O primeiro telefonema do céu

O primeiro telefonema do céu Mitch Albom




Resenhas - O Primeiro Telefonema do Céu


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Vanessa Castro 17/06/2018

Resenha “O Primeiro Telefonema do Céu” de Mitch Albom
Quem já não perdeu um ente querido ou um amor e não gostaria de ouvir sua voz mais uma vez, ou apenas um “Estou Bem?”. Talvez apenas para abrandar a dor da perda ou até por curiosidade, imaginem receber o primeiro telefonema do céu!!! Foi essa realidade que Mitch Albom narrou neste romance impactante.
O livro “O primeiro telefonema do céu”, demostra que sempre vai existir cético e sempre haverá crentes, mas ao ler o livro percebi que a dor da perda aumentam a ideia de que existe “um lugar melhor”. Entretanto o primeiro telefonema do céu recebido Tess Rafferty trás uma multidão para a pequena cidade Coldwater, em Michigan, EUA. Todos com a esperança de participar do corredor de comunicação entre o céu e o mundo mortal.

Mitch Albom com certeza conseguiu dividir os leitores com base em sua posição de cético ou crente, no meu caso (Cética) fiquei sempre imaginando que tinha uma armação dos moradores para atrair popularidade (me enganei rsrsr) .

Albom conta a historia de personagens que sofreram perdas irreparáveis. Katherine Yellin, a agente imobiliária que está de luto por sua irmã e se torna o foco da atenção da mídia. Jack Sellers, o chefe de polícia local que perdeu seu filho no Afeganistão, e Sullivan Harding, um ex-piloto da marinha que está lutando com seus próprios demônios. Sua esposa morreu em um acidente de carro no dia em que ele caiu de um avião e ele se culpa, entre outros.

O interessante dos personagens é que todos nos já conhecemos ou já ouvimos falar em uma pessoa que sofre por uma perda parecida e isso nos faz querer que seja real, ler sobre reação de cada personagem ao receber a ligação que promete que o fim não é o fim e que seu ente querido está a sua espera, abranda o coração.

No dia em que o mundo recebeu seu primeiro telefonema do céu, Tess Rafferty estava desembrulhando uma caixa de saquinhos de chá.
Drrrrnnn!

Ela ignorou o anel e cravou as unhas no plástico.

Drrrrnnn!

Ela arranhou seu dedo indicador através da parte irregular do lado.

Drrrrnnn!

Finalmente, ela fez um rasgo, então tirou o embrulho e apertou-o na palma da mão. Ela sabia que o telefone iria para a secretária eletrônica se ela não pegasse antes de mais uma

Drrnnn –

“Olá?”

Muito tarde.

“Ach, essa coisa”, ela murmurou. Ela ouviu a máquina clicar no balcão da cozinha enquanto tocava sua mensagem de saída.

“Oi, é Tess. Deixe seu nome e número. Eu voltarei com você assim que puder, obrigado.

Um pequeno bipe soou. Tess ouviu estática. E depois.

“É mamãe. . . . Eu preciso te contar uma coisa.”

Tess parou de respirar. O receptor caiu de seus dedos. Sua mãe morreu há quatro anos

A pequena e calma cidade Coldwater, se vê de repente no frenesi da mídia, e os canais de TV disputam os personagens para apresentar essa história incrível. Mas Sully não acreditando em “milagres”, em que as vozes do além conversam com seus entes queridos, começa a investigar os telefonemas e temos um final nada menos que surpreendente.

Com uma narrativa em terceira pessoa, envolvente e dinâmica. Albom nos apresenta uma história repleta de mistérios e dramas.



site: http://www.i9vadore.com/2018/06/10/o-primeiro-telefonema-do-ceu/
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Nick.sz 10/11/2023

Bom
O livro não tem muita coisa que prenda o leitor. Não me senti super interessada. Mas, isso não quer dizer que o livro é ruim, achei legal até.
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cris.leal 30/06/2017

Milagre ou brincadeira?
Em certa manhã na pequena cidade de Coldwater, em Michigan, os telefones de alguns moradores começam a tocar e as vozes de pessoas que já morreram dizem que estão ligando do céu. Enquanto cada chamada é recebida de forma diferente: com amor, com zelo religioso e até com medo, Sully Harding, um pai de luto, com um filho curioso e esperançoso de receber uma ligação da mãe falecida, toma para si a tarefa de descobrir se o que está acontecendo na cidade é o maior de todos os milagres ou uma brincadeira cruel.

"O Primeiro Telefonema do Céu", de Mitch Albom, é uma história de suspense e, ao mesmo tempo, uma reflexão sobre a crença (ou descrença) na vida após a morte. Para onde vamos quando morremos? O céu existe? O fim é mesmo o fim?

site: http://www.newsdacris.com.br/2014/12/eu-li-o-primeiro-telefonema-do-ceu.html
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Kamila 26/01/2017

O Primeiro Telefonema do Céu nos apresenta a interiorana cidade de Coldwater, estado americano de Michigan. Katherine Yellin, uma corretora imobiliária, ainda não superou a morte da irmã, por aneurisma. Até que, numa manhã, Katherine recebe uma ligação de Diane. Sua irmã. Morta há dois anos. Tess Rafferty, que perdera a mãe recentemente, também recebe uma ligação. De Ruth. A mãe. O policial Jack Sellers também recebeu uma ligação de seu filho Robbie, morto no Afeganistão.

Tess, Katherine, o policial Jack e alguns "escolhidos" receberam ligações de seus entes queridos. Até que, durante o culto na Igreja batista da cidade, Katherine traz o que ela chama de "boa-nova". E essa notícia vai chegar à imprensa.

Do outro lado, Sully Harding acaba de sair da prisão, acusado de um crime que cometeu, mas não cometeu - sim, é estranho, mas quem ler vai entender. Ele é um ex-militar que, recentemente, perdeu a esposa e tinha acabado de reencontrar seu filho, de sete anos. Ele ouve a notícia de Katherine e acha um absurdo.

As ligações se repetem. Sempre às sextas-feiras. Em mensagens curtas, os mortos dizem que não há dor, há paz e que espalhem a boa-nova, que Deus está na dúvida e coisas assim. Amy, uma jornalista de uma cidade maior, vai até Coldwater para investigar essa trama. Ela sonha com um emprego melhor, com um salário melhor, longe de sua atual empregadora, a Nine Action News. Mas Coldwater a transformará profundamente.

Diversos veículos de comunicação chegam à pequena cidade na busca de conseguir mais informações sobre os "telefonemas do além". Amy vai precisar driblar todos eles se quiser alguma exclusividade - e melhorar de emprego. Tess, Katherine e outros só querem ouvir seus entes queridos do outro lado da linha. Sully quer provar que tudo é mentira e que não há nada do outro lado, mas seu filho anda com um telefone de brinquedo, esperando uma ligação da mãe. Um verdadeiro exercício de fé.

Quando eu fiz a solicitação de novembro da Arqueiro, me lembro perfeitamente de ter pedido outro título, mas talvez por erro ou por falta do solicitado no estoque, mandaram O Primeiro Telefonema do Céu, fazendo dobradinha com As Cordas Mágicas (resenha aqui). Talvez essa troca não foi a toa. O livro fala de fé e esse sentimento anda em falta na minha vida, devo confessar. Até ler As Cordas Mágicas, não fazia ideia de quem era Mitch Albom. Agora, leio tudo o que ele escrever. Obviamente, não conhecia esse livro, mas agora virou um de meus favoritos.

Devorado em um dia, basicamente, você terá uma opinião absoluta ao fim da leitura: acredite no que achar melhor. Durante a leitura, você toma uma lado da situação: ou acredita ou não. Conforme a história vai se desenvolvendo, você mergulha totalmente em Coldwater. Você está lá, manifestando sua opinião. É praticamente impossível se confundir com os fatos, aliás, o jornalismo (marrom) está lá, fazendo seu papel - programas do tipo Datena, Marcelo Rezende e Sonia Abrão não sairiam da cidade.

Pra quem gosta de história real (oba!), aqui também tem. Em paralelo aos acontecidos de Michigan, o narrador (onisciente) conta a História do telefone, de como Alexander Graham Bell supostamente roubou a ideia de outro, apresentou-a a Dom Pedro e depois à Rainha Vitória. Aliás, tem várias curiosidades sobre o inventor do telefone: tanto sua mãe como sua esposa eram surdas e, indiretamente, contribuíram para o desenvolvimento do produto.

Esse livro é tão especial que até seu formato é diferente. Ele é menor em relação ao padrão de tamanho que a editora usa em seus títulos. Talvez seja o tamanho certo para guardarmos no coração essa preciosidade. Dizer que a capa é linda e não encontrei erros de nenhuma ordem durante a leitura é só um pequeno detalhe. A mensagem desse livro pode resumida a: tenha fé. Não necessariamente em Deus, mas em que dias melhores virão.

site: http://resenhaeoutrascoisas.blogspot.com.br/2017/01/resenha-o-primeiro-telefonema-do-ceu.html
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Três Leitoras 26/12/2016

Resenha: O Primeiro Telefonema do Céu
O Primeiro Telefonema do Céu é narrado em 3° pessoa, intercalado com fatos sobre Alexandre Graham Bell o inventor do telefone, a leitura é dinâmica, fluida, e instigante!

A história se passa em uma cidade pequena, onde uma moradora recebe a ligação da sua queria Mãe, e até aí tudo certo, se a Mãe de Tess não estivesse morta há 4 anos, e este fenômeno acontece com mais 7 habitantes e logo a história se espalha e a cidade fica dividida em quem recebeu, quem acredita, quem espera, os incrédulos, o prefeito ambicioso e por Sully Harding que acabou de sair da prisão, perdeu sua esposa em um trágico acidente de carro e está de volta a sua cidade natal para reconstruir sua vida de criar seu filho Jules. Sully começa uma investigação sobre estes telefonemas milagrosos e a descoberta é surpreendente!

Continue lendo no link

site: http://www.tresleitoras.com.br/2016/12/resenha-o-primeiro-telefonema-do-ceu.html
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Giancarlo 08/08/2016

Ideias simples para uma excelente história
Uma ideia simples. Coisa que qualquer um poderia ter pensado ou que muitos já pensaram, mas que, colocado sob uma redação de qualidade, empresta uma bela e cativante história que nos leva a refletir sobre nossas relações interpessoais. A obra não faz apologia religiosa. Fiquei surpreso pela falta de apelo religioso, o que só aumentou minha consideração pela obra.
Trata-se de uma história que acontece numa cidade pequena dos EUA e que muitos não acreditam. Delírio? Fraude? Temos bons personagens, conflitos emocionais, perdas e até ações militares. Não é um "livro bobo" como muitos podem querer julgar ao ler o seu título. Vale a pena a leitura.
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@retratodaleitora 30/01/2016

E se o fim não for o fim?
"Às vezes o amor nos aproxima, mesmo que a vida nos separe."

A cidade de Coldwater não é conhecida por seus pontos turísticos nem por ser badalada; nem nada do tipo. Lá, quase todos se conhecem, ou até mesmo cresceram juntos. A polícia quase não tem chamadas e todos vivem calmamente à sua maneira. Por isso, quando a cidade é cede de um fenômeno inexplicável, a repórter televisiva Amy Penn, enviada à cidadezinha para cobrir o caso, logo se pergunta: por quê ali?

Seria mais uma semana comum na cidade se Tess Rafferty, Katherine Yellin, Jack Sellers, Elias Rowe e outras pessoas não tivessem recebido um telefonema. Um telefonema do céu.

Um milagre? Uma brincadeira de mal gosto?

Um filho que morreu na guerra; uma irmã que teve uma morte súbita; uma mãe que tinha Alzheimer; um ex-funcionário alcoólatra... Todos ligam para falar do céu, de como lá é bonito e como todos os seus pecados são perdoados; agora, espalhem essa notícia a todos. Palavras de aquecer o coração; ou enlouquecer uma pessoa.

Religiosos, fanáticos e curiosos começam, aos poucos e depois aos montes, à viajar para Coldwater afim de viver um pouco daquilo tudo. Compram telefones iguais, querem morar em casas vizinhas àqueles Escolhidos, acampam nos jardins dos mesmos... A cidade nunca esteve tão cheia. As igrejas, lotadas de féis.

Porém, algumas pessoas têm suas dúvidas e desconfiam de tudo aquilo. Um deles é Sully Harding, ex-piloto das Forças Armadas, viúvo e pai do pequeno Jules. Passou meses na prisão por um erro que não cometeu e agora, ainda sofrendo pelos eventos recentes de sua vida e com medo do futuro, se depara com loucos - só podem ser! - afirmando receber contato do céu e iludindo à todos, inclusive seu filho, que sente falta da mãe.
Sully, com a ajuda de amigos improváveis, irá desvendar esse mistério e provar que estão todos sendo enganados. Ou não.

E se o fim não for o fim?



"É preciso começar de novo. É o que todos dizem. A vida, no entanto, não é um jogo de tabuleiro, e a perda de uma pessoa querida nunca é como "recomeçar um jogo". É, acima de tudo, "continuar sem"."
O Primeiro Telefonema do Céu é narrado em terceira pessoa e possui diversos pontos de vista diferentes. Essas perspectivas são avulsas e vão apresentando e situando o leitor na pequena cidade e aos seus moradores. Não existe bem um padrão narrativo. Geralmente, livros com mais de dois ou três pontos de vista acabam sendo mais densos e cansam o leitor mais rápido. Com esse não foi muito diferente.

A ideia principal que o autor apresenta vem em forma de questão: o que você faria se recebesse um telefonema de alguém que ama muito, e que já morreu?

Alguns de seus personagens recebem, e é a reação deles que acompanhamos. Deles, e do resto do mundo, que não fica indiferente ao aparente milagre divino. Alguns protestam conta isso; outros ficam totalmente enlouquecidos pela possibilidade de acontecer com eles também. Há os que creem fervorosamente e os que nada querem ter haver com aquilo. Alguns invejam; outros abominam.

E uma pergunta que fica na cabeça do leitor durante toda a leitura: o que realmente está acontecendo?

É isso o que Sully Harding quer saber e, para isso, começa sua própria investigação. As partes sob a perspectiva de Sully, para mim, foram as mais interessantes e instigantes. Principalmente por ele ser um descrente e ir atrás de um porquê enquanto as outras pessoas apenas aceitam aquilo.

Um telefonema do céu pode ser uma benção, um milagre; mas também pode ser um fardo a mais, uma cutucada na ferida que já cicatrizava...

Demorei até me acostumar com a escrita do Mitch e o estilo da narrativa, mas quando isso aconteceu o ritmo da leitura aumentou bastante. É o primeiro que leio do autor.

Solicitei o livro justamente pela premissa, pois me lembrou A Cabana, um de meus livros favoritos.
Acabei encontrando um suspense com drama e até um pouco de romance. No todo, foi uma boa leitura.

A edição está ótima. A capa é muito bonita e condizente com a estória. As páginas são amareladas e possui bom espaçamento. Não encontrei erros de revisão que atrapalhassem a leitura.

Esse livro possui lindas mensagens e ótimas reflexões; sobre vida, amor, esperança, fé e humanidade. Sobre redenção. Sobre estar vivo e sobre nosso papel na terra. Se você gosta de livros questionadores, precisa ler esse aqui! :)

Como você se sentiria se um dia recebesse uma ligação de alguém que ama muito - e que já se foi?

site: http://www.osnosdarede.com/2016/01/resenha-o-primeiro-telefonema-do-ceu.html#more
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Sam 13/12/2015

"o medo é o que nos faz perder a vida...um pouco de cada vez...O que damos ao medo, retiramos...da fé."
Tantas vezes afastamos as vozes mais próximas de nós...Mas quando elas estão longe, as queremos de volta..
E isso acontece o tempo todo nessa história, Mitch narra uma vivência de dúvidas, erros,ganância desmedida,... atitudes tão humanas que beiram ao desespero, ele traz aqui também um pouco sobre arrependimento, sobre esperança,os mistérios da existência humana e fé...
Inicialmente temos uma ideia não muito atrativa no início desta história, mas isso tudo porque o melhor esteve guardado para os últimos capítulos, onde nos sentimos sugados dentro dessa trama de acreditar ou não acreditar, e por vezes bate um desânimo, mas no fim fica a ideia central de que para acreditarmos no céu não são necessárias manifestações, é o simples acreditar de coração, fazer um oração com fé de que algo ou alguém esteja te ouvindo e quem sabe se os céus realmente não estarão a te observar?....
De todas as formas, nosso mundo é um caos e muito disso é relatado aqui, portanto, para alguns talvez seja preciso pra não dizer imprescindível, esse momento de sossego, de recolhimento e que ninguém atrapalhe ou sequer censure, pois fé não se julga, não se coloca em uma balança de certo e errado....Fé é simplesmente o ato de agir com otimismo na crença de um novo amanhã...
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Milla Carvalho 18/10/2015

"O que se faz quando os mortos retornam? Essa é a coisa que as pessoas mais temem - embora, em alguns casos, seja o que mais desejam."
Eu fico extremamente tocada com a escrita de Mitch Albom. Toda vez que pego um livro dele, algo diferente acontece. É como se houvesse uma magia na forma que ele conduz a história. Uma forma única e tão talentosa que só pertence a ele.

Eu estava ansiosa por este livro. O Primeiro Telefonema do Céu traz uma premissa bem interessante: e se tivéssemos a oportunidade de receber uma ligação de um ente querido já falecido? O que diríamos? O que Ela ou ela diria para nós? Pois é, isso já dá bastante assunto para pensarmos, e mais uma vez Mitch fez algo maravilhoso.

Descobrimos que uma cidadezinha dos EUA está sendo agraciada por telefonemas de pessoas já falecidas a seus entes queridos. O mistério evoca que essas ligações têm um período curto e determinado. E as pessoas que as recebem geralmente estão lutando contra o sentimento de perda ou frustação. Seja uma irmã depressiva, um pai aflito ou uma filha desolada pela culpa, todos eles não entendem como essas ligações acontecem. Só que simplesmente o telefone/celular toca e eles possuem um canal com o além.

Um ponto interessante e recorrente nas histórias deste autor é que brilhantemente ele recorta a narrativa e costura informações, algumas consideradas dispensáveis outra com intenções autoexplicativas, dando uma roupagem bem inusitada ao que vem no futuro. E é exatamente por isso que amo a escrita do Mitch. Porque ele sabe como "costurar" uma ótima história.

Não vou me ater a detalhes. Apenas dizer: LEIA! Uma bela leitura que deixa nossos corações bem aquecidos.

#DesafioDeLeitura2015 #Item19 #UmLivroDeUmAutorQueVocêAmaEQueNãoLeuAinda #ObrigadaMitch #Recomendo
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Sofia 20/03/2015

O Primeiro Telefonema do Céu (Lendo de Tudo)
Em uma cidadezinha pequena e sem grandes destaques, milagres começam a acontecer. Pessoas diferentes, com aparentemente nada em comum, passam a receber ligações de pessoas muito queridas - e que já se foram - diretamente do céu. Seria possível que pessoas mortas há mais de anos pudessem fazer contato com nós, ainda vivos? Sully Harding, cético, viúvo e pai de um garotinho que agora espera receber ligação da mãe morta, decide investigar a veracidade dos fatos para proteger seu filho de desilusões. O milagre dependerá de sua fé.
A cidade, antes completamente apagada e esquecida, passa a receber um número extraordinário de fiéis e curiosos que, por conta da divulgação das ligações, também esperam receber as suas. Entretanto, poucos são os "escolhidos".



"Foi nesse dia que o mundo recebeu seu primeiro telefonema do céu. O que aconteceu depois depende do tamanho da fé de cada um."

Poucas vezes li livros tão completos. Livros que tenham um pouquinho de cada coisa e tão bem construídos nestas pequenas coisas. O Primeiro Telefonema do Céu não é um livro fácil de ser escrito, creio eu. Não é um tema fácil, e mesmo sendo ficção, divide muito as pessoas. Se você ouvisse sobre pessoas que andam recebendo ligações do além, acreditaria? E caso você recebesse esse telefonema, acreditaria? Isso muda tudo.
Isso mudou tudo em Colwater também, que após as primeiras ligações, passou a receber milhares de visitantes, todos assíduos por ver de perto o que estava acontecendo, assíduos para falar com seus entes queridos, assíduos para protestar também. O desespero é tão grande que as pessoas passam a comprar os mesmos modelos de celular que "os escolhidos" (como passam a ser chamados) têm.

O Primeiro Telefonema do Céu nos conta a história intercalando entre vários personagens, então é possível acompanhar tudo de maneira muito ampla. Entender o que cada um sente, entende e vive foi fenomenal, e não vejo maneira melhor de narrar essa história. Foi uma leitura completamente fluida. A obra me surpreendeu muito também. Chegou um momento de total reviravolta.
Vale ressaltar que Mitch Albom em momento algum soou persuasivo. Apesar de abordar a questão da fé, senti que ele tentou não induzir o leitor a seguir uma ou outra crença, e isto é um ponto crucial em um livro que aborda questões tão difíceis.

Continue lendo a resenha: http://www.lendodetudo.com/2015/02/o-primeiro-telefonema-do-ceu-mitch-albom.html

site: http://www.lendodetudo.com/2015/02/o-primeiro-telefonema-do-ceu-mitch-albom.html
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Vivi Martins 16/03/2015

Quando algumas pessoas começam a receber ligações de entes queridos já falecidos, a pequena cidade de Coldwater se transforma de forma impensável e imprevisível, mas nem todos acreditam nestas ligações do céu e vão fazer de tudo para desmascarar as falsas ligações.
Um livro no estilo de Mitch Alboim, que nos faz refletir e reavaliar valores.
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fernandaugusta 18/02/2015

O céu é real?
Uma história que, no mínimo, leva à reflexão, visto que fala sobre a perda.
Alguns "escolhidos" em uma pequena cidade começam a receber telefonemas de pessoas queridas já falecidas - a notícia se espalha e vira um fenômeno. A estas pessoas, a fé é o sentimento determinante, e cada personagem tem seu conflito em relação a crer/não crer, ou até mesmo não querer receber as ligações. Lidar com a perda, com a rejeição dos céticos, com a idolatria daqueles que também querem esta bênção para si.
No meio de tudo isto, aprendemos quem é Sully Harding: ele perdeu a esposa em um trágico acidente - ocorrido em situações obscuras, da qual levou a culpa e culimnou na destruição de sua carreira e da vida que conhecia. Cego de dor, e movido pelo instinto para proteger o filho, ele tem por objetivo desvendar a fraude por trás dos telefonemas, e provar para todos que os mortos não podem se comunicar.
As passagens mais comoventes ficam por conta de Jules - filho de Sully - que espera ardentemente um telefonema da mãe, e também pela reação do policial Jack ao receber o telefonema do filho.
Várias reviravoltas e um bocado de leitura levam a um final surpreendente, e a uma redenção inesperada: em um momento de desamparo, Sully também testemunha o seu próprio milagre. Bem escrito, objetivo na ação, o livro, para mim, só pecou no final - algumas circunstâncias deveriam ser melhor explicadas, porém isto não tira sua beleza.

Me emocionei muito em alguns momentos, e refleti muito sobre a situação e as reações que poderia ter. E também sobre como a vida é estranha, e nos pega de surpresa em situações que nunca pensamos em passar.


RELEITURA

Tudo é muito calmo na pequena cidade de Coldwater. Até em uma sexta-feira, algumas pessoas recebem telefonemas que não esperavam, pelo simples fato de quem está no outro lado da linha ser uma pessoa que já morreu.

Enquanto alguns não contam a ninguém, Katherine Yellin resolve cumprir o que prometeu à irmã, Diane (falecida há dois anos) quando recebeu sua ligação: espalhar que o céu existe, e lá todos são bem-vindos. Uma boa nova moderna. A repórter Amy Penn é enviada para Coldwater para averiguar a história insólita dos telefonemas, e logo a história ganha destaque nas notícias e a pequena cidadezinha se transforma em um destino que atrai pessoas de todos os cantos, todas querendo telefonemas do além.

Alguns, no entanto, permanecem céticos e encaram os telefonemas como um engenhoso embuste. Entre eles está Sully Harding, ex-piloto militar que perdeu a esposa em um trágico acidente, e que agora sofre ao ver o filho pequeno acreditar que vai conversar com a mãe morta. Sully decide descobrir a verdade, e inicia uma investigação que pode levar a dois caminhos: confirmar sua incredulidade ou abrir seus olhos para aquilo que nunca imaginou.

Li este livro em 2015 e me lembro de ter gostado, e a releitura me fez relembrar alguns pontos da história e gostar mais do que quando a conheci. Lembrava dos dois principais plot twists, mas não como o autor construiu o enredo até eles, então apreciei muito a memória da história de Sully e dos "escolhidos" para as ligações. Mitch Albom entremeia sua narrativa com breves insertos sobre a história da invenção do telefone por Graham Bell. A leitura é contada através das semanas que sucedem as primeiras ligações, até o ápice da movimentação em Coldwater: uma transmissão ao vivo de um dos telefonemas. Sully é o personagem que mais aparece e sua história vai sendo contada em flashbacks que justificam sua incredulidade em relação aos acontecimentos na cidade.

Capítulos curtos e uma narrativa ágil ajudam a manter o interesse até que se desvende o mistério, com o autor sendo muito sutil em seu convite às reflexões sobre espiritualidade, amor, e religião. Não se trata de um livro religioso, e sim de uma história que provoca o leitor a se posicionar e que nos dá uma ideia do anseio que a humanidade tem de se conectar com o desconhecido.

O desfecho da trama de Coldwater é bem emocionante, e ao mesmo tempo que explica tudo o que aconteceu dentro do que pode ser comprovado, também abre a margem das possibilidades - que sempre existem - pequenas ou grandes, que ninguém consegue explicar. Quem gosta de histórias sobre fé, esperança, redenção e amor vai se surpreender com este livro.
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Mari | Triplo Books 12/01/2015

Uma leitura bem gostosa
Eu divido o livro em dois blocos que se vão se subdividindo ao longo do livro de forma gradativa. Um deles envolve as pessoas que receberam o telefonema dos mortos, a cidade e toda a reação em cadeia gerada a partir do momento em que uma dos escolhidos, Katherine Yellin, afirma para a igreja e para a imprensa que sua falecida irmã havia feito contato e que mandou espalhar para todos que existe uma vida além dessa.

O outro bloco seria o de Sully, morador de Coldwater e ex-piloto das forças armadas que fora preso após não ter provas de sua inocência depois de uma colisão com outra aeronave já que todo os registros . No mesmo dia sua esposa sofrera um acidente de carro que resultou no fim de sua vida. Sully sofre muito com a morte da esposa e agora cuida de seu filho, o pequeno Jules, na medida do possível. E quando Jules passa a desejar que sua mãe ligue para ele, Sully, resolve, por conta própria investigar o que de fato está acontecendo.

O Primeiro Telefonema do Céu teve, para mim, um bom enredo, bons personagens, uma história bem interessante e o autor conseguiu contar de uma forma que me prendesse ao livro. Como os capítulos são pequenos e subdivididos em pequenas partes de cada personagem, é possível entender um pouco de cada coisa, cada um em seu tempo.

Apesar de eu ter gostado da leitura e da forma do livro ser desenvolvida, achei que a conclusão que o autor deu para o caso (a investigação do Sully em relação à origem dos telefonemas) foi um pouco sem sentido. Eu poderia até dizer que foi conveniente demais para ele fazer do jeito que foi feito.

No mais, gostei do jeito ambíguo do final. Deixando para o leitor decidir no que acredita, bem como diz uma frase nas primeiras páginas da história:

"O que aconteceu depois depende do tamanho da fé de cada um."

site: http://www.triplobooks.com/
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Lina DC 10/01/2015

Emocionante!
A história se passa na pequena cidade de Coldwater , uma cidadezinha que fica no norte do Canadá, próxima do lago Michigan. Narrada em terceira pessoa, o enredo apresenta uma premissa diferente e apaixonante: e se nós pudéssemos conversar com as pessoas que amamos mas que já faleceram?
Em Coldwater isso é possível. Através de um simples aparelho de telefone, seja ele doméstico ou um celular, alguns moradores estão tendo a oportunidade de escutar em primeira mão o que acontece no céu.
Katherine Yellin e sua irmã Diane eram inseparáveis até que Diane morreu. Depois disso, Katherine continuou seguindo a sua vida, mas sem o entusiasmo de antigamente. Até o momento em que o antigo celular de Diane toca e a voz que ela acreditou que nunca mais ouviria novamente enchem os seus ouvidos.
Tess Rafferty perdeu a sua mãe após passar anos tomando conta dela. Mesmo sendo uma filha dedicada, ela ainda tem alguns arrependimentos em relação a como poderia ter lidado com algumas situações. Agora é possível escutar sua mãe conversando novamente e seu coração enche de alegria.
O chefe de polícia Jack Seller perdeu seu filho Robbie muito cedo. Robbie era um soldado que morreu em ação e a vida de seus pais nunca foi mais a mesma após a sua perda. Jack precisa decidir se irá agir como um homem da lei ou um homem da fé para lidar com a população de Coldwater e os inúmeros visitantes atraídos.
É graças a Amy Penn, uma jornalista da emissora Nine Action News. Amy tem 31 anos de idade e que mais do que o trabalho em uma emissora pequena oferece. Convocada para cobrir uma notícia que inicialmente acredita ser uma grande besteira, Amy terá seus sonhos tornados realidade. A questão é: o que ela vai sacrificar por isso?
Sullivan Harding é um homem amargurado. Preso injustamente, ele perdeu o funeral de sua querida esposa Giselle e agora precisa retornar para Coldwater, pois seus pais estão ajudando a criar o seu filho Jules de quase 7 anos de idade. Sem perspectivas para o futuro (era um piloto condecorado e agora tem no currículo uma passagem na prisão), ele precisa encontrar um emprego e uma forma de criar o filho sozinho. A situação se agrava quando o filho começa a criar esperanças de que Giselle entrará em contato com eles através de uma ligação telefônica. A partir daí Sullivan irá investigar se as tais ligações são realmente um ato divino ou a armação de alguém muito maldoso.
"O primeiro telefonema do céu" é um livro que fala de fé, de amor e esperança. O enredo é delicado e intrincado. Os capítulos alternam as perspectivas da história e cada um dos personagens acredita em determinada explicação. Independente disso, todos tem algo em comum: a necessidade de encerrar a história com a pessoa amada e conseguir ter paz no coração.
Uma linda história que deve ser lida com carinho e que deixará o leitor emocionado!

"Foi nesse dia que o mundo recebeu seu primeiro telefonema do céu.
O que aconteceu depois depende do tamanho da fé de cada um." (p. 10)

site: http://www.viajenaleitura.com.br/
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