Morreste-me

Morreste-me José Luis Peixoto




Resenhas - Morreste-me


135 encontrados | exibindo 61 a 76
1 | 2 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9


Pedro 05/02/2021

Leitura feita com um nó na garganta.
Acabei agora, difícil até falar, tamanha a beleza da escrita e tamanha a emoção que me proporcionou a leitura. Lindo!
comentários(0)comente



João Paulo 03/02/2021

Luto
Passados 12 meses da morte do meu Pai, finalmente tive coragem de ler esse livro maravilhoso. Leitura triste e bela, fez-me lembrar e refletir a morte do meu Pai. Lindo e triste livro.
comentários(0)comente



djoni moraes 23/12/2020

A força poética da dor.
Uma narrativa tão breve e tão dilacerante, que me fez parar várias vezes, tamanho o peso das palavras aqui contidas. Ler estas linhas me fez sentir um invasor, um expectador, vendo um homem adulto agonizar uma dor de perda lancinante de um pai amado. De uma maneira melancólica, imagino um homem que, na tentativa de tornar o fardo do luto mais afável, divide-o com nós, e nós, infelizmente, não temos nada a falar, não temos como consolar, não temos uma palavra de alento sequer; nós, apenas, podemos chorar junto a ele.

No clamor do autor, convivem o desespero e a esperança que apenas um amor tão puro e verdadeiro como este pode deixar ao esfumar-se.

"Pai, fiquei no silêncio do inverno que abraçaste. Não há primavera se não imaginar erva fresca das palavras 'erva fresca' ditas por ti; não haverá verão se não imaginar o sol da palavra 'sol' dita por ti; não haverá outono se não imaginar o fundo do esquecimento da palavra morte dita nos teus lábios".
comentários(0)comente



HappycoTavak 23/12/2020

Morreste-me, de José Luís Peixoto.
Livro extremamente sentimental. Envolve-nos na dor e no sentimento do autor pela perda do pai fazendo com que cada um de nós se veja nessa mesma situação, seja porque já ocorreu perder alguém importante nas nossas vidas ou por medo que ocorra...
5 estrelas
comentários(0)comente



Fernando Schubach 11/12/2020

Sensível
Lindo e triste e extremamente poético. Recomendo para todos.
comentários(0)comente



suellen 09/12/2020

Esse livro foi um soco na boca do estômago. ?Morreste-me?, talvez pelo fato de minha mãe ter falecido há nove dias atrás, tenha me impactado um pouco mais. É um ótimo livro/curto para se refletir sobre quem perdemos ao longo de nossas vidas.
comentários(0)comente



luisfelipe.monteiro2 19/10/2020

Tocante
Em poucas páginas José Luis Peixoto trata de um tema várias vezes tratado na literatura, mas poucas vezes debatido no nosso dia a dia: A morte. E faz isso de forma precisa.
Se você perdeu algum ente querido à pouco tempo, ou sente-se tocado por tal tema, vai se emocionar. Recomendado.
comentários(0)comente



Lari 09/02/2021

Livro que parece um fado sobre dor e luto
Esse livro-poema parece o Lusíadas da dor e sofrimento do luto. É um livro curto, numa tarde dá para ler, e a temática é a dor causada pela perda do pai. O autor é português e, não sei porque, quando lia meu cérebro tocava um fado em minha cabeça. O fato de ser curto é ideal, posso dizer que está na medida certa, já que pro final as lamúrias começam a cansar o leitor... lindas metáforas e escolhas de palavras
comentários(0)comente



Vini 01/08/2020

Morreste me é um baixinho arretado, gostei muito da leitura que conclui em um dia, a melancolia da perda de um dos pais sempre vai me cativa e me faz refletir sobre a morte e sobre como temos pouco tempo com aqueles que amamos tanto, as vezes o mínimo dos atos nos conquista e faz a saudade ser eminente.
comentários(0)comente



Marcela Mosqueti 31/07/2020

"E pensei não poderiam os homens morrer como morrem os dias? Assim
pássaros a cantar sem sobressaltos e a claridade líquida vítrea em tudo e o fresco suave fresco, a brisa leve a tremer as folhas pequenas das árvores, o mundo inerte ou a mover-se calmo e o silêncio a crescer natural natural, o silêncio esperado, finalmente justo, finalmente digno."
? ??????????
José Luís Peixoto escreve da forma como eu sempre quis fazer. Cada página, parágrafo e até mesmo linha carregam vastidão de sentimentos. Até aqueles que nunca acompanharam o adoecer que faz findar uma vida são capazes de se aproximar, com uma pessoalidade profunda, do peso que assola no peito dos enlutados.
O passado da vida do pai, já morto, que vai se presentificando é costurado pela voz do narrador personagem quando ele olha o lugar vazio da mesa da casa ou busca no molho a chave que encaixe na fechadurada ou quando nota o quintal repleto de folhas verdes caídas. Mas a presença se dá - principalmente - na preservação dos ensinamentos deixados pelo pai.
Numa sensação de inexistente cronologia - assim como não se mesura tempo para aqueles que sofrem -, o narrador é alheio aos minutos que vão passando sem serem vividos. O luto se faz sombra permanente e há momentos em que tudo vira negro e frio em seu interior. Ele repete inúmeras vezes "nunca esquecerei, e lembro-me", pois o que o rodeia torna-se tudo no pai, desde o rio e as margens, ao dia e a tarde. Aqueles recantos que antes eram de paz, da época em que nem se percebe que se é feliz, tornam-se tormento, vazio e dor ao quererem continuar a ser o que já não podem mais.

Aqueles que já passaram pelo buraco alongado do luto se reconhecerão nas palavras de José Luís Peixoto, que prova que da dor pode nascer as mais belas poesias e as mais duras lições
comentários(0)comente



Eduardo 29/07/2020

Uma ode à vida!!!
O autor nos convida a passearmos junto ao mesmo pelas tristezas e pesares do sentimento de luto. O livro é curto, curto como a vida, mas contém um valor imenso!
O autor é a prova que na literatura contemporânea ainda temos autores que conseguem atrair leitores com uma escrita de qualidade e dotada de lirismo e profundidade.
comentários(0)comente



Amanda262 04/07/2020

Que livro triste. Quando vi que só tinha 34 páginas não levei a sério, acabei demorando pra ler porque realmente me tocou de uma maneira que eu não imaginava.
comentários(0)comente



EduardoCDias 09/06/2020

Saudade
Muita saudade, tristeza e sentimento... um filho que sente falta do pai recentemente falecido. Muito tocante, mas desde ?Autobiografia? não gosto da escrita do autor.
comentários(0)comente



Gabriel Dias - @Done.em 22/05/2020

Morreste-me
Uma “carta”, uma libertação e principalmente uma memória, morreste-me é tudo isso, uma composição sentimental, primeira obra de José Luís Peixoto que nesta semana completou 20 anos de publicação, traz o relato da perda, do luto, do pai.
⠀⠀⠀⠀
Com apenas 62 páginas o livro nos esgota de sentimentos, de reflexões intimas. É engraçado que mesmo sendo um livro sobre luto, ele consegue nos abraçar da forma mais positiva, engana-se quem acredita ser um livro triste, ele é sim, uma homenagem. É doloroso, pela reflexão daquilo que não foi vivido, é feliz por relembrar e ressignificar ainda mais a figura do pai, mas principalmente uma forma de entender que a ausência física não significa a ausência sentimental e da memória.
⠀⠀⠀⠀
A construção pessoal, faz com que nos aproxime da situação de perda, onde a identificação é causada no leitor pelos detalhes, seja pelo lugar “dele” na mesa, seja pelas estações do ano, o sentimento é traduzido na forma mais profunda e poética, levando ao leitor a ser absorvido pelo poço afetivo, aquele descrito na página 29.
⠀⠀⠀⠀
É um livro que nos surpreende pela qualidade da escrita, mas o que mais me impactou é a forma que ele é escrita, onde nota-se uma forma de raciocínio que não é apenas coerente, é um desabafo onde a construção de todos os parágrafos, de todas as cenas, onde os cenários e as situações são tão criveis quanto quem está ali, vivendo.
⠀⠀⠀⠀
Um livro que deve ser lido, apreciado e sentido, da forma mais crua, sendo inevitável não se emocionar, seja na simplicidade ou na forma mais complexa do sentimento, aqui descrito.
⠀⠀⠀⠀
“Os teus olhos fechados para sempre. E, de uma vez, deixas de respirar. Para sempre. Para nunca mais. Pai. Tudo o que te sobreviveu me agride. Pai. Nunca esquecerei”.

site: https://www.instagram.com/p/CAggskYjmsO/
comentários(0)comente



Marcelo 10/04/2020

Maravilhoso!
Um livro lindo. Chorei copiosamente durante e depois da leitura. Sensível e que traz reflexões sobre a relação pai-filho. Um texto belíssimo, curto, a ser apreciado com calma. Uma experiência como há muito não vivia. Definitivamente causador de uma intensa ressaca literária!
comentários(0)comente



135 encontrados | exibindo 61 a 76
1 | 2 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9