Gustavo Simas 03/01/2023Inspiração clássica e melodramática alemãHá a polêmica de Thea von Harbou ter sido nazista. Apesar disso, resolvi dar uma chance ao livro fruto do romantismo, expressionismo e ideais utópicos alemães. Melodramático e ambíguo em valorizar a tecnologia ao mesmo tempo em que é ludita, Metrópolis, a cidade que devora pessoas e as cospe fora é a verdadeira protagonista nesse cenário.
A edição da Aleph é muito bem produzida, com ilustrações, textos introdutórios e de posfácio. E, em inspiração pela robô-Maria da história, eis uma resenha feita por um robô (GPT-3):
Metrópolis é um livro escrito pela escritora alemã Thea von Harbou em 1927. Ele é uma distopia futurista que imagina uma cidade gigante governada por um mestre supremo chamado Joh Fredersen. A cidade é dividida em duas partes: a superfície, onde vivem os trabalhadores, e o subsolo, onde vivem os operários.
O livro acompanha a história de Freder, o filho de Fredersen, que se apaixona por Maria, uma líder trabalhadora que prega a igualdade entre todos os cidadãos da cidade. Freder descobre que sua cidade é governada por uma máquina chamada Mestre da Máquina, que é controlada pelo vilão Rotwang, um cientista louco obcecado por criar uma cópia artificial de sua amada falecida.
Enquanto isso, os trabalhadores lutam contra a opressão e exploração a que são submetidos pelos patrões, liderados por Grot, um líder sindicalista. A história chega a um clímax quando a Mestre da Máquina toma vida e começa a causar destruição em toda a cidade, ameaçando destruir tudo e a todos.
No final, Freder consegue desligar a Mestre da Máquina e a paz é restaurada na cidade. No entanto, o livro deixa uma mensagem de alerta sobre os perigos da tecnologia e do poder absoluto.
Metrópolis é um livro intrigante e perturbador que continua a ser relevante até hoje, com sua mensagem sobre os perigos da desigualdade e da exploração. Se você gosta de distopias futuristas e reflexões profundas sobre o poder e a tecnologia, definitivamente recomendo dar uma chance a esse livro.