Pássaro da Tempestade

Pássaro da Tempestade Conn Iggulden




Resenhas - Pássaro da Tempestade


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Camila Felicio 21/07/2023

Adorei!
Narrativa super bem construída, o final deixou uma ponte magnífica para o 2º livro!Destaque para o personagem Jack Cade e o arquero Thomás que roubaram a cena (para mim!).
Detalhe que achei sensacional, foi o lado mais realista, com personagens extremamente reais, sem aquele dualismo
do bem e o mal (booom Ricardo de York ainda está vilãozão, mas creio que no próximo livro quando ele tenha mais destaque veremos outras facetas)! Dito isto,o autor é o primeiro que leio de ficção histórica que humaniza a incrível Margareth d'Anjou que não passava de uma criança quando se casou com um dos reis mais fracos da Inglaterra, que ao ser filho de Henrique de Agincourt deixa a sua fraqueza ainda mais nítida!
O livro foi construído através de uma vasta pesquisa histórica, e ameeeeeeei que ao final do livro foi exposto a liberdade literária que ocorreu, além de algumas explicações sobre o momento vivido na Inglaterra.
Amei o Iggulden, lerei brevemente o 2º volume até por ter comprado o box ( AINDA BEM!!!), suas narrativas misturam intrigas, batalhas extremamenteeee bem escritas, personagens em diálogos plausíveis e humanos e até uma certa pitada de um sentimentalismos mais ausente em autores aclamados como Cornwell!
Super indicado para fãs do Cornwell (eu que vim de ler a maravilhosaaaaa narrativa de Agincourt, esse livro inicia-se em plena guerra dos 100 anos e seus acordos para tentar um armistício) e Ken Follet (com aqueles diálogooos sensacionais e mtos conchavos)
Pedro 21/07/2023minha estante
Excelente resenha, Camila. ???


Camila Felicio 21/07/2023minha estante
Obgdaaaaa!!!!!! Acho q tu vai curtir essa saga, o primeiro é mais lentinho, vou ver as açoes no segundo kkkk


Pedro 21/07/2023minha estante
Ficção histórica + Conn Iggulden.
Não tem como não gostar dessa combinação.


Camila Felicio 22/07/2023minha estante
É maravilhosaaaa!!!




Christian 19/11/2014

É impossível ler Conn Iggulden sem se lembrar de Bernard Cornwell. Especialmente se ele resolve escrever sobre uma história da Inglaterra. Embora possua caracteristicas unicas. Lendo, me senti lendo uma narrativa de Cornwell, o que para mim só pode ser traduzido como algo formidável. Ninguém melhor do que Bernard Cornwell no gênero ficção histórica.
Confesso que o ínicio da história foi arrastado e lento, mas acredito que todos os começos são assim. Mas do meio pra frente, compensa. E muito.
Por ser um apaixonado pela história inglesa e sabendo que a história por si só poderia ser grande e lenta, senti uma agradável surpresa ao perceber que apesar de minucioso, a narrativa se dá de forma clara e objetiva, sem esquecer de nenhum detalhe que possa comprometer a trama.
Sempre imaginei que ao escrever um livro desse tipo de confronto, é inevitável que se favoreça um lado. E felizmente, não é isso que parece ser.
Narrativa em terceira pessoa. Sem escolher lados. Focando exclusivamente em detalhar tudo de relevante.
A Guerra das Rosas é um período fascinante da história inglesa, e poder ler um livro que reproduza esse período é algo que desejei por muito tempo.
Obrigado Conn Iggulden
Dayane 09/12/2014minha estante
Só eu achei ou a tradução realmente está fraca?


Luthien19 23/12/2014minha estante
Eu também achei, Dayane!




Vitor850 12/03/2015

Pássaro da Tempestade
Este livro tinha tudo para ser incrível, mas que pecou com algumas coisas, principalmente sobre os acontecimentos que rodeiam a trama. Fora isso, o livro é muito bom; o desenvolvimento dos personagens são fascinantes e a trama que os envolve é incrível. Não sei se sabem , mas eu sou fascinado por guerras, no sentido de estudá-las e ver o seu desenrolar, o que foi feito para que elas acabassem, o que deu certo e o que deu errado, mas isso é conversa para outro dia.
Pássaro da Tempestade é o primeiro livro de Conn Iggulden que leio, e já achei a escrita dele muito fo**, comparada ao nosso querido tio Bernard (tenho que ler algum livro dele esse ano, quem sabe um Você Escolhe com o tio Bernard de novo?); desde uma simples escaramuça até a maior batalha, Iggulden nos prende; e as descrições das batalhas possuem tantos detalhes que poucos conseguem fazer igual. Mas como já disse anteriormente, Iggulden peca em não falar diretamente o que está acontecendo, em relação ao período histórico, no livro. Alguns poderão dizer que ele coloca duas datas em duas partes do livro, mas aí quem não sabe/lembra o que aconteceu naquele período tem que pesquisar sobre. O livro começa com a morte do rei Eduardo III em um período de plena Guerra dos Cem Anos, no Anno Domini 1377. Isso me incomodou um pouco, por Iggulden não falar que estava acontecendo a Guerra dos Cem Anos e que a Inglaterra junto com a Borgonha estava lutando contra a França e a Escócia pelo domínio territorial de onde hoje corresponde atual norte e oeste a França. Contudo, Iggulden fez um incrível trabalho ao colocar todos os personagens em uma lista de personagens, colocar cinco árvores genealógicas das principais famílias e três mapas representando o período, sem contar com um mapa de contracapa incrível.
Como disse anteriormente, o livro começa com um prólogo do rei Eduardo em seu leito de morte em 1377. Não muita coisa importante neste prólogo, só ele conversando com a criada e amante, e depois seus três filhos vivos. Dali temos um pulo histórico de sessenta e seis anos após a morte de Eduardo III, onde também nesse longo período o rei Henrique V, o grande leão da Inglaterra, viveu e morreu. Assim, estamos no Anno Domini 1443, após anos de regência no trono da Inglaterra. O atual rei é Henrique VI, um rei fraco militar, físico e mentalmente. Henrique VI está mais para um padre do que um rei, porque logo nesse começo já o vemos rezando quando William de la Pole e Derry Brewer chegam para conversar sobre um possível armistício com a França do rei Carlos VII, que também era tio de Henrique VI. A descrição feita por Iggulden logo nesse começo é incrível, dá até para sentir o frio do inverno na Inglaterra. No término da conversa, Henrique VI aceita o que lhe foi proposto, manda Derry ir buscar essa princesa francesa e volta para suas orações.
Em seguida conhecemos Margarida de Anjou, da França, a jovem com quem Henrique VI irá se casar. Ela é uma personagem que gostei muito. Ela tem uma personalidade muito forte, e (não quero dar spoilers, mas...) quando ela casa-se com Henrique VI e ele fica doente, de novo, em um momento crucial, ela consegue comandar muito bem a Inglaterra. O começo da história dela é bem parado, só fica naquela coisa de menina rica que está ficando pobre e ainda tem que aturar as brincadeiras de mal gosto dos irmãos mais velhos. Mas tudo começa a mudar quando William de la Pole chega para levá-la para o casamento, onde estarão presente as pessoas mais ricas e poderosas da França e Inglaterra.
Entretanto, alguns lordes não ficaram felizes com a decisão do armistício e devolução de terras a Carlos VII por Henrique VI, principalmente Ricardo Plantageneta, duque de York, que também era lorde dos territórios de Anjou e Maine na França. York acredita que foram William e Derry que fizeram a cabeça de Henrique VI para assinar o armistício, e em parte foram sim. Devido à perda de territórios, York é mandado para a Irlanda por Henrique VI para se tornar lorde lá, e é claro que ele não gosta disso. York é um personagem muito calculista, e sua mulher, Cecily da casa Neville, não fica atrás. Para não "desobedecer" seu rei, ele vai para a Irlanda. Contudo, ele sabe que revoltas começarão em Anjou e Maine, e não levanta um dedo para ajudar seu rei a controlar e tirar os camponeses dessas terras. O problema começa aí, sem mais informações.
Derry Brewer, o espião-mor do rei, é disparado o melhor personagem do livro. Ele mesmo diz que não aceitou ainda algum título de nobreza porque isso poderia mexer com a cabeça dele, e acho certo da parte dele. Como sendo um espião, Derry não deve possuir um título, senão isso se tornaria um alvo fácil contra aqueles que o odeiam, como no caso do duque de York (spoiler se eu falar mais). Brewer resolve quase tudo sobre o armistício e o casamento de Henrique VI e Margarida de Anjou, e ao longo do livro mostra-se um fiel súdito. Mas no começo, Margarida não gosta muito dele por vários motivos, mas em uma cena do livro ele acabam se entendendo e trabalham juntos. Outro personagem fascinante é William de la Pole, duque de Suffolk. É ele que ajuda Margarida, que se encanta desde a primeira vista com os modos dele, com o casamento, e a ajuda a chegar até a Inglaterra. Não quero falar muito dele porque senão dou muitos spoilers, já tentei, mas tudo que escrevi dele acaba sendo um spoiler, tamanha a importância dele ao longo do livro.
Vários outros personagens aparecem ao longo do livro, alguns com pequenas cenas, e outros com grandes, mas que se eu falar seria spoiler, uma vez que um personagem, Jack Cade, um camponês de Essex que se revolta contra Henrique VI e começa uma rebelião (spoiler, desculpa). E também temos Thomas Woodchurch, um fazendeiro arqueiro inglês que inicia a rebelião em Maine (spoiler de novo). Não falarei mais nesses personagens, pronto!
Para terminar essa opinião que eu não pretendia ser tão grande quero falar que gostei de ter lido Pássaro da Tempestade, mas não entendi o por quê do título do livro; não consegui pegar ao longo da leitura, rs. Não ficarei repetitivo, porque já disse tudo o que queira em relação ao livro lá no começo. Espero que o próximo seja melhor.

site: http://guardiaodamuralha.blogspot.com.br/2015/03/passaro-da-tempestade-livro-i-da-guerra.html
Tatiana 14/09/2018minha estante
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Rhabelo 26/07/2016

Guerra das Rosas - Vol I
Lembro-me da primeira vez em que vi este livro, eu estava passeando em um shopping aqui da cidade ( Vila Velha - ES) e fiquei louco para comprar, mas no momento não tinha recursos como sempre e deixei para depois. Enfim, minha esposa, ciente de meus desejos, me deu este livro de presente. E que presente!

O Livro:
exibe_thumbO livro é baseado em eventos da Guerra das Rosas, ou Guerra das Duas Rosas, ocorrida na Inglaterra. O nome tem origem nos símbolos das duas principais famílias envolvidas nos conflitos pelo trono inglês, a Lancaster que ostentava uma rosa vermelha e era a família real no momento e a York, que tinha uma rosa branca como símbolo. Para ser mais preciso, Iguldenn nos apresenta eventos que aos poucos foram alimentando o conflito que ficaria consagrado na história com o nome de Guerra das Rosas. O início do livro já é bem pensado, traz à tona pequenos diálogos que acabam servindo como linha mestra da obra, basta ter atenção nas primeiras páginas para perceber as pistas deixadas pelo autor sobre o que virá nos capítulos seguintes. perceptível também o conflito familiar, a preferência do pai para com um filho e a frieza com os demais. Nota-se facilmente a sede de poder que é mais intensa em alguns e menos notória em outros. Assim, Conn Iguldenn soube construir um bom abre-alas para seu enredo.

O conflito maior é desencadeado quando Henrique VI casa-se com com Margarida de Anjou em um armísticio arranjado. Em troca, o trono inglês cede possessões para a França, o que gera revolta nos ingleses que já tinham construído suas histórias - e no caso de alguns, riquezas - nas terras cedidas por Henrique VI ao rei Carlos da França. Esse é o gatilho para armações e revoltas.
Batalhas com flechas, espadas, lanças e besteiros surgem no livro e deixa a leitura mais interessante. Porém, batalhas travadas em papeis também dão um tom especial ao livro.
A trama traz personagens icônicos: Rei Henrique VI, caracterizado pela sua fraca influência política e baixa popularidade, Margarida de Anjou, consorte do rei inglês e de força admirável, Ricardo de York (seguido de tantos Ricardos que perdi as contas). Destaca-se também Willian de la Pole, Willian Tresham, Jack Cade, Thomas Woodchurch e o mais carismático dos nomes do enredo de Iguldenn: Derry Brewer.
*** resenha completa aqui >>> http://farolcultural.com/guerradasrosasv1

site: http://farolcultural.com/
Giancarlo 17/08/2016minha estante
Saiu o volume 2: Trindade. Adquiri os dois.




Edméia 05/10/2017

*Situações injustas !!!
*Livro : Guerra das Rosas : “Pássaro da Tempestade “ – vol. 1.
Autor : Conn Iggulden.
Editora : Record.

Guerra das Rosas conta a história de um confronto entre os camponeses que residiam na
França e os nobres do Rei Henrique VI que fizeram um acordo com os nobres do Rei Carlos
VII sobre um armistício que duraria 20 anos e em troca , a Inglaterra devolveria para a França
os condados de Maine e Anjou e haveria um casamento de Margarida de Anjou ( filha de
Renato de Anjou , Duque de Anjou ) e o Rei Henrique VI ( rei da Inglaterra , filho de Henrique
V). Só que ... o povo , os camponeses ingleses que estavam em território francês , se sentiu
traído porque graças a este acordo , ( realizado na surdina ! ) , eles iriam perder tudo , isto é ,
suas casas , fazendas , plantações ... tudo ... Daí surge um movimento liderado por Jack Cade
e seus amigos Paddy (Patrick Moran ) e Ecclestone (Robert Ecclestone ).
O personagem que eu mais admirei foi o de William de la Pole , duque de Suffolk e o qual
odiei foi Ricardo de York , (Ricardo Plantageneta , líder da Casa de York , bisneto de Eduardo
III ) , Duque de York ! O primeiro se tratava de um homem de princípios , um homem honrado
e o segundo , um safado , um homem desonesto !
Admirei a inteligência de Derry Brewer (Derihew Brewer ) , espião-mor de Henrique VI e a
valentia de Margarida de Anjou
Senti muito dó do problema de saúde do Rei Henrique VI ! Na capa do livro , ele é mencionado
como um rei covarde ! Discordo do autor ! Na minha opinião , ele era uma pessoa que sofria
muito !!! Confesso que simpatizei-me com Henrique VI também ! Gostei muito da
simplicidade dele !!!
São bonitas as cenas narradas , descritas sobre a importância de um exército possuir bons
arqueiros e aqui , o arqueiro que se destaca é Thomas Woodchurch (fazendeiro , arqueiro ,
líder da rebelião em Maine , na França ).
Conn Iggulden é um escritor inglês que possui vários livros editados e ele mistura
acontecimentos históricos com ficção ! Fiquei
animada para ler mais livros da autoria do mesmo !
Guerra das Rosas possui até o volume III já disponível nas grandes livrarias no Brasil !
Fiquei com o estômago embrulhado ao imaginar , lendo algumas cenas , a imundície
que rodeava a população ! Refiro-me a falta de esgoto nas cidades ! Também fiquei espantada
com que crueldade se torturava uma pessoa para ela acabar confessando algo que não fez e ,
também , como a vida nada vale em uma guerra !!! Entristeci-me ao sentir claramente como a
pessoa da mulher era desprezada na Idade Média , nos séculos 15 , 16 ... triste demais isto.

Guaratinguetá / Outubro de 2017 .




site: www.mesadeestudo.blogspot.com
Vitor.Luis 08/12/2017minha estante
Hahaha vc odiou Ricardo e eu achei ele mais merecedor do trono doque o rei Henrique, no segundo livro eu né apeguei mais ainda aos Ricardos




Camila Diniz 02/07/2022

Conflito das rosas
Pássaro da tempestade é o primeiro livro desta série baseada na guerra das rosas. Não sou muito fã de romance baseado em fatos históricos, geralmente eu prefiro quando é tudo fantasia. Mesmo assim a leitura do primeiro volume foi uma grata surpresa. Muito instigante e rápido, os acontecimentos fluem sem tédio. É meu primeiro contato com o autor e gostei bastante da sua escrita.
Gus 03/07/2022minha estante
É um dos meus autores favoritos. Fico feliz que tenha gostado.




Jadna 09/12/2014

Pássaro da Tempestade - Conn Iggulden

É impossível falar de romance histórico sem falar de Cornwell. Infelizmente minha experiência com ele foi diferente da maioria das pessoas.O único livro que tentei ler dele (O Rei do Inverno) acabou me decepcionando por ser um tanto rude e difícil de ler. Fiquei perdida com a quantidade de personagens na história e a descrição das batalhas foram um pouco brutais demais pra mim.
O que me fez até ficar com um pouco de pé atrás com esse tipo de livro,e a única coisa me animou pra ler Pássaro da Tempestade foi saber que a Guerra das Rosas foi a inspiração do Martin pra Game of Thrones.

E o que mais me surpreender nesse livro é como ele é acessível.A linguagem é fácil e te deixa entretido.Os personagens são muito bem introduzidos e o enredo político é construído de forma gradual e sem ser tendenciosa.

Não há uma romantização no sentido de deixar as coisas mais bonitas e a dualidade dos personagens é contada de uma maneira muito mais real.Muitos erram tentando acertar ou então por pura ingenuidade.Outros são claramente mal intencionados mas algumas de suas ações acabam sendo benéficas pro povo.

Muito ansiosa pro próximo!

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João Vitor Gallo 21/12/2014

Na Guerra das Rosas, você vence ou morre
Esse período que foi um dos mais conturbados da História inglesa certamente é um prato cheio para inspirar e desenvolver qualquer história, e tem sido tema de vários livros, não é à toa que o George R.R. Martin se inspirou fortemente na História da Inglaterra e em especial na Guerra das Rosas para escrever a sua famosa série de livros “As crônicas de gelo e fogo”, inclusive nesse livro do Iggulden há tantos personagem e linhas de sucessão que lembram bastante os do Martin, mas, obviamente, isso é uma característica das famílias reais, e não atrapalha tanto os leitores, já que não são lá tantas famílias quanto as que aparecem nas "Crônicas de gelo e fogo", contudo uma coisa que pode confundir o leitor são os nomes que os nobres davam aos filhos, eles se repetem muito, mas essa já é uma coisa que foge ao poder do autor.

Quanto ao livro em si, a História é cheia de conspirações, jogos de poder, revoltas e traições. O rei Henrique VI era muito inseguro, cresceu mais para ser um religioso do que um líder militar forte, o que não era bom, já que conquistas militares é algo que sempre agradou mais os ingleses, principalmente em momentos de crise, e também era uma pessoa muito influenciável, obviamente isso não é uma boa coisa, posições de poder exigem estabilidade e segurança, ser visto como fraco sempre abre margens para ser atacado ou ser dominado de alguma forma, seja por uma espécie qualquer de uma eminência parda na corte ou mesmo pelas opiniões de outros que possam demonstrar alguma força ou firmeza. Vale lembrar que a fraqueza do rei apesar de ser agravada pela doença já existia antes, ele já era muito suscetível as opiniões alheias e a doença só agravou essa característica e ainda o deixou mais vulnerável aos inimigos políticos, as tramas internas e a revoltas populares.

Uma coisa interessante é que uma das personagens fortes é uma mulher, Margarida de Anjou, o que não é exatamente o que acaba passando na cabeça das pessoas quando se pensa nas relações de poder nessa época. Uma coisa em comum nos livros do Conn Iggulden é que ele geralmente começa com seus personagens ainda na infância e vai traçando a personalidade deles desde o início para explicar ou sustentar as escolhas e atitudes de quando adultos, no caso da Margarida de Anjou isso também se deve ao fato de que os casamentos eram arranjados ainda no que hoje em dia se define por adolescência, ou mesmo na própria infância.

Outro ponto interessante são os pequenos detalhes de procedimentos da época, como a medicina, assim como tudo na época medieval era carregada de superstição.

Comparam muito o Conn Iggulden com o Bernard Cornwell, principalmente por ambos escreverem ficção histórica, e essa é uma comparação até válida em certos pontos, mas o Cornwell é quase imbatível em cenas de lutas com todos os pormenores mais sujos e “crus” da batalha, o que o Iggulden também acaba fazendo descrevendo em detalhes, mesmo não sendo tão visceral quanto o Cornwell. O Iggulden tem uma escrita mais fluída do que o Cornwell na minha opinião, capítulos menores e com a dinâmica de vários pontos de vista de diversos “núcleos” e personagens, fazem você ler o livro e nem perceber, ou seja, a leitura não é arrastada, ela fluí com facilidade.

Se quem estiver lendo essa resenha se perguntar se vale a pena ler o livro a resposta é sim, vou mais longe até, recomendo as duas primeiras séries de ficção histórica que o autor publicou antes dessa, “O Imperador”, com 5 livros, sendo os 4 primeiros sobre Júlio César a o último sobre Otaviano, e “O Conquistador”, também composto por 5 livros, sobre Gêngis Khan e seus descendentes.

PS: Fica aqui um elogio ao cuidado que a edição da Editora Record lançou no Brasil, que colocou na parte interna da capa, um belo mapa da Inglaterra e parte da França e na contra capa a linha de sucessão real inglesa dessa época, ambos coloridos, ficou um trabalho muito bem feito.


site: https://focoderesistencia.wordpress.com/2015/05/16/resenha-de-passaro-da-tempestade-livro-1-da-serie-guerra-das-rosas/
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Fernando 09/10/2015

Instigante
Como de costume, um primeiro volume de série escrito por Conn Iggulden aguça a curiosidade pela espera dos demais. Foi assim com a série Imperador, com a Conquistador e agora com a Guerra das Rosas. No aguardo do lançamento aqui no Brasil dos próximos volumes!
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Virgílio César 23/03/2016

Depois de terminar a saga o Conquistador comecei a ler esta nova trilogia. A leitura não empolgou muito. Em alguns momentos ficava muito interessante e em outros muito chato, tanto que troquei de livro na metade para depois voltar e finalizá-lo.
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Dhiego Morais 11/07/2016

PÁSSARO DA TEMPESTADE
Quando soube do lançamento deste livro, quase pulei de felicidade, afinal, a premissa da história era muito boa. Não pensei duas vezes e adquiri o livro. Confesso que o maior motivo para tê-lo feito se deu por saber que George R. R. Martin havia inspirado os conflitos entre Starks e Lannisters nos fatos que culminaram na Guerra das Duas Rosas. Eu estava sedento por mais histórias sobre esse período fantástico que a Inglaterra havia atravessado.

Após ler O Lobo das Planícies, eu já estava levemente inclinado a ler as obras de Iggulden. Havia me encantado com a maneira e a escrita do autor, e, ao concluir Pássaro da Tempestade, carimbei a carteirinha de “fã” de Conn Iggulden.

Como o nome da série já revela, Pássaro da Tempestade reconta os eventos que prepararam o terreno inglês para os eventos que, anos depois, seriam designados e espalhados pelos Tudors como “A Guerra das Duas Rosas”, fato importantíssimo para a consolidação da monarquia inglesa.

Iniciando de forma mais lenta, Iggulden nos apresenta a duas personagens importantíssimas para o enredo: William de la Pole e Derihew Brewer. Enquanto o primeiro era duque de Suffolk, o último era o espião-mor de Henrique VI. O curioso (ao menos para mim) ronda justamente na amizade regada a um humor negro e inteligente entre os dois homens.

LEIA A RESENHA COMPLETA EM:

site: http://www.intocados.com/index.php/literatura/resenhas/638-resenha-passaro-da-tempestade-guerra-das-rosas-1-conn-iggulden
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Franciele Müller 21/12/2016

O livro foi bem escrito, mas abandonei pq entra em conflito com tufo que eu já havia visto sobre o período daí não consigo me conectar com a história sem ligar ao que eu tinha visto daí acaba que para mim fica chato, mas achei ele muito bem escrito e muito válido para quem não tem esse problema que eu tive.
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Marcos.Leste 05/03/2024

Empolgante, só não dei 5 estrelas pois ainda faltam 3 livros para terminar a série.
A narrativa se desenrola na Inglaterra, onde o Rei Henrique VI ascende ao trono após a Guerra dos Cem Anos. Contudo, sua saúde debilitada e falta de coragem colocam o reino em estado de alerta.

Henrique VI busca estabelecer um armistício com a França, arranjando um casamento com Margarida de Anjou, uma jovem francesa, e devolvendo dois territórios à França. No entanto, essa decisão não é bem vista por todos, dando início a uma conspiração liderada pelo Duque de York.

A trama é envolvente, com uma narrativa ágil e empolgante, repleta de intrigas e traições. Os personagens são fascinantes, cada um com suas próprias ambições e motivações pessoais.

Margarida é uma personagem que evolui ao longo da trama, demonstrando características de liderança e tomada de decisões que talvez ela mesma desconhecesse. Thomas é um personagem forte e cativante, com um espírito determinado, mostrando-se um excelente estrategista. Jack Cade é uma personalidade forte e cativante, com um espírito inigualável no livro.

A descrição dos lugares, personagens e conflitos é sensacional, mantendo a narrativa incrível. Recomenda-se ter algum conhecimento histórico, principalmente sobre a Batalha de Azincourt (há um livro de Bernard que narra, ou se preferir, pode-se assistir a um vídeo no YouTube para se situar), pois esta batalha é mencionada várias vezes no livro e, se você tiver esse conhecimento prévio, torna a leitura mais interessante.
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Bruno 09/09/2017

O prelúdio da Guerra das Rosas
Diferente do que eu havia pensado, e provavelmente não fui o único, "O pássaro na tempestade" foca nos diversos fatores que deram início ao conflito entre Yorks e Lancasters, tais como a conspiração do Duque de York e a disputa pelos territórios franceses, conquistados durante a guerra dos cem anos.

Para os que esperam um livro com muita ação, isso não foi prejudicado em nada. O livro é recheado de combates, mas nem tudo são flores. Um dos meus problemas com o livro foi a falta de descrição em determinados trechos importantes, principalmente em batalhas, onde eu não conseguia saber o que exatamente estava acontecendo, graças a falta de descrição.

A trama política em momento algum deixou à desejar, os protagonistas estão presos no meio de uma conspiração contra o próprio rei e precisão escolher em quem confiar com cautela, ao mesmo tempo que tentam "enfrentar" o maquiavélico duque de York sem dividir a Inglaterra ao meio.

Já que o livro se passa em um determinado período histórico, preciso falar que a precisão histórica do autor me surpreendeu, e ao mesmo tempo me deixou frustado. Os costumes, ferramentas, e até eventos, são muito bem descritos e qualquer leitor pode aprender mais de história ao ler o livro. Porém, Conn Iggulden parece não ter polpado em descrever documentos históricos e, como falei anteriormente, economizou na hora de descrever as cenas de ação, um problema que se repetirá nos livros futuros.

Os personagens sempre foram oque eu mais gostei em qualquer história e em "O pássaro da tempestade" não foi diferente. Cada personagem tem seus motivos para participar dos eventos e evoluem no decorrer da trama. Cada um tem uma visão diferente, em determinado momento, um personagem que parece heróico num capítulo do seu ponto de vista pode parecer um psicopata do ponto de vista de outro personagem.
Um personagem que merece destaque é Margarida de Anjou, prometida do Rei da Inglaterra Henrique VI, ela era uma donzela de quinze anos subestimada por todos, inclusive por ela mesma, e ao longo do livro, podemos ver sua nítida evolução com o passar dos anos, se transformando na Rainha da Inglaterra.
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