O Presidente Negro

O Presidente Negro Monteiro Lobato




Resenhas - O Presidente Negro


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dani 06/09/2021

além de ser muito racista, a leitura é cansativa e não te prende. decepciona comigo por ter chamado esse livro de perfeição antes.
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Thiago662 06/08/2021

Difícil de ler, passagens racistas, machistas
O livro é ruim e não apenas por ser extremamente racista e defensor de princípios eugenistas e da supremacia de raça ariana. A premissa, viagens no tempo, não é nem mesmo original. Wells já havia publicado um livro famoso com esse tema ainda no final do século XIX. Parece que Lobato pegou toda a discussão sobre processos seletivos que rolava no mundo e, principalmente no Brasil, das primeiras décadas do século XX e projetou um futuro sombrio (para ele utópico e ideal) em que tais ideias foram vitoriosas. Monteiro Lobato errou e que bom que errou, mas tais princípios tiveram grande difusão e provocaram atrocidades, como o holocausto nazista e todas as políticas de discriminação em países como Estados Unidos, Brasil e África do Sul.

O livro é chato. Não tem nenhuma ação. Um cientista cria uma forma de ver o futuro, só pode vê-lo mesmo, não participa dele, como em Wells. O professor Benson e sua filha, a racista miss Jane, se divertem analisando diferentes momentos do futuro. Após a morte de Benson, tais equipamentos são destruídos e Miss Jane narra para o insosso Ayrton um acontecimento para eles pitoresco: a eleição de um presidente negro nos Estados Unidos. A partir daí é um show de racismo, machismo e preconceitos de toda ordem.
O Branco é aquele que tem caráter, o negro é o selvagem.
Exemplos: "Note-se apenas: que é a América [EUA], senão a feliz zona que desde o início atraiu os elementos mais eugênicos das melhores raças europeias?". Os Estados Unidos foram construídos com base na imigração, forçada (negra, escrava) ou não. Miss Jane representa as visões de Monteiro, que idealizava os EUA. Diz ela: "entrou o negro e esse foi o único erro inicial cometido naquela feliz composição". Questionada, sobre as "barreiras de ódio" construídas naquele país, que por longo tempo foi segregacionista, Jane arremata: "O ódio criou na América a glória do eugenismo humano". No Brasil, a mestiçagem, por outro lado, causou a "inevitável piora de caráter" do branco."

E por aí vai. Leia se tiver estomago, mas é um importante documento histórico de visões de muitos brasileiros em parte do século XX. Um alerta para ficamos em constante vigilância para que tais princípios jamais retornem.

OBS: O final demonstra o fracasso de Monteiro como um "visualizador" de futuro.
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Luciana.Garcia 02/08/2021

Revoltante, mesmo para a época
Foi um livro duro de ler, daqueles que causam estranhamento e repulsa ao mesmo tempo. Mesmo tentando situá-lo em sua época, é difícil entender como um texto desse foi aceito. Extremamente racista, defensor da eugenia da raça branca, é um desserviço no sentido amplo, porém (talvez) necessário para entendermos de uma vez por todas o quanto o racismo é cruel e deve ser incansavelmente combatido.
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Julia 29/07/2021

Racista, machista e eugenista
Tive que ler porque o livro vai ser trabalhado em um grupo de estudos que eu faço parte e estou... sem palavras. Eu entendo que foi escrito quase 100 anos atrás mas, mesmo assim, não sei se justifica o tanto de barbaridades ditas. Tô passada até agora. Nunca recomendaria esse livro pra ninguém, tive que, inclusive, parar diversas vezes pra respirar. Sim, Lobato escreve muito bem, mas escreve todas as coisas mais erradas possíveis. Eu pelo menos não consegui aproveitar essa leitura de jeito nenhum, só me deixou incrívelmente desconfortável.
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@brupecanhars 29/07/2021

Panfleto de eugenia
Este talvez tenha sido o livro mais indigesto que já li em toda minha trajetória leitora. O livro é tecnicamente ruim, a trama tem seus furos e os personagens mudam da água pro vinho do nada e por nada. Mas o que torna o livro pungente ao meu ver, é a propaganda eugenista. Aqui, Monteiro Lobato descreve, por meio da personagem Miss Jane, como ele queria que o mundo seguisse, prevendo uma sociedade totalmente eugenista e cruel. Ciente das controvérsias que rodeiam o autor, já imaginava que o livro fosse ao menos duvidoso, mas me equivoquei bastante. Encontrei, na verdade, tão somente esse panfleto do passado mostrando como, aos olhos do autor, o mundo seria melhor se fosse formado apenas de "brancos perfeitos".
@borboleituras 30/07/2021minha estante
Ouvir o nome do autor já deixa meu estômago embrulhado. Está aí um livro que eu não quero nem passar perto




Danrley.Araujo 23/07/2021

Minha opinião sobre O presidente Negro
POLEMICA! É com esta palavra que inicio (e defino) esta resenha...
O único romance adulto de Monteiro Lobato, é um verdadeiro racista livro do autor tão engrandecido (erroneamente) pela sociedade. Em Sitio do Pica-Pau Amarelo, temos vários vestígios de racismo exposto, mas em O Presidente Negro, não há ?vestígio? e sim exposição do racismo. O romance é narrado por Ayrton Lobo, um simples trabalhador que sofre um acidente e é socorrido por um cientista e sua filha. Este cientista o apresenta uma maquina capaz de fazer ?cortes? no tempo e assim é possível ver o futuro, tal máquina é nomeada ?Porviroscopio?. Esta é a narrativa, e tudo se desenrola quando a maquina é extinta pelo próprio dono, e sua filha Miss Jane começa a contar o ponto mais importante da história da humanidade para Ayrton que é o ano 2228, onde há uma corrida eleitoral nos EUA. A corrida acontece entre um homem branco, uma mulher feminista e um negro.
Com vários capítulos problemáticos este livro explora o racismo e preconceito contra mulher e o negro, nele se encontra eventos como: um remédio que ?alisa? o cabelo do negro, embranquece a pele... O autor também sempre frisa que o negro é de natureza ser mais selvagem e robusto, enquanto o branco é mais inteligente, e a mulher é vista como fraca (tanto que no livro a mulher homo sapien é ?extinta?).
- Mas porque eu resolvi postar sobre este livro?
Justamente por este aspecto preconceituoso e tão atual em que vivemos. Todos sabemos que na época em que foi postado (1926) ainda era muito forte todo esse preconceito, porem neste livro (diferente de muitos) em momento algum o autor trás um personagem ou uma situação que contradiz todo esse enredo! Pelo contrário, em vários diálogos Miss Jane fala da américa como se fosse um país soberano e correto! Pasmem (ou não), mas o autor concorda com tudo isso...
É uma leitura pesada, preconceituosa porem necessária para refletirmos nosso lado humano e patriarcal. Lembrando que este livro foi por muito tempo proibido em escolas e diversos países (até mesmo nos EUA) por um motivo obvio.
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Lolli 29/06/2021

Separe o omeprazol
Narra um período da vida da personagem Ayrton, que no anos 1920 conheceu o Prof. Benson e sua invenção, o porviroscópio, máquina capaz de mostrar qualquer momento da história passada ou futura na Terra até o ano de 3527.
Prof. Benson explica como criou a referida máquina e Miss Jane, filha do Prof. Benson conta a Ayrton algumas curiosidades do futuro e o modo de vida dos humanos que porvirão.
Miss Jane narra a Ayrton o contexto político do choque das raças ocorrido em 2228 nos EUA para que ele escreva um livro a respeito.
A estória narrada valoriza políticas eugenistas e racistas, com viés supremacista branco, além de se mostrar reducionista ao classificar a população estadunidense em apenas três grupos políticos: homens brancos, mulheres brancas e pessoas pretas (que na estória foram voluntariamente “despigmentadas” tornando-se “esbranquiçadas”, porém mantendo o “cabelo carapinha”).
A descrição do grupo político formado pelas mulheres brancas, as sabinas, é fascinante e ao mesmo tempo revoltante. Mais de uma vez Shakespeare foi citado em sua frase “She was false as water”.
Sabendo não levar a sério as soluções eugenistas, racistas e de viés supremacista branco, que são de embrulhar o estômago, o livro pode trazer discussões interessantes.
Fora a parte sócio-politica, também é curioso observar as tecnologias de informação e comunicação descritas no livro, principalmente quando lembramos que esse foi publicado na década de 1920 (antes de haver televisão, internet, etc).
Algo que me chamou bastante atenção foi classificar o transporte como o único problema material da vida.
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Gonca 14/06/2021

Monteiro, tudo bem com você?
O Monteiro se aproveitou de uma época terrível para vender livros ruins para pessoas piores ainda. Talvez haja uma explicação para esse livro, mas eu não vejo explicação para o racismo e eugenia descritos nessa obra.
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Aldemir2 07/06/2021

Esse Lobato é uma chacota mesmo
Li esse livro para o Grupo de Estudos Literários da faculdade e foi o único motivo pra ler isso porque minha nossa senhora do perpétuo socorro, que porcaria. A história vai acompanhar Ayrton, um homem que irá conhecer o professor Benson e sua filha Jane, ele conhecerá uma máquina que pode ver o futuro e conhecerá os acontecimentos políticos que acontecerão no ano de 2228 nos Estados Unidos.
A obra inteira está carregada de coisas racistas e machistas, incluindo eugenia, lembrando que Monteiro era adepto dos ideais eugênicos, ideais que irão ser apresentados nesta obra como a "grande solução" para a população. Lobato queria que O Presidente Negro fosse seu cartão de entrada no mercado editorial americano, mas foi rejeitado por cinco editoras, "Errei vindo cá tão tarde", escreve. "Devia ter vindo no tempo em que linchavam os negros." (tirado de https://www.bbc.com/portuguese/geral-53115152 ), é isso que o autor vai dizer para justificar os nãos que levou, poxa, imagina levar não das editoras porque você quer publicar um manifesto eugênico, que triste.
ana 09/06/2021minha estante
Tive que fazer um trabalho escolar desse livro ano passado, um horror! Nem consegui terminar.




Oliv 30/05/2021

O presidente Negro
INCRÍVEL !!
Tem uma ótima percepção das coisas , viagens ao futuro o que é um tanto inovador se fomos comparar com o nome do livro...
Podemos encontrar ótimas citações envolvendo preconceito racial e feminismo.
Há uma grande disputa política também.
Aí você me pergunta ; Tem romance ????
Claro , tem sim , porém não há tanto quanto eu gostaria.
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Tami 21/05/2021

O presidente negro
O livro não é fácil de ler, muito denso, lento, sem noção da realidade, em outras palavras nada encantador.
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Biblioteca da Pry 19/05/2021

Diferente de tudo que você já leu do autor.
Será que existiu realmente uma maquina do tempo?
Porque Monteiro Lobato descreve fatos que só quem viveu os últimos 10 anos poderia saber.
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Laurinha 16/05/2021

Não recomendo
Não gosto nem um pouco da escrita desse livro, acho ela entediante e nem jm pouco envolvente. O autor gasta muito tempo descrevendo coisas desnecessárias e enrolando, por exemplo: ele passa metade do livro descrevendo o funcionamento de uma máquina, sendo que essas informações não serviram de nada para o resto do livro.
É um livro extremamente racista e eugenista, o que faz a leitura ser, pelo menos pra mim, extremamente desgostosa.
Ou seja, não foi muito legal. Não recomendo :)
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Omar.Eron 15/05/2021

O Presidente Negro
Neste romance Monteiro Lobato trata duas narrativas paralelas, uma no presente (década de 20) e outra no futuro.
É muito interessante notar sua capacidade para imaginar aparelhos tecnológicos que posteriormente foram desenvolvidos.
Não podemos deixar de notar em alguns personagens ideias sobre eugenia e segregação racial (esta muito forte nos Estados Unidos do período). O que precisamos tomar cuidado sempre quando lemos uma obra de outro período histórico é olhar com as lentes do passado, para que possamos entender o porquê de em outro momento as diversas culturas pensarem determinados assuntos tão diferentemente do que nós atualmente pensamos e compreendemos.
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vctrmths 10/05/2021

monteiro e o susto
não fosse o machismo e o racismo tão impressos na obra (nessa e em inúmeras outras), monteiro lobato teria sido (ainda mais) um dos escritores grandes da literatura brasileira atemporalmente falando.
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