O primeiro telefonema do céu

O primeiro telefonema do céu Mitch Albom




Resenhas - O Primeiro Telefonema do Céu


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Drica 01/10/2015

"Como você se sentiria se um dia recebesse uma ligação de alguém que ama muito, mas que já se foi"?
Com um tema muito intrigante, esta história nos prende do início ao fim. Bem construída e conduzida, com capítulos curtos, alternando entre as pessoas que foram agraciadas com os telefonemas e algumas peculiaridades sobre a invenção do telefone e seu inventor, a leitura flui com muita rapidez..
Embora o desfecho tenha sido um pouco aquém das minhas expectativas, motivo pelo qual não ganhou 5 estrelas, recomendo a leitura.
Sam 02/10/2015minha estante
Uauuuuu..choquei! !!


Drica 02/10/2015minha estante
Sam, não sei se vc irá gostar, sou um pouco suspeita pois adoro o tema...


Sam 06/10/2015minha estante
Adoro estes temas tbm Drica...tudo a ver com meu estilo de vida..




Maurinho 19/11/2014

O céu é de verdade
"O primeiro telefonema do céu" é uma história relativamente curta, mas muito envolvente. Acho que pode ser encarado como um drama, com alguns toques de suspense, impossível de largar até o seu final. Isto porque o tema diz respeito a todo e qualquer ser humano que habita este planeta: Existe vida após a morte? podemos nos comunicar com os entes queridos que já partiram? Por outro lado, muitas questões importantes são abordadas: culpa, penitência, relações familiares, e principalmente, o papel da mídia e das redes sociais na vida moderna.
Dito isso, destaco que não se trata de um livro de auto-ajuda, muito antes pelo contrário. É um romance que destaca as relações familiares, e como a vida de uma cidade pequena se modifica através de um acontecimento fantástico e sobrenatural.
Luciano 12/07/2020minha estante
Livro excelente! Dá a sensação de que estamos caminhando junto a Francisco. Quero ler novamente.


vicki4you 21/02/2021minha estante
Olá ,
como você está? Meu nome é Vicki, vi seu perfil hoje e fiquei interessado em você, quero que envie um e-mail para o meu endereço de e-mail privado (vdickson200@gmail.com) porque tenho um assunto importante que quero compartilhar com você




Jo 03/04/2015

Crer ou não crer? Eis a questão.
De repente, o celular toca e, na linha, uma pessoa querida (ou não!) que, literalmente, está do lado de lá, ligando para dar notícias sobre a "nova vida" e sobre o quanto é bom viver na luz (lembrei da Caroline, de Poltergeist). Melhor ainda se o "fantasminha camarada", de quem você sempre teve saudade, passa a telefonar toda semana, nos mesmos horários.
Lembra aquela frase, que está sempre pipocando no face, sobre como seria bom se no céu tivesse horário de visitas? É mais ou menos assim que a história se desenrola na pequena cidade de Coldwater, Michigan/EUA, onde sete pessoas, dentre elas, o delegado, começam a receber ligações de entes queridos que já partiram dessa para melhor. Seja do filho, irmã, esposa, mãe, ex-sócio e até ex-funcionário, esses telefonemas, ao serem trazidos a público, causam grande impacto não só na vida daqueles que foram "escolhidos", mas na vida da cidade e do mundo, gerando comoção, protestos, brigas e desconfianças.
Os tais "escolhidos", cada um com sua religião, crença ou falta das duas, cada qual com seus medos, inseguranças e incertezas, viram pessoas abençoadas e passam a ser assediados diuturnamente pela imprensa e pelas outras pessoas, que também buscam o alento para suas dores em telefonemas do céu.
Romaria, trânsito, restaurantes e hotéis lotados, movimentam a cidade. Imóveis e terrenos no cemitério são disputadíssimos por pessoas que querem se mudar para lá e, quem sabe, também se tornarem "escolhidos" por seus mortos.
Em meio a isso tudo, Sully, um ex-fuzileiro, que ficou viúvo recentemente, tem que lidar com a ansiedade do filho que espera, a todo custo, uma ligação da mãe. Descrente, com a vida alquebrada, vivendo uma situação financeira difícil, ele não medirá esforços para provar que os tais telefonemas não passam de uma farsa.
Mitch Albom coloca o dedo na ferida e aperta fundo, mexendo com a crença das pessoas na vida após a morte, na existência de Deus, na fé inabalável e muitas vezes, cega e capenga, na culpa que muitos carregam e principalmente, na fragilidade do ser humano diante da morte.
Faz pensar!
Marta Skoober 03/04/2015minha estante
Jo, por que só três?


Jo 04/04/2015minha estante
Marta, é que sou chata, mesmo, kkk. Reservo 04 e 05 para aqueles q eu amoooo. Gostei desse livro. Eu imaginava que seria uma história chata, um tipo de auto-ajuda, mas me surpreendi. Valeu a pena, sim, mas não se tornou um dos meus preferidos.




spoiler visualizar
Renara 26/10/2018minha estante
Mitch Albom é uma leitura maravilhosa, ele sabe mesmo prender a atenção, te indico As cinco pessoas que vc encontra no ceu, e a ultima grande lição.




Telma 21/02/2015

O Primeiro Telefona do Céu
Imagine receber um telefonema dessa pessoa dizendo que está num lugar muito lindo... que está bem. Essa mesma pessoa tem a voz que você conhece tão bem e sabe de fatos que apenas vocês sabiam.

Até aqui já é difícil o bastante, não é? (e curioso o bastante!)

Nessa nossa vida onde acreditamos só ser real o que pode ser provado em laboratório (Ciência), como reagiríamos se algo assim acontecesse? Creríamos? Acharíamos estar alucinando, enlouquecendo?

Mitch Albom nos coloca nessa situação quando retrata a vida de uma sociedade numa cidade pequena (Coldwater) onde isso acontece com vários habitantes, e uma delas declara abertamente na Igreja o que anda acontecendo. Pronto! A mídia fica sabendo e a cidade entre em polvorosa!

Daí pra frente a bagunça é total e irrestrita: o oportunismo, o ceticismo e a fé brigam entre si, da mesma forma que as personagens e nosso envolvimento cresce, bem como nossas reflexões.

Todos querem receber a tão falada ligação do além... até que uma das habitantes, Tess, afirma que sua mãe disse que "É melhor do que em nossos sonhos", mas também fala de uma abertura que não vai durar muito tempo e soma-se aos outras ações e sentimentos um outro: o desespero!

Sobre a morte, os pensamentos de Sully (personagem fofo que perdeu a esposa):

"É preciso começar de novo. É o que todos dizem. A vida, no entanto, não é um jogo de tabuleiro, e a perda de uma pessoa querida nunca é como 'recomeçar um jogo'. É, acima de tudo, 'continuar sem'."

Depois de muitos acontecimentos. De saber da vida dos personagens e de se enternecer, de torcer com eles e por todos eles (de querer receber uma ligação também), ou seja, de muito envolvimento que o autor soube colocar de sobra na trama, ele termina o livro de uma forma que deixa TUDO A DESEJAR.

Poxa, o final foi realmente decepcionante!!!!... mas, a história vale a pena.

Talvez meu "tom" esteja um pouco deprê agora porque agarrei no livro até o final, justamente pelo final e o final, pra mim, foi frustrante. (são 2h23 da matina - levem isso em consideração, porque eu levo)

Vale a pena lê-lo, ainda que com um final frustrante (veja bem, frustante no meu ponto de vista, o seu pode ser diferente)? A resposta é sim!

Eu adoraria teter o pescocinho de Mitch Albom para torcer com todas as minhas forças até que ele reescreva o final? A resposta também é SIM! :)

A premissa é mais do que interessante! A história é bem elaborada e bem alinhavada. As personagens são críveis e me fez lembrar da série "Resurrection" (pela qual sou apaixonada). Fiquei presa na história e tive a música abaixo na minha cabeça o tempo todo (Detalhe: Não sei se a música é do Lenine, com o nome de O Que Você Faria ou se é do Paulinho Moska, com o nome O Último Dia)... minha cabeça cantava enquanto eu lia...

De qualquer forma, eu leria o livro e recomendo-o, mas... já aconselho: espere muito da criatividade da história e pouco da conclusão.

Deixo vocês com a música que povoou minha cabeça durante toda a leitura (porque o livro, dá mesmo a impressão de um fim do mundo):

Meu amor
O que você faria
Se só te restasse esse dia?
Se o mundo fosse acabar
Me diz o que você faria
Ia manter sua agenda
De almoço, hora, apatia?
Ou esperar os seus amigos
Na sua sala vazia
Meu amor
O que você faria
Se só te restasse esse dia?
Se o mundo fosse acabar
Me diz o que você faria
Corria pr'um shooping center
Ou para uma academia?
Prá se esquecer que não dá tempo
O tempo que já se perdia
Meu amor
O que você faria
Se só te restasse esse dia?
Se o mundo fosse acabar
Me diz o que você faria
Andava pelado na chuva?
Corria no meio da rua?
Entrava de roupa no mar?
Trepava sem camisinha?
Meu amor
O que você faria?
O que você faria?
Abria a porta do hospício?
Trancava da delegacia?
Dinamitava o meu carro
Parava o tráfego e ria?

site: http://surtosliterarios.blogspot.com.br/
Renara 26/10/2018minha estante
estou na metade e achei que ta faltando conteudo, a historia está repetitiva, vim pesquisar pra ver o que outros leitores acharam, e me identifiquei com tua resenha... confesso que desanimei, vou terminar o livro pq de fato isso irá ocorrer, mas já esperando bem menos.




Mel 05/04/2015

Sou grande fã do Mitch Albom. Dos livros que li dele, esse foi o "menos preferido", mas não deixa de ser uma boa história.
A vida de algumas pessoas muda depois de receberem telefonemas de pessoas muito próximas que já se foram. Todas moram na mesma cidade, que começa a receber uma atenção especial da mídia e a visita de vários religiosos e pessoas esperançosas de receber também algum tipo de ligação.
Porém, há quem desconfie do chamado Milagre, e investigações começam a ser feitas no sentido de descobrir o que realmente está acontecendo.
Renara 26/10/2018minha estante
concordo... o menos preferido... expectativa foi grande nesta leitura, mas ....




evelyn 12/12/2017

E se o fim não for o fim?
Você compra um livro imaginando, pela sinopse e capa, que será o próximo A Cabana. Pensa que será um livro bom pra incentivar aquela reflexão sobre o de onde viemos e para onde vamos, um livro para talvez alimentar e fazer questionar a fé, mas não espera muito além disso. Espera um livrinho de auto-ajuda e recebe um TOMA ESSA! na cabeça para mostrar que você estava pra lá de enganada. O “A Cabana” tem um gostinho pra lá de picante de The Leftovers, a série – I N C R Í V E L – da HBO, já ouviu falar? Se ainda não viu, corre pra ver! E, se viu e gostou, continua lendo e já vai fazendo o pedido de “O Primeiro Telefonema do Céu” em alguma livraria, que muito provavelmente vai curtir a história do livro também! Na série, parte da população da terra desaparece de um segundo para outro, sem deixar quaisquer vestígios ou informações de o que aconteceu e para onde foram. Resta apenas as pessoas que ficaram para trás imaginar o que aconteceu para tentar entender o fenômeno inexplicável – alguns buscam explicações na religião, outros na ciência, e outros… Apenas buscam pelas pessoas que perderam, sem saber ao certo em que crenças se apoiar. E é mais ou menos essa a proposta do livro.

Pontos Positivos: Apesar de tratar de crenças, religiões e fé, o livro não nos impõe que acreditemos em algo – é uma ficção, e assim como lemos sobre dragões, fadas, bruxas, lobisomens e etc, não precisamos acreditar neles para que sejam capazes de nos entreter e nos contar histórias incríveis e nos ensinar muita coisa (mas, cá entre nós, como seria bom se existissem!). O tema é tratado com muita cautela e imparcialidade, e deixa por conta do leitor o entendimento em que as reflexões irão acarretar. Como eu disse anteriormente, o livro me lembrou muito a série The Leftovers, tanto por acompanharmos com tantos detalhes como o evento transformou a vida dos moradores de Coldwater e também por acompanharmos a busca deles por respostas. Apesar de o livro não impor uma verdade única, ele provoca uma ponderação sobre todos os assuntos tratados, que não se bastam apenas em crenças e fés, mas também explora intensamente o comportamento humano, tanto o dos personagens dos livros quanto o nosso próprio.

É um drama/suspense sensacional, daqueles de grudar em nossas mãos, sem querer largar até chegar ao fim. Consegui entender porque chamam o autor de um dos mais queridos da atualidade. Ele cria uma história complexa e, ao mesmo tempo, simples, ligando tantos personagens e acontecimentos com um talento admirável. Ele costura a narrativa com informações que, mesmo não fazendo parte da história, enriquecem-na. Comprando mais livros dele em 3, 2, 1…

Pontos Negativos: Acredita se eu disser que não encontrei nenhum? A história é escrita de um jeito delicioso de ler, fácil de imaginar tudo acontecendo, como se fosse um filme ou um seriado. Personagens reais e cativantes, que nos acompanham até o final do livro carregando as mesmas dúvidas que nós. Talvez algumas pessoas não se agradem com o final da maneira como eu me agradei, mas isso não seria um ponto negativo, e sim um ponto relativo.

Trechos Marcantes: “É preciso começar de novo. É o que todos dizem. A vida, no entanto, não é um jogo de tabuleiro, e a perda de uma pessoa querida nunca é como ‘recomeçar um jogo’. É, acima de tudo, ‘continuar sem’.”

“- Pai, eu tinha tanto medo quando estava na guerra… Todos os dias eu temia pela minha vida, tinha medo de perdê-la… Mas agora eu sei.

- Sabe o quê?

- Que é o medo que nos faz perder a vida… um pouco de cada vez… O que damos ao medo, retiramos… da fé.”
RodrigoTeixeira 29/07/2018minha estante
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Dressa Oficial 06/01/2015

Resenha O Primeiro Telefonema do Céu
Página 13
As notícias da vida são transmitidas por telefone. O nascimento de um bebê, um noivado, um acidente trágico em uma estrada tarde da noite... Quase todos os acontecimentos marcantes da jornada humana, bons ou ruins, são anunciados pelo toque de um aparelho telefônico.

Olá, tudo bem com você?

Eu já li alguns livros deste autor, então quando saiu a lista de lançamentos da editora Arqueiro com esse livro, fiquei bem curiosa com a leitura pois todos os livros deste autor passam mensagens de reflexão e que sempre valem a pena serem lidos.

Esse livro em particular eu achei o mais diferente que já li, o livro conta a história de vários personagens e confesso que no começo foi um pouco difícil assimilar quem era quem de tanto personagem que surgiu nesta história.

A história se passa na pequena cidade de Coldwater localizada em Michigan, e logo somos apresentados ao personagem Sully um homem que perdeu a esposa logo depois que saiu da prisão, agora precisa lidar com a liberdade e tentar cuidar do seu filho ainda muito pequeno.

Desde que saiu da prisão e perdeu sua esposa Sully perdeu a fé em Deus e agora segue sua vida sem acreditar em forças superiores.

Página 17
É preciso começar de novo. É o que todos dizem. A vida, no entanto não é um jogo de tabuleiro, e a perda de uma pessoa querida nunca é como "recomeçar um jogo". É acima de tudo, "continuar sem".

Katherine teve uma irmã que morreu a cerca de 2 anos e recebe uma ligação no seu celular dizendo se tratar de sua irmã, Katherine frequenta uma igreja evangélica e decide compartilhar essa notícia com todos os fiéis.

Tess perdeu a mãe a mais de um ano e também afirma receber ligações de sua mãe e por frequentar uma igreja católica também decide expor os telefonemas para todos saberem.

O livro é narrado em terceira pessoa e conta um pouco da vida de todos os personagens antes de perderem seus entes queridos e como chegaram a receber as ligações de seus parentes.

Jack é o delegado da pequena cidade de Coldwater e também está recebendo ligações do céu, de seu filho que já morreu a algum tempo , porém por Jack ser o delegado da cidade ele decide manter essa informação em segredo.

A notícia se espalha rapidamente pelo mundo todo e várias pessoas se mudam para Coldwater para também serem abençoados, todos querem receber noticias das pessoas queridas que já partiram dessa para uma melhor.

A cidade vira uma loucura, Katherine, Tess, e outras pessoas são procuradas por jornalistas, tem a sua vida invadida por outras pessoas querendo saber mais noticias sobre esse fenômeno e Sully parece ser a única pessoa que não acredita nesse milagre e acha que tudo não passa de uma armação.

Sully vê seu filho pequeno acreditando nesta história e desejando que sua mãe ligue para ele também em seu celular de brinquedo, então depois deste fato Sully vai em busca de provas para desmascarar todo esse milagre.

Página 89
Os vivos não podem falar com os mortos. Se pudessem, não achariam que eu também falaria? Acham que eu não trocaria o ar que respiro por uma única palavra de minha esposa? Isso não acontece. Não há Deus que faça algo assim. Não existe milagre nenhum em Coldwater. É algum tipo de truque, uma trapaça, uma fraude, um enorme embuste.

A leitura flui muito rápida, as páginas são amareladas, porém a letras são bem pequenas e o fato de ter muitos personagens confunde um pouco. Porém por outro lado descobri muitas coisas sobre como foi inventado o telefone, quem inventou e quais outras pessoas também dizem ter inventado.

O mais interessante de tudo isso é que Alexander Graham Bell o inventor oficial do telefone não pôde escutar a voz da sua mulher amada no telefone porque ela era surda, como uma coisa assim hoje mudou o mundo todo e faz até muitas pessoas se tornarem dependentes dessa tecnologia.

O final é bem inusitado e eu gostei bastante do livro, mas poderia ter tido um final melhor, por isso não dei nota máxima.

Até que ponto somos capazes de fazer algo para receber notícias de pessoas que amamos e não está neste mundo?

Vale a pena ir em busca de noticias sem ao menos saber se é certo, se existe de fato? E se existisse uma maneira de quem morreu conseguir se comunicar com você isso seria bom ? Seria estranho?

Convido você a ler esse livro e descobrir o que de fato é verdade ou não.

Página 108
O medo nos faz perder a vida... um pouco de cada vez...O que damos ao medo, retiramos...da fé.

*Esse foi o sétimo livro lido na maratona de férias.

Beijos

Até mais...

site: http://www.livrosechocolatequente.com.br/2014/12/resenha-o-primeiro-telefonema-do-ceu.html
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Lina DC 10/01/2015

Emocionante!
A história se passa na pequena cidade de Coldwater , uma cidadezinha que fica no norte do Canadá, próxima do lago Michigan. Narrada em terceira pessoa, o enredo apresenta uma premissa diferente e apaixonante: e se nós pudéssemos conversar com as pessoas que amamos mas que já faleceram?
Em Coldwater isso é possível. Através de um simples aparelho de telefone, seja ele doméstico ou um celular, alguns moradores estão tendo a oportunidade de escutar em primeira mão o que acontece no céu.
Katherine Yellin e sua irmã Diane eram inseparáveis até que Diane morreu. Depois disso, Katherine continuou seguindo a sua vida, mas sem o entusiasmo de antigamente. Até o momento em que o antigo celular de Diane toca e a voz que ela acreditou que nunca mais ouviria novamente enchem os seus ouvidos.
Tess Rafferty perdeu a sua mãe após passar anos tomando conta dela. Mesmo sendo uma filha dedicada, ela ainda tem alguns arrependimentos em relação a como poderia ter lidado com algumas situações. Agora é possível escutar sua mãe conversando novamente e seu coração enche de alegria.
O chefe de polícia Jack Seller perdeu seu filho Robbie muito cedo. Robbie era um soldado que morreu em ação e a vida de seus pais nunca foi mais a mesma após a sua perda. Jack precisa decidir se irá agir como um homem da lei ou um homem da fé para lidar com a população de Coldwater e os inúmeros visitantes atraídos.
É graças a Amy Penn, uma jornalista da emissora Nine Action News. Amy tem 31 anos de idade e que mais do que o trabalho em uma emissora pequena oferece. Convocada para cobrir uma notícia que inicialmente acredita ser uma grande besteira, Amy terá seus sonhos tornados realidade. A questão é: o que ela vai sacrificar por isso?
Sullivan Harding é um homem amargurado. Preso injustamente, ele perdeu o funeral de sua querida esposa Giselle e agora precisa retornar para Coldwater, pois seus pais estão ajudando a criar o seu filho Jules de quase 7 anos de idade. Sem perspectivas para o futuro (era um piloto condecorado e agora tem no currículo uma passagem na prisão), ele precisa encontrar um emprego e uma forma de criar o filho sozinho. A situação se agrava quando o filho começa a criar esperanças de que Giselle entrará em contato com eles através de uma ligação telefônica. A partir daí Sullivan irá investigar se as tais ligações são realmente um ato divino ou a armação de alguém muito maldoso.
"O primeiro telefonema do céu" é um livro que fala de fé, de amor e esperança. O enredo é delicado e intrincado. Os capítulos alternam as perspectivas da história e cada um dos personagens acredita em determinada explicação. Independente disso, todos tem algo em comum: a necessidade de encerrar a história com a pessoa amada e conseguir ter paz no coração.
Uma linda história que deve ser lida com carinho e que deixará o leitor emocionado!

"Foi nesse dia que o mundo recebeu seu primeiro telefonema do céu.
O que aconteceu depois depende do tamanho da fé de cada um." (p. 10)

site: http://www.viajenaleitura.com.br/
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Mari | Triplo Books 12/01/2015

Uma leitura bem gostosa
Eu divido o livro em dois blocos que se vão se subdividindo ao longo do livro de forma gradativa. Um deles envolve as pessoas que receberam o telefonema dos mortos, a cidade e toda a reação em cadeia gerada a partir do momento em que uma dos escolhidos, Katherine Yellin, afirma para a igreja e para a imprensa que sua falecida irmã havia feito contato e que mandou espalhar para todos que existe uma vida além dessa.

O outro bloco seria o de Sully, morador de Coldwater e ex-piloto das forças armadas que fora preso após não ter provas de sua inocência depois de uma colisão com outra aeronave já que todo os registros . No mesmo dia sua esposa sofrera um acidente de carro que resultou no fim de sua vida. Sully sofre muito com a morte da esposa e agora cuida de seu filho, o pequeno Jules, na medida do possível. E quando Jules passa a desejar que sua mãe ligue para ele, Sully, resolve, por conta própria investigar o que de fato está acontecendo.

O Primeiro Telefonema do Céu teve, para mim, um bom enredo, bons personagens, uma história bem interessante e o autor conseguiu contar de uma forma que me prendesse ao livro. Como os capítulos são pequenos e subdivididos em pequenas partes de cada personagem, é possível entender um pouco de cada coisa, cada um em seu tempo.

Apesar de eu ter gostado da leitura e da forma do livro ser desenvolvida, achei que a conclusão que o autor deu para o caso (a investigação do Sully em relação à origem dos telefonemas) foi um pouco sem sentido. Eu poderia até dizer que foi conveniente demais para ele fazer do jeito que foi feito.

No mais, gostei do jeito ambíguo do final. Deixando para o leitor decidir no que acredita, bem como diz uma frase nas primeiras páginas da história:

"O que aconteceu depois depende do tamanho da fé de cada um."

site: http://www.triplobooks.com/
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fernandaugusta 18/02/2015

O céu é real?
Uma história que, no mínimo, leva à reflexão, visto que fala sobre a perda.
Alguns "escolhidos" em uma pequena cidade começam a receber telefonemas de pessoas queridas já falecidas - a notícia se espalha e vira um fenômeno. A estas pessoas, a fé é o sentimento determinante, e cada personagem tem seu conflito em relação a crer/não crer, ou até mesmo não querer receber as ligações. Lidar com a perda, com a rejeição dos céticos, com a idolatria daqueles que também querem esta bênção para si.
No meio de tudo isto, aprendemos quem é Sully Harding: ele perdeu a esposa em um trágico acidente - ocorrido em situações obscuras, da qual levou a culpa e culimnou na destruição de sua carreira e da vida que conhecia. Cego de dor, e movido pelo instinto para proteger o filho, ele tem por objetivo desvendar a fraude por trás dos telefonemas, e provar para todos que os mortos não podem se comunicar.
As passagens mais comoventes ficam por conta de Jules - filho de Sully - que espera ardentemente um telefonema da mãe, e também pela reação do policial Jack ao receber o telefonema do filho.
Várias reviravoltas e um bocado de leitura levam a um final surpreendente, e a uma redenção inesperada: em um momento de desamparo, Sully também testemunha o seu próprio milagre. Bem escrito, objetivo na ação, o livro, para mim, só pecou no final - algumas circunstâncias deveriam ser melhor explicadas, porém isto não tira sua beleza.

Me emocionei muito em alguns momentos, e refleti muito sobre a situação e as reações que poderia ter. E também sobre como a vida é estranha, e nos pega de surpresa em situações que nunca pensamos em passar.


RELEITURA

Tudo é muito calmo na pequena cidade de Coldwater. Até em uma sexta-feira, algumas pessoas recebem telefonemas que não esperavam, pelo simples fato de quem está no outro lado da linha ser uma pessoa que já morreu.

Enquanto alguns não contam a ninguém, Katherine Yellin resolve cumprir o que prometeu à irmã, Diane (falecida há dois anos) quando recebeu sua ligação: espalhar que o céu existe, e lá todos são bem-vindos. Uma boa nova moderna. A repórter Amy Penn é enviada para Coldwater para averiguar a história insólita dos telefonemas, e logo a história ganha destaque nas notícias e a pequena cidadezinha se transforma em um destino que atrai pessoas de todos os cantos, todas querendo telefonemas do além.

Alguns, no entanto, permanecem céticos e encaram os telefonemas como um engenhoso embuste. Entre eles está Sully Harding, ex-piloto militar que perdeu a esposa em um trágico acidente, e que agora sofre ao ver o filho pequeno acreditar que vai conversar com a mãe morta. Sully decide descobrir a verdade, e inicia uma investigação que pode levar a dois caminhos: confirmar sua incredulidade ou abrir seus olhos para aquilo que nunca imaginou.

Li este livro em 2015 e me lembro de ter gostado, e a releitura me fez relembrar alguns pontos da história e gostar mais do que quando a conheci. Lembrava dos dois principais plot twists, mas não como o autor construiu o enredo até eles, então apreciei muito a memória da história de Sully e dos "escolhidos" para as ligações. Mitch Albom entremeia sua narrativa com breves insertos sobre a história da invenção do telefone por Graham Bell. A leitura é contada através das semanas que sucedem as primeiras ligações, até o ápice da movimentação em Coldwater: uma transmissão ao vivo de um dos telefonemas. Sully é o personagem que mais aparece e sua história vai sendo contada em flashbacks que justificam sua incredulidade em relação aos acontecimentos na cidade.

Capítulos curtos e uma narrativa ágil ajudam a manter o interesse até que se desvende o mistério, com o autor sendo muito sutil em seu convite às reflexões sobre espiritualidade, amor, e religião. Não se trata de um livro religioso, e sim de uma história que provoca o leitor a se posicionar e que nos dá uma ideia do anseio que a humanidade tem de se conectar com o desconhecido.

O desfecho da trama de Coldwater é bem emocionante, e ao mesmo tempo que explica tudo o que aconteceu dentro do que pode ser comprovado, também abre a margem das possibilidades - que sempre existem - pequenas ou grandes, que ninguém consegue explicar. Quem gosta de histórias sobre fé, esperança, redenção e amor vai se surpreender com este livro.
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Vivi Martins 16/03/2015

Quando algumas pessoas começam a receber ligações de entes queridos já falecidos, a pequena cidade de Coldwater se transforma de forma impensável e imprevisível, mas nem todos acreditam nestas ligações do céu e vão fazer de tudo para desmascarar as falsas ligações.
Um livro no estilo de Mitch Alboim, que nos faz refletir e reavaliar valores.
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Sofia 20/03/2015

O Primeiro Telefonema do Céu (Lendo de Tudo)
Em uma cidadezinha pequena e sem grandes destaques, milagres começam a acontecer. Pessoas diferentes, com aparentemente nada em comum, passam a receber ligações de pessoas muito queridas - e que já se foram - diretamente do céu. Seria possível que pessoas mortas há mais de anos pudessem fazer contato com nós, ainda vivos? Sully Harding, cético, viúvo e pai de um garotinho que agora espera receber ligação da mãe morta, decide investigar a veracidade dos fatos para proteger seu filho de desilusões. O milagre dependerá de sua fé.
A cidade, antes completamente apagada e esquecida, passa a receber um número extraordinário de fiéis e curiosos que, por conta da divulgação das ligações, também esperam receber as suas. Entretanto, poucos são os "escolhidos".



"Foi nesse dia que o mundo recebeu seu primeiro telefonema do céu. O que aconteceu depois depende do tamanho da fé de cada um."

Poucas vezes li livros tão completos. Livros que tenham um pouquinho de cada coisa e tão bem construídos nestas pequenas coisas. O Primeiro Telefonema do Céu não é um livro fácil de ser escrito, creio eu. Não é um tema fácil, e mesmo sendo ficção, divide muito as pessoas. Se você ouvisse sobre pessoas que andam recebendo ligações do além, acreditaria? E caso você recebesse esse telefonema, acreditaria? Isso muda tudo.
Isso mudou tudo em Colwater também, que após as primeiras ligações, passou a receber milhares de visitantes, todos assíduos por ver de perto o que estava acontecendo, assíduos para falar com seus entes queridos, assíduos para protestar também. O desespero é tão grande que as pessoas passam a comprar os mesmos modelos de celular que "os escolhidos" (como passam a ser chamados) têm.

O Primeiro Telefonema do Céu nos conta a história intercalando entre vários personagens, então é possível acompanhar tudo de maneira muito ampla. Entender o que cada um sente, entende e vive foi fenomenal, e não vejo maneira melhor de narrar essa história. Foi uma leitura completamente fluida. A obra me surpreendeu muito também. Chegou um momento de total reviravolta.
Vale ressaltar que Mitch Albom em momento algum soou persuasivo. Apesar de abordar a questão da fé, senti que ele tentou não induzir o leitor a seguir uma ou outra crença, e isto é um ponto crucial em um livro que aborda questões tão difíceis.

Continue lendo a resenha: http://www.lendodetudo.com/2015/02/o-primeiro-telefonema-do-ceu-mitch-albom.html

site: http://www.lendodetudo.com/2015/02/o-primeiro-telefonema-do-ceu-mitch-albom.html
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Milla Carvalho 18/10/2015

"O que se faz quando os mortos retornam? Essa é a coisa que as pessoas mais temem - embora, em alguns casos, seja o que mais desejam."
Eu fico extremamente tocada com a escrita de Mitch Albom. Toda vez que pego um livro dele, algo diferente acontece. É como se houvesse uma magia na forma que ele conduz a história. Uma forma única e tão talentosa que só pertence a ele.

Eu estava ansiosa por este livro. O Primeiro Telefonema do Céu traz uma premissa bem interessante: e se tivéssemos a oportunidade de receber uma ligação de um ente querido já falecido? O que diríamos? O que Ela ou ela diria para nós? Pois é, isso já dá bastante assunto para pensarmos, e mais uma vez Mitch fez algo maravilhoso.

Descobrimos que uma cidadezinha dos EUA está sendo agraciada por telefonemas de pessoas já falecidas a seus entes queridos. O mistério evoca que essas ligações têm um período curto e determinado. E as pessoas que as recebem geralmente estão lutando contra o sentimento de perda ou frustação. Seja uma irmã depressiva, um pai aflito ou uma filha desolada pela culpa, todos eles não entendem como essas ligações acontecem. Só que simplesmente o telefone/celular toca e eles possuem um canal com o além.

Um ponto interessante e recorrente nas histórias deste autor é que brilhantemente ele recorta a narrativa e costura informações, algumas consideradas dispensáveis outra com intenções autoexplicativas, dando uma roupagem bem inusitada ao que vem no futuro. E é exatamente por isso que amo a escrita do Mitch. Porque ele sabe como "costurar" uma ótima história.

Não vou me ater a detalhes. Apenas dizer: LEIA! Uma bela leitura que deixa nossos corações bem aquecidos.

#DesafioDeLeitura2015 #Item19 #UmLivroDeUmAutorQueVocêAmaEQueNãoLeuAinda #ObrigadaMitch #Recomendo
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