spoiler visualizarCarla 29/01/2022
Bom para juventude ser introduzida no mundo da leitura!
Madhu é uma adolescente de 17 anos que no início do livro, pensamos ter perdido toda a sua família, porém percebemos que a coisa vai ficando bizarra com o desenrolar dos acontecimentos.
O argumento do livro utiliza tecnologias inimagináveis, como robôs que reproduzem sentimentos humanos baseado no que nós humanos (bem humanos, diga-se de passagem) gostaríamos de ouvir ou ter como afeto e carinho (ora, ora, meu caro Watson, só pra aprender a diferenciar fantasia de realidade?!), entre outras paradas, como uma nave que reproduz ambiente de casa na praia, partner estranhíssima, seres cheios de habilidades e capacidades telepáticas e frutas mais gostosas que chocolate (maximizaram o cacau!!).
A semente estelar Madhu, pessoa bem infantilizada, diga-se de passagem, é abduzida por uma aeronave alienígena, a Shandi33 onde descobre a sua história e é recrutada para salvar a Terra das mãos de Lucífer. O enredo mistura muita coisa: hinduísmo, veganismo (soltou um “não como bichinhos” como um preciosismo barato e não a mobilização pela vida animal), feminismo branco (precisamos falar sobre Kevin, ops sobre essa mania de ser todo mundo lindo, loiro e de olhos azuis), tecnologias avançadas, religião e por aí afora, sem se aprofundar ou desenvolver melhor as subtramas. Pontas não ficaram soltas, mas também não foram tratadas com a profundidade merecida.
Livro muito comentado devido a um trecho onde a autora teria profetizado a pandemia (até Melissa Tobias ficou de cara com a informação!). Bom para juventude se introduzir nos assuntos citados e no mundo da leitura, pois é bem fluído, tem um romancezinho ali que dá um toque bacana, nada além disso...