Uma Pequena Casa de Chá em Cabul

Uma Pequena Casa de Chá em Cabul Deborah Rodriguez




Resenhas - Uma pequena casa de chá em Cabul


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Laura 09/05/2022

Misto de realidade com idealização
Leitura fácil sobre a vida de 5 mulheres bem diferentes em meio a guerra no Afeganistão. Gostei de como foram descritos os costumes afegãos (as diferenças do antes e pós talibã) e também da descrição do dia-a-dia de Cabul, mas achei os personagens pouco aprofundados. Apesar de haver vários enredos, todos como temáticas interessantes (a vida da mulher afegã, terrorismo, islamismo, diferenças culturais), as "resoluções " dos conflitos são simplórias demais. Vale a leitura, mas se o tema Afeganistão te interessa, vale mais ler os livros de Khaled Hosseini.
Marina 15/05/2022minha estante
Concordo ?


lariolivveira 22/06/2022minha estante
Concordo. Eu acho que fugiu um pouco esse ?o amor supera tudo? com o contexto.


PAT 28/06/2023minha estante
Concordo. Acabei abandonando.




Taty 26/03/2022

O amor sempre vence
Nossaaa?? que viagem incrível foi essa com essa história que realmente me prendeu e que vou levar para a vida ?
Conhecer um pouco de Cabul, capital do Afeganistão, num período que da a entender ter acontecido um pouco depois do atentado de 11 de setembro.
O livro conta a história de mulheres fortes como Sunny ( dona da casa de chá) , Yasmina jovem que perdeu o marido e encontra-se grávida, Halajan uma senhora digamos que avançada para a sua cultura, Isabel jornalista e Candace.

A autora conta a história com conhecimento de causa pois viveu um tempo no Afeganistão e isso é muito perceptível a medida que vamos lendo ? é como se realmente nos transportasse para todo aquele contexto em que as mulheres são menos que nada, traz temas pesados como a venda de mulheres para pagamento de dívidas ou os abusos sofridos e a escravidão sexual e prisão por questões mínimas.

Uma cultura com uma realidade tão diferente e que nos faz refletir e ver o quanto nossos ?problemas? são pequenos ou inexistentes comparados com o que se passa em países assim em que não se tem liberdade.

A casa de chá une essas pessoas e mesmo em meio a atentados, bombardeios entre outras situações o amor vence ??

Passagens como ? que tipo de pessoa mata os outros dessa maneira??

? somos muito mais do que apenas algo que nos acontece? não podemos deixar traumas nos definirem

?O Alcorão nem sempre é explícito quanto ao que fazer em determinadas circunstâncias. As vezes, ele era vago e dependia de interpretação. No entanto? uma coisa que ele sabia e estava bem clara, sem uma vírgula de ambivalência, era que o amor é a maior forma de ser. Isso era uma coisa que os ensinamentos e sua mãe tinham em comum: seu respeito pelo amor. E a base do amor era um sentimento individual. Novamente, o ensinamento de sua mãe: você tem que ser verdadeiro consigo mesmo, mesmo que isso vá contra o que é esperado. Exatamente como Mohamed provou, exatamente como ele ensinou?

Amei muuuito e deixo essa forte recomendação ??
Dayse.Ariane 26/03/2022minha estante
Nossa, achei muito interessante este livro. Esta parte do final sobre vencer as dificuldades me lembrou a série "When Calls the heart"


Taty 26/03/2022minha estante
Gostei tanto que virou favorito ? gosto de ficção histórica e gosto de personagens femininas fortes. É sempre bom sair um pouco da nossa ?casinha? e conhecer outras realidades que nos fazem refletir e dar valor ao que temos.


Dayse.Ariane 26/03/2022minha estante
Verdade!




Rodrigo1001 28/11/2017

Se fosse um filme, levaria o Framboesa de Ouro...
Tenho um imenso respeito por qualquer pessoa que se aventure a escrever um livro e me sinto compelido a manter a compostura em quase todas as situações, porém, desta vez, peço licença para escrever as minhas impressões com as ferramentas que este livro me deu: desapontamento e desilusão.

Uma Pequena Casa de Chá em Cabul é uma colossal avalanche de clichês que se inicia tímida e vai crescendo página após página até se transformar em uma massa completamente tosca e estereotipada no fim. O famoso triângulo amoroso, a mocinha insegura e desastrada, o bom moço que se transforma em bad boy... está tudo ali para desespero do leitor.

Surpreendentemente, nem a ambientação conseguiu salvar a obra: toda a força do Oriente Médio, dos seus costumes e suas tradições, seu exotismo e beleza, quase tudo perdeu força nesse emaranhado de pieguice e sentimentalismo barato. Até mesmo a mensagem principal chegou torta: o retrato das mulheres do Afeganistão é feito com desleixo, como se a autora tivesse lido um almanaque qualquer sobre o país e tivesse se lançado a tarefa de escrever profundamente sobre o tema, enquanto, na realidade, só permanecesse na superfície.

Em resumo, mais parece um spin-off combalido do fantástico A Cidade do Sol, de Khaled Hosseini. Não é memorável, é previsível e não traz nada de novo para o front do Afeganistão. Parece que a autora teve uma ótima ideia, mas, infelizmente, perdeu a chance de desenvolvê-la em sua plenitude.

Por fim, para coroar o desastre, a editora LeYa deixou passar erros ortográficos e utilizou um papel para impressão tão fino que é possível ler através dele... Broxante.

Leva 1 estrela capenguinha, pra não dizer que sou maldoso!
edu basílio 28/11/2017minha estante
em casos análogos, rodrigo, também dou uma estrela porque dar zero faz parecer que ficou sem avaliação. parabéns pelo heroísmo de ter ido até o fim mesmo vendo a catástrofe se anuviar no horizonte... rsrs...


Rodrigo1001 28/11/2017minha estante
Acho que podes me chamar de obstinado! :) Enfim, foi uma pena ver este livro cair na vala comum. A premissa é interessante, mas o desenvolvimento é sofrível. Vamos ver o próximo! Obrigado pelo comentário.


Fabiana.Amorim 15/09/2021minha estante
Misericórdia. Já desisti. O que vc sugere ? A cidade do sol?




Nati 11/10/2022

A força da mulheres em um país que só pensa nos homens!
Acabei de terminar de ler "Uma casa de chá em Cabul" e devo dizer... Que leitura!

Acompanhamos a história de Sunny, Halajan, Yazmina, Isabel e Candace que de formas diferentes suas histórias têm algo em comum: A Casa de Chá!

Esse livro nos conta muito sobre o poder das mulheres, mas também sobre a tradição e cultura de Cabul.

Um livro interessante com mulheres incríveis! Vale muito a leitura!!!
Jwjsjwkkakkwkwkw 11/10/2022minha estante
Parece incrivel


Nati 11/10/2022minha estante
Sim é muito bom o livro, super recomendo!!!




Gui_Margutti 03/07/2017

Uma realidade triste, mas um livro alegre e delicado.
Eu já li muitos livros sobre mulheres muçulmanas e acho que esse é o quarto que leio sobre o Afeganistão. Essas leituras sempre me tocam profundamente o coração e me dão aquele choque de " Ei, pare de reclamar à toda, sua vida está maravilhosa".
Esse é um livro que mostra a realidade, cada vez mais dura, das mulheres no Afeganistão; porém vem com um super atrativo como cenário, que é uma casa de chá. Essa é uma leitura prazerosa e delicada.
Apesar de estarmos falando de todos os conflitos que esse país e essas pessoas estão vivendo, Deborah Rodriguez conseguiu contar a história de uma forma muito delicada e bem humorada.
Diferentemente dos outros livros que li, do mesmo estilo, esse é um livro, em sua maior parte, bem feliz e bem leve. Não há cenas chocantes ou que me fizeram chorar, descompassadamente, como nos outros. Não sei se pela leveza da escrita ou se pela boa mistura de personagens, orientais e ocidentais, num mesmo cenário.
Adorei o final do livro, já suspeitava que seria nesse estilo, porém não foi um clichezão do tipo que desaponta.
Eu diria que se essa é uma boa introdução ao universo dos livros que envolvam Talibã, Afeganistão, mulheres muçulmanas e toda essa diferença cultural. Eu diria ainda que esse livro faz parte dos livros obrigatórios a quem fica com muito mimimi, na vida real.
Karina.Araujo 07/08/2017minha estante
Também gostei do livro.Muito marcante para mim algumas personagens !


Gui_Margutti 27/06/2018minha estante
Lindo,Karina!




Mika 17/03/2015

Rompendo paradigmas através do amor
Conhecer outras culturas e ter novas experiências a partir disso, expandem nossa compreensão de mundo. É por isso, eu acho, que as pessoas são tão fascinadas por viagens, por atravessar mares e continentes, aventura-se no desconhecido e explorando novas possibilidades, novas formas de ver e viver a vida. E acho também, por experiência própria, que é possível transpor fronteiras, mesmo que imaginárias, através da literatura.

E foi isso o que aconteceu comigo nos últimos dias, apesar de ter decidido que nessas férias eu não faria nada extraordinário, o destino me pregou uma peça e fui imersa em uma cultura totalmente nova e desconhecida em seus pormenores. Tudo isso graças a um livro lindo, intenso porém delicado, que ao terminar me deixou com uma dorzinha leve no peito, uma saudade do cotidiano da história, dos personagens, das emoções que vivi ao lê-lo, como se realmente as tivesse vivido.

Ao me lembrar de Uma pequena casa de chá em Cabul a palavra que me vem a mente é memorável. A história se passa em Cabul - Afeganistão, não necessariamente nos dias atuais, mas em algum tempo entre o atentado de 11 de setembro e os dias de hoje. Talvez, pela descrição de algumas rotinas e de alguns aparelhos usados no enredo do livro, no final da década passada, pra tentar ser um pouco mais exata. Uma trama rica, a história muito bem contada, sob os vários pontos de vista de personagens bem construídos, bem detalhados, uma rotina forte em fatos e costumes que faz com que mergulhemos de fato no que é, ou era até então, a realidade da cultura e tradições afegãs conturbadas pelo período entre guerras.

Cinco mulheres, de origens, saberes e culturas distintas, encontram-se, por circunstâncias afins, no cotidiano de uma movimentada casa de chá. Essas relações, construídas a princípio por motivações duvidosas, e bastante frágeis em determinados momentos, conseguem transpor as barreiras das convenções impostas pela sociedade e criam laços que geram transformações profundas não apenas nelas, mas também às pessoas que diretamente as cercam, expandindo inclusive para um contexto mais amplo, agindo como catalizadoras de mudanças na situação de risco que vivem tantas outras mulheres do país.
Trata-se de uma história de amor, de luta e de coragem, de quebra de paradigmas e superação de convenções que quase sempre se mostram irracionais e sem fundamento até mesmo na própria tradição.

Minha primeira reação, enquanto lia, era de estrema gratidão e reconhecimento do quanto sou bem aventurada por nascer num país livre e de certa forma pacífico, na condição de mulher. A jornada é longa e ainda falta muito para que as relações de e entre gêneros se tornem equilibradas e imparciais. No entanto, seria uma injustiça da minha parte fechar os olhos para o quanto avançamos no Brasil, especificamente nos últimos 100 anos, em termos de direitos para mulheres.
Se pensarmos na conquista do direito a educação, o trabalho assalariado (fora da esfera do lar e criação de filhos), a conquista do voto, às políticas para mulheres fortalecidas na última década, reconheço sim, que muito nos já percorremos nesse terreno tão delicado.
E fazer esta reflexão me chocou profundamente, não pela distância que separam nossas realidades, mas por perceber que em pleno século XXI, com todo o desenvolvimento intelectual, a excessiva disseminação de conhecimento da nossa era, ainda somos tão principiantes, para não dizer amadores, em questões tão básicas como o dos direitos humanos, e a premissa elementar de que somos todos, permitam-me a redundância, humanos! independente de gênero, cor, raça, credo e, em tempo oportuno, ideologia política.

Outra faceta interessante do livro é como a autora descreve as relações interpessoais, independente de gênero e classe, dentro da tradição afegã. Como a narrativa se dá de forma onisciente, o leitor acaba tendo uma visão geral de todos os personagens em suas ações, interação com outros personagens, seus pensamentos, seus anseios, julgamentos, e até mesmo suas expectativas.
A partir desse ponto de vista, podemos perceber o quanto aquilo que se vê circunstancialmente no outro, converge num julgamento deliberado, que tão pouco ou nada tem a ver com o que é de fato a essência do indivíduo observado, no entanto, determina suas relações com o mesmo, e de um modo geral as relações em sociedade. Percebo também que esta não é um fator isolado característico de uma única cultura, e que se observarmos com um pouco mais de cuidado, reconhecemos que as bases das nossas próprias relações estão fundamentadas essencialmente naquilo que vemos e consequentemente julgamos no outro, naquilo que supomos que os demais poderão representar a cerca da visão de mundo ou de nossas expectativas. E isso não é novo, e nem está longe de acabar.

De todas as reviravoltas que a história dá, de todas as reflexões que ela nos propões, o que tirou o meu fôlego mesmo, a ponto de prender a respiração em certas partes, e verter algumas lágrimas contidas, confesso, foi o poder transformador do amor. O amor, em sua forma mais ampla, quebra barreiras, supera dogmas, enternece os mais severos corações. O amor transforma desastres em reações surpreendentes. Sim, o final tem um desfecho bem "felizes para sempre", romântico até demais para todo o contexto em que ele é inserido, porém, o amor é isso, é transpor paradigmas, é superar o obvio, é se permitir olhar além do que é socialmente esperado. E essa avalanche de emoções é o que torna este livro o que ele é, grande, transformador, memorável.

site: http://mipanacea.blogspot.com.br/
Marta 19/12/2020minha estante
Adorei a resenha. Vou ler.




Aline 10/10/2021

Adorável
Adorei o livro! Apesar do pano de fundo ser a triste história do Afeganistão com os talibãs e o menosprezo às mulheres, o livro consegue ser leve e cheio de esperança.
ELOISA 10/10/2021minha estante
Quero muito ter essa experiência de leitura




LivroAleatorio 18/09/2021

Amor, tradição, coragem
?Mulheres são como saquinhos de chá: você nunca sabe o quanto elas são fortes, até colocá-las na água quente.?
? ELEANOR ROOSEVELT

Gostei bastante do livro. Achei uma leitura válida e muito atual, principalmente no cenário político do Afeganistão hoje.
Temos um livro de narrativa predominante feminina e protagonismo feminino de mulheres afegãs, inglesas e americanas que moram em Cabul. Gosto dos questionamentos que a autora trouxe sobre a interferência estadunidense e de outros países no Afeganistão, dos costumes opressores para as mulheres mas, que acabam interferindo nos homens também, da denúncia das prisões, raptos, venda e desumanização das mulheres afegãs.

"Não que os homens deixassem de ser convidados a falar. Era apenas que Cabul era um mundo deles, um lugar
onde as preocupações das mulheres vinham, na melhor das hipóteses, em segundo plano"

Durante a leitura fiquei pensando em como as personagens levavam a vida "normal" mesmo com toda a violência ao redor (inclusive li antes de dormir um dia e sonhei que eu estava em um shopping explodindo).
Gostei também do contraste entre os extremistas, que segundo Rashif, interpretam a religião de forma equivocada e como lhes convém, mas que na realidade ela fala sobre amor, paciência e perdão, diferente do que muitos acreditam. Na verdade sinto que o livro fala muito sobre o amor em todos os momentos, entre familiares, amigos e os apaixonados.

"Veja só o que o amor faz, pensou Rashif, puxando a manga de Ahmet para baixo, para verificar se estava no
tamanho apropriado no punho. Transforma um garoto sério em um homem generoso. Esse é o verdadeiro Islã, o
Islã do amor, não do ódio. Mohamed ficaria orgulhoso, pensou."

_________________________________________
SPOILER ALERT!

*O arco de redenção do Ahmet está de parabéns.
Torby Frosty 18/09/2021minha estante
Achei interessante, adc na minha lista ?




Reh Lopes Moura 25/03/2021

Foi um livro riquíssimo para mim
Me fez rir e chorar, chorar de tristeza e de felicidade, e fiquei muito feliz com o desfecho.
Um livro de mulheres fortes, e seus medos e anseios em um país tradicionalista.
Um país parado no tempo, arcaico, porém com tradições que regem até hoje a vida de seus patriados.
Com suas regras e costumes antiquados, que permite e induz que suas mulheres vivam pisoteadas pelos homens e pelos costumes. Mas, ainda assim, um país amado pelo seu povo.
LivMessias 29/07/2021minha estante
amei demais a leitura!




Letícia 08/04/2023

Um livro sobre mulheres no Afeganistão no início dos anos 2000
O livro Pequena Casa de Chá em Cabul conta várias histórias envolventes cujo ponto de convergência é a casa de chá de Sunny em Cabul, capital do Afeganistão. As histórias são protagonizadas por mulheres afegãs e estrangeiras que estão perseverando em uma realidade difícil no país.
A autora de fato viveu por um tempo no Afeganistão no período em que se passam as histórias do livro. Pelo que li de sua biografia, vários elementos da história foram baseados em sua experiência real.
Ela conta a história de Sunny, dona da casa de chá, Candance, ex-mulher de um importante diplomata, Isabel, jornalista, Halajan, senhora afegã, e Yazmina, jovem afegã. Isabel tinha estado em Serra Leoa antes, então essa não era sua primeira experiência com a instabilidade da guerra.
É desconfortável ler o tamanho de restrições para mulheres nessa sociedade, inclusive o livro mostra como a liberdade diminuiu depois do talibã através da história de Halajan. Me questiono se é possível uma mulher ter uma vida digna em um lugar assim. Pior, me questiono como essas mulheres vivem agora com o retorno do Talibã ao poder.
De todo modo, apesar do contexto doloroso, o livro descreve de um jeito leve o progresso dessas mulheres em suas missões, os percalços em seus caminhos, os traumas passados, o poder da amizade e a superação de si mesmas.
Esse é um livro ótimo, não é profundo, mas diverte e apresenta uma realidade completamente diferente, descrevendo em detalhes o cotidiano de Cabul e até um pouco do interior.

site: https://desafiolivrospelomundo.wordpress.com/2022/10/15/pequena-casa-de-cha-em-cabul/


23/04/2020

Bom
Eu gostei da proposta de mostrar um pouco da situação das mulheres no Afeganistão mas achei um olha de uma perspetiva bem estadunidense e de personagens afegãos tinha no máximo 4 ou 5, e não se exalta mulheres empoderadas como Isabel e Candece enquanto usa termos como "seios caídos e parruda para descrever outra mulher, como se seios caídos fosse algum indicativo de maldade.
23/04/2020minha estante
Desculpem os erros ortográficos, eu estava bem exaltada kk




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Nanda Lisbôa 11/01/2016

RESENHA: Uma Pequena Casa de Chá em Cabul
Resenha no Blog da Nanda Lisbôa: http://nandalisboablog.blogspot.com.br/2016/01/titulo-umapequena-casa-de-cha-em-cabul.html

Título: Uma Pequena Casa de Chá em Cabul
Ano: 2015
Editora: Quinta Essência - LeYa
Páginas: 304
Faixa de preço: R$ 22,80 - R$ 31,92

Uma Pequena Casa de Chá em Cabul conta a história da protagonista Sunny, norte-americana que migrou para o Afeganistão e abriu o seu próprio negócio por lá (a casa de chá). Ao longo da história, o enredo da protagonista se cruza com o de outras quatro importantes mulheres: Yazmina, Halajan, Isabel e Candace. Yazmina é uma jovem que foi roubada de seu vilarejo e acaba indo parar no Ministério da Mulher, onde Sunny a encontra e a leva para morar consigo e trabalhar na pequena casa de chá. Mas Yazmina tem um segredo, que irá crescer com o tempo, ela está grávida e apenas Sunny sabe disso. Halajan é uma senhora que mora no mesmo vilarejo que Sunny e possui uma história de amor antiga com um alfaiate da cidade. Porém essa história não pode ser vivida por conta de Ahmet, filho de Halajan e seguidor tradicional das leis do Alcorão. Isabel é jornalista da BBC Londres, foi para Cabul atrás de uma reportagem sobre os planos de governo para pulverizar os campos de papoula (flor da qual é produzida o ópio). Já Candace foi para Cabul viver com o homem que amava e lá irá trabalhar para ele participando de diversas reuniões que visam angariar fundos para a escola que ele está fundando. Cada uma dessas diferentes mulheres, com diferentes histórias de vida, irão mostrar ao leitor a força de ser mulher em um país completamente machista e excludente.

Trecho da orelha do livro:

"Depois de passar por maus bocados e fazer algumas escolhas ruins, Sunny finalmente encontrou um lugar para chamar de lar. Um lugar que, por acaso, fica no meio de uma das maiores zonas de guerra do mundo. No coração do Afeganistão, Sunny abriu uma casa de chá, onde atende homens e mulheres, expatriados, funcionários da ONU ou mercenários. Todos em busca de um momento de paz em uma região onde a tensão é opressora e um ataque pode acontecer a qualquer momento. Essa pequena casa de chá em Cabul torna-se o cenário para o encontro de cinco mulheres que, mesmo tão diferentes entre si, compartilham segredos e tornam-se amigas com uma relação extraordinária. Deborah Rodrigues descreve com delicadeza e profundidade o dia a dia em Cabul neste romance repleto de personagens cativantes."

Uma das peculiaridades deste livro é a utilização de palavras em dari, uma das línguas oficiais do Afeganistão. O uso dessas palavras instiga o leitor a procurar a tradução (apesar do significado ser muitas vezes apreendido pelo contexto) e desperta o interesse pela cultura afegã. Uma Pequena Casa de Chá em Cabul é um livro que rompe preconceitos, o preconceito contra a mulher e, principalmente, o preconceito contra o Afeganistão, um país que é popularmente conhecido pelo terrorismo, mas que tem cultura própria e muitas pessoas de bem. Acredito que mostrar esse lado humano do país é um dos maiores ganhos deste livro.

A autora, Deborah Rodrigues, é cabeleireira e palestrante motivacional. Assim como Sunny, ela também é americana e viveu em Cabul tendo o seu próprio negócio (em seu caso, os seus próprios negócios), a Cabul Coffee House e o Oasis Salon. Atualmente vive no México e fundou a Oasis Rescue, uma ONG que visa ensinar o ofício de cabeleireira às mulheres em regiões de desastre e pós-conflito. É autora também do best-seller O Salão de Beleza de Cabul: O Mundo Secreto das Mulheres Afegãs. Para saber mais sobre a autora, leia Americana que fundou escola debeleza no Afeganistão narra experiência em livro.

Você encontra Uma Pequena Casa de Chá em Cabul por um preço mais em conta nos seguintes sites

Amazon
Livraria da Folha
Fnac

site: http://nandalisboablog.blogspot.com.br
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Nicole De 28/01/2016

A força e doçura do chá
Sunny é uma americana que vive em Cabul há alguns anos e possui uma pequena casa de chá na cidade. Com o aumento da violência na região, ela precisa de um plano genial urgente, para atrair mais clientes e salvar seu negócio.
Yasmina é uma jovem viúva que foi levada de seu vilarejo ao norte do Afeganistão como pagamento de uma dívida do tio e abandonada em Cabul após descobrirem que ela estava grávida. Seu destino cruza ao de Sunny no Ministério das Mulheres, onde a jovem foi procurar ajuda, e agora ela é a mais nova atendente da casa de chá.
Isabel é uma jornalista inglesa atormentada pelo passado, que veio ao Afeganistão para investigar sobre guerrilha, corrupção, radicais islâmicos e toda a podridão que cerca um país atolado em guerras.
Candance é uma americana sulista que largou o marido milionário pelo misterioso amante afegão, um homem rico, bonito e sedutor, mas que guarda inúmeros segredos que ela desconhece.
E por último, mas não menos importante é Halajan, a “mãe”, dona da casa onde está à casa de chá, Halajan é uma viúva com muitos segredos e vontades, que despreza as tradições ao mesmo tempo em que se vê obrigada a segui-las. Mãe de Ahmet, ela e o filho trabalham com Sunny.
Uma pequena casa de chá em Cabul conta a história dessas cinco mulheres e como a vida delas se entrelaça em situações diversas. Suas lutas, amores, sofrimentos, anseios e desejos. Ele retrata de forma mágica questões como guerra, morte, violência, fome, drogas e terrorismo.
Faz-nos refletir sobre a realidade omitida pelos jornais, sobre as dificuldades de um país invadido por estrangeiros e abandonado ao mesmo tempo, tudo isso de forma tão sutil que em nenhum momento nos sentimos ofendidos ou invadidos, como ocorre com algumas outras leituras.
Deborah Rodriguez me conquistou desde a capa (que é linda!), sua citação de Eleonor Roosevelt na epígrafe tornou-se uma das minhas prediletas de toda a vida e sua escrita leve me fez sonhar com as montanhas do interior, o frio da neve, as cores do mercado e também o barulho das bombas.
Nunca fiquei com tanta vontade de conhecer um país em guerra como ela me fez querer conhecer o Afeganistão. Simplesmente amei!


site: http://www.amoreselivros.com.br/2016/01/uma-pequena-casa-de-cha-em-cabul.html?showComment=1454004580420#uds-search-results
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Valéria 21/03/2024

Um romance/ficção bem real
Adorei o livro. Apesar de ser uma estória de romance/ficção, ela nos mostra a realidade de pessoas que vivem no Afeganistão. Vale a pena a leitura.
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