDO NOVO", DE Chris Weitz
Imagine você passar, literalmente, o resto de sua vida convivendo com pessoas de sua idade, sem nenhum adulto por perto para te dizer o que é certo e o que não é.

Um vírus atacou toda a população, deixando somente os adolescentes vivos. Isso porque esse vírus funciona somente no corpo que não produz os hormônios da adolescência, levando então vidas de adultos e crianças para a extinção. O que quer dizer que, ao chegarem à maior idade, os sobrevivente restantes irão ter que lidar com as consequência da doença, que são delírios, febre, além de ficar à espera da morte.

Sozinhos, os jovens se reuniram em grupos e fizeram suas próprias tribos para tentarem sobreviver.

O livro é contado a partir da visão de dois integrantes da tribo da Washington Square. Vivendo, obviamente, na Washington Square, eles possuem comida orgânica graças ao Frank, um pouco de eletricidade graças ao Crânio e armamentos graças ao Wash, mas mesmo assim eles saem pela cidade à procura de comida enlatada que esta cada vez mais escassa, e correndo um grande perigo, pois fora os cães loucos e outros animais à solta, eles podem encontrar membros de outras tribos, podendo gerar desentendimento.

A cada capítulo, a historia se reveza entre a visão de Jefferson e a visão de Donna. Jefferson é o irmão mais novo de Wash, que, após o perder para a doença, fica com a liderança do grupo, mesmo porque todos confiam que Jefferson irá manter o grupo unido, e que ele saberia lidar com situações de emergência e desesperadoras, como antes mostrara saber lidar. Donna, por outro lado, é uma bagunça. Ao mesmo tem em que ela está pensando se tem ou não sentimentos por Jefferson, ela está pensando no passado e no seu irmãozinho. Para ela, não existe futuro e por isso que é tão difícil lidar com todas as suas emoções, mesmo tendo ainda dois anos para viver.

O cenário da história não poderia ser pior. Corpos por todos os lados, ruas completamente devastadas, cães loucos, janelas quebradas! Típico de um apocalipse. Após um pequeno confronto com a tribo da Uptown, Jefferson e Donna, com mais alguns amigos, saem em busca de respostas sobre o acontecimento, que Crânio, o gênio da turma, afirma ter na biblioteca localizada na Quinta Avenida. Mesmo sendo uma missão suicida, eles decidem partir viagem.

Foi o primeiro livro que eu ganhei pelo sistema de cortesia do Skoob, e confesso que fiquei super empolgada para ler ele. É tanto que comecei a ler ele imediatamente, deixando o outro livro que eu estava lendo em espera. E, logo de primeira, você sente que será um livro repleta de ação. O que infelizmente ele é.

O livro possui ação demasiadamente exagerado, o que fez com que ele ficasse cansativo e previsível demais. No desenrolar da história, não teve tempo para construir melhor os personagens envolvidos, dando pouquíssimas ou quase informação nenhuma sobre eles.

Mas, todavia, a editora Seguinte caprichou nos detalhes. Como disse antes, cada capítulo é contada sob a visão de um dos protagonistas, e para deixar isso claro, há uma mudança de fonte no texto. E, sinceramente, é uma das capas mais bonitas que eu tenho. Não posso afirmar corretamente se as ilustrações contidas na capa são realmente os personagens do livro, mesmo porque não temos nenhuma característica física descrita de nenhum dos personagens. Mas, com a capa, podemos ter a noção de como é o visual dos adolescentes. Pois, com o apocalipse, cada um assumiu seu próprio estilo. Mesmo porque não há pais para reprovar e nem sociedade para os julgar. E “Mundo Novo” e “Chris Weitz” em grafite é, obviamente, a característica que chama atenção para o lado juvenil do livro.

E, para finalizar, uma pergunta: você já chegou ao final de um livro e se perguntou “O quê?? Mas já terminou o livro?”. Pois é, é isso que você pergunta no final. O livro termina com várias pontas soltas. Mas felizmente, o livro faz parte de uma trilogia e o segundo livro está previsto para ser lançado ainda esse ano, com o nome de “The New Order” (tradução livre para A Nova Ordem), mas sem previsão para lançamento no Brasil.

site: https://missladyoak.wordpress.com/2015/03/27/resenha-mundo-novo-de-chris-weitz/
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