As coisas que perdemos no fogo

As coisas que perdemos no fogo Mariana Enríquez




Resenhas - As coisas que perdemos no fogo


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lau 05/06/2022

Terror urbano
É o meu primeiro contato com a autora e senti que apesar de ter esperando algo diferente, não fiquei decepcionada com o que encontrei.

Os contos acontecem na Argentina, cuja realidade não se diferencia tanto do Brasil: pobreza, favelas, corrupção e falta de políticas públicas. É nesse cenário urbano e de escassez que as histórias acontecem, contendo um pouco do realismo mágico, em outras um suspense e um horror gore. Alguns contos são mais do que perfeitos: o quintal do vizinho, fim de curso, a cada de Adela (o melhor). Outros, nem tanto, alguns finais foram deixados para a interpretação do leitor.

Eu gostei da escrita da autora, das críticas que ela traz e de ler um livro com um cenário latino-americano que consigo reconhecer. Com certeza irei ler as outras obras dela.
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gustavo francisco 06/11/2023

O que foi isso?! ?
É um livro de contos, e por começar a leitura bem no escuro ? eu não sabia disso! Isso torna a história bem dinâmica, ao mesmo tempo que faz sentido porque todas as histórias parecem, de alguma forma, pertencer ao mesmo universo. Temas como xenofobia, militarismo, autoritarismo, machismo, direitos sociais etc tecem a trama de todos os contos.
Recomendo bastante! Mas acredito que seja importante destacar alguns temas que podem ser sensíveis: violência contra mulher, homofobia, violência contra crianças, uso e abuso de álcool e outras drogas.
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Jéssica Lenz 02/03/2020

As coisas que perdemos no fogo
Comprei esse livro muito por acaso, em uma promoção da Saraiva, por R$ 9,90. Comprei sem esperar muito e que grata surpresa!

Nesse livro temos alguns contos (não lembro se doze ou treze) de terror/horror. Mas não é um terror comum, com entidades demoniacas e criaturas sobrenaturais. Alguns realmente tem essas criaturas, mas o foco maior é na humanidade, em como o ser humano pode ser assustador, em como as atitudes comuns de pessoas comuns podem ser assustadoras.

Vi alguns comentários negativos falando que muitos contos não possuem final. Eu particularmente gosto de finais abertos, ainda mais sendo terror/horror, acho que funciona bastante pra criar uma tensão.

Fiquei muito surpresa com a qualidade da escrita da autora, fiquei querendo conhecer mais dela.
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Thais.Classe 10/07/2022

Não gostei
Não sei explicar pq não gostei... Mas acho que foi por achar que os contos acabavam meio q sem desfecho.
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Julio.Gurgel 14/03/2020

Surpresa boa demais
Mariana segue os passos de sua compatriota Silvina Ocampo: narrativas obscuras, por vezes surreais. Seu toque: um punho feminista evidente em cada história.
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Mari 20/05/2020

O terror que vivemos no dia-a-dia
Nesse livro a autora nos apresenta 12 contos de terror e suspense. Nem todos apresentam acontecimentos mágicos ou fantásticos, porque o foco é mostrar como coisas do cotidiano podem ser mais assustadoras do que monstros, nos fazendo refletir sobre o que estamos vivendo. O que é muito assustador!

Ela utiliza como pano de fundo para seus contos, as ditaduras militares, relacionamentos abusivos (em vários contos, isso foi o que mais se destacou pra mim, porque várias personagens eram vítimas de agressões verbais e desconfianças por parte de seus parceiros) e violência contra as mulheres (mais fortemente presente no último conto, que dá nome ao livro).

Achei todos os contos muito bons, mas o primeiro e o último são espetaculares!
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Ricc 15/05/2024

Mariana Enriquez traz uma coletânea de doze contos com terror e suspense quase sempre ligados à questões cotidianas como ideologias, política e questões de gênero.

Alguns contos tem situações realmente perturbadoras como mulheres que ateiam fogo em si mesmas como protesto ou ainda o conto "O Menino Sujo". As descrições são arrepiantes e assustadoras, ricas em detalhes.

A fluidez e a dinâmica dos breves contos fazem da obra uma interessante opção para quem gosta de variedades de enredo e histórias fora da caixinha.
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Wellington Carneiro 27/10/2022

Terror de penumbra
A ambientação numa Argentina real, dos subúrbios, periferias, interiores e no dia a dia criam um clima bem interessante para a obra. Outra coisa bem interessante é o terror de penumbra, aquele tipo de terror que deixa a dúvida se algo paranormal realmente aconteceu ou se são simples coincidências desse nosso mundo real. As protagonistas também trazem diferentes nuances da questão feminina no tempo e espaço onde a obra se passa, principalmente no último conto.
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Igorclxt 21/04/2024

Um terror do cotidiano, uma exposição da vida real.
Tive o prazer de ler este livro para uma disciplina na universidade e pouparei muito do que tenho para comentar aqui exatamente pelo fato de que preciso escrever uma resenha crítica sobre a obra. Mas, resumidamente, essa autora argentina traz uma "nova roupagem" para aquilo que já estamos acostumados no terror/horror: são contos (todos narrados pela ótica feminina) que mesclam terror com a realidade da parte "invisível" e desprezada da sociedade: dos subúrbios e favelas, dos usuários de drogas, das prostitutas, das mulheres vítimas do machismo, etc. Mariana cutuca bem na ferida daquilo que estamos acostumados a presenciar diariamente, mas que evitamos pensar ou que, simplesmente, já nem nos aterrorizamos mais...

Bom, se tenho muito o que falar é porque o livro tem muito para mostrar. E, por isso, vale a pena a leitura de cada uma de suas páginas.
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Nathália 22/06/2020

Ouvi comentários positivos sobre o livro e decidir ler já que é um livro pequeno também. Não me incomodei com os finais em aberto como muitos falaram, acho que assim no decorrer de algumas histórias e os finais não serem algo explícito e sim deixar o leitor imaginar, ligar as situações e consequências que poderiam ocorrer pode até ser mais assustador. Mas não consegui me conectar e gostar tanto. Alguns contos me prenderam outros me arrastei pra terminar. Enfim, mas é interessante a escrita da autora e os assuntos abordados ainda mais por fugir do sobrenatural.
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ElisaCazorla 18/09/2020

Não gostei
Fui estimulada a escrever uma opinião aqui sobre o livro porque sou uma voz dissonante. Não gostei deste livro que tem tantas críticas positivas, infelizmente.
Fui esperando o que, geralmente, acontece com livros de contos: o primeiro e o último conto são sempre muito bons e os do meio são sempre razoáveis ou ruins.
Neste caso, não gostei desde o início. Talvez o primeiro seja o menos pior, mas não gostei. Não sei por que não me identifiquei.
Achei uma narrativa agradável e fluida mas simplesmente não gostei.
Existe em todos os contos um ambiente sombrio e sempre um bom começo que nos instiga a querer chegar até o fim do conto mas, de alguma forma, a narrativa começa a perder sua força e os finais são sempre frustrantes. Não é um problema finais aberto, de jeito nenhum. Eu até gosto de finais abertos. Mas se vai querer deixar um final aberto precisa saber fazer todo uma história que permita um final aberto. Não gostei.
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gabriella.vieira 17/10/2021

não sou leitora de horror/terror, mas coloquei 'as coisas que perdemos no fogo' numa lista pessoal de leituras para 2021 e olha, que surpresa!

a escrita de mariana enríquez é potente e direta: atravessa a gente sem pedir licença e deixa um incômodo enorme. durante a leitura dos 12 contos senti nojo, pavor, palpitações... havia momentos em que precisava desligar o kindle e só voltar horas (ou dias) depois.

o que mais gostei nos contos foi a construção dos cenários: ambientes cotidianos e familiares à nós, latinoamericanas e latinoamericanos, descritos com uma riqueza de detalhes que fez com que eu me sentisse caminhando pelos lugares, sentindo o vento, os cheiros, o calor e conhecendo todas as gentes.

os contos tem um final sem desfecho: mariana enríquez soube o momento exato de terminar cada um (como é o caso do incrível 'verde vermelho alaranjado') . a vontade ao terminar alguns contos como 'sob a água negra' e 'pablito clavó un clavito' era a de que eles fossem apenas um capítulo de um extenso livro.

não dei nota máxima ao livro devido ao desconforto extremo que senti em alguns contos, mas que ainda sim fizeram com que essa experiência de leitura fosse ainda mais intensa e marcante.

sigo dizendo com todas as letras e em todos os cantos: viva a literatura latino americana!
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anacreola 25/11/2021

Livro de contos maravilhosos, mas eu gostaria muito, mas muito mesmo, que a autora tivesse feito um livro todinho em cima do primeiro conto. Teria lido em uma tacada só facilmente.
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Carla Verçoza 23/08/2020

Ótimo!
Contos que despertam o terror de algo que vem de dentro de nós, primitivo. Não leiam antes de dormir. :P
Pra mim a literatura latino-americana continua sendo a mais interessante, e os autores contemporâneos estão mantendo o bom nível.
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Lua 02/02/2023

Contos que causam desconforto e reflexão
São contos de horror que trazem estranheza e não elementos que a gente ta acostumado como zumbi fantasma etc, a escritora é argentina e todos os contos se passam em partes marginalizadas do pais dela, cada conto tem um peso de uma crítica diferente, ela leva mt em conta a situação dessas pessoas marginalizadas e outras pautas importantes, tudo isso misturado nesses contos um pouco asssutadores que causam além de estranheza e desconforto algo familiar. Me surpreendo toda vez lendo livros traduzidos de lugares que não são do estados unidos ou Europa, é uma visao completamente diferente dá uma refrescada a gente fica mt dentro da caixa lendo so livro brasileiro e estadunidense.
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