Resenhas - Não Se Esqueça de Paris

Laura 09/01/2015

Uma surpresa maravilhosa! 5 estrelas
Peguei esse livro para ler, somente por conta do titulo (gosto de livro que falem sobre Paris). Sendo sincera, sequer li a sinopse. Apesar do título dizer para não esquecer, foi isso que a autora quase fez com Paris, há poucas menções a cidade e ao prazer gastronômico que ela evoca. A partir daí, pensariam vocês que fiquei decepcionada; e eu diria, para o seu espanto que estão redondamente enganadas. Foi uma surpresa maravilhosa (risos) !! O livro mistura cartas e gastronomia (não é um livro de culinária) entre outras coisas, de forma inteligente, criativa e elegante. Com um texto ilusoriamente simples, mas muito bem elaborado, me garantiu alguns momentos de reflexão. A história teve seus direitos autorais vendidos a BBC. Resta agora sentar e aguardar o filme torcendo para que façam jus ao livro.

Isabela.Lopes 04/12/2017

Maior decepção que tive em toda a minha vida literária
O título do livro é Não se esqueça de Paris. Porém, definitivamente, a autora esqueceu. Quando li a sinopse deste livro, imaginei que ele se passaria grande parte da história em Paris e não cerca de DEZ páginas! Sendo que nessa breve passagem, a cidade em si nem é explorada!
A minha decepção foi gigante! Já li livros que falam sobre culinária de uma forma bem mais leve, divertida e instrutiva. Também já li livros nos quais os protagonistas se correspondem por cartas de uma forma mais íntima, falando sobre acontecimentos mais relevantes.
A quantidade de personagens é outro ponto ruim, visto que temos muitos personagens que nem são muito importantes para a história.
Grande decepção da minha vida literária.

Val_Abr_ââ£ent 15/01/2018

Bonitinho, mas chato
É um livro pequeno, então não chega a ser insuportável, mas pela sinopse e pelo título você passa o livro inteiro esperando o momento em que os 2 protagonistas se encontrarão em Paris, só que este momento não acontece. Os dois interagem por cartas durante todo livro, consolidam uma amizade e apoiam um ao outro na superação dos próprios problemas. O homem está enfrentando uma crise de meia idade, então não é nada tão dramático, já a mulher é completamente miserável, graças a uma mãe fria e que competia com ela, ela cresceu absolutamente tímida, do tipo que se priva das coisas e se isola. O fato de já estar na casa dos 40 anos, torna essa personagem triste, em alguém que além da tristeza desenvolveu pânico, fobia social e acumulou muitas feridas, como um relacionamento distante com a filha e um casamento fracassado. Honestamente isso me incomoda!!! Sempre que vejo mulheres da minha idade retratadas, são mulheres muito problemáticas, será que o defeito está em mim que não entendeu que devia me sentir muito insatisfeita com a vida???

Luiza U 22/06/2016

"Romance" Leve
Um livro leve...no qual a leitura flui com facilidade (mesmo eu tendo demorado para finalizar) e não cansa. Contem muitas descrições de comida inglesa ou americana, mas que para brasileiros não significa muito. O livro mostra a evolução de duas personagens com ass correspondências que trocam.
O que senti falta foi de um final mais elaborado e com detalhes, fiquei com a impressão que o livro acabou um pouco antes da hora porque ficou implícito o desenrolar da historia.

C_R 02/01/2018

é um livro lindo, que fala da alma humana quando já atinge a maturidade, quase como uma crise de meia idade. São reflexões de dois personagens, através de cartas e diálogos, em que são expostas questões sobre a complexidade humana frente a desafios, problemas e as mais diversas situações.
O enredo se desenvolve a partir da estória de Eve e Jack, ela inglesa e ele americano. Eve, uma dona de casa divorciada que sofre com crises de panico e ansiedade; ele, um escritor também divorciado, passando pela crise da meia idade e também o chamado bloqueio de escritor.
Através de uma carta que Eve manda para Jack, depois de ler um de seus livros, uma amizade começa a se formar e que servirá de apoio e ajuda nos momentos em que eles mais necessitam.
É interessante observar como acontece o desenrolar dos problemas de cada um, de uma forma humana mesmo, real para ser mais sincera. Não tem nada de paixão arrebatadora, sexo incrível, não! Fala da vida, da vida como ela é; com seus problemas que parecem insolúveis, com relacionamentos nada perfeitos.
Do ponto de vista psicológico, é um livro incrível. Agora, para quem busca paixão desenfreada, romances intensos, não é isso que o livro revela.
O titulo tem tudo a ver com a obra! Um livro que me deixou impressionada! Certamente uma ótima escolha para primeira leitura do ano!
#Desafiodos100LivrosemUmAno.
http://colecionandoromances.blogspot.com.br/2018/01/resenha-60-nao-se-esqueca-de-paris.html

site: http://colecionandoromances.blogspot.com.br/

Lê | @ledelicor 12/10/2018

Não se esqueça de Paris
Eve é uma britânica que teve seu casamento fracassado. Não foi uma mãe muito presente, ficando a criação da filha a cargo de sua mãe, que é uma megera. Tem uma condição financeira muito confortável e um problema de saúde de fundo psicológico.
Jackson é um escritor americano de renome com muitos livros publicados. Alguns até viraram adaptações para o cinema. Ele está passando por um bloqueio profissional, fato que custará o fim do seu casamento. Então, sua esposa o deixa por outra mulher.
Eve é uma de suas leitoras. Um dia escreve à Jacson uma carta comentando sobre uma passagem de um de seus livros. Ele é atraído pela carta e resolve responder. Desde então, várias correspondências são trocadas ao longo dos meses seguintes. Sua filha está com a data do casamento marcado e pede ajuda para a preparação da festa a Eve. Com o casamento chagando, Izzy decide entrar em contato com o pai, que já constituiu família e está ausente. Além disso, Izzy não para de falar da avó e de quanto ela deveria estar ajudando no casamento.
Eve nunca superou o fim de seu casamento. O fato de que terá que entrar em contato com ele e sua família, mais a pressão que a filha faz para que tudo esteja perfeito no dia do casamento colaboram um pouco mais para a sua fobia social, ansiedade e pânico. Ao desabafar para sua empregada seus problemas, essa a incentiva a procurar ajuda de uma psiquiatra para um tratamento.
Enquanto tudo isso acontece com Eve, Jackson tenta escrever mais um romance. A criatividade que falta a Jackson nas páginas em branco acaba sendo canalizada para a cozinha, onde passa horas preparando os mais diferentes pratos. Porém, para sua frustração, sua namorada é vegetariana e ele quase sempre é obrigado a degustar suas criações sozinho. Só que ele logo descobre que a culinária também é uma das paixões de Eve e o amor pela boa-mesa estreita ainda mais os laços entre os dois.
São duas pessoas com histórias completamente diferentes, mas apaixonadas por uma boa comida. O principal assunto em suas tocas de cartas. Até o dia em que Jackson convida Eve para conhecer Paris e os mais gostosos restaurantes da cidade Luz.


site: https://www.lelendolido.com.br/2015/12/resenha-15-nao-se-esqueca-de-paris.html#

Livros da Julie 17/11/2019

Romance? Pra quê?
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"É possível encontrar o que quiser em Nova York, e na Itália as papilas gustativas alçam vôo, mas Paris é o lugar para a autoindulgência (...) e a autoindulgência sempre cai melhor no frio."
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"Eve afastou os olhos, observando as luzes amareladas de outras casas pelas cortinas ainda abertas, outras salas, algumas, sem dúvida, com seus próprios dramas e espetáculos, enfrentando dificuldades entre as ervilhas no fogo e o tempo diante da televisão."
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Jackson Cooper é um escritor americano de sucesso passando por um período de escassez de criatividade, agravada por uma crise de meia idade e pelo término do seu casamento de 7 anos com Marnie, que o deixou para viver com uma jovem bibliotecária.

Eve Petworth é uma quarentona inglesa abandonada há muitos anos pelo marido, com quem se casou jovem e grávida, e que se vê sem ocupação após a morte da mãe, de quem cuidava nos últimos anos. Sua filha, que puxou o temperamento forte e dominador da avó, está prestes a se casar, o que representa um verdadeiro tsunami na rotina tranquila e tibetana de Eve.

Em um pequeno ímpeto de extroversão, Eve manda uma carta a Jackson, parabenizando-o pelo seu último livro. Esse gesto tradicional, mas inusitado nos dias de hoje, surpreende-o bastante e dá início a uma troca de correspondências desinteressadas, mas reconfortantes.

O interessante é que a história de ambos os protagonistas segue em paralelo por um bom tempo e suas vidas vão se resolvendo independentemente um do outro. O livro mostra que a felicidade não tem a ver com ter um companheiro ou viver um romance, mas em aprender a lidar com o passado e seguir em frente com determinação, com suas próprias virtudes e defeitos, mas consciente de suas capacidades.

Não se esqueça de Paris é uma leitura leve, de ritmo ágil. É daqueles livros sem complicações, dramas ou sofrimentos, uma delícia pra passar as horas sem pensar no tempo. Uma boa pedida para os fins de semana chuvosos deste fim de ano.

site: https://www.instagram.com/p/B40E6cwDjD2/

Conceicao.Sanchez 01/10/2020

Não se esqueça de Paris tem uma forma bem simples e fofa de contar a história que pretende conquistar o leitor. Não é um livro cheio reviravoltas e tramas. Ele é o que nasceu pra ser. Curto na medida certa, com descrições e diálogos gostosos e que surpreendem o leitor.

Síntique 21/04/2021

Comida, cartas e dramas pessoais
Um livro gostosinho de ler. Reflexivo, introspectivo, intimista. Uma história simples, mas contada de forma não banal. Gostei o suficiente.

nnamaria 31/08/2021

O livro não atendeu as minhas expectativas, eu esperava um pouco mais, mesmo assim, não me arrependo da leitura.

NAY 08/09/2021

O livro conta a história de uma britânica e um escritor que começam a criar uma linda amizade através de cartas e a fonte principal da amizade é a troca de receitas e como a comida pode refletir momentos e sentimentos importantes. Paralelo a isso mostra a construção dos personagens em se descobrirem depois de uma mudança drástica , ela que perdeu a mãe , mãe que sempre foi abusiva psicologicamente com ela , e o casamento da filha que sempre foi apaixonada e apegada a avó, enquanto ele está sofrendo por um divórcio e bloqueio para escrita!
A essência da história é boa e traz conceitos importantes a serem tratados na vida adulta , pois a estrutura da história, é bagunçada.

Aline no mundo das maravilhas 25/09/2021

Sobre a vida real
Eve, uma mulher muito tímida (isso me irritou muito, mas depois fez sentido), tem uma vida sem emoção e sofre de pânico ( pode ser gatilho para quem tem ansiedade). Ela começa a se corresponder com um famoso escritor, um homem famoso, rico e infeliz.
Através dessas cartas, eles vão se encontrando, se abrindo e o melhor, trocando receitas deliciosas.
Comecei achando que era um livro focado em Paris, com certeza não é. Mas a história é tocante e me deixou feliz.

Meici 05/10/2021

Me decepcionei um pouco com o livro, esperava mais, porém a história era sempre morna e sem acontecimentos muito empolgantes. Tem uma mensagem legal sobre crescer e descobrir a própria receita de felicidade, até pra quem já está na meia idade, mas fiquei esperando uma reviravolta instigante e não veio. A tradução do título do livro não fez sentido pra mim, até porque Paris não é parte da discussão principal, poderiam ter traduzido para algo relacionado a culinária. Enfim, não recomendaria a ninguém, alguém poderia morrer de tédio.

Debora904 19/02/2022

Minha pior leitura esse mês...
O livro ?Não se esqueça de Paris? da escritora inglesa Deborah Mckinlan é um romance que tem como personagens principais Eve (uma dona de casa inglesa) e Jack (Um escritor norte-americano) há também uma grande participação de Izzy (filha de Eve) e Ollie (noivo de Izzy) mas o foco da história não são eles.

Olha, eu realmente criei bastante expectativas com esse livro, pela capa, título e sinopse eu achei que seria um romance fofinho...
Mas não, é uma leitura super cansativa, é muita enrolação e são muitos personagens apresentados de uma só vez! Eu fiquei perdida.
Como o livro estava na seção de infantojuvenil da biblioteca da minha escola, achei o começo...um pouco ?inapropriado? levando em conta que crianças do fundamental 1 frequentam lá...Mas isso é mais uma crítica para a escola.

Bem, resumindo, achei o livro nada interessante, o título do livro nem fez tanto sentido para mim...A autora esqueceu de Paris! Quero dizer, a cidade quase nem é mencionada. Porém, cada um tem o seu gosto, muitas pessoas gostaram desse livro, então você também pode gostar, o que quero dizer é que para mim, esse não foi um bom livro.

Simone Pagliari 13/04/2022

Não se esqueça de Paris
Comecei achando que era um livro focado em Paris, com certeza não é. Mas a história é tocante e me deixou feliz. Uma história simples, mas contada de forma não banal. Não é um livro cheio de reviravoltas e tramas. Ele é o que nasceu pra ser. Curto na medida certa, com descrições e diálogos gostosos e que surpreendem o leitor.