A confissão de Lúcio

A confissão de Lúcio Mário de Sá-Carneiro




Resenhas - A Confissão de Lúcio


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Camila0831 28/08/2021

Luz que nos atordoa os sentidos
Um autor que pouco ou quase nada nos permite vislumbrar a si mesmo conta seu lado inverossímil mesmo para si do crime que cometeu. É assim que se principia essa história. Entre personagens que se confundem, o narrador nos conduz por cenários plenos de álcool, fogo e luz que, antes de nos possibilitar uma clara visão, nos cega e atordoa os sentidos. Obra coberta de fogo e sensualidade.
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Maria.Lemes 30/04/2023

Obrigada, professor
"A Confissão de Lúcio" é um livro que eu, com certeza, não leria tão facilmente por livre e espontânea vontade. E, de fato, não foi assim que eu o li.
Tive contato com Literatura Portuguesa na faculdade, graças os professor Nery, e comecei muito bem com essa obra impecável de Sá Carneiro.
"A Confissão de Lúcio" é um livro simplesmente sensacional, fiquei apaixonada e mal vejo a hora de reler. Não consigo fazer a resenha aprofundada que queria, mas esse livro merece a atenção dos leitores de hoje.
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Tito 07/06/2012

Assombro.
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Gabrielly 16/03/2021

Bom
No início a leitura é meio sofrida, mas na medida em que se avança a história começa a se tornar interessante. O livro é bem curto e preciso dizer que me surpreendi com ele. Super indico!
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Bea 27/11/2022

A confissão de Lucio
é ridiculamente bem finalizado, é ridiculamente retratado tantas dúvidas e questionamentos, é perfeitamente confuso e completo, eu não esperava tanto, eu gostei demais, gostei se tudo!
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Daniel 28/10/2017

Precursor das grandes vanguardas
Obra prima de Mário de Sá Carneiro, um dos mestres do Modernismo português, o enredo conta a história de Lúcio, o homem que está a preso há dez anos por um crime do qual afirma ser inocente. Narrando em primeira pessoa, Lúcio descreve sua estranha amizade com o poeta Ricardo e o caso que teve com a esposa deste, Marta, e suas posteriores consequências.
A Confissão de Lúcio é, de certa forma, um romance autobiográfico. Poderia se chamar "A Confissão de Mário", se a intenção do autor fosse contar a própria história. Tanto o protagonista como seu amigo Ricardo vivem a mesma agonia existencial que o próprio Sá Carneiro vivia, e que acabou causando seu suicídio prematuro em Paris, no dia 26 de Abril de 1916, deixando a literatura órfã de um grande mestre.
Ao longo de toda a narrativa é possível perceber essa temática sombria e melancólica, que remete ao Simbolismo e ao decadentismo do séc XIX, combinada às técnicas do nascente Modernismo. Além do tom decadentista, o que mais impressiona na escrita de Sá Carneiro são certas características narrativas inovadoras, bastante peculiares para aquela época, como o uso da sinestesia (pungente na cena da festa na mansão da americana) e o posicionamento específico das virgulas que cria um efeito poético de musicalidade, algo compreensível pelo fato do autor ter sido também um exímio poeta.
Sendo Lúcio um narrador não confiável, a estória é repleta de ambíguidades e situações estranhas, criando uma teia de sutilezas que envolve o leitor no inconsciente da personagem. Rasgos de surrealismo presentes na obra, uma década antes do surgimento desse movimento, demonstram a originalidade do autor frente às vanguardas de seu tempo.
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Rseefo 28/05/2020

Nao me empolgou
Foi-me muito recomendado, mas achei só decente. Sorte que é curto.
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Tiago 13/03/2023

Um turbilhão que mistura loucura, obsessão, paranóia, intempestividade.
Uma leitura surpreendente. O livro começa com uma espécie de prefácio onde Lúcio, o narrador e protagonista da história, já lança a bomba para o leitor:

"Cumpridos dez anos de prisão por um crime que não pratiquei e do qual, entanto, nunca me defendi, morto para a vida e para os sonhos... nada podendo já esperar e coisa alguma desejando - eu venho fazer enfim a minha confissão: isto é, demostrar a minha inocência."

Lúcio é um jovem escritor português que mora em Paris e frequenta círculos sociais com uma espécie de intelectualidade decadente. Tem uma vida boêmia e até certo ponto inconsequente. Lúcio é um personagem que vive uma realidade muito parecida com a do próprio Mário Sá-Carneiro.

Numa das inúmeras festas que frequenta em Paris, Lúcio conhece Ricardo, um jovem poeta, e ambos começam uma amizade profunda e intensa. Aliás, intensidade é o que não falta para os personagens desta novela. Ricardo muda-se para Lisboa e, tempos depois, Lúcio também regressa a Portugal. Lá, ele descobre que Ricardo está casado com Marta. A partir daí, caímos em um turbilhão que mistura loucura, obsessão, paranóia, intempestividade. É algo angustiante e até perturbador. E dado as semelhanças entre as realidades de Lúcio e Sá-Carneiro podemos vislumbrar toda a tormenta que talvez tenha levado o jovem autor desta novela ao suicídio, dois anos depois da sua publicação.

Antes de ler 'A Confissão de Lúcio', eu conhecia Mário Sá-Carneiro apenas como uma nota de rodapé do meu livro de literatura da escola. O livro focava nas correntes literárias brasileiras e tinha uma ou outra nota pontual a respeito do que acontecia em Portugal na mesma época. O capítulo sobre modernismo citava Mário Sá-Carneiro como um dos expoentes desta corrente em Portugal. Graças a coleção de clássicos essenciais da literatura portuguesa, lançada recentemente pela editora Bookcover, tive a oportunidade de conhecer um pouco a sua obra.
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Eliane406 17/01/2024

Clássico é clássico
Um clássico.

"-Ah!meu querido Lúcio - tornou ainda o poeta -,como eu sinto a vitória de uma mulher admirável,estiraçada sobre um leito de rendas, olhando a sua carne toda nua.... esplêndida....loura de álcool! A carne feminina - que apoteose! Se eu fosse mulher, nunca me deixaria possuir pela carne dos homens - tristonha, seca, amarela:sem brilho e sem luz...."página,50
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Maciel 26/03/2022

Considerada a grande novela do início do Modernismo português, A confissão de Lúcio foi publicada em 1914, revelando as três obsessões dominantes de seu autor: o suicídio, o amor proibido e a loucura.
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Thiaguinho 1995 17/07/2018

Uma verdadeira surpresa para mim.
Me declaro completamente surpreendido com esse livro.
Quando um conhecido me indicou, comprei-o achando que seria nada mais que um bom livro; porém, eu estava errado.
O livro é sensacional, prende até o leitor mais desinteressado ? como eu, não quero entrar em detalhes sobre essa história fascinante, mas posso garantir, a quem possa interessar, que trata-se de uma história surpreendente com um final perturbador.

P.S: Por sinal, vale dizer que é um livro curto, com esforço e boa vontade, da para ler de uma só vez.
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Laura 18/05/2018

Interessante
Este não é um livro que eu conscientemente pegaria na estante, mas não significa que não tenha aproveitado a leitura.

O autor usa de uma línguagem leve, quase poética, para suas descrições, e a trama depende um tanto da abstração do leitor para levar a cabo a leitura.

Bem rápido e fácil de ler, mas alguns furos (intencionais ou não) e repetições na trama deixam a desejar.
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Ale 29/03/2023

"Permaneci, mas já não me sou."
Difícil resumir o que li nesse livro, pois a sensação é a de que a maior parte dos acontecimentos foi apenas uma alucinação de Lúcio. Nada é dito claramente, e o narrador tenta nos convencer que tudo é verdade, mesmo que inverossímil. Sempre há um mistério que lhe causa uma obsessão, uma bruma que não lhe deixa lembrar direito o que aconteceu. A certeza é que nem tudo é o que parece, pois o limite entre a realidade é a ilusão quase não existe, e o desfecho só confirma isso. Gostei demais!
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