Dona Flor E Seus Dois Maridos

Dona Flor E Seus Dois Maridos Jorge Amado




Resenhas - Dona Flor E Seus Dois Maridos


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Danilo Parente 07/02/2021

Vadiação é coisa de Deus, foi ele quem mandou que s vadiasse
Essa é mais uma brilhante obra de Jorge Amado que todos deveriam ler.
O começo do livro trata do primeiro marido de Flor, o vadio Vadinho, que acabou morrendo vestido de baiana no meio de um carnaval. A partir dessa premissa, Jorge Amado mostra como era a vida de Flor antes de conhecer Vadinho, como eles se conheceram e como foram os 7 anos de casados.
O tempo passa e Flor na viuvez e sem nem mais aguentar de saudade de homem acaba casando pela segunda vez, dessa vez com o farmacêutico Teodoro, um homem bem estilo idealizado, romântico, família e que não trai a esposa de forma alguma. Ele é o oposto de Vadinho.
É nesse meio que Vadinho reaparece e vem todo nu doido pra vadiar com Flor.

Na metade do livro, a história acabou ficando um pouco chata e com algumas partes desnecessárias e repetitivas, mas nada que prejudique a obra como um todo.

De personagens icônicos dou meu destaque a Vadinho e a megera da sogra Dona Rosilda. A chatice da mãe de Flor é tão grande que ela acaba se tornando divertida.
"Aquilo não é uma mulher, é uma quarta-feira de Cinzas, termina com alegria de qualquer um."

O livro é muito bom. Têm partes sobre o candomblé, sobre a comida da Bahia, críticas, ironias, muitos capítulos divertidos e tem muita, mais muita vadiação.
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Janaina.CrisAstomo 27/02/2021

Dina Flor e seus dois maridos.
Uma história cheia de personagens bem detalhados. Um livro engraçado que conta a vida de Dona Flor, professora de culinária na Bahia, e seus dois maridos. Vadinho, que morre no começo da história, e Teodoro, um farmacêutico, exemplo de homem que ela sempre sonhou para si. Enquanto um só qier saber de vadiar, o outro é sério e comprometido com o ambiente familiar.
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Zelinha.Rossi 12/03/2021

Que livro gostoso e divertido de se ler! Mesmo se o enredo não fosse bom (o que não é o caso, ele é maravilhoso) já teria valido a pena só as risadas (especialmente na última parte e ?às quartas e sábados, com ?bis? aos sábados?). Jorge Amado é sensacional!
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rayssagurjao 15/03/2021

Literatura brasileira e...
Dona Flor e seus dois maridos é uma obra escrita em 1966, por Jorge Amado, um escritor brasileiro reconhecido e que merece, visto que sua extensa obra é de valor inestimável, assim como esta obra que terminei de ler hoje.

Dona Flor e seus dois maridos é a Bahia dos anos 1930 e 1940, é a religiosidade iminente da vida, são os costumes e a "honra" da sociedade, as "classes", é o machismo arraigado, mas também é a sensualidade e a abertura pra uma personagem feminina pensar em sexo, fazer e nem por isso ser uma "despudorada" ou mulher da vida.

A obra são as jogatinas, o carnaval, as fraquezas e as virtudes das pessoas, a busca por um "bom e rico" casamento, as questões de honra, mas também os castelos, os bordéis, os terreiros. É um retrato da Bahia daquele período e principalmente de suas contradições.

Uma narrativa de uma mulher com a questão dos seus dois maridos, o que morreu e o que está vivo, mas também muito mais que isso, um enredo de muitos personagens, festas, comidas e vida, muita vida, um livro pra ser lido e contemplado aos poucos, pra sentir cada aroma da cozinha de Flor e perceber que ninguém é bom ou ruim, pois cada personagem, assim como nós, tem vicíos e virtudes.
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Fernanda 25/03/2021

Não é atoa que é um clássico! A dualidade dos maridos expressa o retrato brasileiro de forma bem humorada
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Camille.Pezzino 26/03/2021

RESENHA #150: À AMANTE INOCENTE E FOGOSA
Uma das obras mais famosas do cânone brasileiro, Dona Flor e seus dois maridos é um livro que traz tanto um humor ácido quanto uma crueza da realidade baiana da década de quarenta, tão conhecida por seu autor, Jorge Amado. Flor, dividida entre seus dois maridos, deve decidir entre as duas facetas que carrega: a inocente cozinheira ou a fogosa amante.

Contudo, ser uma amante fogosa não está nos planos de nenhuma mulher de “bem”, pelo contrário, naquele período histórico, as boas donas do lar eram recatadas. Ao menos, era o que a sociedade cristã patriarcal pregava sobre todas as mulheres. O desejo feminino é colocado em última instância, considerado impuro e ilegítimo diante da esfera do masculino.

Assim, culturalmente rico e repleto de críticas sobre uma sociedade hipócrita brasileira, o livro de Amado desenvolve muito bem seus personagens, mesmo que eles sejam estereotipados e caricatos. Essa caracterização é proposital, justamente para que diversos modelos sociais brasileiros sejam abarcados em suas mínimas medidas.

Como o bem e o mal, o homem é dividido entre o desejo daquilo que não pode e o desejo de ser bem visto socialmente. Flor sofre esse dilema, sendo a sua dúvida o cerne narrativo, entre aquilo que quer e aquilo que foi ensinada a querer. Nessa ambiguidade, que vai sendo desbravada até o final do livro, o autor explora a dualidade do amor, a dualidade do indivíduo e a própria dualidade da sociedade, mas, principalmente, a dualidade da mulher e dos seus amores.

Para além da crítica social explícita, Amado metaforiza alguma dessas relações sociais através de um realismo mágico. Vadinho, marido morto e revivido de Flor, é invisível, tanto por falta de matéria/corpo quanto pelo fato de ser um homem improdutivo socialmente, mesmo antes de vir a falecer. Teodoro, por sua vez, metódico e produtivo, é o marido visível da relação construída a três. Sua produtividade, no entanto, faz com que ele seja cego às relações sociais criadas entre ele e Flor, bem como entre ela e o marido morto e invisível.

Entretanto, por mais rico cultural e criticamente que seja Dona Flor e seus dois maridos, a narrativa atravessa alguns percalços. O primeiro de todos é a lentidão das informações, já que o autor optou por trazer inúmeros flashbacks do passado para explicar o presente. Nessa narrativa in medias res, ou seja, a história começa no meio para ir ao início e depois ao fim, temos uma história densa por conta desse passado que sempre volta para atormentar tanto o leitor quanto Flor. Ainda que faça ser mais rico, pesa no decorrer da leitura.

Há, como segundo percalço, também um relacionamento extremamente abusivo e tóxico entre Flor e Vadinho, o que na época era comum. Só que, com o olhar de hoje, essa relação se torna muito mais incômoda do que era naquele período. Por mais que a relação com o marido visível não seja também tão agradável aos olhos, a experiência de Flor com o morto é feita e descrita propositalmente para fazer com que você revire sua alma e veja como aquilo é errado. Isso faz com que o texto se arraste mais e mais, embora a linguagem do autor seja leve, oral e com uma caracterização bem popular, considerando o intuito do escritor de popularizar a sua crítica ao invés de mantê-la só para uma elite.

SAIBA MAIS EM: https://gctinteiro.com.br/resenha-150-a-amante-inocente-e-fogosa/

site: https://gctinteiro.com.br/resenha-150-a-amante-inocente-e-fogosa/
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Carol 27/03/2021

Depois de ler Capitães de Areia e Gabriela Cravo e Canela, Dona Flor foi uma pequena decepção no universo de Jorge Amado que apenas agora começo a conhecer. Li outras resenha aqui no aplicativo que chegaram à mesma conclusão que tive durante a leitura: há muita repetição de histórias desnecessárias e cansativas. A parte final do livro, no entanto, é excelente e traz algumas reflexões interessantes sobre o papel de Dona Flor nesse triângulo amoroso que se forma ao longo do livro.
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Alexandre.Melo 28/04/2021

Lembro que encontrei esse livro na biblioteca ainda no ensino médio. Com uma capa antiga e letras tão pequenas disse para mim mesmo que nunca leria esse livro. No dia seguinte estava com ele embaixo do braço e ainda bem que o fiz! Leitura muito agradável, nem sei descrever porque não é o meu gênero e mesmo assim não deu para desgrudar!
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Luana 07/05/2021

Uma história que existe no imaginário de todos os brasileiros e se tornou um grande clássico adaptado para o teatro e para diversas obras do audiovisual. Depois de terminar o livro eu entendi o motivo do seu sucesso por tantos anos.

Dona Flor é uma mulher que está a frente de seu tempo, faz questão de ter seu próprio trabalho e resolveu casar por amor. Vadinho, seu primeiro marido, era visto por todos como uma péssima escolha, viciado em jogo e em festas, viveu uma vida noturna intensa e com muitas traições. Nada disso era ruim o suficiente para Dona Flor, que tinha um amor imenso por Vadinho, apesar de tudo.

Vamos acompanhar a vida de Dona Flor tendo que lidar com a perda súbita de Vadinho, enfrentando uma vida de viúva jovem, vivendo a perda do seu amor e aguentando a grande insistência de seus amigos para que ela arrume um novo marido, dessa vez à sua altura.

Não vou continuar com spoilers, apesar de acreditar que a maioria de nós sabe o que acontece a seguir. Mas isso é o de menos, a graça do livro é a dualidade que cresce dentro da personagem com o avançar da sua vida de viúva, com os novos encontros e a percepção de seus sentimentos mais íntimos.

É muito gostoso ler um livro tão brasileiro e descobrir que os orixás têm um papel muito importante na história. As críticas ao vício, às questões de desigualdade social e de gênero são abordadas de forma leve e divertida. Foi ótimo começar a ler Jorge Amado por essa obra.
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Thiago275 18/05/2021

Interessante
Vadinho, o primeiro marido de Dona Flor, era "pobre, sem vintém, funcionário chinfrim, picareta e facadista, cachaceiro, libertino e jogador". Com ele, ao longo de sete anos de casamento, a protagonista passou poucas e boas, noites em claro à espera do marido, perdido nas roletas, raiva, preocupação, alguns safanões. Mas também viveu um amor tórrido e forte, caloroso e farto.

Morto o primeiro marido (bem num domingo de Carnaval) e após um atribulado período de viuvez, Dona Flor junta-se em segundas núpcias com Dr. Teodoro, da Drogaria Científica, "doutor de diploma e anel de ametista verdadeira, proprietário estabelecido, bonitão, forte de saúde, um homem de bem, soberbo quarentão". Com ele, a professora de culinária experimentará o amor regrado, manso, metódico, sistemático e respeitoso. Sempre fiel às quartas e sábados (e com direto a bis nos sábados).

Um belo dia, o fantasma de Vadinho resolve voltar ao mundo dos vivos e "compartilhar" Dona Flor com Dr. Teodoro. Resistirá ela à lábia do finado?

Com verve e irreverência geniais, Jorge Amado nos apresenta mais uma protagonista forte e complexa. Embora Dona Flor não tenha me conquistado como Tieta (❤️) ouso dizer que ela possui mais complexidade psicológica.

Com bom humor, ácidos comentários e bastante safadeza, Jorge Amado nos apresenta uma mulher que, apesar de envolta nos preconceitos de todos nós, vai descobrindo pouco a pouco dentro de si a dicotomia que existe em todo ser humano: matéria e espírito, amor e paixão, respeito e libertinagem, aventura e aconchego.

Talvez a lição que fique ao final da história é que é justamente essa junção de contrastes que nos faz completos. E só ao saber dosar esses aspectos ficaremos, tal como Dona Flor, plenos. No amor e na vida.
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luizaslike 25/05/2021

Ler Jorge Amado
Sou suspeita pra falar de Jorge Amado, pra miam ele é o maior! Ler suas historias é um prazer, entender sobre o imaginário popular, ver sua forma de despejar cultura e prender o leitor é louvável. Mesmo os calhamaços passam num piscar de olhos. Dona Flor em questão é cheio de personagens de personalidade única, com os principais e secundários descritos de forma intimista. Vemos as faces boas e ruins, o dito e o vivido. Tal qual ocorre na vida longe da ficção. Apesar de alguns pontos que dão ânsia na leitura, sempre é ótimo ler sobre a Bahia. Esse especificamente se passa em Salvador, ô lugar maravilhoso cheio de figuras. A diversidade de pessoas, culturas, riqueza de detalhes. Off: nunca odiei e gostei tanto de um personagem como Vadinho. Um acréscimo importante é que traz foco a lentes normalmente não exploradas na literatura. Uma jóia rara, essa narrativa, muito além do enredo...
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LuanaLopesEscritora 28/05/2021

Primeiro de Jorge Amado que eu leio
A escrita de Jorge Amado é encantadora, mas eu não sei se estou acostumada com livros que não tenham histórias adjacentes. Acho que por terem vários personagens é possível se perder um pouco. O enredo em si é maravilhoso, é uma obra completa que se fecha lindamente. Vale a pena demais!
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Marina.leituras.da 30/05/2021

?Novo casamento não é nenhum insulto à honra do defunto; qualquer mulher pode prezar a memória do marido morto, e ser feliz, ao mesmo tempo, em companhia de um segundo esposo.?
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?Depois de ler ?Capitães da Areia? e ter ficado apaixonada pela escrita de Jorge Amado, decidi me aventurar com Dona Flor e apesar de eu ter gostado bastante levei quase 5 meses pra ler kkkk acho que podia ter menos páginas?
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????????????O livro é dividido 5 partes e já começa com a morte de Vadinho. Até a parte 2 é contado como era a vida do casal e todas as peripécias de Vadinho, tudo que ele aprontou com Dona Flor, entre pegar seu dinheiro para apostas até traições.
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?Mas, a escrita acabou sendo muito densa porque o autor acaba divagando demais, em um capítulo ele trata da história, conta sobre Vadinho ou sobre a Flor e no próximo ele comenta sobre algo que não tem relação com o anterior e isso acabou fazendo com que eu perdesse um pouco o interesse.
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????????????Outra coisa foi que o principal que me fez querer ler de início, o fantasma do Vadinho atormentando a Flor e tal, só acontece na última parte do livro, ou seja, demora bastante até chegar lá.
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?Mas foi muito legal ler sobre as fofocas e a bagunça que o Vadinho faz quando volta do além, porque além de atormentar a Flor tentando levar ela pra cama ele também vai se intrometer em outros assuntos na cidade.
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????????????Jorge Amado, assim como fez em ?Capitães da Areia?, não tem papas na língua, além de ser possível observar críticas à sociedade da época o personagem Vadinho, principalmente, fala coisas que fico pensando terem sido de arregalar os olhas dos leitores da época.
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?Gostei bastante da junção que o autor fez do real com o sobrenatural, que fica mais evidente no final quando ele faz o uso de divindades do candomblé ou umbanda. Ainda não consegui saber qual a religião já que não me lembro de ser mencionado no livro e pelos nomes das divindades não soube distinguir.
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????????????A escrita não é difícil, o que pode dificultar um pouquinho são algumas expressões e vocabulário mais regionais, mas nada que te deixe muito confuso ou que não te deixe entender a história.
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?Apesar de ter sido uma jornada de quase 5 meses, e às vezes ter sido um pouco cansativo, foi muito divertido de acompanhar a vida de Dona Flor e seus dois maridos.
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?Por que hei de me esquecer, só porque está morto no cemitério? Só por isso??

site: https://leiturasdamarih.blogspot.com/2021/05/resenha-dona-flor-e-seus-dois-maridos.html
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deimos 04/06/2021

Total perda de tempo. Fui burro de insistido em agonia e cansaço nesse livro.
O livro tem uma ideia interessante e foi desperdiçada. O livro é horrível. A livro todo é sobre uma mulher santinha( que é uma horrível personagem) que virará uma sem-vergonha nas ultimas páginas. O livro é grande demais para uma bosta dessa. Não entendo como as pessoas avaliam de três a cinco estrelas.
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pulsaodemorte 28/06/2021

Jorge Amado é isso né, aquele livro que tem tudo pra ser confuso e cansativo mas que virou a coisa mais interessante dos meus dias, é surreal como o cotidiano se torna extraordinário.
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