Resenhas - Agnes Grey

Mariana113 01/10/2022

Agnes Grey é um clássico muito interessante, ele é escrito em forma de diário pela a própria Agnes. Ela é uma protagonista que está muito a frente do seu tempo, uma personagem feminina feminista de personalidade forte. É uma grande mulher mostrando desde cedo o que quer independente da opinião da sociedade de sua época. Agnes é uma personagem muito admirável, assim como Jane Eyre. Entre os livros que li das outras irmãs bronte, esse não se tornou um favorito, ele foi especial porém sua narrativa é muito monótona e faz a pessoa querer dormir em muitas partes do livro, porém ele tem um fluxo muito rápido e você consegue terminar ele rapidinho. De qualquer forma é um livro que vale a pena ter na estante e ter contato pelo menos uma vez na vida, tenho certeza que a Agnes vai ter um pedacinho do seu coração.

maju 29/09/2022

estou tentando ler todos os livros das irmãs bronte e esse foi o segundo. a leitura é fluída, rapidinha e bem leve. mas, confesso que esperava mais? não acontece tantas coisas e não me trouxe grandes reflexões (não que isso seja um problema, mas acho que minha própria expectativa alta quebrou isso)

não é um livro ruim, só também pode não ser meu favorito delas!

@sobrelivrosetc 28/09/2022

Um livro aconchegante, sem muitos acontecimentos e reviravoltas, mas com um valor que precisa ser reconhecido entre as Brontë. Não consegui me conectar com a protagonista, e embora ela seja à frente de seu tempo ao decidir seguir o que acredita e ser independente, é tão passiva e resignada com todo o resto. O retrato social construído é absolutamente digno de todo prestígio, Anne nos mostra com maestria os destinos possíveis para o ser mulher e os valores da época. Porém, destaco que o romance foi pouco ou nada explorado, talvez pela retidão da época, e ao final fiquei com a sensação de que o desfecho foi apressado.

Lailie 28/09/2022

Me surpreendi com a fluidez
Não sei nem o que eu esperava dele, mas achei um livro rápido e bem fluido. Mais um livro de uma irmã Brontë que é muito melhor que o da irmã famosa e que não recebe a mesma atenção. Foi difícil não fazer comparativos entre Agnes Grey e Jane Eyre, por elas tem a mesma profissão. A coincidência é só essa entre elas. Mas gostaria que Agnes fosse um pouco mais desaforada como Jane, o tanto de sapo que ela engoliu nesse livro, Eyre não deixaria passar. Só que eu percebi a diferença entre as classes sociais entre os patrões de ambas. Agnes trabalha para pessoas menos abastadas que Jane, isso diz muito sobre os comportamentos para com seus empregados. Porém, a passividade de Grey é algo que assusta, ela não reage a nada! Apenas aceita e segue a vida. Apesar dessas considerações, o livro é interessante, triste eu diria, mas amo tristezas literárias, então me agradou bastante.

Bruna 24/09/2022

Agnes Grey - Anne Brontë
?Todas as historias verdadeiras contêm
ensinamentos; em algumas, entretanto, o tesouro pode ser difícil de encontrar. ?


? ela preteria viver numa cabana com Richard Grey a viver num palácio com qualquer outro homem deste mundo. [?] Meu pai conhecia bem demais
o grande valor da minha mãe para não perceber que ela por si só era uma fortuna[..] ja era um so com ela, em alma e coração.?

? Com todas as nossas diticuldades, so uma vez ouvi minha mãe se queixar[..] Não adianta se queixar.?

? Tinha apenas de me lembrar de como eu era
na idade dos meus alunos e saberia de imediato como ganhar a contiança e o afeto deles: como despertar a contrição nos que erram; como aumentar a audácia dos tímidos e consolar
os angustiados; como tornar praticável a Virtude, desejável a instrução, e a Religião atraente e compreensivel. [..] Treinar as jovens plantas e observar os botoes se abrindo
dia apos dia.?

? Paciência, firmeza e perseverança eram as minhas unicas armas; e eu
estava decidida a usá-las ao máximo. [..] dar o exemplo mais amplo possível da
diferença entre a boa e a má conduta.?


? a vaidade excessiva, tal como a embriaguez, endurece o coração, escraviza as faculdades e desvirtua os sentidos, e que os cães não são as únicas criaturas que, quando alimentadas até a garganta, regurgitam o que não conseguem devorar mas recusam o menor pedaço a um irmão faminto. ?

Alexia 21/09/2022

Agnes Grey
Um livro aconchegante de ler. Eu fui lendo um ou dois capítulos por dia. Não tem grandes acontecimentos, seja um grande mistério a desvendar ou um grande romance, é a vida diária de Agnes, mas isso não quer dizer que não seja um livro cativante.

Agnes é uma jovem que após a família perder todo o seu dinheiro, sai de casa para trabalhar como tutora de crianças de famílias ricas para poder ajudar a sustentar a sua família. É muito interessante ver a animação da Agnes no início do livro em ensinar as crianças e poder ajudá-las em suas formações e a decepção dela ao encontrar crianças que pouco se importavam com ela ou com o que ela tinha a ensinar.

Acredito que o livro faz uma crítica a sociedade da época e foi interessante ver o ponto de vista de uma tutora para variar já que os outros livros que li da época eram sempre da parte de famílias mais avantajadas.

Recomendo a leitura para quem gosta desse tipo de livro.

MariaEduarda6 15/09/2022

Um livro rápido e leve
Essa foi uma leitura rápida, leve e cheia de coisas a serem refletidas. É uma história que fala sobre a educação das crianças, como os pais as influenciam mas também sobre perseverança e virtudes.

Agnes é uma mulher tão boa e perseverante, chega a um nível de mártir o quanto aceita suas dores sem questionar. O quanto ama sem falar.

Li Jane Eyre recentemente e é notável a diferença da escrita da Anne para a de Charlotte. Anne tem uma escrita tão leve e que parece uma conversa com café. Ao mesmo tempo Agnes não tem nem um pouco da tempestuosidade de Jane. Agnes é aquela que entra muda e sai calada mesmo ouvindo desaforos.

Mas enfim, é um livro que recomendo para uma leitura leve e proveitosa. Em uma das cenas, Agnes diz que como não tinha relógio observava as sombras do dia para saber o desenrolar das horas. O que me fez pensar no quanto nos tornamos reféns da tecnologia, no passado, todas as respostas estavam na natureza e não em uma tela de celular.

Essa edição da Principis tem uma capa linda! É simples mas ótima. Diagramação agradável, cores vibrantes na capa ... Só peca na qualidade do papel. Mas recomendo muito, pelo custo benefício perfeito e pela lindeza que é a capa, pelo conteúdo impecável. Sem erros ortográficos ou coisas do tipo.

Ellen.xá 02/09/2022

A palavra que define esse livro é SIMPLICIDADE.
Este é um livro autobiográfico da Anne Brönte. A palavra SIMPLICIDADE define bem sua personalidade, estilo de escrita e o desfecho em si.

Ele é escrito em formato de diário e só não dei 5 estrelas porque senti falta daquele diálogo com o leitor quando o livro é em primeira pessoa.

Além disso, ela é bem economica nos detalhes descritivos. Em algumas cenas fiquei com vontade de saber mais dos acontecimentos paralelos e dos pensamentos, principalmente no final.

Mas é um romance muito interessante, com perspectivas e reflexões que passam ensinamentos. No geral, recomendo.

Maria Kaylane 31/08/2022

Não me conectei na história
A leitura foi fluida até pq a autora escreve muito bem eu não me senti entediada lendo, porém não me conectei com a história e nem com os personagens, mas mesmo assim não é uma história ruim.

Arieska 28/08/2022

Agnes Grey
Foi fácil me conectar com o estilo de escrita de Anne Bronte: desde o primeiro parágrafo fiquei encantada com a sinceridade e delicadeza com que a heroína inicia seu relato.
Agnes é uma jovem que deseja viver novas experiências e conquistar o respeito das pessoas através de seu trabalho. Ela é uma cristã exemplar que se policia em seus atos e pensamentos e tenta transmitir aos seus pupilos, sempre que pode, a moralidade religiosa que a ampara nos momentos de maior tormento.
Os primeiros capítulos da obra podem causar estranhamento em razão da sinceridade a qual ela se permite descrever a realidade vivida dentro das casas em que foi preceptora, mas é justificável: esse livro é quase como o seu diário, ela nos confidencia pensamentos íntimos e reflexões que não se permitiu compartilhar mesmo com familiares ou amigos.
Alguns diálogos durante a obra me impressionaram bastante, principalmente os que refletiam e debatiam os significados de passagens bíblicas, a justiça divina e nossos deveres para com o próximo.
Achei a obra bonita, de fácil leitura e de excelentes lições. Recomendo a todos.

Debs @DeboraMaryn 27/08/2022

Apesar de uma história simples e sem grandes reviravoltas, altos e baixos, grandes emoções essa minha história favorita das três irmãs Bronte. Agnes é cativante e simples e a forma que o amor dela brota é tão delicado e sincero. Eu esperava um final diferente e fiquei realmente surpresa.

Sarinhah 24/08/2022

Segundo livro que leio das irmãs Brontë e é fácil fazer comparações visto que o primeiro que eu li foi Morro dos Ventos Uivantes. Tinha grandes expectativas para esse livro pois antes tinha sido arrebatada pela escrita da Emily. No entanto, Anne trouxe uma abordagem completamente diferente. Ao invés de uma história repleta de personagens cruéis e maléficos, Agnes Grey é voltada para a calmaria mesmo tendo certos personagens de personalidade duvidosa.

Confesso que no início tive dificuldade para me apegar a história devido à lentidão que a Anne levou o enredo, somente do meio para o fim que eu consegui ter mais interesse pela história. A própria Agnes é a personificação do ?cidadão de bem? (no melhor sentido da palavra), mas apesar de todas as boas intenções do seu coração, tenho que reconhecer que em alguns momentos da foi um tanto chata por ser tão exigente com o próximo.

Agora sobre o final: estava tudo tão lindo, o cenário, as falas do interesse amoroso da Agnes... mas a escritora simplesmente para na melhor parte em que há a declaração. Isso me deixou um tanto frustrada mas ok.

No geral Agnes Grey é uma boa história mas um tanto massivo por conta de toda a descrição.