24/7 - Capitalismo Tardio e os Fins do Sono

24/7 - Capitalismo Tardio e os Fins do Sono Jonathan Crary




Resenhas - 24/7 - Capitalismo tardio e os fins do sono


46 encontrados | exibindo 31 a 46
1 | 2 | 3 | 4


nnamaria 04/07/2021

Li a partir de uma aula na faculdade e gostei bastante. Um livro extremamente necessário e que aborda de uma forma crítica nosso cenário atual quanto sociedade.
comentários(0)comente



Maia 07/06/2021

Excelente, um tanto perturbador e preocupante, mas muito bom e necessário também. O autor apresenta de forma acessível muitos temas críticos associados a nossa sociedade capitalista e cada vez mais individualizada, nos propondo questionar a verdadeira razão dessa inquietude permanente da atualidade e suas consequências para a comunidade humana em geral.
comentários(0)comente



Jefferson Vianna 30/10/2020

Dormir: uma necessidade fisiológica ou um desperdício de tempo?
Dormir é uma necessidade fisiológica ou um desperdício de tempo? Para boa parte dos empresários, economistas, artistas e até mesmo para o seu patrão, é evidente que dormir seja um desperdício de tempo e de dinheiro! Em “24/7 Capitalismo Tardio e Fins do sono” somos convidados a refletir sobre o assunto, o autor apresenta alguns panoramas em relação à atividade que mais nos “rouba tempo”: dormir. Como mesmo diz o autor, dormir é uma atividade que não gera lucro e por este motivo o assunto é descartado e pouco abordado. “A verdade chocante, inconcebível, é que nenhum valor pode ser extraído do sono.”- pag. 20. O autor busca evidenciar algumas crenças que internalizamos, como por exemplo: acreditar que devemos ser produtivos 24 horas por dia, 07 dias por semana, caso contrário estaremos condicionados ao fracasso e atrasados em relação às outras pessoas. “A própria visão dos títulos de best-sellers que nos dizem, com fatalidade sombria, quais os mil filmes que devemos ver antes de morrer, os cem destinos turísticos que devemos visitar antes de morrer, os quinhentos livros que devemos ler antes de morrer.” – pag. 69. O fato é que dormir é uma necessidade e nada deveria nos privar disso. Livro muito interessante. Leitura recomendada.
comentários(0)comente



Palestrinha 01/09/2020

O quanto depois melhor!
Uma leitura ótima da qual nos possibilita compreender de forma crítica nosso momento atual em sociedade. O autor denota com diversos exemplos a crescente ansiedade proporcionada pelo sistema capitalista, este que iguala produtividade com utilidade, forçando-nos a acreditar num modelo perfeito de vida que se deve seguir, isto é, que todo momento deve ser estritamente produtivo. É impressionante como cada parágrafo contem inúmeros argumentos cuja sintese é muito bem esclarecidada a cada término de capítulo. Aconselho qualquer um que queira uma leitura crítica e rápida de se ruminar.
comentários(0)comente



Gabi Buarque 03/08/2020

acorda pro sono!
um livro importante pra refletirmos sobre o nosso lugar nesse ciberespaço e como ele se constrói a partir de um regime de 24h, 7 dias por semana de trabalho/consumo incessantes. neste cenário, o sono é território ainda não controlado e, portanto, revolucionário na medida em que se liberta da vigília imposta.
comentários(0)comente



Práxis Revolucionária 08/07/2020

24/7 CAPITALISMO TARDIO E OS FINS DO SONO | RESENHA CRÍTICA
Jonathan Crary reuniu um vasto material de pesquisa para demonstrar como o mundo ativo no sistema 24 horas por dia, 7 dias por semana afeta nossas vidas. São estudos científicos para desenvolvimento de projetos militares, análise de técnicas de tortura, referências do mundo das artes entre filmes, livros e pinturas, além de inúmeras evidências do uso da tecnologia para atender a especulação do consumo 24/7. Tudo isso para demonstrar como todos esses elementos estão muito mais interligados do que nós pensamos.


site: https://revolucionariapraxis.blogspot.com/2020/06/247-capitalismo-tardio-e-os-fins-do-sono.html
comentários(0)comente



Jaqueline.Menezes 08/07/2020

24/7 CAPITALISMO TARDIO E OS FINS DO SONO | RESENHA CRÍTICA
Jonathan Crary reuniu um vasto material de pesquisa para demonstrar como o mundo ativo no sistema 24 horas por dia, 7 dias por semana afeta nossas vidas. São estudos científicos para desenvolvimento de projetos militares, análise de técnicas de tortura, referências do mundo das artes entre filmes, livros e pinturas, além de inúmeras evidências do uso da tecnologia para atender a especulação do consumo 24/7. Tudo isso para demonstrar como todos esses elementos estão muito mais interligados do que nós pensamos.

site: https://revolucionariapraxis.blogspot.com/2020/06/247-capitalismo-tardio-e-os-fins-do-sono.html
comentários(0)comente



Anienne 29/05/2020

24/7 Capitalismo Tardio e os fins do Sono
Estou chateada porque o skoob nao permite que publique a resenha. O botão de publicar fica fora do alcance, a nao ser que seja uma frase do tamanho dessa que coloquei agora.
comentários(0)comente



Aline 12/05/2020

A mão invisível que tampa nossos olhos!
Nesse livro encontramos um importante estudo sobre como a globalização e o avanço do uso de tecnologias mudaram a nossa forma de viver e ver o mundo! Sobre aquilo que o Capitalismo ainda não nos retirou mas que se encontra em processo de concretude: o sono! Livro é debate essencial!
comentários(0)comente



eagorarenato 24/03/2020

Dormir não presta. Se você está desocupado você não serve pra nada. É preciso estar sempre atento e em constante consumo de informação. A publicidade precisa raptar sua atenção. Não existe mais o dormir como marcador do término de um ciclo. Os dias se emendam um no outro em rotinas intermináveis e constantes. Basta perceber que ao se distanciar por um tempo da comunicação a sensação de ter sido esquecido ou de estar perdendo tempo surge com uma enorme urgência.
A angústia de não conseguir cumprir rotinas 24/7 consome a finitude desses corpos que se esgotam. Que se vão e que em poucos anos desperdiçam a preciosa juventude. O que fazem? Pra que servem? A quem servem?
comentários(0)comente



raskova 19/03/2020

vontade de nunca mais tocar num aparelho eletronico na minha vida. e o mais foda é saber que eu não consigo, nem se eu tentasse muito. livro brilhante em todos os sentidos, mesmo os que eu não consegui entender por completo, se é que isso é possível. tem muito tempo que eu não me perco em pensamento, que eu fico num tempo suspenso de espera deixando a mente ir. pq não tem tempo para isso, ou melhor, sempre tem tempo para tudo, e por isso acaba não tendo tempo para nada. loucura loucura, me deixa angustiada pq sinto que não da para evitar nada do que foi alertado, e que agora já estamos mil vezes pior. o sono, que é descrito no livro como a última barreira para o domínio do capitalismo tardio, já está sendo monetizado, pulseiras de monitoramento tão aí para provar. medo e angústia extremas, mas assim q é bom ne, livrinho cirúrgico.
comentários(0)comente



Rittes 17/02/2020

A fronteira final
Se o espaço era a "fronteira final" em Star Trek, o sono é a fronteira final do capitalismo, a última terra a ser desbravada. Pelo menos para Jonathan Crary, que esmiuça neste pequeno mas importante texto a sua opinião sobre como o capitalismo age para atingir esta última barreira, convencendo-nos de que é melhor consumir do que dormir. Tenso, complexo e com uma dialética difícil, mas um grande livro para fazer pensar.
comentários(0)comente



Alessandro @possati.ale 15/09/2019

Denso
O texto é bastante denso e cheio de ótimas referências que vão do mais simples ao mais complexo. O capítulo 2 é mais fraco, perde pra simplicidade com que o autor define sua ideia que guia o texto no capítulo inicial e pras suas críticas bem trabalhadas nos capítulos seguintes. No 3 ele fala sobre as telas, celulares e televisões e como isso é um avanço do 24/7 sobre nossas vidas e concluiu com uma espécie de "história recente" do 24/7 e suas bases. Crary fecha com um apelo anticapitalista digno. Uma obra importante que por mim só deveria ser menos rebuscada e mais palatável.
comentários(0)comente



Vanessa - @livrices 14/04/2019

Excelente
Dormir é para os fracos? Ou seria dormir uma forma de resistência?

O autor começa destrinchando o sono e sua finalidade. Em seguida, descreve projetos reais e futuros de seres programados para estarem em funcionamento 24 horas, 7 dias por semana. Espaços iluminados 24/7. Um mundo sem noite. Produção ininterrupta, necessidades incessantes, corpos produtivos, capitalismo tardio.

-O clarão, nesse caso, não é o brilho lateral, mas a estridência ininterrupta do estímulo monótono, no qual é congelada ou neutralizada uma extensa gama de capacidades reativas.- (P. 43)

Os meios de comunicação vieram sedimentar esse -estilo de vida-, fazendo com que os indivíduos estejam inconscientemente consumindo-se e ofertando-se uns aos outros 24/7. O sono, drasticamente diminuído e desvalorizado, é o único momento de liberdade e segurança que ainda possuímos. Mas está ameaçado.

O ócio criativo já não existe, procuramos ocupar cada segundo de nosso dia com tarefas -úteis-, sob o véu da - otimização de tempo-. Sentimo-nos culpados se colocamos um prato no microondas e não preenchemos esse tempo de espera com outra atividade - diagnóstico de uma das doenças contemporâneas: a atrofia da paciência. (Tapa na minha cara).

Não é segredo pra nós que o capitalismo é incompatível com modos de vida saudáveis e prósperos. Os atuais sintomas que sentimos e ignoramos não são consequências indiretas, são objetivos, são meios para a construção de seres vivos -inanimados-.

A docilidade, o isolamento aliado à espetacularização digital e a produtividade incessante estão nos guiando no sentido da barbárie, ao mesmo tempo em que fabrica em nós a ilusão da escolha e da autonomia.

Interessante também a parte que o autor discorre sobre a desvalorização dos sonhos e/ou a terceirização de suas reflexões a analistas ou outros profissionais. Também comenta a questão do contato infantil com as telas.

- A modernização não poderia prosseguir num mundo povoado por uma massa de indivíduos convencidos do valor ou potência de suas próprias visões ou vozes internas. (p. 115)

É necessário pensarmos e avaliarmos como nossa experiência e percepção de mundo está sendo reconfigurada com o ritmo, velocidade e formas de consumo aceleradas/intensificadas da era digital. Por fim, o autor não nega totalmente os meios de comunicação, atribuindo seus devidos elogios quando são usados em segundo plano, a serviço de relações pessoais físicas JÁ EXISTENTES.

site: https://www.instagram.com/livrices/
comentários(0)comente



Jéssica - Janelas Literárias 25/03/2017

Longe de falar somente sobre sono, este livro faz um retrospecto de como o capitalismo e a sociedade industrial veio modificando as relações humanas, nos tornando seres passivos e estáticos, e como isto é favorável para as grandes corporações. Cedemos facilmente a cada nova rede social, a cada nova ferramenta no smart fone e nos expomos felizes dando o mapa dos interesses humanos nas mãos de empresas como o Google. ⠀
Na ânsia das conexões wire less não temos mais tempo pra gastar com conexões humanas reais.
O tempo 24/7 nos faz cada vez mais velozes nas redes e mais inanimados na vida real. O mundo virtual é narcísico e viciante. Quanto mais integrados a ele, mais sozinhos e infelizes ficamos. ⠀
Estamos no tempo sem tempo. Segundo Johnathan Crary o sono é o único intervalo capaz de interromper esta continuidade agressiva, é a única pausa potente na qual o capitalismo não conseguiu se infiltrar. ⠀
O livro é incrivelmente bem escrito e contundente. Com interessantes referências, escrita dinâmica e olhar apurado, Crary nos dá um panorama questionador sobre a modernidade. Panorama limitado e não acabado, é verdade, mas essencial para lançar luz a muitos aspectos sensíveis e escabrosos da realidade em que estamos imersos. ⠀
Surpreendente!

site: https://www.instagram.com/p/BQBC6G9AOYl/?taken-by=janelasliterarias
comentários(0)comente



46 encontrados | exibindo 31 a 46
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR