O País do Carnaval

O País do Carnaval Jorge Amado




Resenhas - O país do Carnaval


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Rafael 03/01/2019

Jorge Amado aos 18 anos
Romance de deformação, segundo José Castello, eis aqui a. busca eterna pela felicidade e o propósito da existência. Amado já entendia grandes questões sociais do Brasil quando ele ainda estava maduro, aliás, nem hoje ele esta. Por isso talvez, esse livro seja tão atual...
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Mario Miranda 08/04/2018

“- A felicidade só está ao alcance dos medíocres e dos cretinos.”
Das três primeiras obras de Jorge Amado - O País do Carnaval, Cacau e Suor - este foi o que mais me agradou. Apesar de ter sido escrito quando o autor ainda tinha 18 anos, nota-se uma preocupação a mais com a composição de uma narrativa, com uma articulação melhor da história. Não é, definitivamente, um Romance Social, como ficaria marcada a primeira geração das obras de Amado.

O País do Carnaval narra a história de Paulo Rigger que voltando de Paris após os estudos, retorna ao Brasil em terra de algo. Algo? O próprio personagem não sabe. Reúne-se num grupo de amigos que não sabem o quê buscam, não possuem razão para sua vida.

Esta falta de sentido da juventude, típica do pós primeira guerra, seria como a juventude de Hemingway, Fitzgerald, Joyce, se definiriam como uma geração perdida, sem sentidos para sua existência. Personagens que buscam no dinheiro, nas mulheres, na fama, uma justificativa que jamais chega à suas vidas.

O livro apresenta entre seus personagens, Pedro Ticiano, um teórico que busca influenciar toda a juventude a qual Paulo Rigger está inserido. É um personagem em constante mutação, permanente insatisfação. É um Bázarov ou Rudin, de Turguêniev, um Raskolnikov ou Karamazov, de Dostoiévski. Um niilista.


site: https://www.instagram.com/marioacmiranda/
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Thiago275 11/02/2018

Como encontrar a Felicidade?
O País do Carnaval é o primeiro romance escrito por Jorge Amado. No livro, acompanhamos a trajetória de Paulo Rigger, um filho de fazendeiro que passa anos em Paris e volta ao Brasil cheio de esperança de ser grande, conhecido, realizar-se por aqui.

Ele chega ao Rio de Janeiro em pleno Carnaval e logo a estranheza com seu próprio país aparece. Paulo já não se reconhece mais como brasileiro, os costumes do povo não são mais os seus, ele se acha superior a tudo e todos. Habilmente, no entanto, Jorge Amado mostra, na parte mais significativa do livro, que Paulo era mais brasileiro do que gostaria.

Já na Bahia, Paulo faz amizade com um grupo de homens, capitaneado por Pedro Ticiano, todos céticos como ele e que se acham superiores a tudo. A grande questão para esse grupo é: qual o sentido da vida? O que é a felicidade? Como encontrá-la?

E grande parte do livro se passa com as discussões sobre isso. Para uns, a felicidade pode ser encontrada no amor e no casamento. Para outros, na religião. Outros ainda confiam que é na filosofia e no saber que o homem pode ser feliz. Outros acreditam apenas no dinheiro e no poder. E Pedro Ticiano, o mais velho e mentor dos demais, defende que a felicidade é uma coisa que não existe. Uma ilusão em que apenas os homens inferiores, cretinos e ignorantes, acreditam.

"Felizmente, somos infelizes", esse é o lema de Pedro Ticiano e que ele tenta ensinar aos demais. No entanto, ao longo do romance, cada um dos membros do grupo, contrariando seu mentor, vai em busca daquilo que para eles é a felicidade. Se a encontram ou não, deixo o julgamento para quem leu.

No fim, Paulo Rigger decide retornar à Europa. Passaram-se dois anos. É Carnaval novamente e aquela festa mundana, em que tudo é permitido, em que as convenções sociais são esquecidas (convenções a que o próprio Paulo, a despeito de seu ceticismo e toda a sua "cultura", se agarra), em que o povo esbanja alegria e "felicidade", parece a Paulo tão estranha e distante como no dia em que ele chegou.

Fiquei com a impressão de que Jorge Amado quis nos mostrar que, apesar de todas as nossas dúvidas, de toda a incerteza da vida, de todo o futuro desconhecido que se abre diante de nós, de uma coisa devemos estar certos: quarenta dias antes da Páscoa, haverá Carnaval.

O País do Carnaval é um romance de busca. Mostra personagens frustrados com a irrelevância de suas vidas tentando encontrar sentido em suas parcas existências.

Aqui, já temos um vislumbre do que seria a futura obra de Jorge Amado. O autor já fala sem pudores da sexualidade (inclusive entre pessoas do mesmo sexo), do jeito brasileiro, da cultura baiana. Também, já no finalzinho, o escritor dá mostras de sua simpatia ao comunismo, corrente ideológica a que se filiaria no futuro.
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Bela Libório 03/03/2017

Para ver minha opinião, fotos e mais detalhes, acesse a resenha no blog! Link no fim desse texto:

"Garotos passavam, apregoando os jornais da tarde: ‘ Noite, olha o Globo, Diário...’ ‘Diário, Noite, Globo.’ ‘O discurso do deputado Francis Ribeiro. A campanha presidencial. O Carnaval que vem aí... O Carnaval... Noite...’ Na rua a multidão acotovelava-se numa grande alegria. Entulhava as casas de negócios comprando fazendas e enfeites. Era o Carnaval que se aproximava. Rigger disse:
- O Brasil é o país do carnaval.
José Augusto acrescentou:
- E dos grandes homens! E dos grandes homens...”

- A história:
Era 1931 e Paulo Rigger estava de volta ao Brasil, seu país de origem, depois de sete anos morando na Europa e estudando Direito. Ele foi recebido de volta com as multidões e efervescência do Carnaval, o que só colaborou com sua estranheza ao voltar ao seu país e não encontrar-se mais ali.

“Paulo Rigger andava na rua, ao léu. Sentia-se um estranho na sua pátria. Achava tudo diferente... Se aquilo lhe acontecia no Rio, que seria na Bahia, para onde iria residir em companhia da sua velha mãe?... Poderia, conseguiria viver? E sentia uma grande nostalgia de Paris...”

Já em Salvador, o jovem começa a frequentar um grupo de intelectuais e é aí que começamos a fazer parte das suas rodas de conversa, cujos temas são os mais diversos: política – o Brasil passava por várias transformações na época -, religião, literatura, filosofia, ética, amor. Com um sentimento de que o país estava cada vez mais incompreensível, os amigos reuniam-se e insistiam em procurar um sentido para a vida e o caminho que os levaria à felicidade.

“Ambos não estavam satisfeitos com a própria vida. Ambos sentiam a necessidade de algo que não sabiam o que fosse, algo que lhes faltava. Eles chegaram à conclusão de que se vive para qualquer coisa superior. Qual seria ela?”

Nessas discussões, cada um compartilhava o que achava que seria esse tão desejado caminho: Ricardo Braz dizia que a felicidade estava no amor, Jerônimo Soares acreditava estar na religião, Paulo Rigger estava mais para o lado de Ricardo e José Lopes ficava na dúvida. Enquanto isso, Pedro Ticiano, cético, dizia que se deve viver por viver, não ficar à procura de coisa alguma.

Entre diálogos bem elaborados e reflexivos, somos apresentados a algumas situações pelas quais os brasileiros passavam na época e à eterna busca desse grupo pelas respostas.

site: http://www.letitbela.com/2016/03/resenha-o-pais-do-carnaval-amandojorge.html
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regifreitas 25/02/2017

Iniciado ontem (24/2) e concluído hoje. Este, segundo as resenhas que li, foi o primeiro livro do autor, escrito aos 18 anos. Talvez por conta disso, de ser o livro de um autor ainda iniciante, ainda não pleno de sua técnica, tenha sentido a mão um pouco pesada na escrita. Achei os personagens meio estereotipados e as discussões filosóficas não me convenceram muito – além de serem repetitivas. A crítica social, embora existente, também é muito diluída ao longo do texto – pelo menos eu esperava um pouco mais nesse sentido, principalmente por conta do título da obra e pelo histórico do autor. E o diálogo final, entre o protagonista Paulo Rigger e José Lopes... panfletário ou ingênuo? Deixou um gostinho de vazio!
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Cheiro de Livro 30/06/2016

País do Carnaval
Esse ano Jorge Amado faria 100 anos. Teremos um ano de muita comemoração e muito se falará sobre a obra do escritor baiano. Como muita gente meu primeiro contado com a obra de Amado foi no colégio, “Capitães de Areia” era leitura obrigatória e lembro que me diverti bastante lendo sobre meninos de rua em Salvador. Depois disso tentei algumas vezes ler outros romances dele, mas nunca conseguia passar da página 10. Acabei adquirindo uma pinimba inexplicável com Jorge Amado.

Como uma forma pessoal de homenagear um dos escritores brasileiros mais conhecidos aqui e fora do país resolvi tentar mais uma vez. Comecei pelo seu primeiro romance “O País do Carnaval” publicado na década de 1930. A edição que peguei na estante aqui de casa é da década de 1960 e está meio caindo aos pedaços, ela junta os três primeiros romances de Jorge Amado (“Pais do Carnaval”, “Cacau” e “Suor”).

“País do Carnaval” mostra um grupo de amigos intelectuais em Salvador na década de 1920. Paulo é o nosso guia nesse mundo, um jovem educado na Europa que volta ao Brasil com desejo de se envolver na política. É um livro sobretudo sobre a desilusão. Paulo e seus amigos estão sempre falando sobre a busca da felicidade, criticando tudo e todos no Brasil e são incapazes de encontrar um rumo para as próprias vidas.

O carnaval abre e fecha o romance, a festa das ruas, a marchinha e a alegria de se brincar o carnaval são vistos por Paulo como um sinal do atraso. Mesmo olhando a festa popular como uma manifestação menor ele é envolvido por ela, pela música e por toda a alegria das ruas. Nesse primeiro romance Jorge Amado não se aprofunda muito nos temas, parece mais um ensaio do que ele queria escrever, retratar da sociedade brasileira na primeira metade do século passado.

Para um escritor que ficou muito conhecido por suas mulheres (Tieta, Gabriela, Teresa, Dona Flor), os personagens femininos são muito fracos e quase insignificantes na história. As mulheres aqui servem para aumentar a desilusão do protagonista ou para completar um quadro, mas não são ativas no desenrolar da trama. Elas entram e desaparecem de cena com facilidade e não tem lá muita importância no todo.

Esse primeiro romance de Jorge Amado não é um grande romance, tem um quê de ensaio para o que ele ainda iria escrever. Jorge faria 100 anos em agosto, no meu intuito de homenageá-lo tentarei dedicar mais tempo a sua obra. O próximo item da minha lista são suas mulheres. Quem sabe assim minha inexplicável pinimba com esse escritor não acaba.

site: http://cheirodelivro.com/pais-do-carnaval/
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Jeniffer Geraldine 26/05/2016

O País do Carnaval
Em 1930, ainda com 18 anos, o baiano Jorge Amado (natural de Ilhéus) escreveu seu primeiro livro intitulado O País do Carnaval. Na época, Jorge havia saído da Bahia para cursar Direito no Rio de Janeiro. Mesmo tão novo, Amado escreveu uma obra inteligente, crítica e que retratou as inquietações de vários jovens dos anos 30.

Em O País do Carnaval, o baiano Paulo Rigger volta ao Brasil após sete anos estudando Direito em Paris. Durante o seu tempo de estudos, Paulo tornou-se boêmio, blasé e aprendeu a apreciar as coisas boas. Passeava entre os grande salões e os cabarés. Mas apesar de tudo isso, ele era insatisfeito. Vivia em busca de algo porém não sabia o que era. Antes de voltar para Bahia, Rigger passa um tempo no Rio de Janeiro justamente na época do Carnaval.

Logo na chegada no Rio de Janeiro, Rigger encontra uma realidade totalmente diferente de Paris mas que ainda não reconhecia como Brasil. No Rio, a crise de identidade aflorou. Paulo não se reconhecia brasileiro, mas também não se considerava um europeu. E buscava entender o Brasil e a si mesmo, em meio ao Carnaval, a chamada festa democrática, em que todos se misturam, cantam, dançam e são felizes, e esquecem a situação crítica do país e seus cidadãos.

"Sentia, entretanto, que a capital da República não era Brasil. Tinha muito das grandes cidades do universo. E essas cidades não são cidades de países, são cidades do mundo. Paris, Londres, Nova York, Tóquio e Rio de Janeiro pertencem a todos os países e a todas as raças." (pag 23)

Na Bahia, Rigger passa a frequentar um grupo de intelectuais que estavam na mesma situação que ele – todos buscavam o sentido da existência e a felicidade plena na vida. Esse grupo era formado por: Pedro Ticiano, o mais velho e cético de todos e que não acredita no amor; Ricardo Braz, funcionário público e que “tinha uma grande sede de amor”; A. Gomes, jornalista, diretor de revista e ambicioso; Jerônimo Soares, ingênuo e sem grandes pretensões na vida; José Lopes, o mais estranho de todos. Sentia que não realizaria coisa alguma na vida. Todos eles eram céticos demais, o que deixou a busca pela felicidade torturante e os tornou infelizes.

"Aquela amizade chegara a ser uma grande consolação para suas vidas. Sentiam-se amparados uns pelos outros. Ajudavam-se e juntos procuravam a finalidade das suas existências. Depois de ter aprendido, com Pedro Ticiano, todas as atitudes céticas, eles começaram um combate à dúvida. Queriam alcançar o fim. Sim, diziam, havia um fim na vida." (pag 35)

Através das ações e diálogos dos personagens podemos refletir sobre política, ética, nacionalismo, niilismo, religião, filosofia, machismo e convenções sociais. O livro O País do Carnaval é considerado pelo jornalista e escritor José Castello, no posfácio disponível na edição da Companhia das Letras (2011), como um romance de deformação, “no qual Jorge se desvia da educação que recebeu da família e das expectativas paternas para se afirmar como sujeito”. No livro, Paulo Rigger está em busca do seu lugar na vida. Ao mesmo tempo em que se considerava uma pessoa moderna, continuava preso por convenções sociais e políticas da época, e aos preconceitos morais. E esse conflito também era vivido por seus amigos. Sendo que cada um tentava traçar o seu caminho em busca do sentido da existência.

Eu tinha uma ideia totalmente diferente desse livro. Nunca passou pela minha cabeça que ia encontrar um romance de deformação. Pensei que Jorge fosse comentar realmente sobre o carnaval. Mas o Carnaval aqui é apenas um elemento crítico e irônico utilizado pelo autor.

"Eu quisera intitular este romance de “Os homens que eram infelizes sem saber por quê”, mas a gente tem vergonha de certas confissões. E fica-se vivendo a tragédia de fazer ironias.
Os defeitos deste livro são a minha maior honra." (Jorge Amado, 1930)

O País do Carnaval é um romance sobre os jovens de 1930 que ainda dialoga com os dias atuais. Mudam-se os cenários, os personagens, e a busca por um lugar no mundo segue dentro de vários outros jovens. E vale lembrar, como disse o próprio Jorge Amado, “o fracasso das tentativas não é prova da sua inutilidade”. (pag 13).

site: http://jeniffergeraldine.com/amandojorge-o-pais-do-carnaval/
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Meu perfil literário @reclivros 07/04/2016

Bem vindo ao mundo de Jorge Amado
um livro profundo, alguns prefácios e posfácios o classificam como o único filosófico de Jorge Amado. Eu não concordo.
achei um tanto filosófico, sim, mas acredito que nas outras obras do autor, a filosofia está implícita.
Neste, ela está escancarada.
Ao leitor que pretende encontrar a sensualidade de Gabriela, Tieta ou Dona Flor, uma dica: não leie.
Esse é um livro escrito há 85 anos e que até hoje cumpre o principal desejo do autor ao escrever... fazer pensar.
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Peleteiro 05/03/2016

Acredito que o mais fiel retrato ao Brasil que há li
As dúvidas dos que sentem e sofrem no Brasil a dor de todos os outros está retratada nesse livro que denúncia as podridões do povo brasileiro.
Costumam associar Jorge Amado a grandes histórias de longa narrativa, mas, neste romance de estréia, ele foi muito além disso. Expressando tudo que estava entalado em sua garganta, sem dúvidas, sua primeira obra é um tesouro nacional.
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Marcos Scheffel 18/02/2016

Um romance geracional
Este é o romance de estreia de Jorge Amado. O crítico Luís Bueno - autor de Uma história do romance de 30 - considera o livro um romance da "dúvida honesta", ou seja, o livro refletiria as principais dúvidas dos intelectuais brasileiros naquele momento: comunismo, cristianismo, nacionalismo, niilismo, uma vida pacata longe de tudo isso. Considero um dos romances mais instigantes de Jorge Amado e bastante emblemático no que toca a nossa dependência cultural.
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Lista de Livros 23/12/2013

Lista de Livros: O País do Carnaval, de Jorge Amado
"Porque, procurando bem, até homens inteligentes se encontram no Brasil.”
*
“Quem não tem fome não conhece a infelicidade.”
*
“Dizem que foi Deus quem criou os homens. Eu acho que foram os homens que criaram Deus. De qualquer modo, homens criados por Deus ou Deus criado pelos homens, uma e outra obra são indignas de uma pessoa inteligente.”
*
Mais em:

site: https://www.listadelivros-doney.blogspot.com.br/2013/11/o-pais-do-carnaval-jorge-amado.html
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Gelvani 11/04/2013

"Ninguém sabe onde termina o cerébro e onde começa o coração..."
Jorge Amado

É um erro classificar nossas atitudes, ações ou pensamentos entre racionais ou emocionais. Pois, como o autor expõe, não há uma fronteira clara que separa uma da outra.
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mfayon 03/09/2012

O início do Jorge.
Bon Vivant acostumado às noites boêmias de Paris, com a morte de seu pai vem para o Brasil cuidar de suas fazendas de Cacau, verdade é que pouco tempo ficara lá por Ilhéus, viveu sua vida burguesa e hipócrita em Salvador, com uma pequena passagem pelo Rio de Janeiro. Acostumado as liberdades que a noite parisiense lhe prestava, tomou uma atitude conservadora, em se recusar a se casar com uma moça desvirginada, aí está o motivo da hipocrisia burguesa. Acompanhado de alguns amigos metidos a intelectuais, viviam a discutir qual o motivo da existência e o por quê de seu prolongamento na terra. Teve seus primeiro contatos com o Ateísmo e Marxismo. De resto, passou pela vida, sem vive-la.
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Givanildo 13/07/2012

País do carnaval, sim.
Quando comprei o romance pensei que iria encontrar as características do carnaval em 1930. Doce engano. O protagonista, Paulo Rigger, é um baiano filho de um cacauicultor. Vai estudar Direito na França pelo gosto do pai. Quando volta, depara-se com um país cheio de contradições e em busca de um identidade. Paulo sonha com um país melhor, crítico e menos desigual. Mas a realidade causa um choque cultural em Rigger.Nada de racionalidade, mas estereótipos do brasileiro
. Esse é o país do carnaval, sim. Jorge Amado percebe e expressa em seu personagem que o brasileiro enfrenta seus problemas com carnaval. Ao meu ver, ele tinha razão. Mas, seu outro personagem, o Pedro Ticiano, era cético ao extremo. Então, porque não despertar um pouco desse personagem em vc?
Aerton 20/11/2016minha estante
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