Apenas Um Dia

Apenas Um Dia Gayle Forman




Resenhas - Apenas Um Dia


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João 06/10/2015

Alysson Healey tem dezoito anos e agora que terminou o ensino médio ganhou de presente dos pais uma viagem para conhecer alguns países da Europa.Após várias semanas ela está cansada de ser a única do grupo que fica no hotel todas as noites assistindo filmes no quarto.Quando a viagem chega ao fim o único lugar em que ela não foi é Paris.Passeando em uma praça em Londres ela conhece Willen,um jovem ator holandês que interpreta peças de Shakespeare nas praças.Ao saber que Alysson deseja ir a Paris ele decide leva-la e mostrar a cidade à ela.Pela primeira vez na vida Alysson decide se arriscar.Ir a Paris com um rapaz completamente estranho,conhecer lugares e comidas exóticas e ser apenas por um dia alguém diferente,livre,sem pensar no amanhã.Mas essa loucura pode mudara sua vida de uma maneira que ela jamais poderá ser a mesma.

Apenas um Dia foi uma surpresa pra mim.Iniciei a leitura sem grandes expectativas já que a sinopse não traz nada que tivesse chamado a minha atenção.Mas logo que comecei a ler me interessei e a leitura seguiu dessa maneira até o fim.
Passando por vários lugares na França e na Holanda e mergulhando nas peças de Shakespeare o leitor acompanha Alysson na procura e descoberta do amor e também de si mesma.Alysson é uma personagem ingênua,introvertida,sufocada pela proteção da mãe.

“E as pessoas que fingimos ser já estão dentro de nós.É por isso que fingimos ser essas pessoas.”

A segunda parte do livro foi a que mais gostei.Foi interessante acompanhar o crescimento interior de Alysson.O livro fala de amor,amizade e a descoberta de quem somos,ou o que podemos e queremos ser.

“Ainda estou questionando sobre Lulu.Talvez tenha sido só o nome.Talvez tenha sido apenas faz-de-conta.Naquele dia eu realmente me transformei em Lulu.Talvez não a Lulu do filme ou a verdadeira Louise Brooks,mas minha própria idéia do que Lulu representava.Liberdade.Ousadia.Aventura.Dizer sim.”

Apesar de ser uma história clichê,Apenas um Dia não deixa de ter seu mérito.A autora soube conduzir o livro com uma narrativa leve,onde não ocorrem grandes acontecimentos mas que prende a atenção do leitor até o final com personagens bem estruturados e diálogos interessantes.Acredito que seja um livro voltado para o público juvenil mas que com certeza agrada a qualquer tipo de leitor.
Agora é ler a continuação e torcer para que seja boa como esse livro.
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Caverna 30/09/2015

Allyson Healey está viajando com sua melhor amiga Melanie pela Europa num curso de extensão quando conhece Willem. Elas estão na fila para ver uma obra de Shakespeare quando ele passa com sua turma de teatro avisando que irão apresentar uma peça e as convida para assistir. Mesmo contra todos seus princípios de seguir o cronograma do curso, Allyson é convencida pela amiga a verem a peça, e aqueles momentos... Aqueles minutos tão singelos acabam por ter um significado enorme em sua vida. Depois disso, Allyson e Melanie entram no trem para voltar, quando Allyson encontra Willem novamente. E dessa vez eles sentam e conversam. Sobre nada em especial e ao mesmo tempo sobre tudo. Ele diz que ela parece Lulu, uma famosa, e passa a chamá-la por aquele nome. Allyson sente realmente como se fosse Lulu, alguém totalmente diferente do que ela realmente era: estudiosa, presa aos pais e sua vida pacata, sem se arriscar, sem vivenciar uma aventura. E é só por conta disso que ela aceita o convite de Willem: Ir para Paris por um dia. Melanie de início não concorda, espantada, mas ao perceber o quanto aquilo é importante pra amiga, acaba deixando-a partir com aquele desconhecido.

Vocês devem estar pensando: Só em livro pra isso acontecer, não é mesmo? Eu concordo, justamente por isso não conseguia engolir a história, mas segui em frente. Allyson e Willem são dois estranhos que passam a se conhecer lentamente, como se no fundo eles já se conhecessem há muito tempo. Allyson se sente confortável, aberta, sem medo de dizer o que pensa, enquanto Willem é misterioso, filosofa sobre a vida, a faz refletir sobre coisas que nunca chegou a questionar antes. Eles constroem um laço único, algo tão forte que palavras não são suficientes pra explicar o que um único dia em Paris pode fazer a duas pessoas que estavam perdidas, sem direção no sentido de espírito, sem mesmo se darem conta disso.

Mas nada é perfeito, não é? Após passarem por momentos maravilhosos e conflituosos, Willem a abandona em Paris na manhã seguinte. Allyson acorda sem o calor do corpo dele ao seu lado, só com as memórias e a imensa dor no coração. Nem mesmo um bilhete ele deixara. Nada. E ela não encontra outra escolha além de voltar à sua cidade e continuar a vida. Daquele jeito, né, porque ela pensa nele o tempo inteiro, se sente amargurada, não é a mesma pessoa de antes. Nem Allyson, nem Lulu. É só um zumbi perambulando pelos corredores. Nem mesmo as amigas da faculdade que entrou lhe fazem mais companhia. E nem Melanie, sua velha amiga, está ao seu lado. A cada encontro delas ela parece diferente, com um sonho novo, o cabelo pintado, cortado, namorado diferente, enquanto a vida de Allyson continua tudo igual, senão pior. Mas será que afinal Willem não tentou mesmo deixar um recado a ela? Será que aquele era o fim de um dia espetacular?

O final desse livro me deu raiva. Passou a impressão que ele era simplesmente um canalha. Que ela foi só mais uma. E, bom, por muitos spoilers eu descobri que em Apenas um ano, o livro que conta a versão de Willem, explica o que de fato ocorreu, e que estive errada em xingar até sua última geração. Mas se pararmos pra pensar, o que vocês deduziriam de um acontecimento assim? Willem era livre. Ele percorreu diversas cidades, ele não tinha um lar. Ele conhecia gente que não acabava mais, era atencioso, simpático, cuidava de si mesmo. Ele estava por conta própria no mundo. Pessoas assim tendem a não se apaixonar. Eles amam, mas não se apegam. Não seria difícil ser esse o caso de Willem. Se a autora mantivesse essa imagem, retrataria a realidade, mas como se trata de uma história de amor, logicamente ela preferiu enfeitar e mostrar um lado fofo.

Parando de fugir do ponto, Apenas um dia é um livro profundo, que deixa o leitor na expectativa, querendo descobrir como as coisas vão se encaminhar. Um ponto positivo é como a personalidade dos personagens são marcantes, principalmente em relação à amizade, como duas pessoas diferentes são capazes de se completar.

site: http://caverna-literaria.blogspot.com.br/2015/09/apenas-um-dia.html
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Lu 21/09/2015

Allyson é uma garota exemplar, estudiosa, aplicada, tímida e mimada que, após terminar o Ensino Médio (Colegial para os veios de plantão como eu), ganha dos pais uma viagem pela Europa e tem como companheira, sua melhor amiga Melanie. Durante essa viagem, Allyson conhece Willen, um espírito livre e muito bonito que muda a vida dela quando lhe propõe realizar o maior sonho da garota: Conhecer Paris.

Nesse livro, os protagonistas vivem uma grande aventura em Paris, deixando que os acasos da vida os levem por algumas aventuras até que o momento de paixão entre eles é interrompido bruscamente e, mesmo sem querer, Alysson precisa encarar a dor que sente e continuar sua vida, indo atrás de seus sonhos.

Demorei muito para terminar o livro, talvez porque a atitude irresponsável-rebelde-louca de Allyson de sair por ai se aventurando por Paris com um cara que mal conhece fosse algo meio fora do contexto para uma pessoa que nunca saiu da linha e eu jamais teria feito uma coisa dessas (aquela que não confia em ninguém), mas Allyson fez e a gente precisa aceitar isso.

Amo tudo o que a Gayle escreve, bom, amava até chegar em "Apenas Um Dia". O livro é gostoso, a escrita maravilhosa, mas Allyson não me cativou em nada, não consegui sentir empatia com ela, achei que, às vezes, ela tinha atitudes um tanto infantis e isso só irra aumentando a minha carga de irritação pra cima de Allyson.

"Apenas Um Dia" é um livro sobre a fuga da realidade, sobre uma protagonista que não aceita sua vida como é, como se tudo o que ela tivesse vivido até então fosse um erro e Willem é a salvação, o grande exemplo de como ela deveria ser, agir e viver. Em algumas partes a narrativa é bastante cansativa e longa, esperava um livro mais fluído e objetivo como os que eu já havia lido de Gayle antes, até porque o começo do livro me prendeu.

Não fiquei totalmente satisfeita com o livro ou com seu final, mas guardo algumas expectativas sobre "Apenas Um Ano" que é narrado por Willen. Agora é a vez dele nos contar seu lado da história e nos ajudar a entender o que realmente aconteceu.

site: http://lumartinho.blogspot.com.br/2015/07/apenas-um-dia-gayle-forman.html
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Gabriel.Agostinho 20/09/2015

4 estrelas
Allyson sempre teve sua vida já planejada, sua mãe sonhava que ela fosse médica, e seu pai, também apoiava a ideia.
Mas após o ensino médio, Allyson faz uma viajem com sua amiga para a Europa, a fim de relaxar e mudar seu visual para a faculdade, e sua nova vida.
É então que entra Willem, um holandês lindo, ator e amante de Shakespeare como Allyson, além disse ele é um viajante, aventureiro, e não tem um lugar fixo.
A princípio Allyson gosta de Willem, e o destino junta eles mais de uma vez, fazendo com que Willem convide Allyson para passar um dia em Paris com ele.
E o amor acontece.
Essa é uma historia sobre mudanças, e seguir aquilo que você acha certo.
Apenas um dia é o primeiro volume da duologia , o segundo volume é o Apenas um ano onde a perspectiva é agora a de Willem.
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Aninha 14/09/2015

Muito mais que um dia...
“Apenas um Dia” é aquele tipo de livro que deixa muito mais na gente do que promete. De longe ele é só um romance. Primeiro conhecemos Allyson, uma menina certinha e sistemática, que sempre seguiu a vida como tinha de ser, conforme seus pais queriam. Durante uma viagem a Europa junto da sua escola, ela conhece Willem, um ator de teatro de espírito livre que lhe propõe mudar seus planos por um dia. Por mais louco que pareça, ela aceita.

Willem quando a conhece lhe apelida de Lulu, que pelo que se pode perceber vira o alter-ego de Allyson, que vai numa viagem louca de um dia com ele para Paris. Durante esse dia um vai conhecendo cada vez mais sobre o outro e Allyson começa a se sentir mais a vontade com ele, até que um acontecimento os separa, deixando ela apenas com a lembrança de seu dia perfeito.

Meses depois Allyson entra na faculdade, o lugar que ela sempre sonhou, mas ela está diferente e mal humorada. Até sua melhor amiga Melanie, que estava junto na viagem, se torna uma desconhecida, assim que elas se afastam mudando de cidades para estudar. Ela também não é amiga das suas colegas de quarto, que estão sempre juntas. Algo mudou em Allyson e foi tudo culpa daquele dia.

Ela tem dúvidas se o romance entre eles realmente aconteceu ou foi só ela que se apaixonou, mas ela precisa encontrar Willem de novo para tirar todas as suas dúvidas. Ao longo da história percebemos que este livro não se trata apenas de um romance. Na verdade, na minha opinião, o romance é a mínima parte deste livro (que eu acredito que vai ser desenvolvida no próximo), que fala principalmente sobre o autoconhecimento e a evolução de uma adolescente em uma mulher. Percebemos que Allyson está aprendendo com a vida e está começando a fazer as coisas por ela mesma, parando de pensar em agradar todos a seu redor e esquecer da própria opinião.

O livro é muito bem escrito, mas achei o ritmo muito lento no meio da história, pois lia páginas e páginas e não acontecia muita coisa. Em contrapartida, as partes finais são eletrizantes e o livro termina de um jeito que nos obriga a ler a sequência “Apenas um Ano”. Aliás, se você não tem o segundo nem recomendo ler esse, que é o primeiro volume de uma trilogia. Gostei muito do trabalho da autora sobre as características dos personagens e do romance leve. Recomendo para quem gosta de romance e YA.

site: http://leitorax.net/apenas-um-dia/
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Zana 14/09/2015

Gostei e não gostei só não perguntem por quê!
Allyson Healey é uma garota modelo, tem a vida totalmente organizada, planejada e sistematizada, mas não por ela mesmo, e sim por uma mãe controladora que fez da filha uma substituta para seus sonhos desfeitos. No último dia de uma viagem pela Europa, presente dos pais ao concluir o ensino médio, ela conhece um holandês chamado Willem, um ator itinerante bastante enigmático, pois a autora dá pouco a conhecer deste personagem, inclusive envolvendo-o em um véu de dubiedade, que a convida para adiar seus próximos compromissos e ir com ele para Paris.

Allyson fica encantada por seu espírito livre, tudo o que ela não é, e com a ajuda da amiga oculta dos pais e aceita o convite, adiando seu retorno por um dia. Algo acontece é claro, mas não vou por aí senão caio em spoiler. Eles se separam. Já na faculdade, Allyson não consegue mais ser a mesma garota cordata e passiva de antes, seu desempenho cai. Até que decide se rebelar e ir em busca de Willem e da pessoa que foi quando esteve com ele.

Pense no que aconteceria na vida real a uma garota ajuizada que nunca saiu das barras da família, e que estando num país estrangeiro vai para outro país onde não conhece a língua, sem dinheiro suficiente com um estranho que acabou de conhecer... Pensou? Então assinale uma das opções: Ela é ( ) estuprada ( ) sequestrada ( ) vendida como escrava sexual ( ) assassinada ( ) todas as opções anteriores tsc, tsc, tsc. Ou então você poderia dizer “não estamos na vida real, mas dentro de um romance!” Ok, ok, mas então eu lhe pergunto e onde fica meu direito em não ter a massa cinzenta insultada?!

Essa inquietação que percorre a personagem ao se defrontar com um mundo de escolhas e finalmente encarar que vive uma vida conformada não escolhida por ela é crível e faz parte de um sofrido amadurecimento devido ao relacionamento complicado com a mãe, o que é tristemente cabível, mas o nhenhenhém que ela fica acerca de um desconhecido que conviveu por 24 horas e não sabia nada? Por essas e outras que transcorri a leitura hora gostando, hora desgostando de Gayle Forman. Confesso que ao final do livro não descobri de maneira concreta o que realmente gostei em ‘Apenas Um Dia’.

A autora delineou personagens poucos carismáticos e inseriu num argumento anêmico, todavia conseguiu desenvolver uma narrativa envolventemente regada Shakespeare, para então deixar no desfecho um descarado vácuo de presente ao leitor. Assim, em resposta ao agradecimento que ela faz aos leitores nas últimas páginas do livro, por tê-la mentalmente acompanhado em sua viagem descritiva e literária, desnorteadamente respondo: Por nada Gayle Forman!.
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valquiria.modeneis 12/09/2015

Allyson é uma garota exemplar, estudiosa, aplicada, tímida e mimada que, após terminar o Ensino Médio (Colegial para os veios de plantão como eu), ganha dos pais uma viagem pela Europa e tem como companheira, sua melhor amiga Melanie. Durante essa viagem, Allyson conhece Willen, um espírito livre e muito bonito que muda a vida dela quando lhe propõe realizar o maior sonho da garota: Conhecer Paris.

Nesse livro, os protagonistas vivem uma grande aventura em Paris, deixando que os acasos da vida os levem por algumas aventuras até que o momento de paixão entre eles é interrompido bruscamente e, mesmo sem querer, Alysson precisa encarar a dor que sente e continuar sua vida, indo atrás de seus sonhos.

Demorei muito para terminar o livro, talvez porque a atitude irresponsável-rebelde-louca de Allyson de sair por ai se aventurando por Paris com um cara que mal conhece fosse algo meio fora do contexto para uma pessoa que nunca saiu da linha e eu jamais teria feito uma coisa dessas (aquela que não confia em ninguém), mas Allyson fez e a gente precisa aceitar isso.

Amo tudo o que a Gayle escreve, bom, amava até chegar em "Apenas Um Dia". O livro é gostoso, a escrita maravilhosa, mas Allyson não me cativou em nada, não consegui sentir empatia com ela, achei que, às vezes, ela tinha atitudes um tanto infantis e isso só irra aumentando a minha carga de irritação pra cima de Allyson.

"Apenas Um Dia" é um livro sobre a fuga da realidade, sobre uma protagonista que não aceita sua vida como é, como se tudo o que ela tivesse vivido até então fosse um erro e Willem é a salvação, o grande exemplo de como ela deveria ser, agir e viver. Em algumas partes a narrativa é bastante cansativa e longa, esperava um livro mais fluído e objetivo como os que eu já havia lido de Gayle antes, até porque o começo do livro me prendeu.

Não fiquei totalmente satisfeita com o livro ou com seu final, mas guardo algumas expectativas sobre "Apenas Um Ano" que é narrado por Willen. Agora é a vez dele nos contar seu lado da história e nos ajudar a entender o que realmente aconteceu.

site: http://lumartinho.blogspot.com.br/2015/07/apenas-um-dia-gayle-forman.html
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Aline 10/09/2015

"E se verdadeira pergunta não se refere a ser, mas a como ser?"
Allyson Healey está fazendo uma viagem pela Europa junto com sua melhor amiga, Melanie, e aquelas turmas de excursão. A última parada antes de voltar para o EUA, e a faculdade é a Inglaterra. Quando o livro começa, elas estão em Stratford-upon-Avon, na fila pra assistir Hamlet, porém resolvem ver Noite de Reis ao ar livre representado pela companhia Will Guerrilheiro.

No trem para Londres ela reencontra Willem, um garoto holandês que interpretou Sebastian na peça. Ele a acha parecida com Louise Brooks, atriz americana estrela do cinema mudo nos anos 1920, e lhe dá o apelido de Lulu. Ao chegarem em Londres ele propõe acompanhá-la a Paris, cidade que não deu pra visitar no seu tour. Na Cidade Luz, na companhia de Willem, Allyson vive não só o melhor momento de sua viagem, como também de sua vida, uma vez que pela primeira vez ela pode ser quem ela realmente é, não se importando com as expectativas dos outros, principalmente da mãe, q projeta filha a realização do seu maior sonho: estudar medicina. Allyson também se apaixona por Willem, e pelo ideal de liberdade q ele encarna, uma vez que o garoto tem viajado pela Europa, sem rumo certo, se entregando ao acaso, nos últimos anos. Porém, no dia seguinte ela acorda sozinha.

Ao voltar para os EUA, ela tenta esquecer o que viveu em Paris. O primeiro semestre da faculdade, e do curso preparatório para medicina, não a satisfaz. Pela primeira vez suas notas estão ruins e ela não se mantém distante das colegas de alojamento. Além disso, sua amizade com Melanie está diferente, uma vez que a garota está sempre se reinventando.

Na virada do ano, ela percebe o quanto está longe da sua identidade e resolve recomeçar. A mudança começa na faculdade, e com a ajuda da orientadora, ela adia algumas disciplinas do preparatório para medicina e inclui algumas de humanas, como Declamação de Shakespeare, apesar da lembrança que a acompanha. Ministrada por um professor excêntrico, o programa daquele semestre possui peças com uma temática em comum: "Mudança de identidade. Mudança de realidade." Durante a declamação de Como Gostais, Allyson percebe o vazio e a solidão em que se encontra e levanta a hipótese de talvez ter sido precipitada ao tirar conclusões quanto ao desaparecimento de Willem. A partir daí, e com a ajuda de Dee, seu novo melhor amigo, e das colegas de alojamento, Allyson resolve levantar informações sobre o garoto, e enfrentar a mãe, uma vez que resolve não estudar medicina. A busca por Willem a leva de volta ao Velho Continente, onde ela também quer resgatar Lulu, a garota que ela quer ser.

Gayle Forman é uma autora conhecida, graças ao sucesso de "Se eu ficar", já adaptado para o cinema. O livro, por ser um Young Adult, discute temas como a busca pela própria identidade, o primeiro amor, a relações com os pais, mas se destaca por utilizar as peças de Shakespeare para apresentar essas questões, comuns nessa fase de amadurecimento. O final é daqueles que nos deixam em suspense, e com mais vontade de ler a continuação, "Apenas um Ano", que já foi publicada no Brasil e apresenta a história pelo ponto de vista de Willem. Também fiquei com vontade de conhecer melhor as obras do Bardo, principalmente as comédias.

"O mundo inteiro é um palco, e todos os homens e mulheres, meros atores.
Eles saem de cena e entram em cena, e cada um, a seu tempo, representa vários papéis."
(Como Gostais, William Shakespeare)

site: http://asgarotasdepemberley.blogspot.com.br/2015/08/e-se-verdadeira-pergunta-nao-se-refere.html
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Gio 10/09/2015

Precisamos de Mais Dias
Mas parte de mim pensa diferente. Nascemos em um dia. Morremos em um dia. Podemos mudar em um dia. E podemos nos apaixonar em um dia. Qualquer coisa pode acontecer em apenas um dia.” Ler Apenas Um Dia é como viajar. Você sabe para onde está indo (uma história de amor), mas não sabe exatamente o que irá encontrar por lá. E toda ansiedade, sonhos e especulações sobre a viagem que esperamos há muito tempo também estão presentes durante a leitura.
Allyson Healey é inteligente, organizada, sabe exatamente o quer da vida e como alcançar todos seus objetivos. Ou isso é o que ela imagina até conhecer Willem no último dia de um curso de extensão na Europa. Willem é um ator holandês itinerante, sem destino certo, é tudo o que Allyson não é. E ele a convida a passar apenas um dia com ele em Paris. Allyson aceita, afinal, que diferença um dia pode fazer na vida de alguém? Esse único dia faz Allyson descobrir quem realmente é. Eu AMEI o livro. Os personagens são bem realistas, divertidos e intensos. Podemos ver toda a confusão, desespero e esperança da mente de alguém que tentar descobrir quem é. Gosto da maneira como Allyson procura se libertar dos pais superprotetores, de sua futura vida indesejada e dos medos em seu coração sendo firme, porém sempre respeitando as pessoas. Apenas um Dia fala de amor, sofrimento, liberdade, identidade e, um dos meus temas favoritos: sobre destino. Mostra que, às vezes, para nos encontrarmos, precisamos nos perder primeiro e as respostas que procuramos estão dentro de nós mesmos.

site: https://instagram.com/p/4P3mHMyt3x/?taken-by=monlivre
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Sally 07/09/2015

Apenas um dia
Livro maravilhoso, leitura gostosa. Deixa aquele gostinho de quero mais e uma vontade de sair viajando e conhecer a Europa inteira!
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Rebeca 05/09/2015

"Nascemos em um dia. Morremos em um dia. Podemos mudar em um dia. E podemos nos apaixonas em um dia." Mas, espera um pouco!

A vida de Allyson Healey é exatamente igual a sua mala de viagem: organizada, planejada, sistematizada. Então, no último dia do seu curso de extensão na Europa, depois de três semanas de dedicação integral, ela conhece Willem. De espírito livre, o ator sem destino certo é tudo o que Allyson não é. Willem a convida para adiar seus próximos compromissos e ir com ele para Paris. E Allyson aceita. Essa decisão inesperada a impulsiona para um dia de riscos, de romance, de liberdade, de intimidade: 24 horas que irão transformar a sua vida. Apenas um Dia fala de amor, mágoa, viagem, identidade e sobre os acidentes provocados pelo destino, mostrando que, às vezes, para nos encontrarmos, precisamos nos perder primeiro... Muito do que procuramos está bem mais perto do que pensamos.
Bom, a temática do livro é bem interessante no inicio, você vai criando aquelas expectativas, porém a cada página que você vai avançando suas expectativas diminuem totalmente. A história é um clichê daqueles bem chatinhos. Achei que a autora poderia ter resumido mais as descrições da vida da Allyson e o drama com os seus pais, mais enfim, gosto da escrita da Gayle mas não sei se quero ler o segundo livro o Apenas Um Ano que foi lançado em 10 de Outubro de 2013.


site: http://photobooksandfigurines.blogspot.com.br/
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Karem Ribeiro 04/09/2015


Perfect
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Lari Oliveira 07/08/2015

{Resenhando} Apenas um dia
Primeiramente, Gayle Forman, se estiver lendo isto, por favor não termine seus livros assim.. Desse jeito bruto (mds, que raiva que eu fiquei kk), do nada. Isso faz seus leitores ficarem a ponto de ter um ataque. Mas saiba que mais uma vez você se superou e criou outra obra prima !

Apenas um dia não é tão óbvio quanto parece ser, na verdade é totalmente ao contrário. Quando lemos o título de primeira viagem, sem nada saber sobre a história, pensamos que o livro todo se passa em apenas um dia, como o título sugere, mas não é bem assim (ahá, pegadinha da Forman), o livro é dividido em duas partes, “ Um dia”, que relata as aventuras de Allyson e Willem em Paris. E “Um ano”, que se passa um mês depois desse um dia em Paris e conta a trajetória de Allyson durante um ano. E é exatamente essa divisão que eu considerei o divisor de aguas, não só literalmente, falando da história sendo dividida em si, mas da vida da Allyson, sendo marcada pelo dia que passou em Paris. Como um antes e depois (juura ? No me diga!)
Allyson é aquele tipo de garota que tem tudo esquematizado, e não sai um dedo fora do trilho. Não se arrisca, não faz as coisas sem pensar ou planejar primeiro, não bebe, não vai a festas... Exatamente como é descrita na sinopse do livro. Além disso, tem uma mãe, que sinceramente, me tirou do sério o livro inteiro, sendo super controladora em TODOS os momentos.
Reunindo esses fatos, quando Allyson aceita ir a Paris com Willem, ela se vê livre de tudo isso, de tudo que sempre foi planejado, de sua mãe, de todas as regras que sempre seguiu, e assim, sobre o personagem de Lulu (apelido que Willem dá para ela) ela consegue se libertar, e viver um dia seguindo o acaso, assim, acaba descobrindo uma parte de si mesma que até então pensava não existir.
Uma das coisas que mais me incomodou no livro (além da mãe da Allyson, querendo controlar tudo o tempo todo), foi a incógnita “Quem é Willem afinal?” que surgiu várias vezes durante a leitura na minha mente... Willem é o personagem mais misterioso e de diversas interpretações que eu já vi, eu não consegui saber quem exatamente ele era, e o que ele queria, e isso me incomodou tanto, que fiquei frustrada, mas acho que era exatamente isso que a minha querida Gayle Formam queria... (pegadinha da Forman, again)Em apenas um dia Allyson e Willem descobrem mais sobre si mesmos, sobre os valores da vida e principalmente sobre o amor. Mas, eu me pergunto, será que em apenas um dia, um único dia, o rumo de sua vida pode mudar ? Em um único dia você pode se apaixonar ? É possível que em 24 horas você possa descobrir uma faceta sua que nunca pensou existir ? Será que você pode ser quem sempre quis ser ? Confesso que creditar nessas coisas foi o mais difícil em toda a leitura, porque para mim parece impossível de acontecer.
O mais impressionante e importante do livro é a fase de amadurecimento de Allyson, o que ela tem que enfrentar para de fato amadurecer, e não só apenas sair do controle de sua mãe ditadora, mas também de descobrir quem ela realmente é e seguir o que o seu coração dizia (finalmente! ).. Seus medos e inseguranças me irritaram um pouco ao decorrer da leitura, mas no fim, percebi que tudo foi importante para todo o processo de “libertação-amadurecimento” da personagem. E sim, acabei me identificando muito com ela. (♥)
Uma história envolvente, profunda, misteriosa e com reviravoltas surpreendentes. Tratando de amadurecimento, drama familiar, confrontos, amor e descobertas pessoais, Apenas um Dia me surpreendeu facilmente e de fato me encantou.
Confesso que estou louca para ler "Apenas um Ano", que é escrito do ponto de vista de Willem, e sério, duvido alguém ler e não sentir a necessidade de saber o que Willem pensa, por diversos motivos.

site: http://www.sorvete-literario.blogspot.com
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spoiler visualizar
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Swellen 29/07/2015

(...)"Nascemos em um dia. Morremos em um dia. Podemos mudar em um dia. E podemos nos apaixonar em um dia. Qualquer coisa pode acontecer em apenas um dia." O livro conta sobre a vida de Allyson Healey, uma jovem americana que ganha uma viagem dos pais para a Europa e lá ela conhece Willem, ator, holandês e de personalidade cativante. Ele a convida para conhecer Paris por um dia e ela aceita. Um dia de riscos, liberdade, romance e intimidade.
Quando comecei a ler, demorei um pouco para me encaixar. Aí chegaram em Londres e passei a ler com outros olhos (para quem me conhece, sabe que eu adoro Londres). Chegam à Paris. Acontece toda uma aventura, romance, diversão, riscos e é tudo muito encantador. Depois de algumas confusões, o enredo fica meio cansativo, acredito que pelo comportamento tardio de 'aborrecente' da personagem. Mais algumas páginas e ela resolve viver mais uma aventura e voilà, tudo volta a ficar interessante de novo. É difícil expressar minha revolta com o final do livro e não dizer o final, mas sim, não gostei do final. Tudo aquilo para chegar na última página e aquele fim? Só espero que o livro "Apenas um ano" esclareça o que nesse ficou em aberto!

Para quem gosta de Shakespeare, esse livro tem diversas passagem das obras dele.
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