Stoner

Stoner John Williams




Resenhas - Stoner


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aline vp 01/05/2016

Leia
Incrivel apaixonante e ao mesmo tempo revoltante. Amei e entrou para a lista de favoritos.
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Silvia.Leticia 25/04/2016

Comovente e frustrante
Como pode um mesmo livro nos despertar sentimentos de amor e ódio pelo seu protagonista? Como pode ficarmos comovidos com sua trajetória e frustados pela sua falta de pulso com relação ao seu casamento? Como todo livro bem elaborado, este me deixou com VÃRIAS pulgas atrás da orelha. Vemos um homem que, talvez por não ter condições financeiras suficientes, deixa-se ser tratado de maneira debochada por sua esposa e não toma nenhuma atitude a esse respeito. Ele aceita as humilhações e ataques cotidianos com uma resiliência que chega a irritar. Porém, Stoner é tão obstinado, focado e apaixonado pelo seu trabalho, que, apesar de sua vida pessoal não ser a desejada por todos, no campo profissional ele se dedica ao máximo para que ele sinta-se realizado. à uma história comovente. Gostaria de outros livros com a perspectiva de outros personagens para que eu pudesse sanar as interrogações que ficaram em minha mente.
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Ligia D'Arienzo 24/04/2016

Fantástico.
Esse foi o primeiro livro que li em 2016 e ele simplesmente me arrebatou. Logo no primeiro parágrafo do livro, o autor nos surpreende contanto um resumo e o desfecho do livro e o primeiro pensamento que tive foi Ué, qual a graça agora?, respondo Toda..

Veja o primeiro parágrafo do livro: William Stoner entrou na Universidade do Missouri como calouro no ano de 1910 com a idade de dezenove anos. Oito anos depois, no auge da Primeira Guerra Mundial, recebeu o diploma de doutorado e assumiu um cargo na mesma universidade, onde lecionou até a sua morte em 1956. Nunca subiu na carreira acima da posição de professor assistente, e poucos estudantes lembraram dele com alguma nitidez após terem cursado suas disciplinas. Quando morreu, seus colegas doaram à biblioteca da universidade um manuscrito medieval em sua memória. Esse manuscrito ainda pode ser encontrado no Acervo dos Livros Raros, com a inscrição: Doado à Biblioteca da Universidade do Missouri. Em memória de William Stoner, departamento de Inglês, por seus colegas.

A história é sobre William Stoner, filho de um casal de camponeses, que será o primeiro da família a cursar uma universidade. Ele entra na Universidade do Missouri como calouro de Agronomia e depois de cursar uma aula obrigatória de Literatura Inglesa, se apaixona e se forma em Língua Inglesa.

O que me encantou em Stone é a capacidade formal e lirismo do autor em relatar uma vida extremamente chata, e sim, continua valendo MUITO a pena ler. A minha sensação é que o livro é extremamente sonoro, sendo mais importante o ritmo do que o conteúdo em si.

Além de relatar com maestria o tempo de William na faculdade, a parte que mais me surpreendeu no livro foi a forma crua e nua que o autor descreve o relacionamento dele com Edith e toda a vida conjugal e familiar dos dois. Stoner não romanceia a vida a dois é tão perto da realidade com todo os seus desencantos que acaba encantando. O personagem não e dado a crises de consciência e moral e simplesmente vê e vive as dificuldades um dia após o outro sem grandes mistérios ou descobertas.

John Williams é simplesmente um dos melhores autores que tive a oportunidade de ler e depois de refletir muito, acredito que o fato do enredo ser sobre uma vida sem grandes feitos é disso que de fato contribui para ressaltar e destacar a técnica do autor e seu lirismo.


site: https://literaturanamao.wordpress.com
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Nicolle 13/04/2016

indelével e profundo.
Há muito tempo não lia um livro tão despretensioso e amavelmente profundo como Stoner. A temática é simples e de aspectos cotidianos, assuntos banais que beiram a clichés. Porém o que o diferencial é o torna magistral, esplendoroso, dolorosamente cru e em certos momentos revoltante é a narrativa espetacular. Uma prosa objetiva, limpa, sentimental, pura, ingênua e profundamente verdadeira sobre aspectos da vida de um homem comum. Você tem pena de Stoner, o ama, chora, sente raiva, tem vontade de bater, mas no fim se identifica da forma mais humana possível: os dilemas da vida são iguais para todo mundo. Esse livro chegou na minha vida exatamente na hora que eu precisava refletir sobre certos valores, certas escolhas e certas posturas. Invariavelmente a vida te provoca e o modo como você lida com isso é o que te faz evoluir, mudar e se tornar melhor.

Isso não é uma resenha, mas apenas um tentativa de expor em palavras o turbilhão de sentimentos que um livro escrito há cinquenta anos provocou nesta alma perdida e caótica!
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Clóvis Marcelo 17/02/2016

“William Stoner entrou na Universidade do Missouri como calouro no ano de 1910 com a idade de dezenove anos. Oito anos depois, no auge da Primeira Guerra Mundial, recebeu o diploma de doutorado e assumiu um cargo na mesma universidade, onde lecionou até a sua morte em 1956. Nunca subiu na carreira acima da posição de professor assistente, e poucos estudantes lembraram dele com alguma nitidez após terem cursado suas disciplinas. Quando morreu, seus colegas doaram à biblioteca da universidade um manuscrito medieval em sua memória. Esse manuscrito ainda pode ser encontrado no “Acervo dos Livros Raros”, com a inscrição: “Doado à Biblioteca da Universidade do Missouri. Em memória de William Stoner, departamento de Inglês, por seus colegas”. Abertura do Capítulo 1, pág. 7

Assim John William começa narrando a história do protagonista Stoner. Seco, objetivo, direto ao ponto? São essas as características que dão forma ao livro publicado em 1965. Um exemplo de sutileza na literatura e a confirmação que não é preciso muito para contar uma boa história.

Narrado em terceira pessoa, com certo distanciamento dos complexos personagens, parece que estamos assistindo uma história contada de longe. Com uma cronologia extensa dita em poucas palavras, o livro consegue ser curto em tamanho e denso em reflexões.

“Às vezes, imerso em seus livros, vinha-lhe a consciência de tudo que ele não sabia, de tudo que ele não lera. E a serenidade para a qual trabalhava tanto ficava abalada quando se dava conta do pouco tempo que tinha na vida para ler tanta coisa, para aprender o que tinha de saber”. Pág. 33

Muitos podem se perguntar qual a motivação em ler sobre um personagem tão banal, em ler sobre uma história que logo a princípio já sabemos do fim. Eu responderei que assim é a vida, e esse livro chama mais atenção justamente por sua proximidade com o real, com situações críveis que realmente acontecem ou poderiam ter acontecido a um de nós. O importante aqui é o que se esconde nas entrelinhas, por isso é tão difícil comentar sobre a temática deste livro.

Stoner parece um mártir sem perceber, seu comportamento é muito passivo e ele nunca reage, mesmo tendo ciência da realidade em que vive. O principal conflito envolve seu casamento com Edith, uma pessoa bem problemática.

O fator década de 1960 contribui para tanto. Ela quer cumprir seu papel de esposa e mulher mesmo que isso vá contra as suas vontades. Ela praticamente se vê na obrigação de casar e estar em situação submissa, já que isso lhe foi ensinado desde menina. Dessa forma, tudo vira uma bola de neve com o passar dos anos numa vida de irrealização. O marido, embora faça o que goste, não tem grandes ambições, desejando apenas apaziguar o temperamento e satisfazer as vontades da esposa enquanto dá suas aulas.

“Você precisa lembrar o que você é, o que você escolheu ser, e o significado do que você está fazendo. Há guerras e derrotas e vitórias da raça humana que não são militares e não são registradas nos anais da história. Lembre-se disso quando estiver tentando decidir o que fazer”. Pág. 46 Conselho de Sloane para Stoner.

O livro também dá muitos tapas na cara pela incrível verossimilhança das injustiças, acasos e fatalidades da vida. Exemplos: pessoas incompetentes em cargos elevados, injustiça e favoritismo no meio acadêmico. O que gera uma mistura de sentimentos durante a leitura: raiva, empatia, tristeza, revolta, vontade de querer interferir. Aí está a graça do livro, ele não passa batido por nossos sentidos. Um exemplo de como existe “heróis” no cotidiano sem que percebamos.

Ao lermos a biografia do criador sentimos certa semelhança com sua criatura e pensamos que talvez a história tenha mais cunho autobiográfico do que aparenta. Ambos provincianos, ambos letrados, ambos professores. É como se John William criasse um alter ego para representar aquilo que poderia ter sido caso decidisse não enfrentar a guerra – uma das poucas diferenças entre eles.

“Enquanto consertava sua mobília e a arrumava no escritório, era a si mesmo que ele estava lentamente dando forma, era em si mesmo que estava pondo alguma espécie de ordem, era a si mesmo que estava dando uma chance” Pág. 117

As semelhanças não param por aí e é possível encontrar até certa metalinguagem nas últimas décadas, à medida que um livro sobre um personagem esquecido se perde no tempo, não sendo lembrado desde sua publicação até o ano 2003, quando se renova o interesse pela obra de um autor já falecido. Dez anos depois a obra chega ao Brasil, o ciclo se repete e torço muito para se perpetue.

CITAÇÃO

“Em seu quadragésimo terceiro ano William Stoner aprendeu o que outros, muito mais jovens que ele, tinham aprendido antes dele: que a pessoa que se ama no começo não é a pessoa que enfim se ama, e que o amor não é um fim mas um processo através do qual uma pessoa experimenta conhecer outra.” Pág. 220


site: http://defrentecomoslivros.blogspot.com/2016/02/resenha-stoner-john-williams.html
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Felipe Fleury 28/01/2016

O melhor de 2015
Esse romance foi escrito em 1965, por John Willians. Na época não teve muita repercussão, o que só ocorreu muitos anos após a morte do autor. É um livro que trata da simplicidade, do amor de uma pessoa comum. Não há heróis ou vilões. Há um professor universitário cuja vida simples e apaixonada pela literatura é que dá graça à história. Foi o mais belo livro que li em 2015.
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Wolney Fernandes 24/01/2016

Stoner - "...como se o amor e o saber fosse um só processo."
William Stoner vem de uma família humilde que mora no interior dos Estados Unidos e cujo trabalho se efetiva na lida com a terra apenas para a subsistência. Tendo seu destino já traçado na medida do cotidiano sofrido experimentado por seus progenitores, Stoner é surpreendido pelo próprio pai quando este lhe oferece a oportunidade de estudar. Em meio a dificuldades, a faculdade [mais especificamente a literatura] acaba por mudar os horizontes vislumbrados pelo protagonista a ponto dele questionar seu lugar no mundo.

Esse mote pode parecer banal demais se dito assim em um único parágrafo, mas é, sem nenhuma dúvida, a realidade de muitos [a minha, inclusive!]. Mas é à partir daí que a história desse ótimo livro do americano John Williams se desenrola. É claro que a identificação com a história contribuiu bastante para estreitar minha relação com a obra, mas tenho a impressão que ela possui tantas outras camadas capazes de abrir entradas para que algum tipo de aproximação aconteça que minha vontade é reler e ver se isso se confirma.

Você pode ler a resenha na íntegra aqui
site: http://instantespossiveis.blogspot.com.br/2015/02/stoner.html
edu basílio 30/01/2016minha estante
obrigado por me inspirar a ler um livro tão, tão lancinantemente belo, wolney! ^^




Joana 10/08/2015

Livro encantador! A única coisa de que não gostei foi a capa. Ainda que Stoner fosse uma pessoa um tanto passiva frente aos fatos, conformada mesmo, de modo algum me pareceu que ele tivesse essa cara de morto, digamos assim, que a edição brasileira apresenta. Como diz aquele ditado, quem vê cara (capa) não vê coração (conteúdo), mas essa capa não faz jus à história encantadora que encontramos dentro do livro. De modo algum.
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jota 25/07/2015

Simplesmente isso...
Depois de ler Stoner, ainda com o livro de John Williams todo na cabeça e no coração, o que dizer de uma obra como essa?

Que talvez seja melhor escrever algo sobre ela mais tarde, não agora.

E por ora apenas dizer que este é um livro simples contando uma história simples.

Simplesmente maravilhosa...

Lido entre 16 e 25/07/2015.
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Mi 19/06/2015

A primeira palavra que surge em minha mente para descrever o livro Stoner é: obra-prima. É curioso quando acabo de ler um livro e sinto uma sensação de vazio após a leitura, uma melancolia, foi o que senti quando finalizei a leitura, além de algumas lágrimas que saíram dos meus olhos.
É uma experiência única acompanhar a vida de um personagem praticamente do seu início ao fim. Stoner entrou para a lista dos meus livros favoritos, o livro é escrito de uma forma tão única, bonita e em algumas passagens até poética. É uma linguagem simples, sobre um cara simples, mas ao mesmo tempo é uma das obras mais bem escritas e mais encantadoras que já li. Eu vi uma beleza na escrita e na história de Stoner, apesar da tristeza.
Stoner é um livro belo, triste e melancólico. Como não gostar do personagem Willian? Ele viu na literatura um mundo totalmente novo e pronto para ser descoberto e isso transformou a sua vida. Os apaixonados por literatura certamente irão se identificar.
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DIRCE 25/05/2015

No meio da minha leitura surgiu Drummond, surgiu Drummond no meio da minha leitura.
Desde que me tornei uma Skoober ( é assim que se fala?) as resenhas e avaliações de leitores são para mim uma espécie de bússola cuja seta, na maioria das vezes, aponta para uma proveitosa leitura. Stoner juntou-se a essa maioria.
Quem, por ventura, se deu ao trabalho de ler meus comentários, já deve ter notado que capas e títulos de livros podem se transformar em “afrodisíacos’ para mim, e foi o que aconteceu com a capa do “ Stoner”. Ela espelha um homem fatigado, envelhecido (prematuramente para os seus 63 anos, constatei depois),com uma expressão sombria, melancólica, severa (ou sofrida, talvez) enfim, uma capa que retrata muito bem o protagonista do romance.
O envelhecimento precoce se justifica pelo trabalho árduo destinado a Stoner, quando na casa de seus pais até os 19 anos, e na dos seus tios, já na universidade. As expressões espelhadas pela capa e o “caminho” que a leitura me conduziram ao Poema do Drummond “No meio do Caminho”.

No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.

Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra

Tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
-x-x-
Nossa vivência é feita de pedras que muitas vezes nos impulsionam para frente. Se não conseguimos removê-las tentamos contorná-las e seguimos em frente. Porém, no caso de Stoner, parece que não havia uma pedra em seu caminho – ele era a pedra. Uma pedra que todos manipulavam aos seus bel prazeres. Somente na universidade ele deixava essa sua condição ( a de pedra) e impunha sua vontade e sua “energia”. Ele atendeu ao “chamado ” do William Shakespeare , quando se deparou com o seu soneto: optou pela faculdade de Letras deixando de lado a faculdade de Ciências Agrárias imposta pelo seu pai. Foi obstinado na sua intenção de reprovar um aluno que ele considerava inepto. Não abriu mão dos dois anos que lhe era de direito até se ver obrigado a se aposentar compulsoriamente.
Mas fora da Universidade...Que pena!!! Foi com muita pena que presenciei a apatia de Stoner. Presenciei sua falta de energia para remover as pedras do seu caminho. Ele se curvou à Edith - a sua suposta metade da laranja (bem podrinha, diga-se de passagem) . Foi com muita pena que vi essa metade da laranja podrinha “estragar” Grace – a filha do casal.
Com sua apatia Stoner deixou que as duas pessoas que ele amava dele se separassem: Grace e Katherine.
Foi com pena que lá no final do romance percebi que Storner poderia ter feito uma tentativa de “lapidar” as pedras que surgiram em seu caminho e, dessa forma, talvez ele e as pessoas que lhe eram ou lhe foram queridas não se tornassem tão infelizes.
Se alguém, a esta altura, estiver lendo este meu comentário poderá estar se perguntando: mas se Stoner, com sua omissão, teve sua parcela de culpa nas trajetórias de vidas infelizes,inclusive a sua, qual a razão das 5 estrelas?
Foi porque acabei de completar 63 anos – idade de Stoner no ano de 1954- e não pude me furtar de me questionar: consegui remover as pedras do meu caminho? A resposta é Não , e pouco me importa. O que me importa foram as posições nas quais me coloquei frente a elas: errando e acertando, prevalecendo os erros, mas me posicionando sempre.
As 5 estrelas também se deveu a excelência do autor ao narrar a vida de um homem comum que ele resolveu nomear como William Stoner, nascido no século XIX (1891), mas que poderia ser a história de qualquer um de nós, nascidos em pelo século XXI , porque,afinal, viver é isso: é tentarmos descobrir como “enfrentaremos as pedras dos nossos caminhos” em todos os âmbitos.
Gláucia 28/06/2015minha estante
Excelente Dirce! Também amei o livro apesar de não concordar e até ficar com raiva da forma passiva de Stoner levar a vida. Mas como julgar?


DIRCE 29/06/2015minha estante
Então, Gláucia, o que mais me indignou foi que a passividade (ou seria indolência?) causou estragos na vida da filha, por outro lado, por quê ela permitiu que isso acontecesse?




Gláucia 13/04/2015

Stoner - John Williams
O livro narra a vida de William Stoner entre seus 19 e 56 anos de idade. Filho de homens do campo, embrutecidos pelo trabalho braçal e pela luta diária pela sobrevivência básica, por acaso termina num lugar que não poderia ser mais oposto ao seu ambiente normal: uma universidade onde entra para estudar Ciências Agrárias mas termina se formando em Literatura. Talvez por se encontrar num ambiente que nunca foi o seu, Stoner será sempre tomado ou guiado por um forte embora inconsciente sentimento de inadequação e essa sensação de nâo pertencimento faz com que ele vá se deixando levar pela vida e pelas pessoas com quem convive.
É assim quando conhece Edith: sente-se praticamente hipnotizado por seus olhos enormes e azuis e sua incompreensão sobre os nuances de um relacionamento faz com que ele assuma compromisso, mesmo intuindo não estar tomando a melhor decisão. E assim acontece em todos os setores de sua vida, ele vai se deixando levar.
Odiei praticamente todos os personagens desse livro, especialmente Edith, a criatura mais estranhamente fria do mundo. Dá medo! A pena que sentia dele, a certa altura se transformou em raiva, tipo vontade de chacoalhar e gritar: "Não precisa deixar que façam isso com você!!!".
Ao final da leitura já estava pensando diferente e daí veio a principal reflexão que essa livro me trouxe: quem está realmente certo? W. Stoner em aceitar de forma estoica e resignada tudo o que vida lhe traz, tentando se encaixar da forma mais harmoniosa possível ao seu mundo? Ou as pessoas que nunca estão dispostas a aceitar as dificuldades e diferenças com as pessoas, tentando sempre modificar tudo e todos a seu redor?
Stoner certamente entrou para minha galeria de personagens inesquecíveis, porém é palpável demais e ainda tenho certa dificuldade em enxergá-lo como uma criação ficcional.
O livro é muito simples, fala sobre nada e sobre tanta coisa...

Obs: como muita gente tem comentado, a primeira edição está cheia de erros de revisão, como erros de concordância, etc. Mas são bem primários e grosseiros que quase sem perceber os corrigia mentalmente e não chegou a estragar minha experiência de leitura.
DIRCE 13/04/2015minha estante
Já estava na minha " estante" e sua resenha me levou a torcer para que meu exemplar ( comprei pela net) chegue logo.


Gláucia 13/04/2015minha estante
Dirce, é lindo!


Denise 14/04/2015minha estante
AMOR esse livro! Adorei que vc também amou, Gláucia!


Gláucia 14/04/2015minha estante
De, estou ansiosa pelo debate!


regifreitas 15/05/2015minha estante
e aí, o que achou da leitura?


Gláucia 15/05/2015minha estante
Amei Regi, mesmo odiando todos os personagens :)


regifreitas 15/05/2015minha estante
hahaha!! eu fiquei com raiva do Stoner, vontade de dar uma chacoalhada nele, a maior parte do livro! mas o livro é ótimo!


Gláucia 15/05/2015minha estante
Isso mesmo Regi! Mesma sensação que eu tive!




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