Resenhas - O Castelo de Otranto

Gabs 14/10/2023

Não me agradou
O estilo de escrita não me agradou, o enredo da história foi confuso, os personagens não são interessantes e quando acho que a história vai desenrolar, ela acaba.
Não leria novamente e não recomendaria tbm.

Rayza.Figueiredo 13/10/2023

Primeiro Gótico
Estou na vibe do romance gótico, e quando soube q tudo começou com este aqui, nao pude deixar de conferir.

após umas poucas paginas de introdução aos personagens, começa um suspense e uma ação que não tem pausa;
é um livro curto e direto, mas instigante;
permeado por tragédias estilo Shakespeare, mas com alguns sobreviventes kkkkk
gostei bastante da trama e dos personagens, a única coisa q me desagradou foi a introdução de uma fantasia no fim do livro, q a meu ver, tirou muito do sobrenatural que acompanhou toda a obra.

Sissy S2 07/10/2023

Muito bom o livro! Uma história escrita a quase 260 anos atrás, mas que ainda é um clássico. Quando comecei a ler achei que era um livro sobre vampiros, mas tive uma surpresa boa, apesar de não ser, não deixou a desejar.

Lety 22/09/2023

Livro para ler no tédio?
O livro, apesar de curto, é clássico. Por ser clássico, tem uma leitura um tanto quanto difícil se não está acostumado.
Por outro lado, eu particularmente achei uma historia completamente confusa. De onde veio o Elmo? Que diabos tudo foi isso? O autor jogou muitas informações em um minuto e foi o livro mais ????? que li, pelo menos esse ano.
Dito isso, foi até que rápido, apesar de enrolar para ler, mas confuso.

Misantropia 15/09/2023

Clássico da literatura gótica não á toa
[...]"Mas que visão para os olhos de um pai! Encontrou seu filho feito em pedaços e quase enterrado sob um elmo enorme, cem vezes maior do que qualquer capacete já feito para um ser humano, e resguardado por uma quantidade proporcional de penas negras."

Me perdoe mas, se visualizando essa cena você não a acha assustadora, então você perdeu um pouquinho da sua humanidade. É óbvio que O Castelo de Otranto não te dará sustos do tipo que sua alma sairá do corpo, até porque ele é um livro com elementos góticos, não um livro de terror, de fato. Se procura algo assim, é melhor você ir procurar algo do Stephen King pra ler.

Os elementos que o levaram a ser considerado o primeiro romance gótico estão todos presentes ali, de forma sutil, mas progressiva. O enredo é simples, porém tem charme e possui algumas reviravoltas interessantes. Ele me trouxe agradáveis memórias afetivas de livros que eu costumava pegar na biblioteca da escola e que eram minha companhia constante, essas eram histórias de fantasias, reis, princesas, maldições e castelos.

O Castelo de Otranto tem seus méritos e cumpre exatamente aquilo que propõe. Não o leia com a mentalidade atual de quem já viu milhares de filmes de terror, porque ele foi escrito a mais de 200 anos, então pra sua época ele era sim inovador. Todas as suas nuances góticas são, na verdade, atraentes e belas e uma jóia rara pra quem gosta desse gênero, pra mim inclusive.

Leticia.Machado 14/09/2023

Durante uma boa parte da história eu fiquei bem confusa, não imagina que se desdobraria dessa forma e nem que teria tantos personagens, mas é uma ótima história. Fiquei um pouco triste com o fim de alguns personagens, mas era necessário para a "profecia" ter sentido e se concretizar.

Emilson5 31/08/2023

Manfredo, o pilantra, ops, o príncipe de Otranto
Eis aí, um livro com acontecimentos rocambolescos e cheio daquele drama exagerado que gostamos tanto. Manfredo, príncipe de Otranto, faz de tudo para manter-se no poder e garantir a continuidade de sua linhagem. Mas, há uma terrível profecia que assinala a ruína de sua casa. E, desesperado por fugir de seu destino, ele acaba aproximando-se, cada vez mais, de seu cumprimento. Outro favorito, certamente!

Beatriz.Queiroz 22/08/2023

Um fantasma, uma profecia e um velho rabugento
A primeiríssima narrativa da literatura gótica! Vale super a pena!!

O Castelo de Otranto se passa em eras medievais, onde uma família é rodeada por uma profecia misteriosa. A obra brinca com o oculto de forma por vezes cômica, atuando ao mesmo tempo como pergunta e resposta para todas as questões que rodeiam os personagens.

É sem dúvidas uma leitura rápida, fluida e deliciosa. Os fatos e os mistérios acontecem com bastante agilidade, prendendo o leitor na narrativa.

Millene 20/08/2023

Simples mas até que bom
Achei a história bem simples mas diferente de tantos livros antigos da época, essa história tem ação desde o começo, em nenhum momento fica entediante de verdade. Até na parte que tem aqueles monólogos gigantes, o príncipe fica "você tá falando demais, vá direto ao ponto" e não era a intenção mas me fazia rir sempre.

A história em si em si é só um príncipe que depois de ver a morte do filho minutos antes do casamento dele (do filho) entra em uma loucura absurda juntando com uma crise de meia idade. Ele fica nesse pensamento que seu único herdeiro se foi (ele tem uma filha mas né, não conta pra ele, porque se passa na idade média) e que a esposa não dá mais nenhum filho pra ele aí a grande ideia dele é se casar com a moça que iria ser sua sogra, pois é. Aí ele fica o livro todo perseguindo a pobre garota

Eu gostei da amizade feminina que teve, eu esperava que uma se voltasse contra a outra pra se proteger mas todas foram unidas até o fim.

A única parte meio nada a ver foi no final. O príncipe ficou o livro todo ignorando a filha e aí no final ele sem querer apunhala ela e fica todo sensível e triste

O final foi bem diferente, juntar duas pessoas que não se amam mas que tem um amor em comum para serem líderes de um reino, foi agridoce.

Rita 13/08/2023

Eu me surpreendi muito por ter gostado da história, além de começar e terminar em 2 horas mais ou menos.

Não teve um momento de terror ou de surpresa que me prendeu, nem fiquei torcendo por nenhum personagem ou romance, mas achei a história legal e fácil de ler.

Mas os prefácios admito que achei chatos.

emclara 22/07/2023

"Que novas calamidades o destino nos reserva?"
? //

Esse livro me surpreendeu muito. Como foi o primeiro terror gótico escrito, não esperava que fosse como os de hoje em dia, assim como não esperava que fosse tão teatral! Cheio de conflitos familiares, tiranias, profecias, entre outras surpresas.

Eu não sabia que castelos assombrados, com passagens subterrâneas e quadros vivos, me interessariam tanto. Infelizmente, essa é uma parte da narrativa que não foi bem explorada, me deixando com um vazio quando terminei de ler. Sorte que as outras tramas não ficam para trás.

Enfim, foi uma leitura curta mas boa.

Istê 14/07/2023

Livro muito bom.
Confesso aue no início pensei em desistir mas segui firme e não me arrependo.
O livro conta uma história bem interessante e se gostam desse tipo, recomendo muito

MykaaMoon 10/07/2023

Finalmente tive a oportunidade de ler!!
Por ser o livro que deu início a literatura gótica, eu não poderia deixar de lê-lo, já estava ansiosa algum tempo para ler esta obra.

Com base na minha experiência de outros livros renomados da literatura gótica e outros nem tão conhecidos que já li. Posso dizer que gostei e não gostei. O livro foi escrito apenas em dois meses, e ele tem poucas páginas. Para em tão pouco tempo e pelo século que foi escrito (XVIII).

É um livro bom, com assuntos que envolve religião, amores improváveis, horror sobrenatural e a melancolia.

As descrições sobre a ambientação e sobre os próprios personagens não é tão esticada.

O horror para quem já está ambientado, não é tão assustador. Mas eu gostei do fluxo que o enredo levou à conclusão da estória.

Para quem tem certa fascinação pela literatura gótica, este livro não pode ficar de fora, ainda mais por ele ter sido tão inspirador para tantos outros livros.

GioMAS 06/07/2023

Obra pioneira consagrada como o clássico do terror
Permita-se, por um instante, imaginar a sensação de produzir algo único, inovador. Imagine-se como o criador, a máquina propulsora de um conceito jamais experimentado, uma tendência artística singular.

Permita-se devanear nas veredas de minhas abstrações: a caneta desliza entre seus dedos em ritmo acelerado, delineando traços precisos, dançando sobre o papel, enquanto materializa em palavras uma profusão de inventividade e erudição.

A redação, outrora mero lampejo literário, ganha forma, robustez.

Assim, concluído o processo criativo, o que se tem é uma obra autoral inédita, formulada a partir de um compilado de critérios estruturais, contextuais e semânticos, mesclando aspectos sociais, emocionais e políticos.

Apesar de se assemelhar com outros estilos, sua criação extrapola as tendências vigentes, harmonizando razão e supertição, formas antiga e moderna de romance.

Pois bem, em meados do século XVIII, período de ascenção das ideias Iluministas, com disseminação do conhecimento e razão, em detrimento do pensamento religioso e misticismo, Horace Walpole inaugurou um novo gênero literário, posteriormente denominado de romance gótico ou, em termo mais vulgar, terror sobrenatural.

O autor explora a vivência humana, aludindo, neste ponto, ao "lugar comum", aos costumes, hierarquia, posição política, amor, ódio, interesses econômicos, ou seja, aquilo que é palpável, mundano. Porém, contrapondo-se aos elementos tipicamente iluministas, serve-se do substrato sobrenatural, descreve fatores destabilizadores da razão, incompreensíveis e inexplicáveis, senão nas raias da fé.

A quebra dos paradigmas estabelecidos na Modernidade, a sobreposição entre entre imaginação e empirismo, estabeleceu os contornos da ficção de terror, pautada nos dramas e experiências humanos, com apelo ao extraordinário, oculto, intangível.

A ambientação da narrativa também consagrou a nova tendência. O terror, não raramente, utiliza o espaço físico como objeto central da trama, sem o qual não seria possível estabelecer os conflitos motivadores do enredo.

O castelo surge, neste contexto, como âmago da narrativa. A estética que remete à idade média, com suntuosas e sombrias edificações, repletas de ecos do passado, firmou -se como símbolo do romance gótico.

Ironicamente, a obra, até então, inovadora, serviu de base para diversas outras, fornecendo elementos hoje considerados clichês - a casa assombrada, vultos, vozes, ambientes escuros e taciturnos, influência de maldições, seres disformes, paisagens noturnas, existência de vínculo incerto entre personagens reais e figuras empíricas, repercussões negativas de eventos passados no presente, embates entre o bem e o mal, tirania, pureza, mistério, segredos, inconstância emocional etc.

O Castelo de Otranto reúne todos esses componentes e, ainda assim, reproduz dramas novelescos, diálogos exagerados e teatrais, com teor fortemente moral, tanto é que nos conta, em síntese, sobre paixões, matrimônio e questões familiares mal resolvida.

Rittes 30/06/2023

O nascimento do gótico
"O castelo de Otranto" é uma daquelas obras obrigatórias para quem adora histórias de terror góticas. O problema é que o nível de "terror" é tão baixo que quase não existe. Suas qualidades são outras, embora seja uma narrativa excessivamente contaminada pela linguagem romântica e seus exageros de "ahs!" e "ohs!". É uma narrativa curta, com muitas surpresas e, por que não dizer, atraente a sua maneira. Experimente.