Metrópolis

Metrópolis Thea von Harbou




Resenhas - Metropolis


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Amanda 18/07/2022

Uma das melhores histórias que já li
Metropolis é um gigante. Importantíssimo culturalmente falando (o filme também é um dos, se não o meu filme favorito), encontram-se referências aos seus personagens, estética e enredo em todo o lugar da mídia. O novo Batman sangra Metrópolis por toda parte! Sem falar na mensagem maravilhosa por trás de um livro sobre amor, luta, compreensão, escrito por uma simpatizante e ativa participante do movimento nazista alemão. Acho lindo como a opinião da própria Thea von Harbour sobre o livro, logo no início desta edição, diz tanto sobre toda a polêmica que a existência mesma de um livro desse calibre escrito por uma mulher dessa mentalidade causa hoje em dia. A história de Metrópolis é sumo da literatura. Existe além do próprio tempo e das mãos que o criaram. E até hoje pode-se suspirar, chorar e horrorizar-se por todo o sofrimento e sacrifício de cada um dos personagens ?? espetacular.
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Ferreiro 09/08/2022

Crítica a revolução industrial
O livro apresenta a forma cruel de como a massa é utilizada pra sustentar a elite, fato esse sempre atual. Bem como se aventura em um romance semelhante a ?Romeu e Julieta?.
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Patricia 27/11/2022

Metrópolis é uma daquelas obras que quase todo mundo já ouviu falar ou conhece, devido à influência que ela teve em toda a área de ficção e no cinema. O filme de 1927 ainda é considerado um clássico, um marco para a história do cinema. Mas o livro em si, é menos conhecido.

Thea Von Harbou é a autora, a responsável pelos roteiros de vários dos filmes de seu marido, Fritz Lang. E embora a fama do filme tenha sido atrelada à ele, ela é a maior responsável pelo mundo de Metrópolis.

A história se passa em um futuro indefinido, numa cidade indefinida, onde os ricos e privilegiados vivem na superfície, em prédios altíssimos, luxuosos e modernos. Enquanto a população pobre vive no subsolo, trabalhando nas máquinas que regem toda a cidade. Tudo segue como de costume até que Freder, o filho do chefe da cidade, é visitado por Maria, uma cidadã do subsolo, acompanhada de diversas crianças pobres e confrontado com a ideia de que todos eles são irmãos. Essa visão faz com que Freder passe a questionar sua realidade e se dê conta de que existe um mundo todo fora de sua bolha de privilégios e assim ele parte em busca de Maria, para ajudar a ela e a seus irmãos.

A partir daí, o caos é instaurado.
A história tem uma tendência melodramática, muitas decisões são feitas puramente baseadas nas emoções e sem se pensar nas consequências, chega a ser artificial e teatral demais para meu gosto particular.

É uma boa história embora há muito que eu não concorde.
E descobrir a biografia da criadora não ajuda em nada. Harbour se filiou ao partido nazista, mas até que ponto se pode separar uma obra de seu autor? A relevância da obra ainda é grande mas me deixou com um gosto amargo.
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heloise 29/12/2022

Bom, confuso, viciante
É estranho como um livro pode ser frustrante e excelente ao mesmo tempo. É difícil classificar essa leitura que me prendeu e me deixou em desespero. Nunca li nada igual.
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Gustavo Simas 03/01/2023

Inspiração clássica e melodramática alemã
Há a polêmica de Thea von Harbou ter sido nazista. Apesar disso, resolvi dar uma chance ao livro fruto do romantismo, expressionismo e ideais utópicos alemães. Melodramático e ambíguo em valorizar a tecnologia ao mesmo tempo em que é ludita, Metrópolis, a cidade que devora pessoas e as cospe fora é a verdadeira protagonista nesse cenário.

A edição da Aleph é muito bem produzida, com ilustrações, textos introdutórios e de posfácio. E, em inspiração pela robô-Maria da história, eis uma resenha feita por um robô (GPT-3):



Metrópolis é um livro escrito pela escritora alemã Thea von Harbou em 1927. Ele é uma distopia futurista que imagina uma cidade gigante governada por um mestre supremo chamado Joh Fredersen. A cidade é dividida em duas partes: a superfície, onde vivem os trabalhadores, e o subsolo, onde vivem os operários.

O livro acompanha a história de Freder, o filho de Fredersen, que se apaixona por Maria, uma líder trabalhadora que prega a igualdade entre todos os cidadãos da cidade. Freder descobre que sua cidade é governada por uma máquina chamada Mestre da Máquina, que é controlada pelo vilão Rotwang, um cientista louco obcecado por criar uma cópia artificial de sua amada falecida.

Enquanto isso, os trabalhadores lutam contra a opressão e exploração a que são submetidos pelos patrões, liderados por Grot, um líder sindicalista. A história chega a um clímax quando a Mestre da Máquina toma vida e começa a causar destruição em toda a cidade, ameaçando destruir tudo e a todos.

No final, Freder consegue desligar a Mestre da Máquina e a paz é restaurada na cidade. No entanto, o livro deixa uma mensagem de alerta sobre os perigos da tecnologia e do poder absoluto.

Metrópolis é um livro intrigante e perturbador que continua a ser relevante até hoje, com sua mensagem sobre os perigos da desigualdade e da exploração. Se você gosta de distopias futuristas e reflexões profundas sobre o poder e a tecnologia, definitivamente recomendo dar uma chance a esse livro.
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Bianca 11/01/2023

Muito importante para a época em que foi escrito. Não me prendeu no início. A autora começava algums pensamentos e os deixava sem conclusão, além de querer ser muito culta e no final só dificultar a leitura sem agregar a nada da história, porém pode ser característica do ano de escrita. Achei que a autora deu um andamento melhor e mais interessante no fina, que me prendeu e li mais avidamente e rapidamente. Só não desisti do livro pois foi para um clube de leitura.
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Luuizafkr 22/02/2023

Achei que era uma coisa e foi outra
Depois de planeta dos macacos eu só li livro que eu não gostei. Procurei uma ficção científica e achei outra coisa totalmente diferente. Não curti a narrativa
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John Baggins 27/04/2023

Uma visão distópica da sociedade que vai além da superfície!
?[Eu e Fritz Lang] fomos casados por onze anos porque dez não tivemos tempo de nos divorciar?.

Quem disse isso foi Thea von Harbou sobre seu casamento conturbado com Fritz Lang que foi um dos grandes diretores do cinema mundial.

Eu li o livro já sabendo da relação da autora com o nazismo, mesmo eu tendo minhas origens judaicas! Para mim esse livro foi um auto desafio, uma aula sobre como separar a obra e o autor.

Apesar disso, Metropolis fala sobre redenção, compaixão, empatia e injustiças sociais de uma maneira tão bem construída que me fez questionar se realmente aquela obra foi feita pela autora.

Então vale a pena discutir a famosa questão que tem sido cada vez mais colocada em pauta.

Como separar a obra do autor??

Ou o melhor, como lidar com obras geniais e descobrir, em algum momento, que seus autores foram pessoas terríveis, monstros, abusadores, racistas, fascistas, ou que tinham simplesmente princípios tão distantes dos nossos ideias?

Agora avaliando o livro em si!

Metrópolis é uma obra clássica da ficção científica, que apresenta uma visão futurista de uma cidade gigantesca e complexa, dividida em duas classes sociais distintas: os trabalhadores e os líderes da cidade.

A história segue a vida de Freder, filho do líder da cidade, se apaixona por Maria, uma jovem trabalhadora que luta pelos direitos dos operários.

Embora o livro possa parecer um pouco lento no início, se concentrando mais na descrição da cidade e na apresentação dos personagens, a narrativa se torna cada vez mais envolvente à medida que a trama se desenvolve. A crítica social apresentada na obra é muito bem planejada e é um ponto forte do livro.

A autora explora temas como a desigualdade social, a opressão dos trabalhadores e a corrupção política, o que torna a leitura relevante mesmo nos dias de hoje.

Em resumo, "Metropolis" é uma obra bem construída, com críticas sociais bem planejadas e um final surpreendente. Embora possa parecer um pouco lento no início, o livro se torna cada vez mais envolvente à medida que a trama se desenvolve, culminando em uma conclusão emocionante.

Apesar disso tudo, esta obra está longe de ser perfeita, encontrei muitas inconsistências na narrativa e em alguns momentos a leitura se torna maçante.

Claramente foi feito para ser um filme não um livro, a estrutura de mudanças de cenas e cenários foi pensado nisso, muitas vezes dando um nó na cabeça sobre qual momento você está.

Recomendo para fãs de ficção científica e para aqueles que buscam uma referência crítica sobre a sociedade em que vivemos!
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KinoplexGuilha 02/02/2024

A melhor parte do livro são os textos no final. The Von Harbou era nazista e o livro faz questão de te lembrar isso a todos os momentos. Para mim, isso é um sucesso de edição, se não fosse pelo cuidado das escolhas de texto e de estruturação, o livro perderia todo seu valor.
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Gabriel.Andriolli 19/02/2024

A forma como ela escreve é incrível, ela sempre incorpora características humanas às máquinas e vice-versa. Como a torre de babel que come, mastiga e cospe fora os trabalhadores. E sempre que cita as pessoam as descrevem da mesma forma, repetindo cada parte como se fosse uma máquina, os homens de terno azul, com os mesmos sapatos duros desconfortáveis com a mesma boina preta segunda o cabelo. MUITO FODA
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Annaplima 29/03/2024

"– Pai, você não me entende? Sua cidade está ruindo! Suas máquinas ganharam vida, estão destruindo a cidade! ...
– A cidade deve perecer, Freder, para que você possa reconstruí-la…"
Bom.
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Denise 21/04/2024

Por que tão chato?
Um clássico do Expressionismo alemão e da ficção científica mundial.

Metrópolis é uma cidade colossal, baseada na estratificação social onde os mais ricos vivem na parte superior e os operários nos andares mais baixos.

Joh Fredersen é quem comanda a cidade no alto da Nova Torre de Babel e controla os horários em que os operários entram e saem dos turnos de trabalho.

As máquinas fazem a cidade funcionar, são como deuses cultuados pela população; os trabalhadores são uma massa acrítica, alimento e sacrifício aos deuses-máquinas.

O governante pretende substituir os trabalhadores por robôs. Um protótipo é construído e ganha a aparência de Maria, líder religiosa por quem o filho de Fredersen se apaixona.

Enquanto Maria é casta, pura e prega a paz e a esperança em uma vida melhor, o seu duplo (a robô) é lasciva, perigosa e incita os trabalhadores a se revoltarem contra as máquinas, trazendo caos e destruição.

Infelizmente não gostei do livro. A escrita da autora é floreada demais, lotada de metáforas, todos os personagens são extremamente melodramáticos. A autora utiliza uma linguagem que não combina com a história, que pretende ser mais complexa do que realmente é.

Eu esperava uma ficção científica e encontrei um dramalhão religioso forçado, cheio de referências bíblicas.

A autora tinha ideais nacionalistas, filiou-se ao partido nazista e trabalhou fazendo propaganda do governo.

Apesar dessa mancha na biografia da escritora, Thea Von Harbou foi uma prolífica roteirista e Metrópolis é o seu texto de maior impacto na cultura pop.
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Camila de Almeida 05/06/2024

Sinopse da editora:
"Em 2026, na cidade futurística de Metrópolis, a população divide-se em dois andares. No primeiro, uma elite dominante dispõe de todos os privilégios e desfruta os prazeres da vida; no segundo, subterrâneo, os trabalhadores empobrecidos e miseráveis lutam para sobreviver em jornadas estafantes; trabalhando constantemente para operar as máquinas que fornecem o poder aos ricos dirigentes.

Quando Freder, o filho do Senhor da grande Metrópolis e habitante do primeiro andar, se apaixona por Maria, da cidade subterrânea, começa a conhecer melhor as condições às quais os trabalhadores são submetidos. Uma revolta começa a surgir entre os operários, e só o que faltava para uma revolução era uma líder. Quando ela surge, nada pode conter a fúria dos oprimidos.

Este romance, criado por Thea von Harbou, foi publicado bem próximo a sua adaptação cinematográfica, em 1927. Além de ter escrito o romance, Thea também foi uma das roteiristas do filme. Ambos são um marco não só na ficção científica, por influenciarem a sua estética para sempre, mas na história do cinema."
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