Kitty

Kitty Elle S.




Resenhas - Kitty


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Nu e As 1001 Nuccias 16/09/2016

Resenha do Blog As 1001 Nuccias
Resenhistas: Ingrid M.S. e Nuccia De Cicco

Uma das histórias que mais me surpreendeu e cativou neste ano. Com uma criatividade imensa e sem igual. Narrada em primeira pessoa, pela misteriosa protagonista, Kitty, me encantou do início ao fim. Ela guarda um segredo que a impedi de se aproximar dos humanos e acredita ser indomesticável.

Catarina, Kitty para os íntimos, é a narradora dessa história fantástica! Uma gata de rua, escolada na grande São Paulo, esconde um temível segredo e o usa para não se aproximar demais dos seres humanos. Sagaz, sarcástica, estilosa e blasè, Kitty sobrevive muito bem sozinha, obrigada, até que...

Então, acaba conhecendo, Eduardo Molina, quando ele estava bêbado chorando as mágoas por sua amada, Alice, em um beco escuro de São Paulo, e leva Kitty para sua casa.

Exatamente! Eduardo tomou um fora. Daqueles homéricos! E então resolveu afogar as mágoas em cerveja e vodka. Ao sair do bar, chamando o Raul, encontra Kitty e resolve levá-la para casa. Aqui cada frase de Eduardo é rebatida pelos pensamentos de Kitty. Foi exatamente esse monólogo-diálogo que levou a me apaixonar pelo livro e pela personagem. E ainda estamos na página 15!

Kitty temia se envolver com os humanos e ser magoada, por isso evitava Eduardo. Todavia, não conseguiu resistir por muito tempo, quando se deu conta estava apaixonada.

Várias peripécias se passam, conhece o melhor amigo de Eduardo, o chef ruivo Arthur, tenta fugir das mais estapafúrdicas formas e escapar de viver entre humanos, escapar de ter de contar o segredo que carrega, mas o destino lhe prega umas peças incríveis. Acaba por conhecer a gata branca de Arthur, Una, e um gato português pra lá de metidão, o Marvin. Além de, é claro, a simpática da ex, Alice.

Independente do que tente, Kitty se vê presa a Eduardo por amarras invisíveis. Acaba aceitando ficar na casa, comer salmão 2 vezes por dia, ver TV, dormir na cama com Eduardo, e aos poucos o relacionamento de gata-dono avança. Mas, então, Eduardo tinha que abrir a boca para dizer o impensável.

No instante em que ele desejou que ela fosse humana, passou a ser. Despertou uma maldição que havia nela desde então, Kitty se viu perdida sem saber o que fazer. Tentou ir embora e deixá-lo para trás, mas não conseguia.

Sabe aquilo de "não diga as palavras mágicas"? Pois é! Foi só um desejo simples, totalmente acidental, mas aconteceu. Ao simplesmente expor sua vontade de ver Kitty como humana que tudo chegou às vias de fato. E o relacionamento entre ambos se aprofundou de maneiro vertiginosa e encantada.

Há uma espécie de magia neste romance. A escrita da autora te faz entrar de cabeça e mergulhar no mundo de Kitty, nas suas sensações, frustrações, medos e no seu passado torturante. Você quer saber mais, quer ver onde vai dar, precisa ver como será a reação de Eduardo quando descobrir sobre a maldição. Será que eles ficam juntos? E onde entra Alice nessa história toda? Que que o Marvin tem com isso?

Um romance fascinante, que tocou fundo o meu coração. Sutil, com personagens maravilhosos, muito bem construídos e definidos. A escrita da autora é exemplar e detalhista, me senti o tempo todo no lugar da Kitty.

Cada personagem tem seu papel, e tudo tem uma explicação, que não é revelada de forma fácil ou descuidada. A maldição não é o foco, porém tem, obviamente, papel fundamental. Eu me vi rindo, com o coração na mão, abraçando o livro, amando junto com Kitty. A história tem uma moral incrível, eu li tudo em 1 dia e meio durante a Bienal! Quase nem dormi só pra saber o que ia acontecer. E eu nem gosto de romances!...

A capa é linda, a diagramação de arrasar e a revisão exemplar. Mais uma belíssima edição publicada pela Editora Arwen, cujos livros se destacam.

Eu li o livro físico que comprei em uma das promoções da Editora Arwen. A diagramação é simples, mas perfeita! Cada capítulo se inicia com uma imagem em cinza de uma gatinha. Fontes em tamanho razoável, margens justificadas, papel amarelado, revisão impecável.

Dou cinco estrelas, favorito e recomendo!

Definitivamente, o melhor romance fantástico que li este ano. Entrou para o rol dos meus preferidos!

*Leia a resenha completa com quotes e imagens lá no blog!

site: http://1001nuccias.blogspot.com.br/2016/09/traca-literaria-resenha-livro-kitty.html
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@oiemoni 27/08/2016

Em Kitty, temos a história da personagem que da nome ao livro. Ela é uma gata que não quer se deixar domesticar. Ela vive nas ruas a 400 anos, adora salmão e odeia sardinha. Ao longo da narrativa vamos encontrando pistas do motivo de kitty não querer contato humano. Kitty é um livro leve, então se você gosta de leituras leves sem compromisso com grandes reflexões esse livro é indicado pra você.
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Carla Brandão 26/06/2016

Sempre tive cachorros e sou apaixonada pelo jeito carinhoso e companheiro deles. Mas sempre vi os gatos como bichinhos independentes, elegantes e cheios de personalidade. Kitty, a gata protagonista do livro de mesmo nome, não foge disso. Vivendo nas ruas de São Paulo, Kitty é cheia de si: não quer saber de ter dono, não se mistura com qualquer um e ama salmão. Sua vida começa a mudar no que era pra ser uma noite como todas as outras. Mas não foi.

Em um beco, Kitty ouve o choro de Eduardo, um lindo ruivo humano. Bêbado e com o coração partido, leva a gatinha arisca para casa. Mesmo com todo o carinho e ração de qualidade que recebe, Kitty não quer ser domesticada. É que a gata de olhos marcantes guarda um grande segredo. Há 400 anos foi vítima de uma maldição que a fez imortal, além de passar por transformações que ora a deixam na forma humana, ora na forma felina. Kitty já sofreu por conta disso no passado com seu antigo dono, Daniel, e não quer que a situação tão difícil se repita. Quando percebe que está apaixonada por Eduardo, não vê outra alternativa a não ser fugir.

O livro conta ainda com outros personagens que fazem toda a diferença no desenrolar e no desfecho da história, como o gato Marvin e o melhor amigo de Eduardo, o dono de restaurante Arthur.

Com capítulos de tamanho médio, o livro é narrado pela própria Kitty, e a autora parece ter conseguido traduzir em palavras os pensamentos felinos - pelo menos da forma que eu imagino que eles sejam.

A trama não me fisgou logo de cara, achei o início um pouco lento, com muitas menções à maldição e ao passado de Kitty com seu antigo dono e poucas explicações ou acontecimentos. Mas do meio pro fim o livro embala e a leitura flui sem problemas. A gata guarda bem seu segredo até dos leitores, e só no final sabemos como e porque foi amaldiçoada e se/como isso pode ser desfeito.

Com maldições e empecilhos que dificultam a vivência de um amor, Kitty pode ser considerado um conto de fadas moderno. Mas aqui a "Fera" é a mulher e não o homem, e a protagonista não se encaixa nem um pouco na tradicional imagem de princesa indefesa. Ainda assim, precisa de outro alguém para que seja novamente livre.

A trama de Elle S. nos mostra que as dores e decepções pelas quais passamos nos marcam para sempre, mas que é sim possível amar e confiar novamente. E, mais ainda, que quando o amor chega, é capaz de amansar até a gata mais teimosa, brava e sarcástica.


site: https://blog-entre-aspas.blogspot.com.br/2015/05/resenha-kitty-elle-s.html
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Fernanda 06/03/2015

Resenha: Kitty
CONFIRA A RESENHA NO SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2015/03/resenha-kitty-elle-s-editoraarwen.html
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Camilla 16/03/2015

Resenha do blog Segredos e Sussurros entre Livros
Kitty é um lançamento da Editora Arwen, escrito pela autora Elle S., cujo enredo aborda a temática fantástica, com pitadas de humor e sarcasmo. Quer conhecer a gata? Então continue com a gente!

Quando Kitty é encontrada em um beco sujo e escuro, já está preparada para a próxima fuga. Kitty é uma gata e sobrevive nas ruas há muito tempo (muito tempo mesmo!), mas não uma qualquer. Mais do que o bichano que os olhos humanos conseguem ver, ela é também uma personalidade astuta e sarcástica, acostumada a viver só e a lidar com os próprios problemas (como, por exemplo, encontrar o restaurante perfeito para descolar um bom salmão). Tudo vai bem até ela descobrir que as mãos que acabam de resgatá-la da imundice do beco pertencem a um jovem encantador. Eduardo possui mais do que uma alma caridosa. Ele é sensível, carinhoso e lindo, o que dificulta bastante a vida da gatinha, que acaba se tornando um bichinho de estimação. O problema maior é que seu atual status de solidão, lhe deixa também um tanto carente, a ponto de depositar em Kitty toda a sua confiança e amizade e, consequentemente, suas emoções e desejos mais profundos. Logo, Kitty se vê extremamente tentada a ser o bichinho de que Eduardo precisa, mas também se torna mais difícil manter seu grande segredo às escondidas...

Basicamente, Kitty possui uma personalidade apaixonante, algo devidamente demonstrado na narrativa em primeira pessoa sob seu ponto de vista. Seus pensamentos, diálogos interiores e respostas inteligentes ao ambiente são traços marcantes da gata. Ao mesmo tempo que se porta como um animal arrogante e independente, ela sabe fazer o que os gatos fazem de melhor: ser fofa. Não por sua própria vontade, é claro. Acontece que perante Eduardo, Kitty tem sempre seu olhar mais doce e devotado. Em seus pensamentos, os diálogos mais divertidos se desenrolam, especialmente quando algo lhe desagrada. A descrição da personalidade dos felinos, mesclada a atitudes humanas é algo a ser destacado no livro. Você realmente consegue imaginar a gata e suas atitudes (quem tem ou gosta de gatos sabe o quanto esses peludos são cheios de personalidade). Por outro lado, Eduardo, apesar de encantar a gatinha, não possui muito charme aos olhos do leitor. Talvez seja pela coadjuvância do mesmo, que acaba tendo pouca presença real nas páginas do livro, já que a maioria dos fatos sobre ele vem dos devaneios da gata. De fato, outros personagens da trama conseguem ter mais presença que Eduardo, como Arthur e Marvin, que na verdade se mostram os melhores amigos que uma gata poderia ter. O próprio romance sugerido entre certos personagens acaba não convencendo muito por falta de uma sequência lógica melhor, isto é, a narrativa poderia ser melhor aproveitada ao longo das tantas páginas perdidas em pensamentos e com pouquíssima ação, de fato. Por outro lado, a ideia geral e a personagem principal não deixam nada a desejar, cumprindo exatamente com o prometido.

Kitty é um ótimo romance fantástico, especialmente recomendado para aqueles que curtem diálogos bem-humorados e sarcásticos, cujo divertimento se dá pela simples “pensar” dos personagens. A edição está lindíssima, não só quanto à capa, muito sugestiva, mas também quanto à diagramação interna. Cada capítulo se inicia com uma fofa gatinha e as páginas são enumeradas com uma pegada de gato. Fofura dectada...

site: http://ssentrelivros.blogspot.com.br/
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Camilla191 05/04/2015

Resenha do Blog | Descafeinadas (Livro Cortesia da Editora)
Se tenho que descrever Kitty em uma única palavra é único. Uma gata narrando um livro? Onde mais vemos isso tirando nesse livro? Eu pelo menos nunca tinha visto, foi a primeira vez e última que verei algo tão criativo dessa maneira. Ainda estou encabulada com a forma como a criatividade da leitora foi a mil.

Kitty é uma personagem ímpar. Misteriosa e com muitos anos vividos (muitos mesmo) existe certo receio da parte dela em se apegar por isso é uma sarcástica gata de rua, com a narração em primeira pessoa fica fácil entender os pensamentos de Kitty e entender parte dos seus receios.

Eduardo, ou apenas Duda, a encontra em um beco em determinada noite. Então a história começa, a misteriosa não quer que ele seja seu dono, mas sente pena dele devido ao fato de tê-lo visto chorando. Kitty é sarcástica mas tem um coração de gato.

" [...] Oh, de novo com esse elogio... Eu mesma reconhecia que era linda, além de uma nata possuidora de glamour e classe."

Para então fugir do carinho e amor de Eduardo, Kitty começa a aprontar as mais diversas peripécias. Cria vários planos para que ele a expulse de casa, mas ambos parecem estar conectados de um jeito único e é o que nos prende durante o livro. As ironias de Kitty e a paciência de Eduardo.

O que mais me chamou atenção é que uma gata descreve os carinhos (típicos feito em animais) como uma humana, cada toque do Eduardo poderia se assemelhar a um homem tocando uma mulher. É fantástico em todos os sentidos, porque isso é um modo peculiar de ver os sentimentos humanos ou animais.


"Eu não deveria gostar tanto de sentir suas mãos em mim. Nem deveria estar considerando aquela carícia tão boa. Tão malditamente boa. Tão viciante"

Eduardo é uma personagem nitidamente carente, Alice sua ex-namorada faz ele passar por poucas e boas com o coração. Ele tem apenas Kitty e o melhor amigo, Arthur, com quem ele realmente pode contar. É difícil vermos o "mocinho" tão vulnerável e suscetível a algo. E em Kitty, Eduardo se apresenta assim, e é encantador.

Arthur também é ótimo(cozinha pelado também ~hum, aquela carinha) uma personagem engraçada. O típico amigo que sabe cuidar do outro. Embora nada em Kitty seja parecido com qualquer livro que eu tenha lido, nem os mais malucos, as personagens tem características parecias com as de outros livros, mas isso não altera na qualidade do livro.

A "relação" de Eduardo e Kitty vão crescendo gradativamente, aos poucos e delicadamente, inicialmente é estranho shippar uma gata e um humano, mas bem caros leitores tudo tem um sentido. Chega a ser amável ler sobre os dois.



"Eduardo me queria.Aquele homem talentoso, dedicado, carinhoso e gentil, além de lindo, me queria.E, para meu próprio azar, tinha que admitir: eu o queria também"

Durante o livro sempre existe a dúvida da gatinha de ir ou não ir embora? E tenho que falar para vocês, é impossível não ler esse livro em algumas horas. É simplesmente incrível. Kitty rende boas risadas e claro o mistério do segredo guardado por ela, um segredo que ela não quer que descubram de modo algum. Ri várias vezes com as ironias da gata.


"[...] Opa. Será que a gata de Artur era lésbica? Sem preconceitos, na verdade, eu nem me surpreenderia se a coitadinha fosse traumatizada e depois de tanto ver aquela coisa balançante do seu dono ela quisesse ampliar seus horizontes".

E uma curiosidade é que nossa gata só entende humanos e nenhum outro animal. O seu segredo não é impossível de descobrir, todavia é necessário ler até o fim para saber os motivos que a levaram na situação atual. E garanto quando ler não vai querer parar.

É um livro fantástico de narrativa leve e viciante, li em horas porque a gatinha me pegou de jeito (mesmo eu não gostando de gatos), fiquei tipo "WTF, como nunca li isso antes? Como assim Brasil?".

Então L-E-I-A ! É incrível, se surpreenda, se apaixone por Eduardo, Arthur e Kitty assim como eu. Comprei o ebook, comprem o livro, comprei e amem essa doce gatinha cheia de segredos. Miau e até a próxima

site: http://www.descafeinadas.com.br/2015/04/resenha-kitty-de-elle-s.html
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@cheiade9h 09/04/2015

Comecei a leitura de Kitty com um sorriso bobo no rosto, porque eu não estava acreditando que: ALELUIA um nacional de Editora parceira começou bem (e terminou muito bem também). E só pra vocês terem uma noção, terminei esse livro com o seguinte pensamento: quero adotar um gato, e olha que não sou fã de gato, prefiro cachorro!

Mas chega de conversa fiada e vamos para a resenha. Espero que vocês gostem da mesma forma que adorei a leitura de Kitty.

Pensa numa gata elegante. Bem humorada mas ao mesmo tempo mal humorada. Linda. E que vive em São Paulo a mais de quatrocentos anos. Mas pera lá, 400 anos Nathália? Sim, nossa gata aqui é uma imortal. Ela sempre viveu sozinha, mas antes dessa solidão ela se apaixonou e sofreu.
Eduardo é um ruivo que trabalha com desenhos. Tem um melhor amigo chamado Arthur, que é um chefe de cozinha maravilhoso. E Eduardo levou o pé na bunda de sua namorada, Alice.

Eduardo acha Kitty no beco onde estava chorando pitangas pelo término com Alice e leva Kitty para seu apartamento, só que Kitty não é uma gata domesticável e que não quer viver com nenhum humano. Então lá se vai Kitty fugir ao máximo de Eduardo e de seu apartamento, só que lá ela tem carinho e a melhor ração que uma gata pode querer, então ela fica numa crise de ir ou não embora e isso piora quando seus sentimentos pelo Eduardo aumenta.

Então todo um lado sobrenatural é explorado com a história da Kitty ser uma gata e uma mulher humana. Todo conflito que ela tem de ficar ou não com o Eduardo passou pra mim como leitora e eu realmente não sabia como lidar, imagine a Kitty -q

Kitty é narrado em primeira pessoa, pela própria gata. No começo eu não conseguia não rir de toda a situação, da Kitty querendo se livrar de Eduardo e ele não permitindo que ela fosse embora, o primeiro contato que Kitty teve com Arthur e de como vamos a fundo na amizade deles pela visão da gata. Mas nem tudo tem tanto bom humor assim, Kitty como disse no início é imortal por conta de uma maldição, com certas palavras Kitty pode virar humana e ficar humana durante alguns minutos e ai ela pode ter algumas oportunidades em ficar com o Eduardo na versão humana, mas é complicado pra Kitty por causa do seu passado, ela sofreu por ter se apaixonado por um cara que só a maltratou depois que descobriu a verdade sobre ela e Kitty não queria que isso acontecesse de novo e com o sensacional Eduardo.

Eu gostei muito da narrativa da autora Elle S., ela realmente entrou na pele de uma gata para descrever as cenas e mais ainda, entrou na pele de uma gata que também é humana. Outra coisa boa é que mesmo que a narrativa seja em primeira pessoa, a autora nos apresenta muito bem a vida do Eduardo e de Arthur (e mais uns personagens que vão aparecer no decorrer da história mas não vou contar :x).
Já sobre a edição de Kitty, eu li o livro em e-book mas não me impediu de ver o capricho que a editora teve com o desenho de gatinho no início do capítulo e patinhas :3

KItty é um livro de uma carga de humor, de romance, de drama em boas doses e faz com que a leitura seja ótima, nenhum momento é pesado ou arrastado, fluiu de uma maneira que nem acreditava. Só fiquei ansiosa pra finalizar o livro pra saber como a história de Kitty iria acabar e não me decepcionei (só fiquei um pouco de raiva da Kitty porque ela ficou um pouco mole depois de se assumir apaixonada), foi ótimo e ainda por cima a autora nos dá um gostinho de quero mais com o último capítulo que me deixou bem sem chão esperando que houvesse mais capítulos.

site: http://www.livroterapias.com/2015/04/resenha-kitty.html
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Alline 23/09/2015

Uma gatinha passou por aqui...
O livro traz a história de Kitty, uma gata de personalidade forte e cheia de atitude que aprendeu a cuidar de si mesma, por viver nas ruas da cidade de São Paulo há muito tempo. Sempre fugindo de problemas e enfrentando medos, Kitty sabe que não quer ser domesticada tanto que evita qualquer contato com humanos. Apesar disso, quando um homem muito bêbado aparece colocando tudo o que tem no estômago para fora, próximo a sua caixa, a gata sai para saber quem está importunado seu descanso e, é neste momento que sua vida muda da noite para o dia.

O estranho tendo em mente que está precisando de companhia, depois de sofrer tanto por uma desilusão amorosa, decide levar Kitty para casa. Eduardo Molina, ou Duda como gosta de ser chamado, passa a ser o dono da felina, mesmo contra a vontade dela. Mas, o carinho e o delicioso salmão que Eduardo oferece faz com que Kitty fique apenas por alguns dias, até encontrar um jeito de fugir.

Quando consegue fugir de Eduardo, o destino (e Arthur, amigo de Duda) os uni novamente. Mas Kitty guarda um segredo consigo. Um segredo que um dia acabou afastando alguém que ela amava e, logo percebe que isso está para se repetir, pois está se apaixonando pelo ruivo desenhista. Será que o amor é mesmo em todas as formas e de todas as maneiras?

"Porque minhas duas metades não brigavam entre si, pela primeira vez em séculos. Dessa vez, elas estavam em total acordo: ambas queriam Eduardo Molina" - Kitty

Além de Kitty, a única pessoa com quem Eduardo consegue realmente desabafar é seu amigo, Arthur, que o ajuda a se recuperar do rompimento com Alice, uma mulher ambiciosa e interesseira, que mantém uma relação "amorosa" com Duda somente para ficar de olho no dinheiro dele. Não poderia deixar de mencionar os personagens felinos dessa trama. Primeiramente, temos Una, a gatinha de Arthur. Ela não tem muito a acrescentar, pois age como qualquer outro gato. Por fim, temos Marvin, que ajuda Kitty nesse mundo felino, sempre tentando conquistá-la com seu charme.

A autora Elle S. soube desenvolver muito bem a história ao nos mostrar tão bem o mundo felino na visão de uma gatinha muito diva! Uma leitura muito leve e gostosa, que vai fazer você rir, se emocionar e se surpreender. Ah, e não podia deixar de comentar as referências feitas ao Ed Sheeran, quem é fã consegue identificar as características do cantor em Duda.

site: http://blogdreamon.blogspot.com.br/2015/08/resenha-kitty-elle-s.html
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Malucas Por Romances 10/04/2015

Uma palavra pra definir esse livro: SURPREENDENTE.
Kitty, uma gata de rua, que mora nos becos da cidade de São Paulo, sim é isso mesmo que vocês leram: Uma GATA!
Teimosa, prepotente e muito esnobe. Mas nem sempre ela foi assim, afinal, o melhor ataque é a defesa. Kitty vive um turbilhão de emoções... sentimentos confusos e muito contraditórios.

Kitty
- Eu me apaixonara pelo bêbado no beco.
Eu me cativara pelo homem romântico e carinhoso. Eu o assistira em quase todos os seus momentos e era a compilação deles que me fazia amá-lo ainda mais.

[...]

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site: http://malucaspor-romances.blogspot.com.br/2015/04/resenha-kitty-elle-s-editoraarwen.html
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Markus 05/09/2015

Às vezes, nós humanos, somos extremamente pedantes. Eu sou pedante, admito. Quando me foi designada a leitura desse livro, o sensor responsável pelo preconceito já piscou no meu cérebro, sério.

Graças ao Simba (oi?) que, às vezes, nós erramos em nossos julgamentos. Ainda bem!

Nesse livro, conhecemos a história de Catarina –ou Kitty, uma mulher que sofreu uma maldição há uns quatrocentos anos e desde então é uma felina. Sim, uma gatinha vivendo sozinha nas ruas da grande São Paulo, comendo comida sobrada de restaurantes e se esgueirando dos humanos. Essas criaturas horríveis e igualmente intensas, sabe?Pois bem, esses humanos aí.

“As emoções de um humano machucam demais”

Mas não adianta fugir, quando é para ser, simplesmente acontece. Certa noite, um ruivo –Eduardo maravilhoso, prazer– esgueirou-se no beco de Kitty e a “resgatou”. Ela não queria ser uma porcaria (ops, perdão) de gatinho de estimação de um bêbado que ainda sofria pela ex-namorada vadia (certo, dessa vez recuso a me desculpar).

“Que Eduardo não deveria mais chorar, ele não estava mais sozinho”

Kitty não queria ficar, deixo claro. É uma gata de temperamento difícil, bem arredia e desconfiada. Dadas as circunstâncias é compreensível, mas Edu e Arthur –o loiro maravilhoso, que cozinha pelado – não medem esforços para fazer a gatinha se sentir em casa.

“Nada nunca ficava bem. Nunca”

Entretanto.... Contos de fadas não existem, atualmente. Não controlamos o fluxo da maré –ou do caso, das maldições –e logo Kitty se vê apegada demais a Edu, que também gosta da gatinha de todo coração. Palavras têm poder, desde os tempos mais remotos e o ruivo, com as palavras certas, faz com que Kitty “vire” Catarina... Confuso, eu sei, mas não posso falar muito sobre isso. Apenas posso adiantar que a personagem fica em dúvida entre suas formas e com o que ela quer.

“Mulheres poderiam ser cruéis quando queriam”


E então, com milhões de idas e vindas da rua, acontecimentos no restaurante e aparecimento de tal vadia –ops, Alice, quero dizer –Kitty e Edu vão descobrindo sentimentos. Sentimentos que vão além daqueles entre um dono e seu felino –e acredite, sei como esse laço é fortíssimo –muita fofura por parte do ruivo e do loiro –e até de um gato que aparece nessa jogada toda –você se pega envolvido em toda a trama, torcendo com Kitty, tentando gritar com Catarina, sofrendo com Edu e... Infelizmente não se sente sexy como o Arthur, no meio a tudo isso.

“Nós realmente nos habituamos a tudo nessa vida”
Certas coisas doem e doem muito, mas são necessárias para nos ensinar outras. Ou seja, eu sofri com Edu e sofri muito, mas eu também ri quando era para se rir com Kitty e seu sarcasmo dissimulado no princípio da história.



Eu não gosto muito de admitir, mas esse livro –que se mostrou bem mais do que eu esperava, apesar do começo parado –deixou-me com uma ressaca literária notável.

“Eu só desejava que ele fosse embora e que levasse consigo a dor que eu sentia”



A escrita é leve, os cenários são bem descritos e facilmente imagináveis. Além de que: O Arthur por si só já é um ótimo motivo para se ler!!!!!!!!!!!!!!!!!! Que foi? Eu raramente sou apaixonada por personagens principais, e dessa vez não fora diferente. O Edu é lindo, é charmoso, altamente talentoso –ele desenha! –mas um cara gostoso fazendo um café da manhã maravilhoso na minha cozinha pela manhã e sem roupas me cativa bem mais. Nem imagino o porquê!

Desejo sorte aos loucos que se apaixonam... Desejo mais sorte ainda para aqueles que se apaixonam por uma gata amaldiçoada e talvez, mas só talvez, sorte triplicada para aqueles que embarcarem nessa aventura de parar o coração!

“O amor era mais do que simplesmente aquilo e até eu mesma sabia disso. Era dolorido sim, mas fazia você se machucar para não ter de machucar a quem se amava. Nunca o contrário, jamais o contrário”

Por: Sarah.


site: http://www.mundoemcartas.blogspot.com.br/2015/07/resenha-kitty-elle-s.html
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Daiane Menezes 19/04/2015

Encantador
Kitty é um livro nacional, escrito por Elle S. e publicado pela Editora Arwen.

Antes de começar a resenha propriamente dita, quero abrir um adendo e comentar o quanto tenho me surpreendido positivamente com os livros nacionais. Este, com certeza, foi um dos que me encantaram e me fizeram viajar de verdade.

Desde a primeira página me apaixonei pela trama ao perceber que o livro seria narrado por uma gata. Isso mesmo, um livro inteiro narrado por uma gata! Para quem curte os animais, certamente irá se deliciar com a forma como Kitty nos apresenta seus pensamentos , sua rotina e seus temores.

Kitty é uma gata de rua charmosa, altiva e que carrega um segredo: uma maldição que, dentre outras coisas, a acarreta possuir vida eterna. Durante quatrocentos anos esta linda felina viveu muitas aventuras, encontros e perdas. E o resultado deste acúmulo de sofrimento é que Kitty resolve viver nas ruas e não se permitir ser adotada por humano algum. Ela leva na memória histórias de rejeição, paixões e lágrimas que derramou sempre que tentou fazer parte de um lar.

Porém, num dia em que Kitty imaginou ser como outro qualquer, enquanto ela se preparava para dormir, na sua já conhecida caixa de papelão num beco escuro, ela escuta o choro de um humano. Durante algum tempo ela sente-se segura e crer que o tão humano logo sairia dali. Entretanto, este humano (Eduardo) um homem lindo, carente e que estava completamente bêbado consegue perceber a presença da gatinha e se aproxima. Antes que Kitty consiga fugir, Eduardo a pega e resolve levá-la para sua casa.

A partir de então, Kitty tenta engendrar mil maneiras de sair daquela casa o mais rápido possível pois só ela sabe o que poderia acontecer se continuasse e se apegasse a mais esse dono. Ela era uma gata amaldiçoada e já havia se conformado com suas limitações e seu prognóstico quanto ao que esperar da vida. Mas Eduardo sendo um homem carinho e que se preocupava em oferecer o que tivesse de melhor para sua gata, acabou a convencendo (inconscientemente) a passar uma noite com ele. Mas esta primeira noite seria apenas o início de um sentimento que logo começou a brotar dentro de Kitty. Em pouco tempo a arisca felina descobriu as qualidades e encantamentos que seu novo amigo, um exuberante homem ruivo e com olhos castanhos fascinantes, possuía. Ele estava sofrendo com um relacionamento falido e acabou apegando-se instantaneamente àquela gatinha que ele acreditava ser uma companheira.

Os dias passaram e Kitty não conseguia deixar aquela casa. Muito pelo contrário, se via cada vez mais apaixonada por seu ruivo dono. Mas sempre racional sobre como aquilo poderia acabar se Eduardo Molina descobrisse o seu segredo. Assim, ela se via dividida entre ir embora de vez ou ficar para ver como tudo acabaria. Conforme suas experiências exteriores, o resultado, inevitavelmente, uma separação repleta de ofensas e rejeição.

Agora, para que você possa descobrir o que aconteceu e como desenrola esta trama, só lendo o livro. Rsrs
Ficou curioso sobre qual seria o segredo da nossa linda gatinha???
Fácil, pode começar a ler e creio que você não se arrependerá.

Uma deliciosa trama que envolve mistério, amor e uma pitada de fantasia. Nos envolve desde as primeiras páginas e até permite-nos olhar para os animais com uma visão diferente. Sem contar com as fidedignas descrições de pontos de São Paulo.
Garanto que após ler este livro você vai ficar tentado a ir até o Museu do Ipiranga (SP) e fazer questão de observar um por do sol por entre aquela praça maravilhosa.

Boa leitura!


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Dani 30/06/2015

Kitty - Elle S.
O que mais me chamou atenção nesse livro foi a sinopse (muito original) e a capa, mais especificamente, os olhos da mulher na capa (amei os olhos) e, bem, o livro é narrado por um gato! E tenho uma queda tombo por Ed Sheeran, então, o livro tinha tudo pra me atrair.

Kitty é bem difícil, já faz algum tempo que ela é uma gata de rua independente e quando Eduardo tenta domesticá-la ela não aceita muito bem e "tenta" fugir, chegando mesmo a fazer alguns planos para essas fugas, mas acaba si deixando cativar por Eduardo. E nessa parte eu entendo Kitty é realmente muito fácil se apaixonar por Eduardo, ele é doce, compreensivo, bonito e, verdadeiramente, se importa com Kitty e mesmo esta colocando suas defesas lá em cima ele acaba derrubando cada uma delas com seu jeito fofo.
"A beleza não era vista pelo lado de fora, mas pelas atitudes, por quem a pessoa era por dentro. E ainda que seus cabelos ruivos e olhos castanhos fossem mais os charmosos que eu já vira, a maneira doce como ele tratava a mim, um simples animal, e todas as suas gentilezas ou seu enorme talento, faziam com que ele fosse lindo."
Agora Eduardo: conhecemos Eduardo através dos olhos de Kitty e ele é doce e meio sem noção. Quer dizer, fazer um jantar romântico pra Kitty e seu companheiro felino? Ou conversar sobre a primeira vez com ela? Foi só... esquisito, Kitty mesmo admite isso. E que tipo de pessoa não se assusta ao ver alguém desconhecido na sua casa, por mais bonita ou pelada que ela esteja? Eu, pelo menos, acharia que além de ladrão era um pervertido e não, não tentaria beijá-la sem ter antes ao menos uma conversa sobre os "porquês e quem". Sem falar da namorada vadia dele e não entendo como alguém tão doce pôde se apaixonar por aquilo ou ser tão cego pra suas maldades.
"E amava cada pedaço dele. Amava-o exatamente daquela maneira e por tudo que ele era. Amava suas qualidades e defeitos. Amava a maneira como seus olhos se iluminavam quando estava desenhando, amava a pequena cicatriz quase imperceptível em cima do seu lábio, mas também amava a sua mania de coçar os olhos e nariz quando estava distraído."
Outra coisa que senti muita falta no livro: os diálogos entre os protagonistas. Eu posso, realmente, entender porque Kitty se apaixona por Eduardo, mas não entendo porque Eduardo se apaixona por Kitty além do fato dela ser bonita. Também achei todas as pessoas muito crédulas quanto ao "segredo" que não é tão segredo assim de Kitty.

Mesmo com todos seus pormenores, Kitty mostrou-se um livro doce e engraçado, em suma, realmente muito bom. Pra quem não sabe reluto muito na hora de ler um livro nacional (chame de preconceito se quiser, mas eu tento), pois nunca encontrei um que, de fato, me agradasse, com Kitty tive uma experiência diferente que me deu esperanças em encontrar mais livros como este no mercado brasileiro.

site: http://estantedeumafangirl.blogspot.com.br/
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Francine 05/06/2015

Só o amor poderia libertá-la!
Um sobrenatural e moderno conto de fadas! Foi minha primeira percepção sobre Kitty quando iniciei a leitura. Uma obra nacional que, em muitos aspectos, é diferente do que já li.

Para começar, nossa protagonista está presa no corpo de uma gata há mais de quatrocentos anos. Vagando pelas ruas de São Paulo e se alimentando das sobras dos restaurantes, seu destino se cruza ao de Eduardo. O rapaz estava sofrendo pelo término de um relacionamento e escolheu justamente o beco onde a gata-humana dormia para vomitar. Ele estava bêbado quando a tomou nos braços e a levou para casa, procurando consolo na companhia felina. Quem sabe adotar um gato diminuísse um pouco sua solidão?

De tão bêbado, Eduardo mal notou que o gato em questão era fêmea, e que ela não estava nada contente por ser domesticada. Depois de muitos nomes masculinos, Eduardo finalmente reconheceu toda a feminilidade da sua nova gata e a batizou de Kitty. Ao mesmo tempo em que Eduardo a mimava com carinhos e salmão, Kitty ansiava por voltar às ruas e proteger seu segredo. Ela planejava fugir de Eduardo assim que tivesse oportunidade, porque já conhecia a dor da rejeição quando sua maldição era desmascarada. Como Eduardo reagiria se soubesse que sua preciosa gatinha era, na verdade, uma humana? Estando cada vez mais cativada por Eduardo, Kitty não queria descobrir isso. Ela não queria causar mais sofrimento àquele humano tão adorável ou a si mesma quando fosse expulsa da vida dele.

Nesse livro, acompanhamos um romance encantador! Kitty apaixona-se por Eduardo, por cada mínimo detalhe dele, mas está presa a uma maldição que torna seu amor impossível. Ela pode voltar a ser humana por poucos minutos, quando as palavras certas são pronunciadas, e (embora não a reconheça) Eduardo se encanta pela moça misteriosa. Será que ele poderia amá-la em suas duas formas? Será que poderia aceitá-la completamente? Só um amor grande demais poderia ser capaz disso.

O romance é o foco da narrativa da autora, mas o que mais gostei foi o modo como a natureza felina de Kitty foi desenvolvida. A maldição que lhe foi lançada trazia um requinte cruel: Kitty não era capaz de se comunicar com ninguém, felinos ou humanos. Sua voz lhe foi roubada. Por mais de quatrocentos anos, ela viveu em silêncio. Isso a tornava uma aberração. Ela não foi capaz de se adaptar à vida felina, nem à vida humana. Sua natureza ambígua a fazia se sentir deslocada e a autora soube expressar claramente a infelicidade de não pertencer a nenhum lugar.

Os personagens secundários desempenharam papéis importantes e gostei muito disso. Arthur, o melhor amigo de Eduardo, é o tipo de pessoa que vale a pena conhecer. Carismático, bondoso e honesto. Da mesma forma, o felino Marvin também me encantou com seu jeito aristocrático e um pouco arrogante. Sendo em primeira pessoa, a narrativa foi o ponto alto para mim. Já imaginou colocar-se no lugar de um gato? Adorei a originalidade da autora! Kitty é sarcástica e cheia de humor negro, mas igualmente doce, de um jeito que senti vontade de consolá-la e ajudá-la.

O contexto de São Paulo foi explorado com qualidade, citando pontos turísticos e valorizando a perspectiva felina sobre a cidade. Eu também gostei da caracterização de Eduardo. Ele não é o típico playboy gostosão que a maioria dos livros traz. Ele é doce, um pouco tímido, suave e romântico. Ele, inclusive, estava em uma posição de desvantagem no seu relacionamento com Alice, sua namorada. Gostei de ver que um homem também pode sofrer por prender-se a alguém que não sabe amar. Na maioria dos livros, vemos homens abusando dos sentimentos das mulheres, mas nesse a autora explorou o contrário.

Como aspectos frágeis, no entanto, cito a descrição frequente dos sentimentos amorosos de Kitty por Eduardo. Houve um momento que desejei dizer: okay, já entendi que ela está apaixonada. Soou exagerado, para mim, a frequência com que Kitty descrevia os cabelos ruivos, os olhos calorosos, as mãos... de Eduardo. Isso dramatizou demais as circunstâncias, mas reconheço que para um conto de fadas encaixou-se adequadamente.

Li Kitty em e-book e achei a diagramação maravilhosa! O livro impresso deve ser lindo e valer muito a pena. Infelizmente, flagrei algumas incoerências que a revisão poderia ter ajustado, mas nada que prejudique a leitura. Esse é um livro que recomendo a quem procura um romance diferente, com um quê sobrenatural formidável!

Confira meus quotes favoritos na resenha postada no My Queen Side:

site: http://myqueenside.blogspot.com.br/2015/06/resenha-94-kitty.html
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Lê Golz 05/06/2015

Encantador
Kitty é um lançamento da Editora Arwen, que possui uma história surreal, e muito criativa na verdade. Me encantei com essa gatinha tão sarcástica quanto mágica.

Como a sinopse já diz, Kitty é uma gata que vive nas ruas de São Paulo, e não pretendia levar outra vida, até Eduardo resgatá-la. É aí que a história fica interessante. Totalmente teimosa e sarcástica, Kitty, como passará a ser chamada por seu novo dono, não é uma gata comum, e possui uma maldição. E isso é o que a faz querer fugir várias vezes da casa de Eduardo, porém, os carinhos e toda a atenção que aquele homem lindo e ruivo lhe dá, se torna irresistível e a gata acaba cedendo e aceitando que agora tem um novo lar. Mas nem tudo é tão simples quanto parece.

Amaldiçoada a centenas de anos, Kitty sofrerá inúmeras transformações devido aos desejos de Eduardo. Ele, por sua vez, passará a nutrir sentimentos pela outra forma de Kitty. E é aí que as coisas ficam mais interessantes ainda. A gatinha marrenta sofrerá muito e terá que tomar muitas decisões difíceis diante do amor que sente pelo dono, não desejando se machucar e nem ferir o coração de Eduardo.

''Recebi um carinho malditamente bom nos pêlos da minha cabeça. O que eu reconheci como uma técnica bastante eficaz de distração. Afinal, meus olhos se fecharam instantaneamente, um pouco contra a minha vontade.'' (p. 15 )

Com uma narrativa em primeira pessoa, sobre a visão da gata, podemos acompanhar tudo o que ela sente. A autora tem uma escrita muito gostosa, simples e envolvente. Eu só não li tão rápido o livro, pois é um e-book, e geralmente sou mais lenta para esse formato. A revisão está ótima, e notei mínimos erros.

Apesar de não ler no formato físico, acredito que a diagramação deve estar impecável, pois em cada capítulo tinha o desenho de uma gatinha, e com patinhas a cada página. A capa nem se fala, pois é linda e me fez imaginar Kitty exatamente assim.

A maldição que envolve Kitty é bem surreal, mas muito criativa, o que deu a este livro um diferencial bem interessante. Logo no início eu já me pegava me divertindo muito com a leitura, porque, como promete a sinopse, Kitty é muito sarcástica mesmo, e seus pensamentos felinos diante de algumas situações me divertiram muito, e já me envolveu na história logo de cara. Talvez o único ponto negativo da história é algumas repetições que encontrei na leitura. Algumas coisas não precisavam ter sido ditas a toda hora.

''O nome dela é Kitty, Eduardo. Catarina. E ela está fazendo a maior burrice de toda a sua vida ao se apegar dessa forma. Porém, nem que ela queira, ela conseguirá resistir a você.'' (p.127)

Tenho que dizer que o livro me surpreendeu muito, e amei todos os personagens. Apesar de tudo ser bem surreal, a história é totalmente encantadora, e mais uma vez prova que o amor vence tudo. Ficamos torcendo muito por um final feliz, tanto para a gatinha, quanto para seus novos amigos. Kitty é um livro com fantasia, romance e diversão. A autora conduziu a história muito bem, e seria impossível não recomendar um livro tão maravilhoso! Só digo mais uma coisa: leiam!

site: http://livrosvamosdevoralos.blogspot.com.br/2015/05/resenha-kitty.html
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