Uma vida para sempre

Uma vida para sempre Simone Taietti




Resenhas - Uma vida para sempre


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Bianca.Sabatke 12/03/2024

Uma vida para sempre
Apesar de ser meio deprê e as vezes cansativo de ler, me trouxe uma nova perspectiva, é incrível a força dela pois eu certamente n aguentaria, porém, um dia terei de aguentar, e isso é assustador.
N é como os livros de hj mas msm assim N deixa de ser bom.
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Renatinha 05/01/2022

bom mas não me tocou
achei a escrita muito rebuscada. o enredo muito semelhante a outros que eu já havia lido. alguns trechos são bons. mas no total o livro não me tocou.
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Sol 23/12/2020

Pode parecer que usa a mesma fórmula de A culpa é das estrelas, mas achei um livro cheio de informações.
Pertinentes inclusive, sobre o REDOME, por exemplo, e tantas outras coisas.
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Dressa Oficial 27/06/2019

Resenha - Uma Vida para Sempre
Olá, tudo bem com você?

Sabe quando você termina de ler um livro que amou muito e quer que o mundo leia também? Pois é essa a sensação que senti ao ler Uma Vida para Sempre, porém tenho a sensação que não vou conseguir expressar muito bem os sentimentos que esse livro me despertou.

Uma Vida para Sempre é uma livro que vai mudar a sua forma de ver a vida , apesar de abordar temas mais pesados e tristes que são doenças, tratamentos e convivência é um livro que traz muitos ensinamentos.

Ethel é uma jovem de 17 anos que sofre de uma doença chamada CIPA - Insensibilidade Congênita à Dor com Anidrose. essa doença tem cinco tipos de níveis e o dela é o nível 4, essa doença faz com que Ethel não sinta nenhum tipo de dor e também não consiga suar, ela pode estar em altas temperaturas que nada vai sentir.

Isso seria bom por um lado, mas na prática é bem perigoso porque ela pode quebrar alguma coisa,sentir fortes dores, por exemplo ela não sente dor quando está apertada para fazer xixi, ela não sente o braço ou perna dormentes quando fica muito tempo numa posição, ela não sente a barriga roncando de fome e pode desmaiar.

Depois dela assistir um seriado que tem no Youtube chamado "Um Litro de Lágrimas" que é muito bom por sinal e existe de verdade,onde a menina também tem uma doença e um período para viver ela resolve escrever um diário e relatar sua vida e seus dias.

Ethel é adotada e vive com sua mãe, ela perdeu o pai ainda muito jovem antes dos 15 anos, e apesar de ser adotada e ter uma prazo de validade mais curto que todo mundo ela nunca sentiu vontade de conhecer seus verdadeiros pais, e por sempre ter tido essa doença sua mãe age de maneira bem protetora.

Ethel tem sua rotina indo ao hospital dia sim e dia não e ela também aproveita seu tempo para ajudar algumas pessoas, ela visita uma criança que tem câncer e um senhora com quase 80 anos que sempre faz companhia e conversa.

Numa dessas idas ao hospital ela percebe que a criança faleceu e no lugar esta outro jovem chamado Vitor ele também tem câncer e está fazendo tratamento, os dois logo de cara ficam muito amigos e se aproximam cada dia mais.

Aos poucos essa amizade se torna amor e quando Ethel se dá conta desse sentimento, sua mãe prefere barrar pois não quer que ela sofra.

Ethel sabe que quem tem a doença dela também não vive muito tempo então ela encara bem assuntos sobre a morte e até gosta de falar sobre isso e frequentar enterros de pessoas desconhecidas.

A leitura flui muito fácil e é impossível não se apegar a Ethel e Vitor fazendo reflexões sobre a vida.

O livro é muito rico em reflexões e pensamentos , tem boas referências de livros, filmes e músicas.

Foi uma grata surpresa ler esse livro que me tocou tanto e não poderia deixar de vir aqui dar minha opinião sobre ele.

Uma vida para sempre é aquele livro que queremos que todos um dia leiam e dá vontade de dar um abraço na autora quando terminamos.

Apesar de abordar esses assuntos tristes e pesados ela escreve de uma maneira leve que na verdade traz mais reflexão do que dor, o final é totalmente inusitado mas esperado de certa forma e acho que não poderia ter final melhor.

Espero que muitas pessoas ainda possam ler esse livro e se emocionar assim como eu me emocionei.

Que você consiga fazer parte das conversas de Ethel e Vitor e se questionar também sobre vida, Deus, morte e outros assuntos menos importantes.

O livro é nacional e de ótima qualidade, não vi nenhum erro de digitação ou português e a autora nos cativa desde a primeira página.

Agora se me dão licença vou emprestar o livro para que mais amigos possam ler e você corra atrás do seu e depois me conte o que achou.

Beijos

Até mais!

site: http://www.livrosechocolatequente.com.br/2019/06/resenha-uma-vida-para-sempre.html
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Cecilia.Alcantara 13/04/2018

Que livro foi esse???
No início demorei um pouco a engatar na leitura, mas da página 100 em diante eu não conseguia mais largar. Eu precisava ler tudo, absorver tudo, cada palavra, cada sentimento descrito, cada palavra de conforto e de coragem e de medo e resistência. Ao ler esse livro você precisa se entregar a ele, o que no final vai garantir algumas lágrimas (ou muitas). Eu gostei muito de conhecer Ethel, Vitor e todos os outros. E como eu torci por eles, me agarrei em cada minúscula esperança que aparecia no revelar de alguma página.

Estou pensando em como vou reconstruir meu emocional depois disso...

"Ali estava Vitor. Ao me ver, ele sorriu largamente. Os sorrisos dele me faziam pensar em uma tentativa de ligar o continente americano ao africano. Era tão lindo quanto eu conseguia me lembrar." (Ethel, pág. 78)

"- Acho que porque não importa o que façamos, não há como se preparar para uma coisa como essa. É algo muito grande e vai doer de qualquer jeito. Sei lá..." (Catarina, pág. 167)

"Esforçou-se ao máximo para esboçar aquele sorriso, sua marca, que sabia ser meu preferido e o que mais gostava nele. Aquela ponte de sonhos que permite o contato, aquela pequena imagem que poderia congelar o tempo. Era quase uma sensação de dever cumprido.
Sorri também, oferecendo a ele o meu melhor, porque era isto o que fazíamos sempre." (Ethel, pág. 316)

Leitura recomendada. E recomendo também ler com algum lencinho na mão.
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LetíciaBaldez 09/04/2018

[RESENHA] #UMA VIDA PARA SEMPRE
O livro é apresentado como sendo um diário que Ethel escreve toda dia seus pensamentos, angústias etc. Então a estória se inicia... Ethel é uma adolescente que tem uma grave doença, que aos poucos a mata diariamente, na verdade são duas doenças: a incapacidade de sentir dor, e a outra é a incapacidade de transpirar (suar), por isso ela tem uma doença com a nomenclatura de CIPA. Ela é uma pessoa que diz estar morrendo e por isso ela quer "entender" a morte. Ela tenta de todas as formas achar um jeito de lidar com a morte, pois trata-se de algo que não é imutável, infelizmente todos morrem e nem sempre estamos preparados para esse momento fatal.
Ethel deseja em seu coração ajudar aqueles que diferente dela sentem fortes dores e por isso ela os ajuda emocionalmente e se torna amiga de muitos, como Max e Gertudes. Aos poucos podemos perceber que na verdade ela é apenas uma menina como outra qualquer, mas que deseja ser o diferencial, ela deseja desmistificar a morte, quebrar esse TABU, as pessoas tem medo da morte, e não falam sobre o assunto, é como se ao dizer essa palavra, você fosse ser o responsável por atrair essa lastima sobre si.
A mãe dela é uma mulher super protetora, que viu sua vida desmoronar quando ficou viúva, e sua filha órfã de pai. Por isso ela é muito autoritária com a filha, mas não é por maldade é apenas excesso de preocupação pela doença que aos poucos vai piorando.
Ethel vive uma feliz estória de amor ao conhecer Vítor no hospital em que frequenta semanalmente e ela vive um amor genuíno e muito maduro ao mesmo tempo, ambos são diagnosticados com doenças extremamente graves, mas eles não querem deixar de viver e de fazer a diferença neste mundo antes de partir... Mas as coisas tomam caminhos que ninguém esperava... Infelizmente.

Bom, o livro é intrigante e ao mesmo tempo simples de ser lido, são acontecimentos que nós nunca esperamos que vá acontecer conosco ou algum familiar, mas a morte é a única certeza da vida. Outro ponto que enriqueceu a leitura, foram citações de poemas, filmes, livros, teorias etc, acabou deixando o livro com mais bagagem cultural e foram citados diversos autores o que me agradou e não deixou a leitura entediante.
O livro é narrado em primeira pessoa pela Ethel, e no final do livro, há algumas páginas com pontos de vista de outros personagens. O livro tem uma escrita agradável , não encontrei erros de gramática ou de formatação. A capa do livro é simples e colorida, a diagramação é sofisticada, sem muita inserção de imagens etc.
Espero que tenham gostado da resenha, siga o blog, deixe seu comentário o que acharam da resenha, bjs.

site: http://leticiabaldez.blogspot.com.br/2015/12/resenha-uma-vida-para-sempre.html
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Dayenne Machado 16/02/2017

Perfeito

É um livro que conta a vida de uma jovem que tem um câncer raro. Ethel está morendo porém não afirma isso. Ethel frequenta muito o hospital é em meio as histórias tristes e a dor encontrou amigos. Em um visita ao hospital Ethel conhece um novo amigo que pode fazer seus dias muito melhores.


E uma história triste que nos faz pensar na realidade de jovens com câncer em como para eles é difícil aceitar que em breve não irão vê mais seus familiares. Me emocionei bastante lendo este livro. Este livro tem um história linda, que vale apena ser lida e sentinda.É uma história que envolve o leitor, que nos faz sentir cada emoção dos personagens. Dêem uma chance a essa história incrível.

site: https://palavrasseletas3.blogspot.com.br/
Simone 01/05/2017minha estante
Muito obrigada pelo carinho!
Grande beijo!




Daia @contandocapitulos 05/02/2017

Um livro que será lembrado para sempre.
Ethel é aparentemente uma garota comum. Aos seus 17 anos ela deveria ocupar seu tempo com festas, amores e diversão, mas ao invés disso ela está frequentando velórios de estranhos, buscando entender a dor e desvendar a morte. Tudo isso porque ela tem CIPA, Insensibilidade Congênita a Dor Com Anidrose, uma doença rara, com um nome difícil, que nada mais é que a junção da impossibilidade de sentir dor com a impossibilidade de transpirar. A expectativa de vida para pessoas com esta doença é de cerca de 20 anos, e ao descobrir este fato, Ethel começa uma contagem regressiva para seus dias.
Com isso ela tenta entender a dor que é incapaz de sentir. Em contato com pacientes do hospital que frequenta ela explora histórias e sentimentos, faz amigos e até encontra seu primeiro amor.
A busca para entender a dor a levou a descobrir muitas outras coisas. E nos leva a entender que a vida poder ser mais do que pensamos.


Narrado em forma de diário, acompanhamos dia após dia a vida de Ethel. Todos os seus medos, inseguranças e descobertas. Portadora de uma rara doença ela vive com diversas restrições. Sua mãe não se importaria em colocá-la em uma bolha para protegê-la de todo mal. A incapacidade de sentir dor a deixa as cegas para qualquer coisa errada com seu corpo, de uma simples dor de cabeça até fraturas graves, por isso ela sempre deve fazer um autoexame em busca de qualquer acidente que possa ter acontecido com ela.
Sua mãe daria a vida por sua filha e para que ela não sofresse seria capaz de qualquer coisa. Inclusive lhe proibir de frequentar e fazer amigos no hospital, pois acha que a tristeza que envolve aquele lugar pode acabar atingindo o coração da menina.
Ethel não concorda com essa teoria. É lá que encontra as respostas para as dúvidas que sempre teve. Ela consegue entender o que a dor faz com as pessoas. Pode parecer um pouco mórbido, mas funciona para ela. Faz com que ela se sinta normal. Ali ela não é a garota doente, é apenas mais alguém lutando para viver.
Também é lá que ela conhece amigos como Gertrude, uma velha senhora que já não pode contar com seus rins e passa por hemodiálises constantes. Uma mulher forte que adquiriu muito conhecimento com sua vivência. É a pessoa que mais dá força para Ethel, sua melhor amiga, confidente, que sempre tem a palavra certa para confortá-la.
Nos corredores do hospital ela conhece Vitor, uma rapaz de 19 anos que luta contra uma leucemia. Eles se apaixonam desde o primeiro instante e vivem uma história de amor linda, valida por várias vidas.
Victor é engraçado e divertido. Sua companhia torna os dias de Ethel mais felizes.
Fora do hospital, sua grande amiga é Catarina. Elas se conhecem desde a infância e mesmo com altos e baixos, ainda preservam o carinho e amizade.
Juntos os quatro iniciam um projeto para mostrar a todos a importância da vida. Levando ao maior número de pessoas as suas histórias e ressaltando a importância de viver e aproveitar sempre e não apenas ao descobrir que seu tempo está contado.
Nessa jornada eles conseguem atingir um grande público, mas os maiores beneficiados sãos eles próprios, que conseguem enxergar o verdadeiro sentido da vida e transformar seus monótonos momentos a espera da morte em dias memoráveis.
Um livro incrível que toca o coração profundamente. Por suas particularidades, acabamos nos sentindo íntimos de Ethel, olhando tudo com seus olhos. Esta experiência nos permite acompanhar o que sua vida significa. Como ela se sente sufocada. A angustia de não ser uma adolescente normal.


Uma leitura para refletirmos o quanto de valor realmente damos à nossa vida. Sempre que estamos em momentos de grandes dificuldades tentamos nos lembrar dos bons motivos, de fazer coisas boas para si mesmo e pelos outros. Mas quantas vezes fazemos isso quando está tudo bem?
Ethel soube tirar o melhor da sua existência enquanto desfrutava dela. Mesmo que supostamente sua expectativa de vida fosse curta, ela estava bem. Entender a dor e a morte era uma preparação para algo que poderia acontecer, mas que não estava previsto. Victor tinha seus dias contados, e ao mesmo tempo que ela lutava para compreender coisas que nunca sentiu, ela o ajudou a viver sua vida ao máximo. Planejou momentos que marcaram sua memória, o enchendo de felicidade. Marcou seu nome no seu coração e nas lembranças dele. Eles se amaram profundamente, como muitos não fazem durante uma longa vida.
E foi essa a lição que retirei deste livro. Que não devemos esperar nossos dias estarem contados para viver plenamente. Para amar, sorrir, se divertir, realizar os nossos sonhos. Devemos fazer isso enquanto temos saúde e disposição, pois na realidade não sabemos ao certo quanto tempo temos aqui. Nossa vida pode durar dias, ou anos. O que determina a intensidade dos nossos momentos é a forma como decidimos aproveitá-los e como podemos gravar nossa existência no coração daqueles que nos cercam.
Fãs de “A culpa é das estrelas”, este livro não tem nada a ver com história de John Green, pois na minha opinião é infinitamente melhor. Tenho certeza que irão amar. Recomendadíssimo!

Quote: “A dor ensina. A dor protege. Ela pode trazer momentos muito ruins para a nossa vida, mas o que seríamos sem ela? Pois bem, eu acho que sei um pouco sobre isso...”.


site: http://www.livrosemrabisco.com/2017/02/uma-vida-para-sempre.html
Simone 01/05/2017minha estante
Que linda resenha!! Agradeço muito pelo carinho, minha querida.
Grande beijo!




Um Rascunho a Mais 15/11/2016

Um Livro Para Guardar no Coração e Repensar na Vida...
Durante muito tempo esse livro esteve na minha lista de desejados e a oportunidade da leitura apareceu através da parceria com a autora Simone Taietti. Apesar de imaginar que não seria uma leitura fácil desde que eu li a sinopse, eu comecei a me preparar para esse livro que eu não imaginava que poderia ser tão intenso e ao mesmo tempo tão reflexivo. Escrito em forma de diário, Simone trouxe através da personagem Ethel uma nova visão do mundo que muitos de nós esquecemos enquanto estamos aqui: o valor da vida. Para aqueles que estão jovens e saudáveis, cada dia pode ser apenas mais um, mas para quem está doente, pode ser o último e este dia deve ser vivido da melhor forma possível.
Ethel é uma garota de dezessete anos com uma doença rara mais conhecida como CIPA, uma sigla inglesa para Insensibilidade Congênita a Dor com Anidrose, que faz com ela não sinta dor. Apesar de muitas pessoas acreditarem que pode ser aliviante, para Ethel não é tão fácil assim. Ela sofreu muito durante os seus anos na escola e prestes a sair da adolescência, ela precisa lidar com a doença sozinha, sem poder conversar com a mãe a respeito do que está sentindo e saber apenas que pode não ter muito tempo de vida. Ao contrário das adolescentes que levam uma vida normal, Ethel é controlada pela mãe que tem medo do que pode acontecer com ela e por isso o lugar que ela mais frequenta é o hospital onde acaba criando algumas amizades, principalmente com Gertrud, uma idosa que frequenta a hemodiálise. Apesar de sua mãe insistir em sua amizade com Catarina, que era a sua melhor amiga, ela sabe que nada pode ser como antes e que Catarina não é mais a mesma.
Em uma das visitas ao hospital, ela descobre que o seu amigo Max havia falecido e ao entrar no quarto em que ele ficava, ela conhece Vitor, um rapaz que tem LMA (Leucemia Mieloide Aguda) e está lutando pela sobrevivência. Apesar de saberem que a amizade podem não durar muito tempo, eles passam a conviver um com o outro e a cada dia que passa um sentimento maior começa a despertar entre eles...
Uma Vida Para Sempre é um livro tão surpreendente que não tem como falar sobre a intensidade da escrita e das emoções que senti ao ler essa história. Narrado em primeira pessoa e em forma de diário, é possível enxergar claramente os pensamentos de Ethel e o quanto ela vai amadurecendo ao longo da narrativa. Com muitas surpresas e reviravoltas, eu me emocionei e também torci pela personagem que é tão forte diante de tudo o que já viveu.
Ethel é uma personagem que tenta compreender a morte. Ela sempre vai em funerais, cemitérios como uma forma de preparar a si mesma para o fim que toda a humanidade vai ter um dia. É também uma forma de preparar aqueles que amam, principalmente a sua mãe que já sofreu muito com a partida da pai e não pode imaginar perder a filha também. Enquanto a sua mãe tenta de toda forma evitar o seu sofrimento, tudo o que Ethel mais quer é poder sentir-se livre para estar perto de quem ela gosta.
Vitor é um personagem que luta por ele e também pela família. Mesmo com todo o cansaço, ele não quer desistir e junto com Ethel, ambos tem muito a aprender sobre a vida, mas também sobre eles, sem deixar de acreditar que pode existir uma esperança. Os personagens secundários são bem construídos e ao longo da trama, cada um deles mostra a força, mas também a limitação diante das batalhas da vida.
A diagramação do livro é simples, com folhas amareladas e fonte de bom tamanho. Cada capítulo inicia-se com uma data e com alguma mensagem reflexiva que me trouxe grandes aprendizados durante a leitura.
Uma Vida Para Sempre é um livro para guardar no coração e também para repensar em nossa vida. Pensar em nossas oportunidades, escolhas e também valorizar aqueles que estão ao nosso lado, sem tentar controlar o amanhã ou desesperar por causa dele. Viver o presente como se fosse o dia mais importante da vida e não deixar jamais de sonhar. Portanto, se você procura algum livro assim, eu recomendo Uma Vida Para Sempre sem dúvidas.

site: http://umrascunhoamais.blogspot.com.br/2016/10/resenha-uma-vida-para-sempre.html
Simone 01/05/2017minha estante
Que resenha linda!
Muito obrigada pelo carinho!!
Grande beijo




Gleyse 30/04/2016

Dessa vez a culpa não foi das estrelas
Ethel está morrendo. Ela é uma garota de 17 anos que possui CIPA (Insensibilidade Congênita a Dor com Anidrose), uma doença rara que gera vários transtornos a vida de seu portador e de acordo com as pesquisas da garota, não vivem mais do que 20 anos, pois podem se acometidos por outras doenças e traumas que pela insensibilidade a dor não são diagnosticadas a tempo de serem tratadas.

Ela vive com sua mãe, após a morte do pai que ainda é muito presente em suas lembranças. Esse acontecimento fez com que dona Edite se tornasse super-protetora da filha, impedindo-a que saia de casa sozinha, trabalhe, enfim, que tenha uma vida normal. A rotina de Ethel fora de casa se resume ao hospital onde faz fisioterapias e avaliações médicas periódicas. E é lá, onde estão seus únicos amigos: Max, um garoto de 9 anos com Neuroblastoma; Gertrud, uma senhora de 81 anos que frenquenta o hospital para fazer hemodiálise; e os médicos e enfermeiros cujos os nomes ela saber decorado.

Em um determinado momento, ela vai conhecer Vitor, um garoto que está em tratamento para Leucemia. Logo eles irão se tornar amigos e ele fará com que Ethel, cuja vida é dedicada a visitas a cemitérios, velórios e estudos sobre a morte iminente, vai fazê-la enxergar a vida e a morte de uma outra forma e, viverão um lindo romance, repleto de provações.

Bom, o livro é narrado em primeira pessoa pela Ethel através das páginas de seu diário, e a ambientação do livro é toda voltada para doenças morte e sofrimento, não apenas dos protagonistas, mas de todos os personagens que vão compor essa trama, mas a autora foi muito feliz na forma como conduziu a história, sem deixá-la pesada, sempre intercalando os momentos mais sombrios com momentos de leveza e descontração. Além disso, o livro é bem informativo sobre as doenças que são citadas no livro, o que acaba servindo para ajudar a salvar vidas.

Eu não sou a maior fã desse gênero, mas tenho lido alguns livros e é impossível não se comover, se apegar e desejar fazer alguma coisa para amenizar o sofrimento daqueles que precisam passar por isso, sejam os próprios acometidos por alguma doença ou seus familiares e amigos. E o que a gente encontra no livro, são pessoas que estão vivendo nessas condições, sofrendo com a espera do pior. Ethel, que poderia tentar aproveitar cada momento de vida que lhe resta, tem a preocupação de fazer com que sua mãe não sofra tanto quanto sofreu com a morte do pai. Uma atitude nobre, mas que não justifica suas atitudes.

Enquanto o romance entre Ethel e Vitor aflora, nós vamos acompanhando a rotina de todos os personagens, como a amiga Catarina que havia se afastado, mas que volta a fazer parte do restrito círculo de amizade de Ethel. E juntos, esse grupo estranho de pessoas vai tentar levar algum tipo de mensagem aos outros e acabam trocando experiências enriquecedoras. Essa parte foi a minha preferida. Foi quando a história me comoveu e me fez enxergar ali pessoas reais.

Uma das coisas que não gostei, e acho que isso acaba sendo recorrente em livros com temáticas parecidas, foi a semelhança com um outro livro bem famoso, pois apesar de serem situações diferentes e personagens com personalidades bem distintas, é impossível não encontrar elementos parecidos, como se uma história inspirasse a outra e esta acabasse se tornando um remake.

Dos personagens, meu preferido com certeza foi Gertrud, com sua sabedoria e jovialidade, mostrou que havia muito mais por trás da sua tatuagem de flores e de tanta sabedoria. Gostaria de ter a oportunidade de conhecer alguém como ela. Vitor também é um garoto especial, que vai viver seus últimos(?) momentos da melhor forma, com a ajuda de Ethel que ao realizar os desejos dele, acaba também sendo presenteada com uma vida da qual ela já havia existido.

A mensagem do livro é muito linda, emocionante e o final acaba surpreendendo, mas não de uma forma extraordinária, já que o contexto de todo o enredo nos leva a esperar pelo que vai acontecer. Ao final, além das palavras escritas pela Ethel no diário, temos pequenos trechos escritos pelos outros personagens, deixando claro que a vida continua e que é possível superar toda dor.


site: http://gleysevieira.blogspot.com.br/
Simone 01/05/2017minha estante
Muito bem escrita sua resenha, adorei!
Agradeço muito pelo carinho.
Grande beijo!




Hellen @Sobreumlivro 25/03/2016

Prepare-se para usar post-it e o coração. Você vai precisar desses componentes caso queria embarcar nessa estória.
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"Por que fugir, às vezes, parece ser a melhor solução?" Não para Ethel, frequentadora assídua de velórios e enterros de desconhecidos que, entre essas andanças, encontra uma forma de preparar-se para a tão iminente e indesejável morte, que logo estará batendo em sua porta.

Viver uma vida sem sentir dor parece ser uma boa forma de aproveitar a vida, não? Errado. A protagonista dessa história é portadora de uma doença pouco conhecida. CIPA ou Insensibilidade congênita à dor com Anidrose. Ou seja, não sente dor ou transpira. E quem se dispuser a ler esse livro (que eu super indico, como você verá ao longo dessa resenha) entenderá mais sobre as dificuldades e os riscos da mesma.

Em meio as história de pacientes, Ethel encontra o abrigo que tanto precisa. Lá ela encontra grandes amigos e pode, assim, partilhar alegrias e angústia sem que o sentimento de pena esteja presente. E entre essas muitas idas ao hospital, encontrará alguém que a fará não somente existir, mas viver um dia de cada vez como se fosse o último.

Simone Taietti merece uma salva de palmas pela forma como escreve. Diria que essa é a maior característica do livro. Uma linguagem culta, doce e rápida.

A semelhança com outros livros é visível, mas não perde o encantamento e as surpresas ao longo da leitura. Um exemplo disso é a semelhança com A Culpa é das Estrelas, mas, sinceramente, Taietti colocou John Green no. chinelo com uma escrita rebuscada, poética e uma narrativa fluída.

Escrito em forma de diário, Uma vida para Sempre trata sobre como devemos aproveitar o agora. Aproveitar as oportunidades e as pessoas que conhecemos ao longo da vida. Uma leitura encantada! Um conto de fadas real em que nem sempre é possível ter um felizes para sempre, mas ainda assim um final feliz.

site: https://www.instagram.com/sobreumlivro/
Simone 01/05/2017minha estante
Muito obrigada pelo carinho, minha querida!
Adorei!
Grande beijo!




Paraíso das Ideias 08/03/2016


Olá Galerinha! Tudo bem com vocês?

Hoje trago a resenha de Uma Vida Para Sempre, da queridíssima Simone Taietti, nossa autora parceira, que nos mandou o livro com uma dedicatória linda.
Esse foi o livro da estréia da coluna Li até a página 100, e muitas pessoas me deixaram comentários de que o livro tinha um quê de "A Culpa é da Estrelas", algumas pequenas partes (bem pequenas), lembram, mais Ethel, entra tanto na sua cabeça, você vive suas emoções, suas alegrias, ela é com toda certeza única.

Então quero deixar claro que tudo que eu escrever, não será de perto, suficientes para descrever meu sentimento em relação ao livro, foi um livro LINDO, com lições de vida que te fazem para e pensar em como você esta vivendo. Tive o privilegio de ler esse livro, em um lugar calmo, sem barulhos, ao som de passarinhos, e quanto terminei, estava em lágrimas.
***


O Diário de Ehel começa em 2014; ela conta que sentiu vontade de escrever sobre sua vida, por que ela não seria boa escrevendo sobre qualquer outra coisa.
Ela tem 17 anos e foi adotada com três meses de vida, seu pai sofreu um acidente quando ela tinha oito anos, e a partir dai, sua mãe é a unica pessoa que ela tem no mundo. Ela tem uma doença chamada CIPA, Insensibilidade Congênita à Dor com Anidrose, em resumo, ela não sente dor. Num primeiro momento dá para pensar, nossaa, que máximo! Dor é horrível e ela não sente, mas a partir dos relatos de Ethel, percebe-se o quão horrível é a sua doença.
- É a dor. Eles sentem isso e eu não. De forma alguma faço isso para me vangloriar ou me mostrar superior. Faço isso para não me tornar egoísta, para não achar que sou a pessoa mais infeliz do mundo quando preciso me tocar e me examinar ao menos cinco vezes por dia atrás de ferimentos ou mesmo atrás de sangue. Ou então, quando escuto o barulhinho do despertador do celular me lembrando que preciso ir ao banheiro, simplesmente porque não consigo saber quando estou com vontade ou não. Ou então quando chego ao hospital com uma fatura horrível, que pode até ter sarado de forma errada, pelo simples motivo de eu não ter sentido o osso quebrar como aconteceu quando quebrei o braço dormindo, tão somente porque apoiei todo o peso do meu corpo em cima dele, sem nem perceber.
Intenso néh? Bom, com essa doença, Ethel não tem uma vida muito comum, sua mãe é daquelas super protetoras, não a deixa trabalhar, fazer faculdade e nem mesmo ir sozinha a qualquer lugar, já sua melhor amiga Catarina, está levando sua vida em "total normalidade", festas, garotos, farra, mais esses mundos diferentes começam a distancia-las.
Em função da sua doença, Ethel precisa ir sempre ao hospital, tanto para fazer exames de rotina, quanto para fazer fisioterapia. Nessas visitas, descobrimos que ela tem amigos, ela vai aos quartos de doentes para conversar, para passar o tempo e esses são seus amigos. Em uma dessas visitas, por puro acaso, Ethel conhece Vitor, um cara simpático que está "fugindo" para adiar sua internação.
Sim, Vitor também tem uma doença, e não é só apenas um visitante como Ethel pensou no principio. Vitor tem LMA, Leucemia Mieloide Aguda, e está no hospital para fazer um transplante autólogo de medula óssea. A Amizade entre os dois vai crescendo, Ethel sempre que vai ao hospital, vai visitá-lo, já que foi escolhida por ele para ser sua visitante (no caso de Vitor, as visitas são restritas, ele só recebia visitas dos pais e de Ethel).
- Só quis dizer que você não pode nem sonhar em não voltar, Ethel. Você tem sido muito importante para mim, para eu continuar aguentando isso. Sinto que, fora meus pais, não posso contar verdadeiramente com mais ninguém a não ser você.
A amizade é tão forte que é inevitável se transformar em amor, alias, eu acredito que desde o primeiro momento eles se amaram, mais não conseguiam admitir, por medo da morte e fazer o outro sofrer.
A partir desse momento, o livro fica extremamente fofo e amável, os dois passam a viver intensamente o amor, porém sempre com medo da morte. A doença de Vitor está cada vez mais agressiva, e os dois vivem cada dia como se fossem o último.

Com uma diagramação perfeita, uma capa linda, e um enredo forte e intenso, e cheios de reflexão, Um Vida Para Sempre, arrematou meu coração, e está entre os TOPs livros da minha vida. SUPER RECOMENDO essa história que com um final surpreendente nos faz colocar nossa vida na balança e perceber que devemos aproveitar ao máximo a vida! Os minutos passam rápido, então aproveite!

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::TRECHOS QUE NOS FAZEM PENSAR::








site: http://paraisodasideas.blogspot.com.br/
Simone 01/05/2017minha estante
Adorei a resenha, de forma simples explicou muito bem a ideia central do livro.
Muito obrigada pelo carinho!
Super beijo!




Andressa | Baú Literário 02/03/2016

Literatura Nacional muito bem representada
Esse livro é um nacional, sensacional, com leitura muito gostosa; quem gostou de "A culpa é das estrelas" vai amar esse, sem dúvida (não tem como evitar a "comparação").

O livro conta a vida de Ethel, uma garota que sofre de CIPA (Insensibilidade congênita à dor com Anidrose), ou seja, ela não sente dor nem transpira. Você deve estar pensando "nossa que delícia não sentir dor"; errado, através do livro Ethel nos prova que a dor é literalmente necessária e indispensável para nossa sobrevivência.

Ethel "vive" no hospital,e lá tem muitos amigos (a contra gosto da mãe), e em um certo dia, em um quarto de hospital, ela conhece Vitor, um garoto brincalhão e, como a própria Ethel diz, com o sorriso mais bonito do mundo.

Logo a menina descobre o porque de Vitor estar no hospital e os dois começam a se aproximar, mas sempre com Ethel tendo "um pé atras", pois a menina está se preparando para a morte.

A história é muito bem escrita e flui de uma maneira muito gostosa, mesmo com um tema pesado com doenças e morte, o romance traz uma leveza muto boa. Os personagens são bem construídos, principalmente Ethel, já que o livro é narrado em 3º pessoa, com toda sua fixação sobre a morte (a fazendo pesquisar, visitar cemitérios e velórios para se preparar para a própria morte).

Em alguns momentos o livro se torna um pouco "mórbido" e arrastado, mas nada que prejudique a leitura prazerosa que esse livro proporciona.

Falando um pouco da edição que é muito linda. O livro é feito em tons pastéis, verde na capa e rosa atrás, com folhas amareladas e textura muito boa.

Muito comovente, que surpreende do começo ao fim (principalmente), e que fará você se apaixonar pela história e devorar o livro. Um romance bem gostoso, com ensinamentos profundos que fará refletir sobre a vida





site: https://www.youtube.com/channel/UCkOL1FvhDS0tMTxEXWi2sFQ
Simone 01/05/2017minha estante
Muito obrigada pelo carinho, minha querida!!
Grande beijo!




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