Brasil: uma biografia

Brasil: uma biografia Lilia Moritz Schwarcz
Heloisa Murgel Starling
Heloisa Murgel Starling




Resenhas - Brasil: Uma Biografia


121 encontrados | exibindo 76 a 91
1 | 2 | 3 | 6 | 7 | 8 | 9


luisa619 18/03/2021

Muito interessante. Passa por todos os momentos mais importantes da nossa história e deixa diversas reflexões necessárias. Me emocionei no final pensando exatamente sobre como nossa democracia ainda é frágil. Parece que está tudo resolvido, mas não está. Temos que lutar por ela.
comentários(0)comente



Kaminsky 15/03/2021

Brasil: Um personagem ambivalente
"Tem sido assim desde a chegada das caravelas de Cabral: para uns, breve paraíso; para outros, inferno sem fim; para outros, ainda, espécie de purgatório na Terra, essa história continua atual, apesar de inscrita e desenhada no passado."
Livro fantástico! As autoras cumprem a proposta de fazer do Brasil não somente um país, mas sim um personagem. E contam sua história, numa linha tênue entre a esfera pública e privada, o cotidiano e a política. Numa linguagem deveras simples e cativante, com muitos dados e fatos interessantíssimos.
Estava procurando um livro que apresentasse não somente a história político-econômica do Brasil, mas sim abordar sua esfera social, o povo, suas manifestações e a construção de uma sociedade brasileira. E isso o livro cumpre com sobras! Um futuro clássico da história Brasileira.
comentários(0)comente



Adiel.Guimaraes 01/02/2021

Top!!!
Livro que pega da chegada dos portugueses até ao governo Dilma mostrando muitas das mudanças políticas e sociais que ocorreram no Brasil!!!
comentários(0)comente



Ana 02/01/2021

Uma realidade diferente dos livros escolares
O livro é essencial para a compreensão da história do Brasil, principalmente política
comentários(0)comente



Alineígena Alien 30/12/2020

Maravilhoso!!!
comentários(0)comente



Gabi 25/12/2020

Um ótimo livro
Este livro é ótimo, deveria ser lido por todas as idades, sendo de fácil compreendimento.
Já li em ebook, mas comprei físico para ler novamente. Super recomendo.
comentários(0)comente



Tiago 04/12/2020

Um livro escrito a muito mais que duas mãos
“Brasil, Uma Biografia” não é escrito apenas a duas mãos, como é indicado na autoria da obra - e que nome honroso a se referir ao livro: “obra” -, mas a muitas outras mãos que passaram pela história. De início, o livro é aberto por um trecho do imenso Lima Barreto, relatando suas lembranças em face da aplicação da Lei Áurea: o que encanta no trecho é a potência de trazer em pouquíssimas linhas um recorte privado da sociedade frente a uma tomada pública de decisão jurídica que chegou com muito atraso no Brasil.
E assim seguirá o livro: trazendo aspectos da vida pública e privada da sociedade, apontando os efeitos políticos que os acontecimentos de nossa história põe sobre a nossa vida.
O efeito mais profundo de minha leitura - que como toda leitura que qualquer sujeito faça do que seja: romance, biografia, bula, auto judicial, é uma leitura que atravessa esse núcleo pessoal de cada leitor -, foi o de trazer uma identificação em cada página da história. Mesmo que indiretamente, quando me afirmo brasileiro, esse “brasileiro” afirmado carrega uma história. Diferente de quando me afirmo Tiago Castelo, um nome ao qual eu me identifico e também atribuo histórias.
O que fica após a leitura de uma biografia de uma personalidade é diferente do que fica após a leitura de uma biografia de um país. Como toda biografia, tenta-se no livro construir a imagem do que seria esse ser: Brasil. Mas a cada período histórico - como os historiadores, por uma questão de estrutura política, de dimensão dos paradigmas, talvez escolham dividir - há com que um novo Brasil. O desafio ao leitor é talvez o de perceber como determinados aspectos atravessaram a história do país, muito mais do que perceber como o país atravessou determinados aspectos, visto que a cada período, novos paradigmas políticos e sociais atravessam a história.
Lendo, por exemplo, a biografia de Clarice Lispector escrita por Benjamin Moser, consegue construir uma imagem coerente da pessoa clarice que o autor escreveu. Com um país isso é diferente, pois é como se fossem escritas várias biografias em uma só. O título “Uma Biografia” então é para mim mais desafiador do que impreciso: ele parece apontar que para um país como o Brasil, uma biografia se faz assim mesmo, considerando da forma que for possível para o leitor os diversos paradigmas que a atravessam.
Uma síntese, entretanto, é necessária, e aí me deparo meu meus próprios limites: é praticamente nada a leitura de um livro apenas, por mais extenso e completo que ele se proponha a ser - e o livro em questão não ousa propor isso - para dar conta da história de um país. O caminho, pelo menos, ele nos abre. A paixão pela história que sustenta a biografia de nosso chão de quinhentos e poucos anos é semeada, e ao fim do livro, o encerramos desta vez com nós, leitores, abertos.
comentários(0)comente



almeidalewis 27/10/2020

Brasil mostra a tua cara !
Brasil,meu Brasil ! Mesmo lendo histórias bem longe parece que foi ontem porque temos muita dificuldade de nos desvincular de algumas coisas do passado,passado este marcado principalmente pela escravidão e pelo autoritarismo. queremos passar para o exterior uma imagem de um povo pacato e sereno,porém a nossa história mostra o contrário dessa imagem. Naturalizamos a escravidão a violência quatro do cinco séculos da nossa história foi assinada por uma prática de escravidão que tem por consequência gerado um Racismo institucional.
Temos ainda hoje muita dificuldade de consolidar nossa República e os valores firmados na constituinte de 1988.É uma constituição de certa forma fragilizada em que o bem público é pensado que é privado.

Alguns assuntos abordados no livro tive conhecimento prévio pelo professor Loryel Rocha do IMUB ( Instituto Mukharajj Brasilian )

Registrado em 27/10/20
Alexsandro G.de Almeida
comentários(0)comente



Elias.Fernando 19/10/2020

Um passado presente
Brasil: uma biografia é um excelente livro, consegue unir inúmeros acontecimentos políticos, sociais e culturais sem ser enfadonho. Tem uma linguagem muito acessível, qualquer pessoa pode ler tranquilamente. Recomendo.
comentários(0)comente



Luana.Rayalla 16/09/2020

Muito interessante!!
eu gostei bastante do livro mas confesso que demorou para me entreter com o livro, mas sem duvida uma obra muito importante. Conhecia, acredito eu, que a maioria de vários fatos entretanto me trouxe alguns conhecimentos novos: do Padre Feijó - por defender o fim do celibato perdeu o apoio da igreja, a revolta dos malés, a figura do Cosme Bento, a Lei de Terras que me fez refletir o quanto a mesma contribuiu para vários problemas agrários brasileiros - ainda mais comparando com EUA - e por fim me fez analisar mais profundamente o período regencial que segundo o Gilberto Freyre: “um período de tão frequentes conflitos sociais e de cultura entre grupos da população”
comentários(0)comente



Edna 07/09/2020

Brasil, mostra tua cara
Alguns trechos curiosos da história dessa Biografia que recomendo para todo brasileiro.

Sete de Setembro 1822 ? 198 anos Independencia política do Brasil.

"A 12 de outubro do mesmo ano - data que a princípio os brasileiros consideraram mais importante que o Sete de Setembro. Diz o refrão português que "bosa molhada, boda abençoada", e o casamento do imperador com a nação brasileira, a julgar pelas fortes pancadas de chuva que quase estragaram a cerimônia da aclamação, não deveria desmentir o dito."

"Para marcar a data e a continuidade da realeza, num ato carregado de significados, logo que o tempo serenou. d. Pedro e d. Leopoldina achegaram-se à varanda do Palacete do Campo de Santana _ cenário de tantas manifestações da época de João e juntos mostraram à multidão, espremida diante do Palácio, a princesa d.Maria da Glória, erguida nos braços paternos e simbolizando a continuidade do Império e, no limite, da dinastia."

"As mudanças vinham rápido....emblemas e símbolos. (...) uma nova bandeira no Brasil. O verde representava a casa dos Bragança, o amarelo a casa de Lorena usada pela familia imperial austríaca.(...)Em destaque, ainda, o losango da bandeira imperial, indisfarçável e incômoda homenagem que d. Pedro I resolvera fazer a Napoleão, apenas introduzindo sob ele o brasão monárquico, com as armas imperiais aplicadas sob as plantas do Brasil."

A data foi seguida de um ambiente nervoso, demonstrações de xenofobismo, um império dividido. aberta e insidiosa contra o fim do tráfico e questões pertinentes que duraria até 1888.

"(...) a alegria que trouxe à cidade a lei da abolição de 1888, (...) São boas essas recordações; elas tem um perfume de saudade e fazem com que sintamos a eternidade do tempo. O tempo inflexível, o tempo que, como o moço é irmão da morte, vai matando aspirações, tirando perempções, trazendo desalento, e só nos deixa na alma essa saudade do passado, às vezes composto de fúteis acontecimentos, mas que é bom sempre relembrar." Lima Barreto

"A sanha dos meus inimigos deixo o legado de minha morte: Levo o pesar de não ter podido fazer pelos humildes tudo aquilo que eu desejava." 1954 Getúlio Vargas

"Eu sei que vou te amar ?Por toda a minha vida eu vou te amar?. Essa música também foi feita por Vinicius de Moraes e Tom Jobim e se tornou a primeira canção popular no Rio de Janeiro em 1956 Tom Jobim e Vinicius de Moraes

#Bagagemliteraria
#Brasilumabiografia
#Setedesetembro
#Resistencia
#Amorapatria
#Defendaseupais
#Brasil
#Emdefesadolivro
#Trechosdolivro
#Patriaamadabrasil
comentários(0)comente



Ronan 30/08/2020

Um país com personalidade?
Nos últimos tempos de pandemia e de isolamento social, minha necessidade de ler tornou-se maior, tenho predileção pelos grandes manuais de História, abrangentes, pretenciosos. A ficção, até mesmo como possibilidade de fuga da realidade, tão dura, é em mim superada por uma vontade de entendimento desta mesma realidade, no meu caso, a lente que escolho para esse entendimento é a da História.
O nome da obra, Brasil uma biografia, já chama atenção por si só, obviamente biografam-se pessoas e não países, porém, ao mesmo tempo, me perguntei se um país não é vivo, se ele não tem “personalidade” e “caráter” como uma pessoa, se ele não tem uma trajetória orgânica e marcada por escolhas, se ele não tem vários “vir a ser” como qualquer um de nós. Percebo que uma abordagem histórica sobre o nosso país, apoiando-se nas premissas dessas perguntas é que dá o tom da obra. Lembro-me de meu finado professor da Usp , István Jancsó, que lecionava Brasil colonial, dizer: “_ O Brasil é como uma garrafa que as pessoas vão preenchendo”, hoje entendo que essa ideia de Brasil como uma garrafa, diz respeito a um conceito pré-concebido, de uma nação concreta, que vem a priori, que sempre esteve lá, pairando acima da realidade, e que os historiadores vão preenchendo no seu ofício, contudo, ao final, tudo o que colocam lá(suas pesquisas, livros e artigos), vai adquirindo o formato da garrafa. As autoras brincam com isso com o nome do primeiro capítulo: Primeiro veio o nome depois uma terra chamada Brasil.
Pois bem, o país biografado não obedece à esse esquema de garrafa que vai sendo preenchida, as autoras enxergam a organicidade e a construção paulatina disso que convencionamos chamar de Brasil, problematizam, logo no início, a noção que temos de Brasil, como a de alguém que se olha no espelho mas vê outra pessoa, sim nossa autoimagem é enganosa e distorcida e isso justifica que estudemos nossa História. O período colonial é visto como um período formativo onde muitas das questões que vão ecoar até hoje tem seu início, a escravidão, o modelo econômico predatório e voltado para o exterior, a violência do estado etc. O século XIX como aquele em que a surge uma ideia de nação à qual se busca paulatina adesão, uma adesão condicionada ao reconhecimento e resignação de cada grupo à sua posição e função nesse “corpo”, depois vem o séc. XX, a República e com ela a cidadania, mas, como ser cidadão em meio à tanta desigualdade e violência? Todos somos cidadãos? E o mais complicado, ser cidadão não necessariamente implicava no exercício de direitos políticos e no aprendizado desse exercício. Em meio aos períodos autoritários a sociedade civil vai amadurecendo, as discussões sobre direitos vêm à baila e enfim chegamos ao período democrático. O posfácio trata do pós golpe em 2016, onde as autoras enxergam um refluxo daquele ambiente democrático que vinha vigorando, trazendo à tona contradições que se imaginavam superadas mas que estavam mais do que nunca latentes em nossa sociedade, fraturas ocultas sob a superfície, cujas raízes bebem no autoritarismo, no patrimonialismo, no clientelismo, no racismo, no fisiologismo da nossa política e na desigualdade cujas sementes foram lançadas lá atrás quando de Brasil só tínhamos o nome.
Uma crítica e um elogio, que caminham de mãos dadas e dialogam entre si. Ao escolherem uma abordagem de “biografia”, as autoras puderam dar um sobrevoo sobre um período histórico amplo, não se detiveram em temas ou personagens específicos, o que dá fluidez, agilidade e leveza à obra, difícil historiadores atingirem isso, o livro é gostoso de ler, é como se fosse possível enxergarmos a “personalidade” e o “caráter” do que chamamos de Brasil se formar e é nisso que reside a crítica. Talvez seja o viés da minha leitura mas, ao propor uma construção paulatina daquilo que chamamos de Brasil, fica uma nota de fundo ressoando, essa nota sugere um sentido em nossa história, uma ideia de “direção apesar dos percalços” (como a vida de pessoa que é biografada que tem começo, meio e fim e direção), aos olhos do historiador isso passível de crítica, uma vez que a História não tem sentido nem direção a priori, pelo menos desde que problematizamos a noção iluminista de uma história com sentido.
É uma obra gostosa, de fôlego, um método historiográfico rigoroso e sério, portanto um super manual, que foge aos clichês desses livros, que por vezes são enfadonhos e densos (lembrei de História do Brasil de Bóris Fausto, para mim insosso). Vale a pena fazer essa viagem introspectiva para tentarmos nos ver no espelho com mais nitidez enquanto brasileiros.
comentários(0)comente



Jivago 16/08/2020

Leitura obrigatória?
A alguns o título da resenha pode soar como um contrassenso. Não os culpo. Pela maneira como somos apresentados à História (enquanto disciplina) em boa parte de nossas vidas como estudantes, acabamos por desenvolver certa repulsa. Leitura nenhuma, e portanto, saber nenhum, se apresenta como atraente se vem prensado sob o peso do dever, da obrigatoriedade. Assim o é com a História, assim o é com os demais campos do saber. É dessa forma que, em grande medida, Lilia Schwarcz e Heloisa Starling são exitosas ao nos apresentarem, num calhamaço de mais de 500 páginas, uma prazerosa história do brasil. O livro é um chance de reencontro: de certo modo, todos já vimos ou ouvimos o que nele se relata, mas o conjunto da obra nos escapa justamente porque lembramos desse encontro com a história como sendo uma coisa do passado, algo que ficou pra época da escola, que aprendíamos por pura obrigação. A proposta das autoras não é simples: passar em revista 500 anos da história do brasil, da chegada dos portugueses à redemocratização. Acompanhamos esse percurso e o livro nos saúda, ainda, com 4 seções de imagens que ajudam a visualizar os acontecimentos narrados. Lilia e Heloisa conseguem dar relevo a eventos, nomes, datas que de algum modo representaram pontos de inflexão na vida da nação por se constituir. Sem repetições desnecessárias ou linguagem rebuscada, porém sem prescindir do rigor metodológico, logram apontar para as contradições e as marcas particulares desse processo histórico. No caso do Brasil vejamos: nenhum outro país ocidental abrigou, durante sua história, toda a família real e seu séquito, como fez o Brasil quando da vinda de D. João VI, fugindo das guerras napoleônicas e da intensificação das ameaças inglesas; nenhum outro país das Américas parece ter registrado a proclamação de sua independência em relação às suas metrópoles para continuar filiado a um regimento de governo monárquico; além disso, é gritante a contradição de um país que proclama sua república e é governado por líderes do exército; por fim, parece trágico nomearmos nossa constituição de 1988 de "Cidadã" e continuamos a testemunhar desigualdade social galopante, concentração de renda elevada, e grupos marginalizados serem injustiçados de várias maneiras. A linha de raciocínio que guia a escrita das autoras é a tentativa de desvendar as amarras e os entraves que impedem, reiteradamente ao longo de nossa história, a possibilidade de nos entendermos como nação e efetivar a potencialidade oferecida por um regime democrático real. Nossa história é, em verdade, a história de uma luta para entender o que significa, de fato, República: res pública, ou coisa pública. Somos o resultado de forças que lutam para acomodar visões diferentes e, na maioria das vezes, contraditórias, do que significa o trato com a coisa pública. As autoras entendem que os que hoje vivem a história precisarão primeiro entender como chegaram até aqui, para daí serem capazes de imbuírem-se do dever cívico de zelar pela coisa pública e assim garantir a efetivação das potencialidades da democracia. É nesse sentindo que, além de prazerosa, a leitura do livro pode ser entendida como obrigatória ainda mais se levamos em consideração o tempo em que vivemos onde pululam publicações fajutas de pseudo-historiadores a contar uma história sem fontes seguras, sem evidências, sem rigor acadêmico-metodológico. Brasil: uma biografia é um alento nesse sentido, e uma possibilidade de nos reencontrarmos de maneira responsável com nossa própria história.
comentários(0)comente



Rodriguinho @literario.rojo 31/07/2020

Começo esse breve relato com uma frase das autoras em sua introdução desta obra que diz: "treinar a imaginação para sair em visita". Pós um mês de leitura dessa obra obrigatória sobre a história do Brasil que busca contar nossa jovem trajetória quanto formação de nação, as autoras abordam de maneira prática muitos pontos principalmente no período colonial do nosso país de forma que obtive maior compreensão em algumas passagens da história o que me fez ficar mais inteirado nesse relato e que instigou na continuação e tentar interpretar alguns pontos ainda incompreendidos por mim. A frase em questão é uma deixa para que se possa buscar mais fontes referentes algumas questões abordadas no livro que despertou minha curiosidade na compreensão histórica no que condiz ao preconceito silencioso e perverso enraizado no nosso cotidiano durante a formação quanto nação e as transformações que construíram o "fazendão" em questão. 
comentários(0)comente



Fábio Perrucci 12/07/2020

Leitura obrigatória para entender o momento atual
A obra traz um raio-x bastante detalhado das trapalhadas que o Brasil cometeu ao longo de sua história.
comentários(0)comente



121 encontrados | exibindo 76 a 91
1 | 2 | 3 | 6 | 7 | 8 | 9


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR