A décima segunda noite

A décima segunda noite Luis Fernando Verissimo




Resenhas - A Décima Segunda Noite


27 encontrados | exibindo 1 a 16
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Antonio Maluco 10/02/2024

Europa
O livro conta histórias de um papagaio brasileiro que mora em Paris com outros brasileiros numa casa
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Alexander 01/02/2024

Papagaio falante e incompreendido
Só o Veríssimo pensaria em um papagaio como narrador do seu livro. Confesso que lia ouvindo o taramelo do papagaio.
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jungesartur 16/09/2023

Papagaio culto
Leitura agradável. Fui ler por conta da relação com o Shakespeare. Não li nem assisti a peça em que ele se baseou, "Noite de Reis", são bem parecidas as histórias, o esqueleto/roteiro, é tipo uma adaptação à brasileira/francesa do Veríssimo. A primeira página, genial, confesso que li meio à toque de caixa, em um dia/tarde, então não me ative tanto a alguns personagens, mas já conhecia Shakespeare pois a primeira peça que montei quando fazia teatro foi uma adaptação de Sonho de Uma Noite de Verão, já vi uma vez uma versão moderna de Hamlet mas só lembro de personagens morrendo a espadadas e a cena do Hamlet com a caveira, falas longas... E tenho em casa um livrinho de A Comédia dos Erros, que tô pensando em ler agora. Dou aula de artes (visuais, música, teatro, dança) na rede de ensino, e como agora vou dar umas aulinhas de teatro, tô aproveitando minha folga pra me familiarizar um pouco mais com o universo de Shakespeare. Essa característica marcante das comédias e mesmo das tragédias, dos personagens se desencontrarem na trama, as reviravoltas, o desenrolar cheio de desventuras, e um final onde esse novelo se reorganiza, e que tudo dá certo (ou errado), típico do Shakespeare, além das "terras fantásticas". Em "Sonho" Titânia e Oberon tem seus séquitos, coro de ajudantes, servos, no livro do Veríssimo teve essa referência também...
Enfim, entre muitos enganos e uma trama que vai se tornando mais entranhada conforme a história narrada pelo culto papagaio se desenvolve, Veríssimo cria um belo Shakespeare às avessas com reviravoltas insólitas e um bom humor para adultos (Flaubert, Moliere, sei lá quem mais ele cita haha). Gostei.
Vania.Cristina 16/09/2023minha estante
Não conhecia esse livro.




Tecio Ricardo 20/06/2023

Esse livro acabou sofrendo do mesmo mal do último que resenhei negativo.

História interessante que acabou se perdendo numa mistura de mal feita, colocou tantos personagens ao mesmo tempo sem necessidade e que poderia desenvolve-los e apresentando aos poucos, já que dá forma que está nos livros, tive momentos que me perdi na leitura, e em outras, tive foi sono, de tão chato que foi alguns capítulos.

O excesso de termos em francês, considero também um ponto negativo, porque acabou atrapalhando o entendimento correto da leitura.

Minha recomendação continua pra deixá-lo por último na leitura da obra de Luis Fernando Veríssimo. ??
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juuuwidy 08/06/2023

Meu deus até que enfim serotonina!! Não sei bem o que eu esperava de um livro narrado por um papagaio mas isso aqui foi muito além, fazia tempo que eu não me divertia assim lendo algo. O Papagaio reclamando do gravador ruim dos entrevistadores me matava sempre... E a tragicomédia do povo pintando ele de verde pq era mais a cara do Brasil "(...) tenho uma visão clara da minha morte, envenenado pelas cores de uma pátria que nem é a minha." Nunca quis tanto uma adaptação literária para o cinema como agora, o mundo seria um lugar melhor se isso acontecesse.
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Isadora 07/03/2023

O primeiro do Verissimo que li e já deu pra notar bem o traço dele, isto é, a criatividade. Não li o livro shakesperiano em que este aqui é baseado, mas já suponho que haja aqui muitos elementos novos para adaptar a estória aos tempos atuais. Enfim, depois de se acostumar com a quantidade de elementos da história - especialmente as características das personagens - é bem proveitoso.
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Luu 21/01/2023

Narração cativante
A história conta sobre a vida de brasileiros na França, ricos, pobres, exilados, quanta a suas intrigas de amor e de dinheiro. Mas o que torna tudo mais o interressante é o narrador!!!

Tudo é contado pelo ponto de vista de um papagaio que acompanhou várias gerações desses imigrantes e que é uma " decoração" do ambiente deles. Toda essa " quebra da quarta parede" e todas as ligações que colocam o nosso narrador até como personagem da história, torna tudo muito legal. Além do mais, é bem curtinho e não se alonga muito em coisas que poderiam tirar o ar despretensioso da história.

Obs.: Achei interessante como tem vários personagens fora do padrão hétero cis, com travestis, bissexuais e etc
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Fabio 22/11/2022

Engenhoso, criativo e divertido.
Esse livro é bastante singular. Com um estrutura em que cada parágrafo é um capítulo, a estratégia é adotada para retratar um papagaio tagarela que só para de falar quando é interrompido. O papagaio narra a história com um ar de fofoqueiro, que está passando adiante a informação. Uma delícia de leitura.

Divertido, engraçadinho, dinâmico. Também tem um ar de confusão, por conta dos muitos desdobramentos que a história acaba tendo, por conta dos muitos personagens. Mas em nenhum momento fiquei perdido, o ritmo frenético ajuda a absorver rápido, principalmente porque a história é simples e direta. Afinal, a ideia é contar um caso, então o autor não entra em detalhes dos personagens, espaço e afins. É ação do início ao fim, com um narrador observador.

Pretendo dar mais atenção aos romances do autor. Já é a segunda boa leitura, depois do maravilhoso O clube dos anjos, da coleção plenos pecados. Diferente da maioria dos escritores, Luis Fernando parece gostar de livros encomendados ou saber lidar com as encomendas, já que nenhum dos dois passa a ideia de um livro capenga que foi feito apenas para cumprir uma obrigação, como acontece, por exemplo, com vários romances das coleções plenos pecados e amores expressos.
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Almond Blossom 1890 13/08/2022

História leve e divertida
É um bom livro, aquelas histórias leves que lemos em um dia ou dois, a escrita é de fácil entendimento.
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Carla 08/05/2022

Um bom humor único, criatividade, um grande prazer ler uma narrativa tão original e criativa que nos envolve. Vale muito a leitura
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Iury 23/02/2022

O livro tem sua qualidade garantida pela autoria de Veríssimo. Contudo, a obra não se caracteriza na intenção de uma leitura leve e despretenciosa: marca do autor.
A prosa vista exige uma atenção firme do leitor pois são muitos personagens com várias nuances e o texto é desenvolvido em parágrafos-capítulos de 15 páginas.
Para quem já gosta de Veríssimo é uma boa pedida, mas talvez não seja uma boa recomendação para quem deseja conhecer o autor.
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Lucelly 31/07/2021

Fiquei triste quando terminei o livro (queria mais do papagaio), o papagaio narra a história e é o melhor personagem.
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Douglas 29/07/2021

Já havia me esquecido como é ler Luis Fernando Veríssimo. Essa obra foi como uma versão estendida de uma de suas crônicas, com todo o jeito brasileiro travestido com comicidades (ou será o contrário?).

Leitura rápida e bastante agradável, que rende boas horas descompromissadas de uma boa comédia que é drama - ou, quem sabe, de um drama que é comédia.
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Thamires de Fátima 24/04/2020

Qu'est-ce qu'il dit, le perroquet?
O livro é uma adaptação da peça Twelfth night, mas não apenas a adapta para a prosa e para o século XX, adiciona elementos originais como o mistério da santo que virou santa, Negra, Tanira e suas flores, exilados brasileiros em Paris e um papagaio extremamente loquaz e erudito, que reflete sobre seu papel de narrador e devaneia sobre os acontecimentos enquanto os relata, que adicionam mais humor e confusão a já engraçada história shakesperiana. Gostei como o autor não dá ponto sem nó, todos os personagens têm sua importância para a história.
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kleris aqui, @amocadotexto no ig 29/09/2017

Não imaginava o tamanho tesouro de Veríssimo que tinha em mãos!
(Esta resenha teve corte de quotes e imagens do livro; visite o link para conferir)

A décima segunda noite é baseada na peça Noite de Reis, de Shakespeare, e faz parte de uma coleção de adaptações, chamada Devorando Shakespeare, da Editora Objetiva. Os livros são independentes, todos novelas literárias, e com autores diferentes para cada título. Além de Veríssimo, temos Jorge Furtado no primeiro livro e Adriana Falcão no terceiro.

Não conheço muito de Shakespeare para poder calibrar uma crítica à adaptação, porém, já assisti um filme baseado na mesma peça, um high school americano chamado Ela é o Cara (com Amanda Bynes e Channing Tatum) que me salvou de entender e me orientar nas loucuras da história. Veríssimo ainda aproveitou a oportunidade para mergulhar em Paris, cidade pela qual é fascinado e onde toda a novela se passa. Eu diria, inclusive, que é uma novela inglesa afrancesada à brasileira. E metaficção!

A gente chega na primeira página e já é golpeado pela trama. Tem um papagaio tagarelando sem fim sobre algo que a gente ainda não sabe o que é, nem o que tá acontecendo. Esse é um toque maravilhoso de Luis Fernando, que faz grandes imersões no ofício da escrita dentro da própria escrita e narração. O papagaio narrador é Henri, bisbilhoteiro, piadista, erudito e um verdadeiro contador de história.

Conforme o passar dos capítulos, vemos que ele é a única testemunha de uma tragicomédia em Paris. Por isso mesmo estão gravando seu depoimento. Como toda metaficção (uma ficção que conta sobre a própria arte e construção de ficção), a história é de camadas. O brilhantismo de Veríssimo atua bem aí, pois afora toda a confusão da Décima Segunda Noite (data conhecida após o Natal, que é a Noite de Reis), temos um grande mistério no ar com mil e uma pistas: Quem é que tá gravando? Por que tá gravando? Qual o interesse nessa gravação? Não imaginava o tamanho tesouro de Veríssimo que tinha em mãos!

Entre os disse-me-disse de Violeta, Orsino, Olívia, César, Negra, Malvolio e outros, nos embrenhamos nos mal-entendidos, mistérios e toda emoção. A leitura é super rápida, de uma sentada, com muitos OH-MY-GOD! para soltar. Mon Dieu, são muitos babados numa só novela! Por isso mesmo não indico lugares que possam interromper a leitura, pois você não vai querer largá-lo de jeito nenhum.

Super legal também é o show de representatividade que Luis coloca, de maneira tão natural, além de tratar de uma época interessante da história do Brasil e França. Uma nota ademais é que Henri de vez em quando solta umas falas em francês, nada muito difícil e que nem nos atrapalha. São elementos que só enriquecem a obra. E o resto... bem, Henri te conta.

Se você procura um bom livro com gostosas sacadas, suspense, humor, conspiração e confusão, com toda a certeza, é A décima segunda noite, de Luis Fernando Veríssimo!

site: http://www.dear-book.net/2016/12/resenha-decima-segunda-noite-luis.html
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