Morreste-me

Morreste-me José Luis Peixoto




Resenhas - Morreste-me


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Jaqueline.Schmitt 21/02/2021

Que livro lindo. Me impressionou o uso da língua, a abordagrm do luto e a conexão entre pai e filho.
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Lari 09/02/2021

Livro que parece um fado sobre dor e luto
Esse livro-poema parece o Lusíadas da dor e sofrimento do luto. É um livro curto, numa tarde dá para ler, e a temática é a dor causada pela perda do pai. O autor é português e, não sei porque, quando lia meu cérebro tocava um fado em minha cabeça. O fato de ser curto é ideal, posso dizer que está na medida certa, já que pro final as lamúrias começam a cansar o leitor... lindas metáforas e escolhas de palavras
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Marci 07/02/2021

É a primeira vez que leio um livro de José Luís Peixoto e amei. Eu me emocionei do início ao fim e quero muito conhecer outras obras desse autor.
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Pedro 05/02/2021

Leitura feita com um nó na garganta.
Acabei agora, difícil até falar, tamanha a beleza da escrita e tamanha a emoção que me proporcionou a leitura. Lindo!
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João Pedro 02/04/2021

Uma mortalha de lágrimas e poesia
"Morreste-me", primeiro livro do escritor português José Luís Peixoto, é uma espécie de declaração de luto do autor pela morte de seu pai. Breve, porém tocante, esta carta dirigida ao falecido pai é a materialização de um processo de luto que, não fosse pela prosa poética de José Luís Peixoto, passaria despercebida por muitos leitores.

O livro surpreende pela forma com que o autor (re)constrói sua visão de mundo a partir da ausência sentida. É uma mortalha feita à base de lágrimas e de poesia. É feita de dor, da dor da falta, mas também da percepção de que quem se foi está sempre conosco, tanto em nosso íntimo quanto no exterior, nas experiências compartilhadas, nos locais visitados. Além disso, acaba por ser um convite a descobrir as outras obras de José Luís Peixoto.

"Regressei hoje a esta terra agora cruel. A nossa terra, pai. E tudo como se continuasse. Diante de mim, as ruas varridas, o sol enegrecido de luz a limpar as casas, a branquear a cal; e o tempo entristecido, o tempo parado, o tempo entristecido e muito mais triste do que quando os teus olhos, claros de névoa e maresia distante fresca, engoliam esta luz agora cruel, quando os teus olhos falavam alto e o mundo não queria ser mais que existir" (p. 7)
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djoni moraes 23/12/2020

A força poética da dor.
Uma narrativa tão breve e tão dilacerante, que me fez parar várias vezes, tamanho o peso das palavras aqui contidas. Ler estas linhas me fez sentir um invasor, um expectador, vendo um homem adulto agonizar uma dor de perda lancinante de um pai amado. De uma maneira melancólica, imagino um homem que, na tentativa de tornar o fardo do luto mais afável, divide-o com nós, e nós, infelizmente, não temos nada a falar, não temos como consolar, não temos uma palavra de alento sequer; nós, apenas, podemos chorar junto a ele.

No clamor do autor, convivem o desespero e a esperança que apenas um amor tão puro e verdadeiro como este pode deixar ao esfumar-se.

"Pai, fiquei no silêncio do inverno que abraçaste. Não há primavera se não imaginar erva fresca das palavras 'erva fresca' ditas por ti; não haverá verão se não imaginar o sol da palavra 'sol' dita por ti; não haverá outono se não imaginar o fundo do esquecimento da palavra morte dita nos teus lábios".
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HappycoTavak 23/12/2020

Morreste-me, de José Luís Peixoto.
Livro extremamente sentimental. Envolve-nos na dor e no sentimento do autor pela perda do pai fazendo com que cada um de nós se veja nessa mesma situação, seja porque já ocorreu perder alguém importante nas nossas vidas ou por medo que ocorra...
5 estrelas
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Fernando Schubach 11/12/2020

Sensível
Lindo e triste e extremamente poético. Recomendo para todos.
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suellen 09/12/2020

Esse livro foi um soco na boca do estômago. ?Morreste-me?, talvez pelo fato de minha mãe ter falecido há nove dias atrás, tenha me impactado um pouco mais. É um ótimo livro/curto para se refletir sobre quem perdemos ao longo de nossas vidas.
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luisfelipe.monteiro2 19/10/2020

Tocante
Em poucas páginas José Luis Peixoto trata de um tema várias vezes tratado na literatura, mas poucas vezes debatido no nosso dia a dia: A morte. E faz isso de forma precisa.
Se você perdeu algum ente querido à pouco tempo, ou sente-se tocado por tal tema, vai se emocionar. Recomendado.
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Nelissa 18/08/2020

Lindo!
Um livro lindo que traz de forma poética a trajetória do luto, dá pra imaginar cada cena que o Peixoto descreve. É emocionante e vale a pena ser lido em diversos momentos diferentes. Os sentimentos descritos são tão genuínos que é impossível não se emocionar.
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Vini 01/08/2020

Morreste me é um baixinho arretado, gostei muito da leitura que conclui em um dia, a melancolia da perda de um dos pais sempre vai me cativa e me faz refletir sobre a morte e sobre como temos pouco tempo com aqueles que amamos tanto, as vezes o mínimo dos atos nos conquista e faz a saudade ser eminente.
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Marcela Mosqueti 31/07/2020

"E pensei não poderiam os homens morrer como morrem os dias? Assim
pássaros a cantar sem sobressaltos e a claridade líquida vítrea em tudo e o fresco suave fresco, a brisa leve a tremer as folhas pequenas das árvores, o mundo inerte ou a mover-se calmo e o silêncio a crescer natural natural, o silêncio esperado, finalmente justo, finalmente digno."
? ??????????
José Luís Peixoto escreve da forma como eu sempre quis fazer. Cada página, parágrafo e até mesmo linha carregam vastidão de sentimentos. Até aqueles que nunca acompanharam o adoecer que faz findar uma vida são capazes de se aproximar, com uma pessoalidade profunda, do peso que assola no peito dos enlutados.
O passado da vida do pai, já morto, que vai se presentificando é costurado pela voz do narrador personagem quando ele olha o lugar vazio da mesa da casa ou busca no molho a chave que encaixe na fechadurada ou quando nota o quintal repleto de folhas verdes caídas. Mas a presença se dá - principalmente - na preservação dos ensinamentos deixados pelo pai.
Numa sensação de inexistente cronologia - assim como não se mesura tempo para aqueles que sofrem -, o narrador é alheio aos minutos que vão passando sem serem vividos. O luto se faz sombra permanente e há momentos em que tudo vira negro e frio em seu interior. Ele repete inúmeras vezes "nunca esquecerei, e lembro-me", pois o que o rodeia torna-se tudo no pai, desde o rio e as margens, ao dia e a tarde. Aqueles recantos que antes eram de paz, da época em que nem se percebe que se é feliz, tornam-se tormento, vazio e dor ao quererem continuar a ser o que já não podem mais.

Aqueles que já passaram pelo buraco alongado do luto se reconhecerão nas palavras de José Luís Peixoto, que prova que da dor pode nascer as mais belas poesias e as mais duras lições
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Eduardo 29/07/2020

Uma ode à vida!!!
O autor nos convida a passearmos junto ao mesmo pelas tristezas e pesares do sentimento de luto. O livro é curto, curto como a vida, mas contém um valor imenso!
O autor é a prova que na literatura contemporânea ainda temos autores que conseguem atrair leitores com uma escrita de qualidade e dotada de lirismo e profundidade.
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