Dona Flor e seus dois maridos

Dona Flor e seus dois maridos Jorge Amado




Resenhas - Dona Flor E Seus Dois Maridos


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Aline Oliveira 28/08/2021

Dona Flor que tem a experiência de dois casamentos, no primeiro um amor avassalador com um boêmio que é Vadinho e no segundo um amor calmo e tranquilo com o Dr Teodoro.
Ela passa por poucas e boas com Vadinho e mesmo após a morte dele, quando ela está bem com Teodoro, o finado volta pra atormentar. Uma batalha entre Espirito e Matéria.

Gostei do inicio da leitura, dos relatos de Dona Flor com Vadinho, tem muita coisa engraçada e irônica. Mas não foi um livro que me cativou, após o casamento com Teodoro a leitura pra mim ficou maçante e lenta. A surpresa ficou só pro final mesmo, gostei do desfecho.
Talvez em outro momento eu tente ler novamente..

LC @valerumlivro
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Daniele Freitas Pacheco 25/08/2021

Essa Dona Flor ...
Uma história romântica, sensual, que também presenteia o leitor com delícias culinárias, músicas populares e eruditas. A trama é permeada por dilemas matéria x espírito, razão x emoção... Jorge Amado deu vida a uma personagem inesquecível. Ah, essa Dona Flor!
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Erica 22/08/2021

Não gostei muito da forma pois várias vezes, são parágrafos e mais parágrafos falando a mesma coisa, quase dava pra falar "ok, já entendi! vamos em frente!"
Mas aí, vendo as lives no @valerumlivro, não tem como desgostar do livro!
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pessoabiaah 15/08/2021

Jorge Amado é maravilhoso, eu sou até suspeita a falar, ssksksk.. Amo esse livro, amo a série, amo amo e amo
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André Ortelan 23/07/2021

Um dilema entre a moral e a carne
Dizem que quando alguém morre, logo vira santo. Esse definitivamente não era Vadinho: boêmio, alcoólatra, inconsequente e entregue ao vício da jogatina na madrugada, o filho vadio de Exu ao bater as botas, deixa a virtuosa e decente Flor, uma jovem viúva que, apesar dos pesares, morre de saudades do fogo, da malandragem, da ousadia e por que não dizer? Do corpo de seu finado esposo em ação.
Luto rigidamente respeitado, Flor conhece o digno, decente, pacato, intelectual, metódico e comedido Doutor Teodoro, o qual os búzios entregaram ser filho de Oxalá e, tal qual seu pai, oferece uma vida mansa, farta, calma e fleumática à ainda jovem Florípedes.
A partir daí, essa filha de Oxum passa a conciliar - ou tentar conciliar - seus conflitos internos entre a saudade dos prazeres da carne e a segurança de um lar honesto, pacífico e abastado.
Apatia e marasmo contra volúpia e intensidade. Honestidade e responsabilidade contra indecência e libertinagem.
Cabe a Dona Flor escolher, ou não, de que lado está?
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k.j. 08/07/2021

ao concluir a obra de Jorge Amado, pode-se atentar que, tirando linha narrativa da Dona Flor e seus dois maridos, o livro é uma vasta coletânea de contos e crônicas da classe média soteropolitana, com suas convivências, preconceitos, dogmas, comportamentos, crenças e, principalmente, o hábito quotidiano da fofoca.
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Luciana.Raquel 05/07/2021

?Só o desejo a sustenta, e a memória?
Difícil escrever uma resenha sobre a história que me acompanhou por mais de 2 meses. Fui levada de volta à Bahia por meio de Jorge Amado. Andei pela Rua Chile, pelo Largo Dois de Julho, pelo Pálace, pelo Tabaris e tantos outros lugares de uma Salvador ainda desconhecida por mim. Me incomodei bastante com as diversas falas machistas e racistas proclamadas nos círculos sociais das décadas de 30 e 40. No início, cheguei a culpabilizar o autor. Como pode um escritor como Jorge Amado escrever uma narrativa com tantos absurdos? Depois me dei conta de que não poderia ser de outra forma. Como retratar a realidade do Brasil de quase um século atrás de outra maneira? Como negar a existência das problemáticas raciais e de gênero que permeavam e ainda permeiam tão fortemente as relações sociais? Percebi que era necessário sentir o incômodo e prossegui.

Não vou me estender sobre detalhes ou impressões minhas sobre a história. Quero fazer um destaque pro final. Achei a narrativa um pouco cansativa em alguns momentos, cheguei a querer que o livro terminasse logo. Mas quando li as últimas páginas, já senti saudade. Acompanhar o processo de dona Flor tão carregado de culpa e de censura até o momento em que ela finalmente se permite viver o próprio desejo foi algo incrível. Dona Gisa ficaria orgulhosa se conhecesse esse desfecho.

No mais, sigo saudosa e já ansiosa pelos meus próximos encontros com este autor que já se tornou um dos meus preferidos da vida ?
Rafael 06/07/2021minha estante
??????




Gláucia 02/07/2021

Dona Flor e Seus Dois Maridos - Jorge Amado
Essa edição da Cia das letras tem quase 500 páginas mas com uma fonte minúscula. A leitura se arrastou por quase 2 meses, sobra gordura aqui.
Isso e mais a forma como a mulher é retratada (eu sei, é a época e blá blá blá) me fizeram não curtir tanto a leitura.
E pra completar, o número da sorte de Vadinho é o 17! Não tem como isso dar certo!
Geórgea 03/07/2021minha estante
Odeio essas edições justamente por conta da fonte. Com certeza a leitura acaba prejudicada, mesmo quando a obra é boa.


Gláucia 03/07/2021minha estante
Se fosse uma fonte de tamanho razoável esse livro teria umas 200 páginas a mais


Geórgea 04/07/2021minha estante
Pois é! Ao invés de economizar no número de páginas, deveriam deixar o livro maior mesmo ou dividir em dois volumes (minha preferência).


Gláucia 04/07/2021minha estante
Nesses casos ebook acaba sendo mais atrativo.


Luiza 05/01/2022minha estante
A história é sensacional, li 4 vezes. Esta última vez, li versão digital e muitas vezes usei o recurso de leitura em voz alta. A obra é fenomenal, uma das histórias mais profundas que já li... Além de ser um retrato divertidissimo sobre a condição da mulher nos anos 40, em Salvador, e um retrato divertidíssimo dos costumes do nordeste, da religião afro-brasileira, da linguagem da época, etc, além disso dá pano pra manga se quisermos filosofar sobre relacionamentos, sobre íncubos, sobre o folclore nacional, sobre fidelidade conjugal, sobre a alma humana enfim... Tanta coisa! Que pena que a formatação prejudicou sua experiência.




pulsaodemorte 28/06/2021

Jorge Amado é isso né, aquele livro que tem tudo pra ser confuso e cansativo mas que virou a coisa mais interessante dos meus dias, é surreal como o cotidiano se torna extraordinário.
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deimos 04/06/2021

Total perda de tempo. Fui burro de insistido em agonia e cansaço nesse livro.
O livro tem uma ideia interessante e foi desperdiçada. O livro é horrível. A livro todo é sobre uma mulher santinha( que é uma horrível personagem) que virará uma sem-vergonha nas ultimas páginas. O livro é grande demais para uma bosta dessa. Não entendo como as pessoas avaliam de três a cinco estrelas.
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Marina.leituras.da 30/05/2021

?Novo casamento não é nenhum insulto à honra do defunto; qualquer mulher pode prezar a memória do marido morto, e ser feliz, ao mesmo tempo, em companhia de um segundo esposo.?
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?Depois de ler ?Capitães da Areia? e ter ficado apaixonada pela escrita de Jorge Amado, decidi me aventurar com Dona Flor e apesar de eu ter gostado bastante levei quase 5 meses pra ler kkkk acho que podia ter menos páginas?
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????????????O livro é dividido 5 partes e já começa com a morte de Vadinho. Até a parte 2 é contado como era a vida do casal e todas as peripécias de Vadinho, tudo que ele aprontou com Dona Flor, entre pegar seu dinheiro para apostas até traições.
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?Mas, a escrita acabou sendo muito densa porque o autor acaba divagando demais, em um capítulo ele trata da história, conta sobre Vadinho ou sobre a Flor e no próximo ele comenta sobre algo que não tem relação com o anterior e isso acabou fazendo com que eu perdesse um pouco o interesse.
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????????????Outra coisa foi que o principal que me fez querer ler de início, o fantasma do Vadinho atormentando a Flor e tal, só acontece na última parte do livro, ou seja, demora bastante até chegar lá.
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?Mas foi muito legal ler sobre as fofocas e a bagunça que o Vadinho faz quando volta do além, porque além de atormentar a Flor tentando levar ela pra cama ele também vai se intrometer em outros assuntos na cidade.
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????????????Jorge Amado, assim como fez em ?Capitães da Areia?, não tem papas na língua, além de ser possível observar críticas à sociedade da época o personagem Vadinho, principalmente, fala coisas que fico pensando terem sido de arregalar os olhas dos leitores da época.
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?Gostei bastante da junção que o autor fez do real com o sobrenatural, que fica mais evidente no final quando ele faz o uso de divindades do candomblé ou umbanda. Ainda não consegui saber qual a religião já que não me lembro de ser mencionado no livro e pelos nomes das divindades não soube distinguir.
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????????????A escrita não é difícil, o que pode dificultar um pouquinho são algumas expressões e vocabulário mais regionais, mas nada que te deixe muito confuso ou que não te deixe entender a história.
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?Apesar de ter sido uma jornada de quase 5 meses, e às vezes ter sido um pouco cansativo, foi muito divertido de acompanhar a vida de Dona Flor e seus dois maridos.
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?Por que hei de me esquecer, só porque está morto no cemitério? Só por isso??

site: https://leiturasdamarih.blogspot.com/2021/05/resenha-dona-flor-e-seus-dois-maridos.html
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LuanaLopesEscritora 28/05/2021

Primeiro de Jorge Amado que eu leio
A escrita de Jorge Amado é encantadora, mas eu não sei se estou acostumada com livros que não tenham histórias adjacentes. Acho que por terem vários personagens é possível se perder um pouco. O enredo em si é maravilhoso, é uma obra completa que se fecha lindamente. Vale a pena demais!
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luizaslike 25/05/2021

Ler Jorge Amado
Sou suspeita pra falar de Jorge Amado, pra miam ele é o maior! Ler suas historias é um prazer, entender sobre o imaginário popular, ver sua forma de despejar cultura e prender o leitor é louvável. Mesmo os calhamaços passam num piscar de olhos. Dona Flor em questão é cheio de personagens de personalidade única, com os principais e secundários descritos de forma intimista. Vemos as faces boas e ruins, o dito e o vivido. Tal qual ocorre na vida longe da ficção. Apesar de alguns pontos que dão ânsia na leitura, sempre é ótimo ler sobre a Bahia. Esse especificamente se passa em Salvador, ô lugar maravilhoso cheio de figuras. A diversidade de pessoas, culturas, riqueza de detalhes. Off: nunca odiei e gostei tanto de um personagem como Vadinho. Um acréscimo importante é que traz foco a lentes normalmente não exploradas na literatura. Uma jóia rara, essa narrativa, muito além do enredo...
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Thiago275 18/05/2021

Interessante
Vadinho, o primeiro marido de Dona Flor, era "pobre, sem vintém, funcionário chinfrim, picareta e facadista, cachaceiro, libertino e jogador". Com ele, ao longo de sete anos de casamento, a protagonista passou poucas e boas, noites em claro à espera do marido, perdido nas roletas, raiva, preocupação, alguns safanões. Mas também viveu um amor tórrido e forte, caloroso e farto.

Morto o primeiro marido (bem num domingo de Carnaval) e após um atribulado período de viuvez, Dona Flor junta-se em segundas núpcias com Dr. Teodoro, da Drogaria Científica, "doutor de diploma e anel de ametista verdadeira, proprietário estabelecido, bonitão, forte de saúde, um homem de bem, soberbo quarentão". Com ele, a professora de culinária experimentará o amor regrado, manso, metódico, sistemático e respeitoso. Sempre fiel às quartas e sábados (e com direto a bis nos sábados).

Um belo dia, o fantasma de Vadinho resolve voltar ao mundo dos vivos e "compartilhar" Dona Flor com Dr. Teodoro. Resistirá ela à lábia do finado?

Com verve e irreverência geniais, Jorge Amado nos apresenta mais uma protagonista forte e complexa. Embora Dona Flor não tenha me conquistado como Tieta (❤️) ouso dizer que ela possui mais complexidade psicológica.

Com bom humor, ácidos comentários e bastante safadeza, Jorge Amado nos apresenta uma mulher que, apesar de envolta nos preconceitos de todos nós, vai descobrindo pouco a pouco dentro de si a dicotomia que existe em todo ser humano: matéria e espírito, amor e paixão, respeito e libertinagem, aventura e aconchego.

Talvez a lição que fique ao final da história é que é justamente essa junção de contrastes que nos faz completos. E só ao saber dosar esses aspectos ficaremos, tal como Dona Flor, plenos. No amor e na vida.
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Luana 07/05/2021

Uma história que existe no imaginário de todos os brasileiros e se tornou um grande clássico adaptado para o teatro e para diversas obras do audiovisual. Depois de terminar o livro eu entendi o motivo do seu sucesso por tantos anos.

Dona Flor é uma mulher que está a frente de seu tempo, faz questão de ter seu próprio trabalho e resolveu casar por amor. Vadinho, seu primeiro marido, era visto por todos como uma péssima escolha, viciado em jogo e em festas, viveu uma vida noturna intensa e com muitas traições. Nada disso era ruim o suficiente para Dona Flor, que tinha um amor imenso por Vadinho, apesar de tudo.

Vamos acompanhar a vida de Dona Flor tendo que lidar com a perda súbita de Vadinho, enfrentando uma vida de viúva jovem, vivendo a perda do seu amor e aguentando a grande insistência de seus amigos para que ela arrume um novo marido, dessa vez à sua altura.

Não vou continuar com spoilers, apesar de acreditar que a maioria de nós sabe o que acontece a seguir. Mas isso é o de menos, a graça do livro é a dualidade que cresce dentro da personagem com o avançar da sua vida de viúva, com os novos encontros e a percepção de seus sentimentos mais íntimos.

É muito gostoso ler um livro tão brasileiro e descobrir que os orixás têm um papel muito importante na história. As críticas ao vício, às questões de desigualdade social e de gênero são abordadas de forma leve e divertida. Foi ótimo começar a ler Jorge Amado por essa obra.
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