Dona Flor E Seus Dois Maridos

Dona Flor E Seus Dois Maridos Jorge Amado




Resenhas - Dona Flor E Seus Dois Maridos


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NatAlia1961 06/01/2024

?Ele é tua face matinal, eu sou tua noite, o amante para o qual não tens nem jeito nem coragem. Somos teus dois maridos, tuas duas face, teu sim, teu não.?
Que livro, te amo vadinho e theodore, queria vcs dois como maridos tb
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Raphaela Luiz 27/12/2023

E não é que a batalha espiritual é realmente uma batalha?
Demorei pra entender que a narrativa não iria trazer algo de extraordinário - apesar de saber que um dos maridos seria o fantasma de um morto - e isso fez com que minha experiência de leitura fosse frustrante. O livro acaba não prendendo o leitor, porque acompanhar o dia-a-dia de uma família padrão dos anos 60 não parece lá muito interessante. Como os leitores costumam ter prévio conhecimento do filme e até da série, parece que o livro ia trazer um enredo e tanto, mas, infelizmente, não. Pra mim, o livro só foi ganhar gosto e graça no final, especificamente a partir do capitulo 20 da parte V quando o espirito de Vadinho aparece e começa pregar as peças em quem o mantinha na memória.
Um ponto importante; apesar de ser muito conhecido que Teodoro não o deixava sexualmente satisfeita, não foi a impressão que tive na leitura. O que faltava a Dona Flor era a novidade, a sensação do incerto e a surpresa, inclusive sensação bem parecida com o que é descrito no livro sobre as pessoas que são viciadas em jogatina.
Outro ponto: esperava alguma surpresa de dona Flor ao encontrar o fantasma do marido, mas na narrativa ficou como algo esperado e corriqueiro.
A inclusão de aspectos do candomblé só entra na narrativa no final do livro - quando Vadinho reaparece - e, pra mim, deixou a desejar a resolução do climax do romance. Realmente fora uma batalha espiritual e - la vem spoiler - vencida por uma voadora dada por Dona Flor nua. Mas pra quem já tinha se divertido com trechos sobre marcianos e médica de Jupiter, acabou que nem foi uma surpresa tão ruim assim.
No mais, a leitura foi ruim e arrastada. Realmente não aguentava mais o livro. Li por honra. E só consegui por ajuda do audiobook disponível no spotify pela Ana Clara Brocanello, no podcast Biblioteca Comentada. Meu livro favorito do Jorge Amado continua sendo "a morte e a morte de quincas berro d'água" e o próximo a ser lido será "capitães da areia". Seguimos! Vem 2024.
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Clari.Monise 21/12/2023

A Dona Flor é maravilhosa! Uma personagem cativante e com uma história maravilhosa. Esse livro, apesar de ter algumas partes mais lentas, é maravilhoso!!!!!
Agora a mãe dela..... Que ótimo final ela teve kkkkkkkk
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Juliane4 02/12/2023

O livro é conhecido por sua mistura única de humor, sensualidade e elementos fantásticos. Jorge Amado explora as complexidades das relações amorosas, a cultura baiana e a riqueza da tradição nordestina.
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Mari 21/11/2023

Favorito
Talvez meu favorito de Jorge. Amo as dualidades apresentadas pelo autor e amo a bordagens da sexualidade feminina.
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Rodolfo Vilar 29/10/2023

?Ler ?Dona Flor e seus dois maridos? é se apegar a personagens, é sentir cheiros e provar gostos, é uma mescla de coisas, de rabichos, de querer e ficar? ?
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Continuando o diário de leitura do projeto #BodegadoAmado, a leitura da vez é do livro ?Dona Flor e seus dois maridos? escrito em 1966. Aqui inaugura-se a segunda fase amadiana, onde Jorge Amado, após desfiliar-se do partido comunista, trata menos sobre política em seus livros, mas não abandona alguns dos vieses socioeconômicos de seu olhar para a Bahia e para o Brasil.
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Nesse livro, que realmente achei diferente dos anteriores, por tratar de uma linguagem mais fluida, com diversas viravoltas e idas e vindas no tempo, Jorge Amado conta a história de Florípedes, ou para os íntimos Dona Flor. Após perder seu primeiro marido de um infarto fulminante ela fica num impasse entre viver a vida de viúva ou mudar as páginas de sua vida tediosa e casar-se novamente. Casando com seu segundo marido, Dona Flor irá analisar sua vida a partir de alguns detalhes que faz o leitor refletir sobre preconceitos, o papel da mulher na sociedade e o machismo instaurado. Quebrando tabus, Jorge Amado retrata sobre a vida feminina numa época de ditadura, tratando tudo com humor e consciência.
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Numa volta no tempo conhecemos seu primeiro marido, Vadinho, um homem machista, viciado em jogos, mulherengo e boêmio. É nesse casamento que Dona Flor é testada em todos os seus extremos, onde somente com seu segundo marido, Dr Teodoro, ela consegue entender uma vida de romance e respeito. Porém o que falta em Teodoro há em Vadinho e Flor fica nesse impasse de viver uma vida incompleta, até que num momento o fantasma de Vadinho surge para lhe suprir os desejos sexuais. Nesse impasse Flor fica a se questionar se estaria vivendo uma vida dupla com dois homens. Será?
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O livro não se tornou o meu favorito, achei o Jorge Amado aqui extremamente prolixo, onde havia momentos de narrativas desnecessárias, mas que não tiram a graça do autor a narrar sobre o cotidiano. Um personagem extremamente machista também causa rancor no leitor, além das longas cenas sobre jogos ilícitos.
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O livro conversa com nossa atualidade sobre o papel da mulher na sociedade, a sua liberdade de expressão e de escolha. No livro Dona Flor escolhe não escolher, podendo ter o livre arbítrio sobre sua própria felicidade. É um livro sobre costumes, repleto de personagens multidimensionais e que circulam pelas páginas de um romance bem comum construído.
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Zileide.Brito 29/10/2023

Jorge Amado sendo Jorge Amado
Não sei muito bem o que dizer. Eu sempre fico impressionada com os Clássicos. Como pode dois amores? Coração é um mistério. Coração de mulher é mistério ao quadrado.
Essa Dona Flor é mesmo uma porreta.
Vadinho mais sem jeito. Só uma sagitariana para amá-lo tanto e tão descaradamente, apesar de toda a moral e regras de conduta que a rodeiam e estão impregnadas dentro dela.
Como pode o autor nos fazer acreditar que ela está tendo um desvio de conduta, se Flor deita com um fantasma??? Apenas Jorge Amado mesmo.
Indico muito!
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Carla.Parreira 25/10/2023

Dona Flor e seus dois maridos
O livro conta a história de Florípedes, a dona Flor. Primeiro vem o seu casamento com Vadinho e, após ficar viúva aos trinta anos, surge o casamento com Teodoro. O primeiro marido é farrista, mulherengo e viciado em jogo. Já o segundo é um pacato e respeitável farmacêutico. Eis um dos exemplos que achei mais marcante entre ambos: enquanto o primeiro lhe batia a fim de pegar as economias para gastar no jogo, o segundo lhe abre uma poupança para o dinheiro render juros. O livro foi escrito entre os anos de 1965 e 1966, tendo as características de tal época.
Eis alguns trechos que retirei como principais ao longo da história:
Sobre Vadinho e sua paixão por Flor: ?...Ele não tinha sequer endereço estável, mudando de pensão barata a cada mês por falta de pagamento. Como esbanjar dinheiro em aluguel quando sobrava tão pouco para o jogo? Flor trazia um novo sabor à sua vida, uma quietude, uma placidez, um gosto de ternuras familiares... Amava a singeleza da moça, sua mansidão, sua alegria sossegada, e sua compostura. Lutando diariamente para derrubar-lhe a resistência e romper-lhe a castidade, sentia-se, no entanto, contente e orgulhoso com ela ser assim recatada e séria. Porque só a ele competia domar esse recato, reduzir a prazer aquela pudicícia. Os amigos de Vadinho descobriam um brilho em seus olhos, acontecendo-lhe ficar parado ante a roleta, esquecido de depositar a ficha, sonhador... Apaixonado por Flor, projetando casar-se com ela, mas nem assim disposto a fugir a seus solenes compromissos, a seu quotidiano de jogo e malandragem, de bebedeiras e arruaças, de cassinos e castelos...?
Postura independente de Flor através dos seus dons culinários: ?...Afinal Vadinho não era nenhum celerado, nenhum facínora, foragido da justiça ou cangaceiro do grupo de Lampião; nem ela, Flor, tinha quinze anos, inocente de tudo, sem nada saber da vida. E as despesas da casa não era Flor quem as assegurava, pagando aluguel e comida?...? Sobre os costumes da época com relação à viuvez: ?...Nos primeiros tempos de viuvez, tempos de nojo, de luto fechado, permaneceu dona Flor em preto e em silêncio, numa espécie de devaneio, nem sonho nem pesadelo, entre o crescente murmúrio das comadres e as memórias dos sete anos de casamento... Ao cumprir seis meses de viúva, dona Flor aliviou o luto até então fechado em nojo, obrigando-a, na rua ou em casa, a negros vestidos sem decote. Única nuance nessa negritude: as meias cor de fumo...?
O casamento com Teodoro: ?...Quando tivera início o interesse do farmacêutico, ninguém sabe; não é fácil determinar hora e minuto exatos para o começo do amor, sobretudo daquele que é o definitivo amor de um homem, o amor de sua vida, dilacerante e fatal, independente do relógio e do almanaque. Em dia de confidências, tempos depois, doutor Teodoro confessou a dona Flor, com certo acanhamento risonho, admirá-la de há muito, de antes da viuvez... Teve assim o segundo casamento de dona Flor quanto faltou no primeiro; regido, a rogo dos noivos, por dona Norma, com proficiência e escrúpulo, viu-se cada coisa em seu lugar, na devida hora, tudo de boa qualidade e por preço acessível, tendo ela contado para tal sucesso com a ajuda entusiasta da vizinhança em peso... Era meu querido para cá e minha querida para lá, com afeto e urbanidade, sendo doutor Teodoro de opinião que o trato gentil e a cortesia são complementos do amor, imprescindíveis. Jamais se dirigiu à esposa sem atenção afetuosa, esperando dela a mesma afável polidez de tratamento... A rua seguia de perto os passos de dona Flor: seus vestidos, suas relações de alta, a nova ordenação de sua vida, com visitas, passeios e cinemas, e o próximo pleito eleitoral na Sociedade de Farmácia. Mas, sobretudo, empolgou-se a vizinhança com a música, tema palpitante trazido à baila quase ao mesmo tempo pelo lauto ensaio da orquestra de amadores...?
O aparecimento do espírito de Vadinho: ?...No leito de ferro, nu como dona Flor o vira na tarde daquele domingo de carnaval quando os homens do necrotério trouxeram o corpo e o entregaram, estava Vadinho deitado, a la godaça e sorrindo lhe acenou com a mão. Sorriu-lhe em resposta dona Flor, quem pode resistir à graça do perdido, àquela face de inocência e de cinismo, aos olhos de frete? Nem uma santa de igreja, quanto mais ela, dona Flor, simples criatura... Todas as tardes, dona Flor, terminada as tarefas quotidianas, e após o banho, envolta em perfume e talco, deitava-se no leito para uns minutos de repouso. Então, invariavelmente, Vadinho junto a ela se estendia e sobre as mais diversas coisas conversavam (e enquanto conversavam, lá ia ele derrubando bastiões, tomando-a contra seu peito, dobrando-lhe a vontade). Quando se dispunha a reclamar, ele a distraía falando dos lugares de onde viera, e dona Flor toda curiosa, cheia de perguntas, não tinha forças para proibições...?
Arrependimento pela macumba que ela encomenda para se livrar de Vadinho: ?...Pela primeira vez, dona Flor sentia Vadinho sem forças para agir, confuso e perdido. Onde sua flama, sua arrogância, sua picardia?... Lembrou-se dona Flor do ebó. Bem sua comadre Dionísia lhe avisara. Cabia-lhe toda a culpa, pois recorrera aos orixás e suplicara que levassem Vadinho de retorno à sua morte...?
Flor percebe que não consegue ficar sem Vadinho, chama de volta seu espírito para continuar seu lado, e a historia do livro termina numa cena dela com seus dois maridos: ?...Do braço do marido felizardo, sorri mansa dona Flor: ah!, essa mania de Vadinho ir pela rua a lhe tocar os peitos e os quadris, esvoaçando em torno dela como se fosse a brisa da manhã. Da manhã lavada de domingo, onde passeia dona Flor, feliz de sua vida, satisfeita de seus dois amores...?
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Nathalia 18/10/2023

Dona Flor e seus dois maridos é a primeira obra que leio de Jorge Amado. Resolvi começar a leitura depois de visitar a Bahia e me encantar com o pouco que eu vi. O estilo de escrita de Jorge Amado se mostra nesse livro como leve, divertido e temperado - nada insosso - ao mesmo tempo que pontua questões culturais, sociais e econômicas da Bahia (e do Brasil) retratada por ele.
As personagens parecem ter vida própria e seguir seu próprio curso ao longo do livro. São personagens de personalidade forte, mas ainda assim complexas e carregadas de conflitos e dilemas - não são personagens planas ou simples. São personagens vivas. Dona Flor me cativou de maneira especial por ser uma mulher que, apesar dos conflitos entre o que deseja e o que a sociedade lhe diz, não pode deixar os outros decidirem o que ela faz da sua vida.
Acho que a escrita de Jorge Amado, e em especial Dona Flor, fizeram um espaço em mim, algo que me mudou pra sempre. Uma grande obra e uma leitura cheia de brasilidade que vale muito a pena.
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Bruna3594 15/10/2023

OBRA-PRIMA!
ICÔNICO, MEMORÁVEL E ATEMPORAL! Definitivamente uma das melhores histórias que tive a oportunidade de ler esse ano. TA NO TOP5 COM CERTEZA.

A leitura é muito delicinha!!!! O Jorginho tem uma escrita tão linda, tão envolvente que fui levada para um plano totalmente diferente, viajei mesmo na história, senti o sabor da comida da Dona Flor, senti o cheiro, senti os desejos. Eu amei! É uma obra cheia de humor, com intrigas e muito prazer. PERFEITA!

¡LEIAM! ?
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Rayray 15/10/2023

?meu deus esse é o meu livro preferido do Jorge Amado? -eu dizendo isso pra literalmente todos os livros do Jorge Amado.
Mas sério, gosto tanto quando ele mistura fantasia e realidade.
Uma mulher com preconceitos pequenos burgueses que enfrenta seus atrasos ficando com o fantasma do marido morto e o atual vivo.
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EvaíOliveira 08/10/2023

Um dos romances mais populares de Jorge Amado, levado com êxito ao cinema, ao teatro e à televisão, Dona Flor e seus dois maridos conta a história de Florípedes Paiva, que conhece em seus dois casamentos a dupla face do amor: com o boêmio Vadinho, Flor vive a paixão avassaladora, o erotismo febril, o ciúme que corrói. Com o farmacêutico Teodoro, com quem se casa depois da morte do primeiro marido, encontra a paz doméstica, a segurança material, o amor metódico. Um dia, porém, Vadinho retorna sob a forma de um fantasma capaz de proporcionar de novo à protagonista o êxtase dos embates eróticos. Por obra da fantasia literária de Jorge Amado e da intervenção das entidades do candomblé, Flor consegue conciliar no amor o fogo e a calmaria, a aventura e a segurança, a paixão e a gentileza. Lançada em 1966, esta narrativa ousada e exuberante, plena de humor e ironia, é uma saborosa crônica de costumes da Bahia da primeira metade do século XX e um retrato inventivo das ambigüidades que marcam o Brasil.
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