O assassino cego

O assassino cego Margaret Atwood




Resenhas - O Assassino Cego


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vitória 29/03/2024

O livro me decepcionou, por se tratar de Margaret Atwood eu estava esperando muito mais. Apesar disso, é um livro bem escrito, cheio de camadas e personagens complexos. Iris e Laura nos levam em uma viagem no tempo sobre as relações interpessoais, dinheiro, fama, família.
Gostei da história, mas levei um tempo desproporcionalmente longo lendo ele - não tinha vontade de pega-lo para ler.
Ainda assim, vale a leitura.
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Roberta 31/10/2023

Fiquei totalmente perdida hahaha é uma história dentro de outra história. A escrita é impecável e eu adorei a construção dos personagens.
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Valéria Cristina 31/08/2023

Genial
Ler esse livro é uma experiencia ímpar. Margaret Atwood construiu um conjunto de histórias que se encaixam como matrioskas.

Na superfície, acompanhamos a narração de Íris Chase Griffen, já octogenária e cheia de recordações, na qual ela nos relata, com um humor melancólico, os acontecimentos que acompanharam quatro gerações de sua família, bem como os principais eventos do cenário mundial.

Ao tempo em que em seguimos sua história familiar: a criação da fábrica de botões, o assumpção dos negócios pelo pai, a morte prematura da mãe e da irmã Laura, seu casamento por interesse com o industrial Richard Griffen, o nascimento da filha Aimee, vemos, como pano fundo: a Primeiro Guerra Mundial, a grande recessão, a guerra civil espanhola, a Segunda Guerra Mundial.

Dentro dessa narrativa principal, conhecemos o livro “O Assassino Cego”, escrito, em princípio, por Laura Chase que narra uma história de amor. Seu protagonista, por usa vez, conta para sua amante uma história repleta de seres alienígenas, donzelas em perigo e planetas misteriosos. Pura ficção científica.

Ao longo da leitura, percebemos que muitos dos fatos narrados em “O Assassino Cego” refletem outros que ocorreram na vida de Íris e começamos a desvendar diversas situações que são insinuadas, ante de confirmadas.

Margaret usa uma linguagem muitas vezes irônica e repleta de humor para construir um livro sem igual, pelo qual foi ganhadora do prêmio Booker Prizer 2000.

Margaret Atwood é uma escritora canadense: romancista, poetisa, ensaísta e contista, foi galardoada com inúmeros prêmios literários internacionais importantes (Arthur C. Clarke Award, Prince of Asturias, Booker Prize). Recebeu a Ordem do Canadá, a mais alta distinção em seu país além de ter sido indicada várias vezes para o Booker Prize - tendo o ganhado no ano 2000 com o romance O Assassino Cego (The Blind Assassin, 2000). Outros romances de sua autoria são Olho de Gato (Cat's Eye, 1988) e Oryx & Crake (2003). Sua obra é conhecida por mesclar uma fina veia irônica e lúdica com uma aguçada perspicácia para questões contemporâneas - como as relações de gênero e o meio ambiente.
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Henderson 10/08/2023

É um bom livro? É.
É bem escrito? Sim.
É espetacular? Não.
É acima da média? Sim, mas a média anda baixa nos últimos tempos.
É melhor do que o outro livro mais famoso dessa autora? Isso é relativo. Eu gostei mais do livro mais famoso.
Vale a pena ler? Com certeza.
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Luiza 16/06/2023

"Ela gostava de amores infinitos, mas também gostava de uma melancolia sem esperança."

"O assassino cego" é uma história dentro de uma história dentro de uma história. Por um lado, temos uma narrativa na primeira pessoa da idosa Iris Chase Griffen, que conta as memórias de sua vida e da vida da irmã Laura Chase. De forma intercalada, temos recortes de jornal e trechos do livro "O assassino cego", escrito por Laura, sobre dois amantes secretos que contam histórias de ficção científica um para o outro em seus encontros.

Eu adorei essa estrutura, achei que a forma narrativa transforma um romance que seria bom, porém "normal", em algo único e interessante.

Os vários mistérios me prenderam muito, e eu ficava quebrando a cabeça para entender por que certas coisas tinham acontecido, mesmo que a gente já saiba que elas aconteceram desde o início do livro.

No entanto, o livro também tem (muitas) partes super cansativas - no caso, praticamente todas as partes em que acompanhamos a rotina da Iris idosa no tempo presente. Os flashbacks da vida de Iris e Laura e os trechos do livro dentro do livro são muito mais interessantes, apesar de ocasionalmente também terem partes bem monótonas e com descrições detalhadas demais.

Se eu fosse a editora, teria cortado umas 150 páginas. O livro é muito bom, mas exige paciência e não é sempre uma leitura fluida ou fácil. Se eu não tivesse ficado tão curiosa para entender os mistérios colocados no início, provavelmente teria abandonado.


SPOILERS:
Comecei o livro simpatizando muito com Iris e me irritando com Laura. Terminei o livro apaixonada por Laura e com MUITA raiva de Iris.
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MarcosQz 14/05/2023

"Tudo submerso agora. Submerso, mas brilhando."

Sexto livro que leio da Margaret Atwood e talvez o que eu mais tenha gostado. O assassino cego é uma história complexa, Atwood constrói uma narrativa em molduras, quadro dentro de quadros, temos três narrativas que se entrelaçam de forma única e incrível, com artigos de jornais da época em que toda história se constrói para acompanhar o enredo e deixar tudo com um gosto de realidade em meio a história de fantasmas e sombras.
O assassino cego é mesmo uma história de fantasmas e sombras, de mentiras, segredos, traições, aprisionamento, abusos psicológicos e sexuais, o romance dentro do romance não é o que se pode chamar de feliz, mas rende frutos, dependendo do ponto de vista. Atwood entrega um romance formidável, considerado o primeiro grande romance do século, com pitados fortes do gótico, realidade e fantasia se unindo tragicamente, com seus heróis e vilões, remetendo à grandes clássicos como Jane Eyre e o O Morro dos Ventos Uivantes, o gótico e o romance de costume em um narrativa única.
As personagens centrais, as irmãs Laura e Iris, são as grandes heroínas e vitimas de toda história. O fim trágico de ambas é revelado logo na primeira página, mas o que importa não é o fim em si, é o que levou a tal fim. A morte é uma sombra pairando em cada página.
A livro tem frases e momentos memoráveis, é algo único e incrível, Atwood brinca com as palavras como ninguém, te puxa para dentro da história, como um voyeur. É um livro que merece e vale a pena ser lido, mesmo o assassino cego sendo um livro de memórias, um livro sobre fantasmas e, principalmente, uma carta de amor.

"Por que será que queremos tanto celebrar a nossa memória? Mesmo quando ainda estamos vivos?"
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Dani 19/03/2023

O melhor da Atwood tá aqui!
Amei!
Muito melhor que o conto da aia! ?
Mas veja: ?o conto da aia? não é ruim de maneira nenhuma. Eu pessoalmente adoro o que ela propõe mas não sei se gosto tanto de como tudo se desenvolve. Aí acho q a série conseguiu melhor.

Mas enfim, a proposta aqui é falar sobre ?o assassino cego?.
São 520 páginas de um livro que não vai ser assim suuuper fluido, mas você não vai conseguir abandoná-lo.

Atwood constrói um livro dentro de um livro, dentro de outro livro, como uma boneca russa, difícil de explicar sem spoilers, mas que traz diversas narrativas que vão brincar com você.

Sempre contendo seus temas recorrentes: mulheres em diferentes versões de repressão e buscando liberdade de alguma forma. Homens maus e menos maus, mas ainda homens.

Leitura feita coletivamente com o clube de leitura da Aline Aimee do canal chave de leitura ??
bianca ninzoli 20/03/2023minha estante
Fiquei curiosíssima!!!




Gi Gutierrez 26/12/2022

O assassino cego
Um romance dentro de um romance que ainda apresenta recortes de textos jornalísticos... tudo isso e muito mais, nesse livro que, a primeira vista parece confuso e sem lógica, mas que, ao correr das páginas, nos apresentam problemas familiares, intrigas políticas, casamentos arranjados e paixões sem limites ao longo de quarenta anos, que vai montado esse imenso quebra-cabeça com o qual Margaret Atwood nos brinda...
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Tathy 14/11/2022

Não deu pra ler pq...
Não consegui chegar nem na página 70, pois as páginas são brancas e isso trouxe bastante incômodo à minha vista (obs: uso óculos, meu grau é alto e, mesmo assim, tentei "forçar" um pouco a leitura por 2 dias ainda). Como citei, tentei continuar lendo depois, só que realmente não teve jeito: dropei essa história. Se caso você não tenha problemas em ler livros com folhas brancas, TALVEZ esse livro funcione na sua realidade e até aonde EU li, a história é bastante interessante e eu continuaria a leitura sim.

(Obs: não sei se existe outra versão dessa história com as folhas amareladas!)
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Elizabeth 21/09/2022

Duas vidas ou três...
A história parece duas ou são três. Uma leitura calma, o ritmo de leitura mas calmo, mas gostei da trama e o final me surpreendeu, apesar do meu espírito csi está ligado e já ter desconfiado de alguns acontecimentos.
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José Carlos 26/06/2022

Diferente das distopias!
A escrita da autora é ótima, como sempre! Há passagens divertidas, para não dizer ?tragicômicas?! Mas o livro é longo demais! É um livro dentro de outro livro! Fico na dúvida se eu descobri o ?plot? muito precocemente, ou se o ?plot?, nunca foi ?plot?.
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Eddie.Erikson 11/05/2022

Não esperava que um livro denso como este fosse ser tão entediante. Excesso de detalhes de cena ( desnecessários ) história arrastada e cansativa. Autora deixa o leitor por fora da explicação da história até quase o fim, sendo que que faltando 30 por cento para encerrar é que flui e melhora.
Me decepcionei bastante. Prorrogo agora o livro que aguardava e ansiava tanto que gerou a série "o conto da aia".
Mas aguardo que seja uma experiência melhor.
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Carolina Nanya 12/12/2021

O epílogo chega, mas demora
O livro e por vezes confuso,mesclando 02(duas) estórias vez por ora (a narrativa principal da família Chase é uma estória fantasiosa (?)).
Não consegui identificar a conexão entre ambas, pra mim ficaram distantes uma da outra.
O epílogo chega, mas a leitura foi um pouco morosa até chegarmos lá: esperava uma estória logo de cara com o jeito da Elizabeth Moss - uma referência à série Conto da Aia.
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