A décima segunda noite

A décima segunda noite Luis Fernando Verissimo




Resenhas - A Décima Segunda Noite


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Lu 02/02/2011

Falante? Não erudito!
Um papagio que nem brasileiro é mas que sua imagem o tempo todo remete ao Brasil. Um papagio que não é falante, é erudito. Um papagaio que não é qualquer personagem é o narrador dessa história tragicômica. Luis Fernando Veríssimo me permitiu conhecer Noite de Reis de Shakespeare através dessa sua obra. Claro que A Décima Segunda Noite acontece bem mais próximo de nossa realidade, entretanto o enredo é perfeitamente possível de ser transportado para outras épocas e vice-versa. No caso versa-vice..rs Permitam-me a brincadeira. Vale a pena conferir.
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jungesartur 16/09/2023

Papagaio culto
Leitura agradável. Fui ler por conta da relação com o Shakespeare. Não li nem assisti a peça em que ele se baseou, "Noite de Reis", são bem parecidas as histórias, o esqueleto/roteiro, é tipo uma adaptação à brasileira/francesa do Veríssimo. A primeira página, genial, confesso que li meio à toque de caixa, em um dia/tarde, então não me ative tanto a alguns personagens, mas já conhecia Shakespeare pois a primeira peça que montei quando fazia teatro foi uma adaptação de Sonho de Uma Noite de Verão, já vi uma vez uma versão moderna de Hamlet mas só lembro de personagens morrendo a espadadas e a cena do Hamlet com a caveira, falas longas... E tenho em casa um livrinho de A Comédia dos Erros, que tô pensando em ler agora. Dou aula de artes (visuais, música, teatro, dança) na rede de ensino, e como agora vou dar umas aulinhas de teatro, tô aproveitando minha folga pra me familiarizar um pouco mais com o universo de Shakespeare. Essa característica marcante das comédias e mesmo das tragédias, dos personagens se desencontrarem na trama, as reviravoltas, o desenrolar cheio de desventuras, e um final onde esse novelo se reorganiza, e que tudo dá certo (ou errado), típico do Shakespeare, além das "terras fantásticas". Em "Sonho" Titânia e Oberon tem seus séquitos, coro de ajudantes, servos, no livro do Veríssimo teve essa referência também...
Enfim, entre muitos enganos e uma trama que vai se tornando mais entranhada conforme a história narrada pelo culto papagaio se desenvolve, Veríssimo cria um belo Shakespeare às avessas com reviravoltas insólitas e um bom humor para adultos (Flaubert, Moliere, sei lá quem mais ele cita haha). Gostei.
Vania.Cristina 16/09/2023minha estante
Não conhecia esse livro.




Tecio Ricardo 20/06/2023

Esse livro acabou sofrendo do mesmo mal do último que resenhei negativo.

História interessante que acabou se perdendo numa mistura de mal feita, colocou tantos personagens ao mesmo tempo sem necessidade e que poderia desenvolve-los e apresentando aos poucos, já que dá forma que está nos livros, tive momentos que me perdi na leitura, e em outras, tive foi sono, de tão chato que foi alguns capítulos.

O excesso de termos em francês, considero também um ponto negativo, porque acabou atrapalhando o entendimento correto da leitura.

Minha recomendação continua pra deixá-lo por último na leitura da obra de Luis Fernando Veríssimo. ??
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Carla 08/05/2022

Um bom humor único, criatividade, um grande prazer ler uma narrativa tão original e criativa que nos envolve. Vale muito a leitura
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Jeffer 31/05/2009

Não é o melhor dele, mas mesmo assim mostra a criatividade de LFV
Novamente, LFV mostra que é muito criativo em seus romances. Mesmo A Décima Segunda Noite sendo inspirado na peça Noite de Reis, de Shakespeare, o escritor gaúcho soube dar o seu toque de humor e originalidade. Primeiro, ele brinca com o narrador impessoal, quando bota a história sendo contada por um papagaio. Depois, a trama à parte que serve de introdução e conclusão em cada um dos capítulos é muito boa, como se fosse uma história à parte. Também é perceptível os maneirismos que LFV coloca no narrador, assim como o fez no Clube dos Anjos: Gula. Aqui, o papagaio-narrador tem mania de citar escritores franceses e ingleses, de fazer digressões no meio da história, de falar frases em francês. Afinal, a história se passa em Paris, no salão de beleza IIIyria, onde o papagaio Henri presencia a confusão que ocorre nos doze dias entre o Natal e a Festa de Reis. Amores impossíveis, máfia italiana, troca de sexo, gêmeos idênticos, rebeldes foragidos da ditadura brasileira, homossexuais e contrabando de obras de arte são só alguns dos detalhes adicionais incrementados na trama. Como ponto negativo, fica somente o final rápido demais em comparação com o desenvolvimento nos outros capítulos, e acredito que caberia um capítulo adicional nos 11 existentes, até porque o número combinaria com o título. E concordo com LFV, pra mim, o seu melhor romance continua sendo o Clube dos Anjos: Gula.

(texto originalmente publicado em www.jefferson.blog.br em 30.05.2009)
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Lari 12/02/2011

A Décima Segunda Noite (Luis Fernando Verissimo)
O livro é narrado por um papagaio, Henri, e a história se passa em um salão de cabeleireiros em Paris, pareceria bizarro se não estivéssemos falando de Luis Fernando Verissimo. O romance, baseado na peça Noite de Reis de Shakespeare, conta à história de uma brasileira, Violeta, que, para poder trabalhar na cidade Luz, se veste de homem e acaba por se apaixonar por seu chefe. O principal cenário da trama é o salão de beleza de Lllyria, outra brazuca, dona de Henri. O enredo é, principalmente, focado no romance de Violeta, no entanto, Verissimo não deixaria passar outras oportunidades de causos tais como máfia italiana, troca de sexo, gêmeos idênticos, rebeldes foragidos da ditadura brasileira, homossexuais, contrabando de obras de arte… Enfim, o autor brinca com a imagem que os europeus tem sobre o Brasil e os brasileiros, uma crítica bem humorada típica do mesmo. A décima segunda noite não é o melhor trabalho de LFV, mas é um livro muitíssimo bom e vale mesmo a pena ser lido.

===>Leia mais resenhas culturais no www.artilhariacultural.com
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Carolina 18/12/2010

Um dos meus livros favoritos de todos os tempos!

Veríssimo inova ao colocar como narrador um papagaio e suas complicações com o gravador, onde ele sempre acaba falando de mais e a fita acaba! Poucos são os capítulos que ele consegue terminar por completo!

Simplesmente fantástica a narrativa criada por Veríssimo, baseada na história a Décima Segundo Noite de Shakespeare.
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morganarosana 17/03/2013

Um papagaio erudito
Junte no caldeirão:

- Meia pitada de Shakespeare
- Um papagaio pintado de verde-amarelo que solta frases em francês aqui e ali, inteiro, com penas, bico e pés
- Uma garota vestida de garoto
- Um tesouro perdido
- Uma medida de paixões não correspondidas e outra de enganos ingênuos
- Uma colher de Paris
- Um recurso narrativo
- E meia xícara de Luis Fernando Veríssimo

Misture bem e você terá A Décima Segunda Noite. Livro de Luis Fernando Veríssimo, da coleção Devorando Shakespeare, que adapta uma das mais ilustres comédias shakespeareanas aos tempos atuais.
Nunca li as comédias de Shakespeare, somente algumas de suas tragédias. Das comédias, só conheci encenações e adaptações cinematográficas - boas e muito ruins. As comédias shakespeareanas são mais confusas, cheias de quiprocós e tão repletas de reviravoltas que nossa pobre mente conceber em uma primeira olhada.
Veríssimo consegue adaptar uma destas comédias, Noite de Reis, para um romance cômico que se passa em uma Paris do século XX. No livro de cento e poucas páginas ele conseguiu mesclar o enredo de Shakespeare, a história dos imigrantes brasileiro expatriados pela ditadura militar brasileira e sua costumeira ironia sutil.
Transforma Illyria,a mítica ilha inventada pelo bardo, em um salão de beleza abrasileirado em meio metrópole francesa. E faz com que um simples enfeite decorativo, um papagaio cinzento pintado de verde e amarelo, o simpático narrador desta fábula.
O salão de beleza Illyria, é comandado por Orsino, que está apaixonado pela bela Olívia. Rica e enlutada pela morte recente do irmão. Quando chega na cidade, a jovem Violeta, que vinha com seu irmão gêmeo, porém teve problemas com a imigração e ficou sozinha e desamparada em uma cidade que não conhecia ninguém. É quando a Negra, que ajudava todos os imigrantes brasileiros a se ajeitarem, resolve que ela vai trabalhar no já citado salão de beleza. Só que Orsino só empregava rapazes em seu salão, e é de rapaz que Violeta se veste, e se chamará César. Orsino, logo que simpatiza com o jovem, resolve que ele será o mensageiro de seu amor impossível e irrealizável. Só que sendo um jovem muito simpático, jovem e bonito, é por César que Olívia se apaixona.
A partir daí, você deve perceber que a confusão está armada.
O livro é pequeno, de rápida leitura. Henri, o papagaio e narrador, nos guia pela história em parágrafos contínuos, como uma cachoeira verborrágica ditado a um gravador. Apesar de se perder em pensamentos, e em lembranças de vez em quando, ele é divertido e sincero como todo bom papagaio.
Ah sim, esqueci de dizer que o livro me foi disponibilizado pelo Livro Viajante. Não coloquei um parte 1 com a foto de quando ele chegou porque me esqueci.

resenha original postada em: www.estranhomundinhoinsano.blogspot.com
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Isadora 07/03/2023

O primeiro do Verissimo que li e já deu pra notar bem o traço dele, isto é, a criatividade. Não li o livro shakesperiano em que este aqui é baseado, mas já suponho que haja aqui muitos elementos novos para adaptar a estória aos tempos atuais. Enfim, depois de se acostumar com a quantidade de elementos da história - especialmente as características das personagens - é bem proveitoso.
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Antonio Maluco 10/02/2024

Europa
O livro conta histórias de um papagaio brasileiro que mora em Paris com outros brasileiros numa casa
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Lucelly 31/07/2021

Fiquei triste quando terminei o livro (queria mais do papagaio), o papagaio narra a história e é o melhor personagem.
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FEbbem 20/11/2009

A Decima Segunda Noite
JÁ HAVIA DITO EM TEXTOS ANTERIORES QUE SOU INCAPAZ DE COMENTAR OS TEXTOS E OS ÓCULOS DE VERÍSSIMO, MAS ESSA MANIA ME PERSEGUE, ASSIM COMO OS LIVROS DELE, E O DETETIVE CONTRATADO PELA MINHA MULHER. PELA SEGUNDA VEZ ME SAGRO UM PERFEITO MENTIROSO, ME ARRISCANDO EM “A DÉCIMA SEGUNDA NOITE” UM ROMANCE INSPIRADO EM “NOITE DE REIS” DE W. SHAKESPEARE.
NA OBRA DE L.F. VERÍSSIMO A HISTORIA SE PASSA NA FRANÇA, MAIS PRECISAMENTE DENTRO DE UM SALÃO DE BELEZA E TEM COMO PRINCIPAL FOCO O NARRADOR, QUE POR SUA VEZ, SE TRATA DE UM PAPAGAIO ARISTOCRÁTICO DE NOME HENRI. COMO NÃO PODERIA SER DIFERENTE HENRI É UM PAPAGAIO FALADOR, DOTADO DE CONHECIMENTOS DA ORATÓRIA, ELE PERCEBE TUDO A SUA VOLTA, E NOS CONTA ESSA TRAGICOMÉDIA DO SANTO QUE VIROU SANTA.
PEÇA DE ENFEITE DO SALÃO DE CABELEIREIROS, HENRI É PECA CENTRAL DE TODOS OS ACONTECIMENTOS, SENDO ASSIM , O PRIMEIRO A SABER, QUE DE UM SIMPLES MAL ENTENDIDO (NA VERDADE, VÁRIOS) UMA TRAGÉDIA PODE SE SUCEDER.
ORSINO É O DONO DE UM SALÃO DE BELEZA, NO QUAL VIVE HENRI, O PAPAGAIO, ELE SE APAIXONA POR OLÍVIA, UMA DONZELA, CUJO IRMÃO, UM GRANDE COMERCIANTE DE SANTOS MORREU. PARA APROXIMAR DA DONZELA, ORSINO PEDE A CÉSAR, QUE SE APROXIME DELA COM A INTENÇÃO DE UNIR OS DOIS, MAS O QUE ORSINO NÃO SABE, É QUE CÉSAR NA VERDADE É VIOLETA, E VIOLETA ESTA APAIXONADA POR ORSINO!
COMEÇOU A COMPLICAR? VOCÊS AINDA NÃO VIRAM NADA, AGORA IMAGINEM UM PAPAGAIO CONTANDO ISSO, QUEM PODERIA DAR LHE OS CRÉDITOS.
MAS NA VERDADE, VIOLETA TEM UM IRMÃO GÊMEO, VALENTINO QUE NO FIM DAS CONTAS... TUDO BEM! VOU CONTROLAR A MINHA VONTADE DE CONTAR O FINAL...
OS DIVERSOS PERSONAGENS ENRIQUECEM A TRAMA, UM DOS QUAIS É O NOSSO TÃO CONHECIDO MALANDRO, QUE VIVE À CUSTA DOS AMIGOS E SÓ PENSA EM DIVERSÃO E MESMO ASSIM É MUITO BEM QUISTO POR TODOS, NA OBRA ELE CARREGA O NOME DE “FESTINHA”,
CABE RESSALTAR QUE HENRI, É UM PAPAGAIO CINZENTO QUE AMA O BRASIL, PAÍS DO QUAL APENAS OUVIU FALAR E NUNCA CHEGOU A CONHECER, SUAS PENAS SÃO PINTADAS PARA QUE ELA TENHA APARÊNCIA TUPINIQUIM, O QUE VAI DETERIORANDO O PAPAGAIO AOS POUCOS. A VERSÃO DE VERÍSSIMO E DOTADA DE SIMBOLISMOS, DO POVO QUE SAI DO BRASIL E VAI VIVER A DUREZA NUM PAIS DO EXTERIOR, A HISTORIA INCLUI AINDA, TRAVESTIS, DIPLOMATAS, CABELEREIROS E UMA NEGRA QUE TEM PODERES PARA LA DE ESPECIAIS, ASSIM COMO NA OBRA DE SHAKESPEARE O ENREDO TEM UM FINAL FELIZ PARA TODOS.
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Gláucia 19/07/2011

A Décima Segunda Noite - Luis Fernando Verissimo
O autor é melhor nas crônicas, os romances são razoáveis e este, particularmente achei bem fraquinho, historinha um pouco forçada. Fez-me lembrar um pouco O Xangô de Baker Street do Jô, livro que achei péssimo.
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Dionisio.Junior 04/09/2015

Uma ótima leitura
"A décima segunda noite" é uma releitura de um clássico de Shakespeare, realizada por Luis Fernando Veríssimo.
Sou um pouco suspeito para falar, porque gosto muito da estilo do autor, mas assim como em seus outros livros, vemos presente em todo o texto o cômico e a ironia encaixados com genialidade.
Veríssimo, utilizando o enredo principal da trama da peça (que já é uma comédia com personagens que não são o que realmente aparentam e situações inusitadas), cria um livro espetacular, que vai te prender até a ultima página e com certeza tirar qualquer um do sério.
Narrada por um papagaio, dono de uma personalidade única, o enredo vai se desenvolvendo de uma maneira muito envolvente, sempre finalizando cada capítulo com fatos e acontecimentos que te instigam a continuar a leitura.
Um dos grandes méritos do autor é o de transformar uma peça teatral do séc XVII, em um acontecimento perfeitamente adequado ao nosso cotidiano atual, que perece ser mais uma típica história contada por fofoca em salões de beleza. Outro aspecto, é que o livro, mesmo não se passando no Brasil, tem presente fortemente o modo de vida brasileiro, o que nos aproxima ainda mais da trama.

Em suma, se você quer se distrair e rir, super indico este livro, ele é um livro curto e dinâmico, que vai te fazer gargalhar em muitos momentos.
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Rutemberg.Filho 02/09/2016

Um Papagaio Abrasileirado
Uma História Narrada por Um papagaio que nem brasileiro era e que presencia divertidas e inusitadas situações em um salão de beleza em uma Paris atemporal
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