Resenhas - A Morte de Sarai

Caroline Gurgel 22/02/2015

Um thriller de tirar o fôlego! Muito bom ;)
Por que eu não li esse livro antes? Porque a sinopse me enganou! Ou melhor, eu a interpretei errado. Por mais que minhas amigas o recomendassem, eu achava que o tema não me agradaria. Tráfico de mulheres? México? Não queria nada disso. Até que ele finalmente foi lançado no Brasil e resolvi dar uma chance…e WOW! Muito melhor – e mais diferente – do que eu poderia imaginar!

Se você vai ler A Morte de Sarai, esqueça o mocinho e a mocinha, esqueça o politicamente correto, esqueça o romance tradicional, pegue a pipoca, sente-se em uma poltrona confortável e prepare-se para ler um filme. Isso!, não escrevi errado, essa leitura foi o mais próximo de um filme que algumas páginas já me levaram. A Morte de Sarai é visual, em câmera rápida, sem tempo para respirar ou pensar demais, é acelerado, como um filme de ação.

Sarai era uma adolescente americana comum, até ser levada, aos 14 anos, por sua mãe para viver no México ao lado de Javier, um poderoso chefão do tráfico de drogas e de mulheres. Javier, que apaixonou-se pela menina, a mantém presa em cativeiro desde que sua mãe morreu. Há 9 anos trancada no meio do nada, Sarai nem sabe mais o que é ter uma vida normal, nem vê a chance de escapar viva daquele local, até que um americano aparece e lhe inspira uma certa confiança. Vitor é um assassino de aluguel, uma pessoa treinada para matar desde cedo, mas pode ser a chance de liberdade que Sarai tanto esperou. Será?

Sim, não tem mocinhos, heróis ou heroínas – ao menos não da maneira tradicional. Tem personagens cheios de dor, maltratados pela vida desde muito cedo, moldados por circunstâncias obscuras, que reagem de forma diferente das pessoas comuns às situações que lhes são impostas.

A excelente caracterização dos dois protagonistas é, sem dúvidas, o ponto alto dessa história. Parece que cada ato deles se encaixa perfeitamente em suas personalidades, por mais inverossímel que possa parecer. A autora os estruturou tão bem que tudo se torna crível e possível, que passamos a reagir como eles, a pensar como eles. Parece estranho, mas me afeiçoei a um assassino e a uma garota com um esquisito instinto de sobrevivência que mais parece um desejo de morrer.

A narrativa é em primeira pessoa, com os capítulos alternando entre os pontos de vista de Sarai e Vitor. A escrita é bem comum, mas só pode ter algum pó mágico que faz com que devoremos as páginas sem sentir.

Tal qual um filme de ação, A Morte de Sarai não é um livro que, Oh!, vai mudar a vida de alguém ou trazer reflexões profundas. É um livro de entretenimento maravilhoso, um suspense de tirar o fôlego, que lhe prende, lhe sufoca e lhe curiosa e tensa.

A sensação que tenho é de que a autora escreveu uma história, que geralmente teria o público masculino como alvo, com elementos que agradam e atraem mais as mulheres que os homens. Ela insere uma pitada de romance, de sentimento, de sensibilidade e redenção em meio a matança, fugas e planos de ação.

Para os que tem medo de ser uma leitura pesada – afinal, lida com tráfico de mulheres – digo que não é, pelo menos não como eu esperava. (Tampouco é um Julia Quinn, hein! rs) O tráfico existe, mas não é o foco da história. A Morte de Sarai fala mais da sobrevivência de uma garota que foi exposta à brutalidade e da sua adaptação em um mundo comum, se é que ela pode – e sabe – voltar a ser alguém comum.

A autora me ganhou pela surpresa, por uma certa originalidade, por escrever um romance diferente, com personagens incomuns, mas cativantes. J. A. Redmerski já havia me conquistado no seu livro Entre o agora e nunca, mas tinha me decepcionado bastante em Entre o agora e o sempre. Bem, fizemos as pazes aqui e quero ler toda a sequência, sem dúvidas.

Se você gosta de um thriller com um toque de romance, não hesite em ler esse aqui. Se você se acha romântica demais para ele, eu sugiro que tente – certamente irá se surpreender!!

E que venham os próximos! Estou preparada – e ansiosa!


❤ ❤ ❤ ❤ ❤
★ ★ ★ ★ ☆

site: www.historiasdepapel.com.br

Telma 16/03/2015

Thriller romântico?
A sinopse fala por si só.

O livro é tudo o que promete.

Num primeiro momento pensei que fosse só mais um romancezinho (eu gosto de tempos em tempos) e, como sou mulherzinha também, adoro, vez por outra, esbarrar com um ou dois príncipes encantados em livros de romance e suspirar (exato! sou esse tipo de mulherzinha)!

O livro é mais do que eu pensava, de início... não é um romance convencional e nem tem seu foco, no romance em si.

Me fez lembrar demais de "Nikita" (amei!), com versão refilmada e não tão boa, de nome "A Assassina", protagonizado por Bridget Fonda (cadê ela? sumiu!).

Quem viu esse filme sabe que o romance ali é velado e fica em segundo plano por causa da crueza dos assassinatos. No livro é a mesma coisa (amei!) ... não há mocinha virgem. Aqui, a mocinha foi vendida como estrava a um traficante de drogas e abusada sexualmente por anos... até que encontra uma oportunidade de fuga.

Essa oportunidade se concretiza mas, o que é pior? Ser mantida em razoável segurança (ela era a favoritinha do chefão do tráfico) ou tornar-se refém de um assassino profissional, tão ou ainda mais perigoso do que Javier (o traficante)?

Sarai é uma sobrevivente em todos os sentidos. É uma sobrevivente psicologicamente falando, também... mas traz as marcas de toda a podridão que viu desde a adolescência.

O livro é escrito em primeira pessoa... Sarai, e por vezes Victor (o assassino) assume a primeira pessoa e dita o livro.

Bem escrito, em linguagem coloquial, sem exageros (na medida mesmo) o livro é uma constante em se tratando de aventura, suspense e agilidade.

Bem alinhavado, rápido e sem muitas descrições (nada prolixo). Vai direto ao ponto. Por vezes previsível e em outras nem tanto, mas... sem dúvida uma leitura agradável para quem quer um livro fácil de ler e que não seja cansativo.

Eu fiquei torcendo pra Sarai seduzir Victor...

Eu fiquei querendo demais saber porque o título é "A Morte de Sarai". Eu não queria que ela morresse *biquinho de choro*. (não queria mesmo!!!!)

Não estou dizendo que ela morre e nem que não morre... só estou dizendo que, a partir do título e da afeição que fui tendo por ela (tive dó dela), não queria que depois de tanto perrengue, a bichinha (em bom nordestinês - a mocinha) morresse.

A leitura vale a pena. Esse livro é o primeiro de uma série de cinco livros.

O final não fica em aberto. É conclusivo.

E aí?

Quer ler um trechinho? A Suma deixa! (adoro isso!) Clique abaixo e veja o primeiro capítulo!

Posso pedir algo? Me conta o que achou quando tiver lido seu exemplar, ok?

beijos muitos.

No final, você só pode confiar em si mesma. Eu não sou seu herói. Não sou sua alma gêmea que jamais deixará que algo de ruim lhe aconteça. Sempre confie em seus instintos primeiro e em mim por último.
- Então como você vai entrar?
- Vamos entrar como convidados - respondo - Hamburg tem uma fraqueza, como todos os homens e você e eu vamos usá-la em nosso favor.
Agora ela parece um pouco nervosa.
- Qual é a fraqueza dele?
- Sexo, é claro!

PS.: Para ler o trecho, vá ao link do blog

site: http://surtosliterarios.blogspot.com.br/2015/03/resenha-morte-de-sarai.html

JulianaSchreave 04/07/2017

Na Companhia de Assassinos - Livro 1
Da mesma autora de "Entre o Agora e o Nunca", "A Morte de Sarai" é o primeiro livro da série Na Companhia de Assassinos.
Uma história de sobrevivência com uma trama totalmente envolvente, pura adrenalina e altamente viciante.

Não espere por romance, flores e corações porque esse livro é totalmente diferente de "Entre o Agora e o Nunca"!

Fiquei completamente apaixonada pela história! Recomendo!

Mallu 10/03/2016

Impactante
"A morte de Sarai" mostra um lado totalmente diferente da J.A. Redmerski que eu ainda não conhecia. Sarai foi levada a força por sua mãe dependente química a morar com um traficante no Mexico. Após a morte de sua mãe, o chefe do narco trafico se apaixona por ela e a mantém presa em sua fortaleza por 9 anos. Nessa fortaleza, Sarai vê de tudo. Vendas de garotas, estupro, mortes, corrupção, negociações de armas e drogas. Até que um dia, um matador de aluguel aparece na fortaleza e ela vê nele a única forma de sair dali.
A partir desse momento, a historia ganha uma nova cor. A adrenalina e a ação não tem fim. Ate mesmo o romance de Sarai com Victor - o matador de aluguel- fica em segundo plano. E eu adorei isso. A autora foi excelente nesse aspecto, soube balancear tudo na dose certa, sem ficar muito meloso e nem muito seco. Os personagens tem personalidade forte, os diálogos são bem construídos, o enredo bem elaborado. A narrativa é realizada em cima do ponto de vista tanto da Sarai quanto do Victor, o que amplia ainda mais a visão da história. Esse é o primeiro volume da serie "Na companhia de assassinos" e eu mal posso esperar para ler o segundo e todos os que ainda vem por ai.

Karina Matos 07/03/2015

Perfeito como tudo que ela faz
A Morte de Sarai é o primeiro livro da série Na Companhia de Assassinos, de uma das minhas autoras preferidas de todos os tempos, a J.A. Redmerski. No momento a série, cujo nome em inglês é In the Company of Killers, tem 4 livros, mas já tem mais dois prometidos para 2015.

Eu confesso que o que me chamou a atenção, quando a Suma anunciou o lançamento, foi o fato de ser um livro da Jessica. Ela me conquistou completamente com Entre o Agora e o Nunca e fiquei mais do que feliz em saber que mais livros dela estão sendo publicados no Brasil.

Sarai é uma garota de 23 anos que, quando adolescente, foi levada pela mãe ao México para ser prisioneira de Javier, um traficante de drogas e mulheres. Há nove anos Sarai vive desse jeito e o que ela mais deseja é escapar. Victor é um assassino profissional que, assim como ela, convive com a violência desde pequeno. Ele foi treinado para matar a sangue frio e essa é a única vida que conhece. Quando Victor chega à fortaleza para negociar um trabalho, Sarai vê nele sua única oportunidade de fugir, mas ele não parece disposto a ajudar como ela esperava.

A partir disso a história se desenvolve de uma forma extremamente envolvente e deixa o leitor ansioso para saber o que vai acontecer nas próximas páginas. O livro é cheio de reviravoltas e ação e o ponto de vista duplo deixa tudo muito mais interessante. A personalidade de cada personagem é fantasticamente bem estruturada e cada atitude deles se encaixa perfeitamente.

Uma coisa que não deixa de me surpreender é a sutileza com que a Jessica mostra a transformação de sentimentos dos personagens. A Morte de Sarai não é classificado como Young Adult e sim Suspense/Crime/Thriller, mas já na sinopse fica óbvio que rola algo entre os protagonistas. E a forma como acontece é magnífica. Quando você vê, já aconteceu, como seria se fosse na sua vida. E há também o fato de o relacionamento entre eles não ter um rótulo. Os personagens não procuram nomes para os sentimentos que tem um pelo outro e isso torna a história mais verdadeira para mim. Consigo acreditar que aquilo pode ser real, mesmo com todos os elementos incomuns que estão presentes no livro. Essas características me lembraram muito de Entre o Agora e o Nunca porque foram exatamente elas que me deixaram completamente apaixonada por esse livro e pela autora. Ela tem uma capacidade incrível de desenvolver uma história de amor sem chamar de história de amor e sem incluir um único “eu te amo” no livro inteiro. Ela foge totalmente do clichê e isso me deixa completamente fascinada pelos livros dela.

Mas as semelhanças com Entre o Agora e o Nunca ficam apenas no estilo de escrita. São histórias totalmente diferentes e A Morte de Sarai é um livro mais sério, sobre temas pesados. Como é de se esperar pelo título e pela capa, tem bastante morte e sangue e a protagonista é bastante madura por conta de tudo o que já enfrentou na vida, apesar de fazer umas burradas de vez em quando. Foi legal ler pelo ponto de vista dela e muito intrigante ler pelo do Victor. Ele é muito diferente dos caras que estou acostumada a ler sobre. Achei particularmente incrível observar como ele foi mudando ao longo do livro sem perder a essência da sua personalidade.

O final não era exatamente o que meu coração de fã desejava, mas me agradou. Achei que encaixou muito bem com a história e foi bastante verossímil, só deixou tudo ainda mais crível. Fiquei totalmente louca desesperada ansiosa para saber o que acontece em O Retorno de Izabel e assim que fechei o primeiro livro já comprei o eBook do segundo e comecei a ler! Como ainda não foi lançado no Brasil, comprei Reviving Izabel em inglês mesmo, mas com certeza vou ler a tradução que chega ainda esse ano pela Suma de Letras. Aproveitei e comprei também os livros físicos de The Swan and the Jackal e Seeds of Iniquity porque não sou de ferro hahahha.

A Morte de Sarai só serviu para me dar mais certeza do quão genial a J.A. Redmerski é. Ela tem o dom de narrar os acontecimentos mais improváveis de uma maneira que te faz sentir como se estivesse acontecendo com você e faz tudo de uma forma tão sutil… Ela me deixa completamente encantada. Já virei fã da série e estou contando os dias para o lançamento de O Retorno de Izabel e para os meus exemplares americanos chegarem.

In the Company of Killers tem seu próprio site e lá a Jessica liberou a playlist de toda a série. As músicas de A Morte de Sarai são essas:

Father Figure - George Michael
Moonlight Sonata - Beethoven
After Dark - Tito & Tarantula
Banshee - Kendra Morris
Heavy in Your Arms - Florence + The Machine

Ajuda bastante a entrar no clima do livro! Se você ainda não leu, leia!!! Eu amei ♥

Resenha do blog Vida aos Vinte

site: http://vidaaosvinte.com.br

Jujuba 13/04/2021

Detalhe: a prime lançou O FILMEEEEEEE
Ja vi e achei a história fiel ao livro. Só não gostei muito do ator e esperava ver mais a personalidade da Sarai do livro na Sarai do filme
Fora isso? Muito bom

Mi 05/09/2016

Tava bom , mas..
Antes de tudo tenho que parabenizar a autora por querer abordar um assunto tão série que é o tráfico humano ( no caso do livro garotas- adolescentes ) o mais revoltante de tudo isso , é
saber que nao é tudo fictício, que ha um certo fundo de realismo, que infelizmente algumas pessoas passam/passa por isso.

Vamos la..

Saraí tinha uma vida típica de uma adolescente
comum na sua idade ( 14 anos na época )
Só que a sua normalidade teve fim , quando sua mãe (Extrume /piranha ) Conheceu , para sua infelicidade , Javier ( Ele é o poderoso traficante de drogas e mulheres do livro ). Dando início a um relacionamento , mudando-se com ele para o México.No momento que sarai o viu soube que sua vida nunca mais seria como antes. O jeito que ele a olhava , Não era um olhar qualquer.

Depois com a morte de sua mãe , Sarai se ver
em uma Encruzilhada. Como fugir de um lugar
que nem mesmo ela sabe a localização ? E para
piorar , de alguma forma o traficante se apaixonou por ela ( Coitada ) Então nao falicitaria sua fuga. A mantem entao, vigiada e em cativeiro, junto com as outras garotas .

Mesmo não sofrendo agressões e maus-tratos físicos ( Mas compartilha dos mesmos aposentos do infeliz eca. ) Não a deixa " Aliviada " pois o sentimento de culpa ,de não poder fazer nada pelas as outras garotas à corrói rotineiramente.

Até que um dia ( 9 anos depois ) ela vê suas chance de fuga quando assassino de aluguel ( Vitor ) é contratado por javier para certos serviços. Só que o carinha não é manipulável .É alguem misterioso .Duro na queda ( ate pra abrir a boca é dificil ) mas a circunstâncias entrelaça o caminho dos dois, E pouco a pouco vai surgindo uma ligação entre os dois.

A primeira metade do livro é muito boa , estava pura adrenalina , mas depois que um dos mais importantes acontecimentos do livro aconteceu ( cedo demais na minha opinião ) deu uma certa caída no ritmo da historia. Fora que particularmente não gostei e algumas situações ( achei até meio forçadas ).

O romance em si não foi de
todo ruim , mas admito que me decepcionou. Eu estava com altas expectativas que seria O LIVRO

dáfiny caetano 20/10/2020

Não li, engoli!
E vamos de mais uma resenha que esqueci de fazer. Esse é o primeiro livro da série (quando li nem sabia disso, pensei que era único, a trouxa né) e me pegou de um jeito absurdo logo de cara. No começo chorei horrores, tudo que a Sarai passou não é brincadeira e a pior parte é que na vida real também acontecem casos assim. Ao decorrer da história a paixão pelo Victor é algo incontrolável, que homem! Ele e a Sarai são maravilhosos juntos. Ri, chorei, fiquei nervosa, tudo junto e misturado nessa leitura, valeu a pena ter conhecido. O final do livro foi bom, não me deixou tão instigada que nem estava no começo, talvez por isso no momento não planejo ler os outros da série, mas realmente adorei esse início.

Pick a Book 17/01/2015

A morte de Sarai ( Na companhia de assassinos 1)
AMOOO DEMAIS ESSA SÉRIE.


Resenha escrita em 07/09/2013


Kiiling Sarai (In the company of killers #1)
Victor: "Temo que eu não seja bom em ser um ombro para chorar."
Sarai: "Então no que você é bom?" Pergunto. "Além de matar pessoas, é claro."

O motivo de querer ler KILLING SARAI foi 90% porque foi a J.A. Redmerski - a mesma autora de ENTRE O AGORA E O NUNCA - que escreveu. Como amei esse livro, tinha muitas expectativas em cima deste novo livro. E não me decepcionou em nada.

Diferente dos livros do gênero que tem por ai, KILLING SARAI é tenso do primeiro capitulo ao último. Em 100 paginas já tinha acontecido tanta coisa que fiquei pensando no que mais poderia vir. Posso dizer que mesmo amando ENTRE O AGORA E O NUNCA, creio que em KILLING SARAI a autora melhorou muito sua escrita. A narrativa flui perfeitamente, em momento algum tornando a leitura cansativa.

O livro conta a história de Sarai que desde os 14 anos vive presa num quartel de drogas, no México, junto com outras garotas no meio de estupros, torturas e mortes. Nove anos depois, agora com 23 anos, Sarai vê uma oportunidade de fugir e acaba parando dentro do carro de Victor, um assassino de aluguel, frio e calculista. Sarai não lembra mais de como é uma vida normal e suas atitudes demostram uma garota forte e corajosa, mesmo que tenha uma alma ferida por todos esses anos de cativeiro.

Victor, apesar de não ser o mocinho convencional, acaba conquistando a gente. O mais legal do livro é isso. Você tem que ter a cabeça aberta pra fugir do que é o certo. Por que, como gostar e torcer por um cara que é um assassino? O conflituo de Vitor, ajudar Sarai a voltar para os Estados Unidos ou utilizá-la como barganha, mostra que lá no fundo Victor pode ter, sim, sentimentos. E apesar de sua frieza, ele vai aos poucos chamando atenção de Sarai e de quem lê.

Apesar de ser um gênero New Adult e ter, claro, o desenvolvimento de uma relacionamento entre os dois e até algumas cenas mais quentes, o livro foca na fuga, na vingança e na descoberta de Sarai sobre o que quer dá vida agora que há a possibilidade, mesmo que seja pequena, de ter uma vida. Isto é se ela conseguir sair viva, pois o nome do livro, em tradução livre é "Matando Sarai".

O final, claro, nos deixa SUPER curiosos pela continuação. E "REVIVING IZABEL" (Tradução livre: Revivendo Izabel) será lançado nos EUA dia 10 de dezembro de 2013. Já quero pra ontem!!! rs


"Como alguém pode passar a vida tão clandestinamente, sem emoção, tão desapegado por alguém ou alguma coisa? Quando eu olho nos seus olhos eu vejo alguma coisa lá, embora adormecida e completamente indistinto, eu sei que ele está lá. E é poderoso. Quero entendê-lo, senti-lo, prová-lo em meus lábios." - Sarai

"Sou grata por.. tudo que fez por mim. Acho que no final nada disso vai realmente importar, não salvar minha vida ou poupa-la. Mas eu sempre serei grata a você."


Resenha postada no Mi, myfaceblog & my books
https://www.facebook.com/Mimyfaceblogandmybooks

Marina 27/10/2015

Completamente viciante!

Sabe aqueles dias que você deita na cama com vontade de pegar um livro para começar a ler e só levantar quando acabar? Foi com esse clima que tirei da prateleira A morte de Sarai, não por ser um livro que me encantou pela sinopse, mas por causa de todas as resenhas e comentários que li a respeito dele.

Sarai tem 23 anos e passou os últimos nove anos da sua vida mantida em cativeiro por Javier, um grande traficante de drogas no México. Sua história começa quando ela vê em Victor, um assassino de aluguel, sua única oportunidade de fugir daquele lugar e buscar um novo destino.

Victor não é do tipo de homem que seja deixa intimidar, ou até mesmo sentir pena, ao encontrar a garota armada dentro de seu carro, e logo decide devolver Sarai para Javier. Mas durante a jornada que se segue e os problemas que os dois precisam enfrentar, de alguma forma acabam achando conforto e confiança na companhia um do outro.

"Não posso me sentir realmente atraída por um homem como ele, posso? Um homem que matou sabe-se lá quanta gente. Não importa que eu me sinta a salvo com ele ou que confie nele; a verdade é que ele é o que é, e eu seria idiota se achasse que ele não me mataria se considerasse isso de alguma forma necessário.
Mas eu me sinto atraída por ele. Tenho sentimentos estranhos e pouco familiares por ele. E odeio isso!"

Comecei a ler esse livro com altas expectativas, e fico feliz em dizer que elas não foram apenas superadas, foram arrebatadas! A morte de Sarai tem altas doses de ação, adrenalina, e fortes emoções que me deixaram empolgadas durante toda a leitura, sem contar com o romance e sensualidade na medida certa!

Sarai é uma garota que cresceu em meio a dor, perda e sofrimento, e que com o passar do tempo precisou se acostumar com aquela realidade na qual vivia. Depois que se vê livre das amarras que a prendiam ela não consegue simplesmente viver uma vida normal, ela precisa de mais, algo que talvez só Victor possa dar a ela.

- Sarai, escute com atenção - diz ele. - Se escolher ir comigo, saiba que pode morrer. Vou fazer todo o possível para manter você a salvo, mas isso não é garantia. Por mais que você confie em mim, nunca sob qualquer circunstância, deve confiar totalmente em alguém. No final, você só pode confiar em si mesma. Eu não sou seu herói. Não sou sua alma gêmea que jamais deixará que nada de ruim lhe aconteça. Sempre confie em seus instintos primeiro e em mim, se decidir confiar, por último.

A escrita da Redmerski é fluida, envolvente e completamente viciante. O livro é narrado em primeira pessoa, mas apesar de Sarai ser a principal narradora, temos alguns capítulos sobre o ponto de vista de Victor, e eu amei poder entrar na cabeça do assassino!

A morte de Sarai é apenas o começo da série "Na companhia de assassinos", e O retorno de Isabel está prometendo bombar! Vi algumas pessoas dizendo que amaram, outras disseram que o nível caiu um pouco, mas eu não quero nem saber, quero ele na minha mão PRA JÁ!

"Seu olhar volta para o meu rosto, onde ele observa a curvatura dos meus lábios. Então percebo mais alguma coisa lampejar em seus olhos, algo assustador, que nunca vi nele, e fico tensa em seus braços. Ele me observa em silêncio, como se eu fosse algo a ser devastado e depois finalmente... morto. Apesar do medo crescente, ainda quero estar exatamente onde estou, presa nos braços de um assassino."

site: http://www.naestradadafantasia.com/2015/10/resenha-morte-de-sarai-de-j-redmerski.html

Grey 29/09/2017

Esperava mais... Bem mais
Faz muito tempo que quero ler esse livro. Aí quando saiu o segundo e autora anunciou que teriam outros, coloquei-o no fim da fila (pois detesto esperar eternidades pelas continuações).
A capa lindíssima, o livro tri badalado nas redes sociais, no Skoob e Goodreads. Altas avaliações e resenhas idolatrando tanto a autora, como a história. Por essa razão, eu já deveria ficar desconfiada, pois tendo a criar muitas expectativas e acabar me decepcionando. E foi o que aconteceu.
Quando comecei a ler, pensei “ta sendo promissor”. Um livro que tinha tudo para ser maravilhoso: com muita ação, sofrimento e amor. Mas como aconteceu em outros livros da autora... Focou só num romance barato e forçado entre os protagonistas.
Sarai foi vendida pela mãe aos 14 anos, vivendo por 9 anos em meio a estupros, morte e tortura, tanto física como psicológica, vivida por ela e outras meninas no mesmo “cartel”. Deveria ser uma crítica sobre as atrocidades que algumas pessoas vivem nesses ambientes e inserir o romance. Mas não... A autora se perdeu na narrativa desconstruindo o enredo e a personalidade dos protagonistas.
A autora me decepcionou quando fez com que Sarai se apaixonasse quase que instantaneamente por Victor. O que não faz qualquer sentido, uma vez que a ela vivenciou um grande trauma, sendo brutalizada por anos, e na primeira oportunidade, no “primeiro” contato com outro homem, já estar não só apaixonada, mas interessada sexualmente por ele? Forçado. Simplesmente não condiz com a realidade.
E isso que eu amo romance. E o acho sempre necessário em qualquer livro. Mas a forma como foi abordada o romance entre Sarai e Victor é que não gostei. A história se perdeu, como se o início do livro fosse escrito por uma pessoa, no meio por outra, e o final uma fusão das duas. O que me desagradou.
Eu achei a história boa. Mas não tanto quanto achei que gostaria.

Thyta 29/04/2015

Surpreendente
Confesso que quando li que a J.A.Redmerski ia lançar uma saga chamada na Companhia de Assassinos fiquei com um pé atras, pois estava acostumada com aquela obra maravilhosa de Entre O Agora e o Nunca. Mas a gente tem sempre que dar uma chance, ler coisas novas.
leia mais em...

site: http://loucasporlivros.com.br/2015/04/29/a-morte-de-sarai-j-a-redmerski/

Nadye 14/04/2019

Decepcionante
Sarai era uma típica garota americana, até sua mãe se envolver com Javier, um chefão do tráfico mexicano e ela ser obrigada a se mudar para o cartel dele no México. Javier se apaixona por Sarai e isso é a única coisa que a livra de alguns maus tratos. Quando a mãe de Sarai morre, ela se vê presa em cativeiro e a única coisa que ela quer é sua vida de volta.

Sarai passa 9 anos presa, sendo abusada sexualmente todas as noites por Javier e vê as outras meninas que estão presas assim como ela passarem por coisas ainda piores. Quando depois de 9 anos ela vê um americano pela primeira vez, ela tem certeza que essa vai ser sua única chance de escapar. Mesmo que esse americano seja um assassino de aluguel impiedoso.

Comecei esse livro esperando uma ótima leitura, havia lido várias resenhas muito positivas sobre ele. Talvez por estar com expectativas tão altas me decepcionei demais.

Sarai é um jovem que foi destruída por esses anos presa, e apesar de eu achar ela bem chata conseguia entender alguma das ações dela até o meio do livro, depois disso eu só queria dar uns sacodes nela ou que ela morresse logo para o livro acabar. Super entendo que ela não conseguiria ser a mesma pessoa que era antes depois do trauma que passou, mas as escolhas que ela fez para a vida dela não me desceram.

Eu gostei bastante do Victor, mas o interesse dele na Sarai não faz sentido nenhum. Ele foi moldado desde de criança para matar, sendo a pessoa inocente ou não. Não dá pra aceitar que ele se interessa por ela do nada e decide arriscar tudo por ela. Ele nem dá indícios de gostar dela nos capítulos com ponto de vista dele.

O romance dos dois é completamente forçado, Sarai passou anos sendo estuprada e do nada desenvolve um desejo sexual por um cara que nem sequer a trata bem, além de ter um passado obscuro. Como não conseguir engolir esse romance a história toda pareceu forçada para mim e não consegui aproveitar nada.

Eu já conhecia a autora pelo livro entre o agora e o nunca e da pra perceber que ela tem uma melhora em sua escrita durante esse livro.

Para mim a história do livro estava ok até a metade mas depois disso se perdeu, realmente não consigo entender o porquê de tanta gente falar tão bem dele. Não foi uma leitura que funcionou para mim.

Ana 21/06/2021

História impactante, imprevisível, repleta de ação, um thriller com uma pitada de romance (quando eu li a sinopse eu achei que se tratasse de um dark romance, mas acho que essa definição não cabe aqui).
Achei a escrita bastante fluída e gostei muito dos personagens, achei bem construídos, principalmente os protagonistas.

DCantreva 06/03/2018

Não sei opinar!
Vamos lá, eu li tantas resenhas boas sobre o livro, tantos comentários positivos, que cheguei a pensar, legal, vou ler um livro bom, e sinceramente?
Não sei opinar!
Sério, sem dramas.

Talvez tenha spoiler, mas tentarei ao máximo não dar.

Mas vamos lá, pra você entender, não farei resenha, darei minha sincera opinião.

Saraí: sério, essa garota tem sérios problemas psicológicos, e não estou falando com cinismo, estou falando sério. Você ficar em cativeiro por 9 anos, quando vê uma oportunidade faz de tudo pra fugir, e quando consegue, quando tem a chance de ter uma vida normal, a pessoa escolhe permanecer no lado negra da força? Só me diz que ela tem grandes problemas emocionais e psicológicos a tratar.

Victor: no início eu entendia ele, sério, mas depois? Não, o cara é egoísta, ele está vendo ela se auto destruir e continua permitindo que isso aconteça, apesar dele mesmo falar que quer dar a oportunidade dela de ter uma vida, chega de sofrimento. Mas não, tudo porque? Quer ela perto.
Mas no fim, eu gostei do que ele fez, pra mim agiu certo, depois de ter deixado cagar tudo.

E o romance? Forçado, e eu não chamaria o que eles tem de amor, ou paixão, nem sei se existe uma palavra pra definir, acho que seria desejo? Atração? Sei lá, só meio pah pum!

Se irei ler o segundo livro? Não sei, estou até com medo, porque nesse houve tantos comentários positivos e me decepcionei.
Já deveria esperar, porque a autora escreveu um livro incrível em Entre o agora e o nunca, mas cagou a continuação.
Se eu vier a ler O retorno de Izabel (continuação) será pra tirar a curiosidade e se vale a pena, vai que o primeiro foi meio blaaah pro segundo ser muito bom né?!
Assim espero, enfim, é isso.
Recomendo? Não, mas vai por sua conta em risco!