O talismã

O talismã Stephen King...




Resenhas - O Talismã


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Natália | @tracandolivros 14/05/2023

O talismã
A história é até boa, mas zero necessidade de tudo isso de páginas, King parece que ficou rodando e rodando até chegar no ponto. É uma história de jornada e não de ponto de chegada. Pra quem gosta de livro estilo Hobbit, e pra quem acompanha o mundo da Torre Negra vale a pena.
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raiana29 08/05/2023

Jack Sawyer tem 12 anos e acabou de se mudar para um hotel em New Hampshire com a mãe, Lily, que padece de um câncer. Eles estão fugindo de seu tio, Morgan Sloat, responsável pelos negócios após a morte de seu pai.

Em New Hampshire, Jack vai ser confrontado com uma realidade totalmente diferente, após conhecer Speedy Park: os Territórios e os Duplos. Para salvar sua mãe e o duplo dela, Jack precisa partir numa perigosa jornada para encontrar o Talismã.

O Talismã é um livro que mistura os estilos de King e Straub, explorando um universo fantástico conectado ao universo de A Torre Negra. É preciso dizer que tem seus altos e baixos: há trechos insuportavelmente longos e enfadonhos, que poderiam ter sido simplesmente cortados por não apresentarem relevância para a narrativa geral.

É preciso ler com calma: são 752 páginas e não adianta ter pressa, porque certas partes acabarão sendo cansativas. Enquanto certos personagens são a verdadeira representação de uma trama bem construída, outros são só figurantes meio chatos que não possuem relevância, mas acabam ganhando um destaque não merecido.

Por outro lado, a atmosfera de fantasia dark é o que mais me agrada: os Territórios são uma realidade fantástica, mas impregnada de terror. Há melancolia e sombras mesmo nos cenários mágicos como o castelo da rainha Laura.

Enquanto alterna suss vivências entre os Estados Unidos e os Territórios, Jack foge das garras de seu tio, Morgan, um personagem mau em sua essência, mesquinho e ganancioso, moldado pelo poder que passa a deter, e representado nos Território por seu duplo igualmente maligno.

Mas nem tudo é trevas! Temos, por exemplo, o bom Lobo, uma criatura dos Territórios que termina fazendo parte da jornada de Jack, e que considerei particularmente cativante.

Em meio a uma miscelânea de personagens sombrios, cenários caóticos, sombras e horror, O Talismã é um livro que poderia ter sido enxugado, mas ainda assim, não deixa de ser bom.
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Elias 12/04/2023

"Ele costumava chamá-lo de Jack Viajante"
O Talismã foi uma leitura extensa, não apenas pelo tamanho do livro e pela quantidade de páginas, mas sim pela grande quantidade de personagens e coisas que acontecem durante a jornada de Jack.
Dessa forma, a história não me empolgou, não curto essa mistura de fantasia com terror, certos momentos são arrastados demais, beirando o prolixo.
Além disso, a idade do protagonista me incomodou, não condiz com seus desafios, pensamentos e habilidades. (Uma criança de 12 anos com uma pistola-metralhadora?)
Contudo, em suma, o livro é ok, teve um começo interessante, com os Territórios, os duplos, o mistério, tornou-se cansativo no meio, até confuso em algumas partes, mas seu terço final foi legal, a jornada dos amigos e o duelo final são divertidos, fechando de forma marcante a jornada do Jack Viajante.
"Só se possui verdadeiramente uma coisa, quando se é capaz de abrir mão dela"
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Maurício 26/02/2023

Boa história, porém...
O TALISMÃ - Stephen King & Peter Straub ??
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"Jack também não estava em um único lugar em todos aqueles mundos; estava em toda parte, pois ele era aqueles mundos (...) Jack Sawyer estava em toda parte; Jack Sawyer era tudo."
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Jack Sawyer é um menino de 12 anos que está fugindo - sabe-se lá de quê - com sua mãe. Mas a matriarca está morrendo e ao que tudo indica, os "amigos" do falecido pai de Jack estão por trás de tudo.
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Como resolver isso? Talvez do jeito mais confuso que King e Straub apresentam nessa fantasia. Uma jornada tão fantástica quanto Hobbit? Bem, com certeza os autores foram megalomaníacos e nos apresentam uma história demasiadamente extensa.
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Não há problemas quanto ao tamanho do livro, mas sim ao tanto de coisa que acontece e que, por alguns momentos, beirava o prolixo.
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Jack parte em busca da salvação da sua mãe e descobre que por consequência vai salvar o mundo. Aliás, OS MUNDOS. Sim, temos vários mundos, onde cada personagem tem a sua representação: os duplos.
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A história dessa jornada em busca do talismã que vai salvar a mãe de Jack, nos traz muitos, mas muitos personagens. Por isso, a sensação que temos é que são pelo menos 3 histórias ao longo do livro. E sério, em dados momentos me perdia em meio a tantos detalhes.
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O livro, em seu conjunto, diria que é bom, mas sinceramente não me empolgou tanto. Mas também, ainda não sou fã de fantasias. É uma leitura para ser feita despretensiosamente, até porque a sua narrativa não permite devorar o livro.
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Quem já leu, o que achou? Vamos conversar mais nos comentários.
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"Você está esticando as mãos para pegar um universo de mundos, um cosmo de bondade, Jack...não o deixe cair, filho. Pelo amor de Jason, não o deixe cair."
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Nota: ???
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Talita.Chahine @cutucandoahistoria 07/02/2023

Uma viagem daquelas...
Eu nunca me canso dessa história...
Acompanhar a jornada do Jack Viajante pelos territórios é sempre muito divertido.

Mas claro que é divertido pra gente, porque esse menino de apenas 12 anos sofre muito pra conseguir chegar ao seu objetivo, mas no meio do caminho vai conhecer muita gente boa, e vai entender de verdade que existem coisas que a gente nunca vai possuir.

Pra mim essa é uma das jornadas mais bonitas que o King já escreveu, todos os propósitos são muito claros, seja do lado do bem como do lado do mau, todos os personagens sabem exatamente o que estão fazendo e porque estão fazendo.

E sim esse é um daqueles livros que vai te fazer derramar uma lágrima quando terminar a leitura.
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Bru 30/01/2023

Sufocante
Pensei em desistir da leitura em muitos momentos. No entanto, Stephen King consegue, na maioria das vezes, fazer com que me apegue aos seus personagens. É um livro lento, como viajar pedindo caronas da Nova Inglaterra até a Califórnia, porém, ao seu modo, envolvente. Dou quatro estrelas por um único e exclusivo motivo: Apego ao personagem Jack Viajante.
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Rafael 29/01/2023

Lobo, oh, lobo
Posso colocar a culpa toda no Peter Straub por essa obra? Juro que não parece uma estória escrita pelo King. A premissa é maravilhosa, mas é só ela também. E se tirar a frase: "lobo, oh, lobo", o livro certamente teria umas 50 páginas a menos.

Brincadeiras à parte, eu não gostei do desenvolvimento da obra. É muito lenta, cansativa e que poderia ter muitas páginas a menos para se chegar ao mesmo ponto. Os diálogos e a ambientação alternada com fantasia não funcionou para mim e conseguiu ser pior que "Os Estranhos".
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Glau Anjos 15/01/2023

"Sem dúvida, uma das maravilhas da natureza, as plantas carnívoras! Fácil cair dentro delas. Quase impossível sair." O Talismã. Stephen King e Peter Straub.
O livro conta a estória de Jack, um garoto que tem o dom de viajar entre mundos. Alguns pontos na estória são bastante relevantes por esclarecer eventos sobre A Torre Negra, entretanto, o livro é longo, cansativo e a maior parte da estória se arrasta por dramas desnecessários.
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TheCaptainIsDead 30/12/2022

Nostalgia, aqui e agora!
Foi uma experiência muito boa reler O Talismã, em 2015, na minha adolescência, considerei esse o melhor livro que já tinha lido na vida (hoje em dia noto que não tinha lido muita coisa kkk). Hoje em dia mudei minha opinião com certeza, o livro é arrastado em toda sua primeira metade, a exploração dos Territórios, que é a parte mais legal do livro, é praticamente nulo. Mas o livro engrena a partir da aparição do Lobo, personagem que me lembro de forma afetiva e emotiva, que emocionei quando li a primeira vez e na segunda vez também em um ponto específico. Da metade pro final o livro fica mais interessante, mas ainda um pouco massante. Enfim, deixou de ser meu livro favorito, mas sua história ainda me desperta uma grande nostalgia, um garoto sai sozinho em busca e um artefato por mundos fantásticos, isso me relembra filmes que não sei mais o nome que eu via na tv e a história era exatamente essa, uma criança desbravando um mundo fantástico, indo de um ponto, cumpria seu objetivo e voltava pra casa, como se tudo que passou pudesse ter sido fruto de sua imaginação... Ou não?! Ainda mantenho grande afeto por este livro, mesmo não sendo grande coisa.
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Fernanda631 27/12/2022

O talismã
O Talismã e foi escrito por Stephen King e Peter Straub e foi publicado em 8 de novembro de 1984.
A narrativa acompanha a jornada de Jack Sawyer, um menino de doze anos que vive junto de sua mãe Lily. Os dois decidiram fugir do assédio de seu tio Morgan Sloat, que ficou responsável pela fortuna da família após a morte de Phil, o pai de Jack. Enquanto eles passam algum tempo em um balneário em New Hampshire, sua mãe vai ficando mais e mais convalescente devido a um câncer que a afastou de sua vida como atriz de filmes B. O garoto vive extremamente angustiado, pois a mãe está padecendo de um câncer terminal.
Mãe e filho tentam levar uma vida tranquila, mas Jack acaba se encontrando com um misterioso zelador o homem chamado Speedy Parker, que toma conta de um parque de diversões próximo ao hotel.
Speedy diz a Jack que é possível ele curar sua mãe, mas, para isso, ele vai precisar do poder de um talismã, um artefato poderoso que só existe em uma dimensão paralela, um outro mundo chamado de “Os Territórios”. Inicialmente, Jack não acredita em Speedy, mas quando ele toma um suco que o leva até este outro lugar, ele vai descobrir um local inacreditável e uma rainha (doente também) que possui uma incrível semelhança com a sua mãe.
Os Territórios, habitada por duplos de pessoas da nossa dimensão. Nesse mundo, existe um poderoso objeto mágico conhecido como o Talismã, algo que pode ser a chance de Jack de curar sua mãe de acordo com o zelador. Tendo a capacidade herdada do pai de viajar entre as dimensões, o menino parte em uma viagem em busca do talismã, mas o inescrupuloso sócio do falecido pai de Jack também conhece a existência dos Territórios, e pretende usar o talismã para os seus próprios fins.
Jack Sawyer é um protagonista incrível. Além de ser especial por ter a habilidade de transitar entre mundos, tudo o que ele aprende e enfrenta nesse percurso vão testar sua resistência ao máximo, e é exatamente essa experiência que o torna mais forte. Embora ele seja muito corajoso, há algumas situações que o deixam com muito medo, mas ele não pensa em desistir jamais.
Ao mesmo tempo em que Jack passa por provações que até mesmo um adulto teria dificuldade de encarar, ele ainda mantém um olhar deslumbrado sobre as coisas ao seu redor, típico de uma criança. Enquanto ele demonstra uma sabedoria e esperteza acima do normal, ele também é um garotinho que deseja correr para os braços da mãe e esquecer todos os problemas. Isso faz dele uma figura complexa e com diversas camadas de profundidade.
O Talismã configura-se como uma aventura infanto-juvenil de fantasia bastante tradicional (ainda que tenha passagens bastante sombrias). Este é o primeiro romance escrito pelos dois autores King e Straub sendo produzido em parceria, mas para esse tipo de processo é preciso que os dois autores estejam muito bem afinados com o estilo um do outro Uma coisa muito legal nos livros de King é que vemos pessoas normais tendo que lidar com problemas fantásticos e aceitando o fantástico aos poucos.
A narrativa é em terceira pessoa, onisciente em que o autor se permite passar por vários pontos de vista distintos: o de Jack, o de Morgan e o de Lily, são exemplos. Os autores colocam os personagens narrando um fato sem grande importância para o desenvolvimento da narrativa, mas que em alguns casos, serve para dar nuances para estes personagens. O problema, entretanto, surge quando é aberto um flashback para nos narrar este fato, quando ele já havia sido totalmente explicitado antes. Usado mais de uma vez, este artifício acaba soando extremamente redundante e desnecessário, ponto negativo, contudo não estraga a obra.
O Talismã tenta ser uma historia épica, mostrando a jornada de Jack tanto pelos Territórios como pelos Estados Unidos, mas a verdade é que a história não precisava se estender o tanto que se estendeu, contudo volto a repetir que isso também não estraga a obra.
Apesar dos pesares, O Talismã não chega a ser um livro ruim. Só que é desnecessariamente um pouco mais longo e irregular do que deveria ser. Mais de quinze anos depois, os dois autores voltariam a se reunir para escrever uma sequência para este livro, intitulada A Casa Negra, e conseguindo resultados bem melhores, mas isso já é outra história.
Por outro lado, não se pode negar que os dois autores criam uma mitologia fascinante envolvendo Os Territórios e a relação existente entre essa dimensão mágica e a nossa, criando paralelos bem interessantes entre os perigos fantasiosos que o protagonista enfrenta nos Territórios, com os perigos mais terrenos aos quais é submetido quando está nos Estados Unidos, como pedófilos de estrada e guardas abusivos de reformatório.
Mesmo sendo um livro de autoria compartilhada, King e Straub nunca definiram exatamente qual foi a contribuição de cada um para o enredo. De qualquer forma, fica evidente que O Talismã faz parte do multiverso de Stephen King, o qual gira em torno da Torre Negra. A jornada em si se assemelha muito à procura do pistoleiro Roland Deschain pela Torre, mas aliado a isso há o conceito de mundos alternativos que influem uns nos outros.
A geografia do Mundo Médio (King nunca se preocupou em criar um mapa disso), Roland caminha pelas fronteiras e regiões inexploradas do Mundo Médio enquanto Jack permanece dentro de um espaço mais "organizado" conhecido como os Territórios.
Trata-se de um imenso lugar que se assemelha a um reino nos moldes do período feudal, administrado por uma série de lordes. O contato com o mundo terreno fez aparecer uma série de espectros dos EUA nos Territórios como as estações, as estradas.
Outro conceito importante de destacar é o dos Duplos. Aí entra um pouco em discussão a idéia de multiverso que King emprega em suas obras. Porque segundo os seus mundos, cada pessoa tem um duplo (ou triplo, ou quádruplo) nos mundos que fazem parte do Mundo Médio. O Território seria apenas uma pequena fração disso. Por exemplo, a mãe de Jack, Lily, tem um duplo que ocupa uma função de poder nos Territórios. Geralmente, coisas que acontecem com os Duplos se refletem de alguma forma sobre os humanos do mundo terreno.
Jack Sawyer é construído como um protagonista simpático, mesmo que não exatamente profundo. O que impede Jack de se tornar enfadonho, é que diferente de boa parte dos protagonistas de histórias infanto-juvenis que giram em torno da narrativa do escolhido, o garoto é um personagem que comete erros, e não necessariamente é bom em tudo aquilo que se dispõe a fazer. Sua jornada em busca do talismã é também uma jornada de amadurecimento, com seus pontos de virada estabelecidos de forma inteligente por King e Straub.
Os vilões aqui, Morgan e Osmond, são um caso especial, pois embora sejam sádicos e oportunistas, são bem construídos e com motivações que realmente causam impacto e medo. A forma como usam e manipulam as pessoas através de suas fraquezas é doentia e cruel.
O personagem de Morgan Sloat é outro daqueles personagens memoráveis que King gosta de criar assim como Jack Torrance ou Annie Wilkes. Um personagem ganancioso que começa como um homem pequeno que, quando se depara com o poder, se torna manipulador e cruel. Phil é a pessoa que apresenta os Territórios para Morgan. Se Phil tinha uma visão de explorador, Morgan queria aproveitar o contato com o Mundo Médio em seu próprio benefício: "como eu posso lucrar com isso?".
Mas, é claro que Morgan logo vai descobrir que brincar de travessia dos mundos não é tão simples como parece. E por mais que os benefícios sejam incríveis, pouco a pouco podemos estar nos desligando de nossas essências. Morgan é um personagem mesquinho, daqueles que sabemos não existir nenhuma forma de redenção ou arrependimento. Ele é porque é, e gosta de ser assim.
Os coadjuvantes desempenham um papel importante nesse arco de amadurecimento, com especial destaque para Lobo, um garoto lobisomem que se torna grande amigo de Jack em sua jornada pelos Territórios. Lobo é um dos melhores, se não o melhor, personagem desse livro. Ele é carismático e seu espírito protetor acaba fazendo com que ele seja aquele melhor amigo que sempre dá o ombro e estende a mão pra ajudar o outro. Ele é uma das melhores representações de lealdade e amizade verdadeira.
A escrita do King, diferentemente de Straub, segue à sua própria maneira. Porém, eu preciso dizer que O Talismã é um livro bastante descritivo que lembra em alguns momentos O Senhor dos Anéis pela carga de descrições. Isso é o que torna o livro mais longo do que o habitual e pode cansar o leitor em algum momento. O curioso é que King não esconde o que o influenciou a escrever, fazendo até uma interpretação de alguns seres criados por Tolkien em O Senhor dos Anéis. Claro que a visão de King é bem mais aterrorizante e menos fantástica.
Desenrolada ao longo de três meses, entre o fim de setembro e meados de dezembro de 1981, a narrativa apresenta tempo primordialmente cronológico, embora o tempo psicológico tenha uma forte importância, sobretudo nos ditos interlúdios. Trata-se de um recurso usado para se recuar no tempo e explicar determinados detalhes da História que acabam por dar profundidade à mesma ao correr da trama.
É o típico enredo de busca, no que poderia ser chamado de “jornada do herói”, quando somos apresentados ao protagonista e cujo os estágios da história cumprem quase que religiosamente aquilo que a jornada do herói propõe.
Somos apresentados por Stephen King ao já conhecido narrador em terceira pessoa, onisciente, e nesse caso nada neutro como já havia mencionado. Através dele e da condução da própria narrativa somos inteirados dos diversos acontecimentos que permeiam a história de Jack Sawyer, sua família e da ampla gama de personagens, uma constante nos livros de Stephen King.
O Talismã mostra outra qualidade do King: estamos na moda dos personagens cinza e dos anti-heróis, mas eu sinto falta às vezes dos personagens puramente malignos. Daqueles que somos capazes de entender pela simplicidade de sua natureza.
O Talismã é um dos romances que mostram como King enxerga o gênero fantástico. Isso é o mais próximo de fantasia que vamos chegar ao lado do mestre. Ou seja, ele é um dos autores que se aproximam bastante também do gênero de dark fantasy, décadas antes do gênero receber seu nome.
Peter Straub está envolvido na história e com isso vamos ver o quanto do autor está presente na narrativa. Para quem não conhece o autor, basta lembrar que ele foi o responsável por Ghost Story, considerado um clássico das histórias de fantasmas.
Straub gosta de lugares que possuem poderes sobrenaturais. Ele trata esses lugares quase como pessoas vivas. A gente consegue ver isso em alguns momentos como o hotel Alhambra onde Lily e Jack estão no começo da história. Se trata de um lugar estranho desprovido de humanidade onde os atendentes quase não são vistos. O rosto dos personagens que trabalham no local é desprovido de sentimentos e até a fala deles é estranha. Mais para a frente veremos o Hotel Negro, um elemento de ambientação que lembra bastante o tipo de história que Straub gosta de contar.
Agora reunido esses dois autores juntos com seus estilos de escrita bem definidos teremos a obra O talismã, que mesmo sendo o primeiro trabalho dos dois em parceria é um bom livro.
Acredito que muitas pessoas irão gostar, principalmente pela mitologia criada e pelos personagens que iremos amar como exemplo Jack e o lobo e outros odiar como é o caso de Morgan Sloat.
Recomendo a leitura como de todos os livros do mestre King.
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Beto 27/11/2022

Este definitivamente está entre os piores livros do King. Extremamente moroso, tem várias páginas, passagens e acontecimentos que não acrescentam em nada à história principal. Os autores tentaram criar uma aventura épica e epicamente falharam. Você não consegue se apegar a nenhum personagem, o comportamento do protagonista NAO é de um adolescente de 12 anos. Nada funciona!!!

Só terminei pela relação com a Torre Negra, caso contrário, o teria abandonado. Enfim, péssimo, não recomendo!
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littlelen 12/11/2022

Que história!
Não sei nem como explicar as sensações que eu tive lendo esse livro, comecei com muito medo por ser enorme e no começo receosa por ser muito confuso.
O que nos deixa confortáveis é justamente nosso personagem Jack, de 12 anos, que também não faz a menor ideia do que tá acontecendo, nós crescemos, lutamos, sofremos, rimos e choramos junto com ele nessa jornada.
A jornada do herói em busca de seu talismã para salvar sua mãe, e nossa porta de entrada para mundos paralelos e pessoas duplicadas. Livrão. Lobo!
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B1@ 27/10/2022

O começo desse livro é bem parado e até eu entender o que estava acontecendo demorou. Só fui gostar mais ou menos desse livro depois da página 200, foi difícil aguentar até essa página, lutei muito para não abandonar.

Em muitas partes eu senti como se os autores estivessem escrevendo coisas aleatórias só para fazer volume, colocando coisas desnecessárias que não faria muita diferença na história, mas também havia muito detalhe bem pequeno que seria algo grande nos últimos capítulos.

O menino Jack anda literalmente o livro inteiro, tanto que ele diz que o tênis novo dele já estava todo estragado e tendobque fugir da morte o tempo todo, sério quem não queria matar ele dava pra contar em uma mão, me deu um pouco de dó.

Não consigo compreender como a mãe dele deixou ele ir. Ele virou pra ela falando que iria salvar a vida dela e que para isso ele precisava viajar por um longo período de tempo, tipo ???. Se ela tivesse mesmo morrendo seria lógico que ela iria querer passar seus últimos dias com o filho ao seu lado, mas ok ela deve ter acreditado nas falas dele e ter surgido um pouco de esperança e desespero, ela não querer morrer, mas a situação me parece meio estranha.

Não gostei da fantasia nesse livro, tinha muito potencial, várias coisas bacanas, mas pra mim não foi escrita de um jeito que me cativante, o suspense também achei nada de mais, tudo o que acontecia era previsível, então não gostei.

E por fim queria dizer que Lobo oh Lobo foi sim o melhor personagem nesse livro, carregou ele nas costas pelo tempo em que esteve presente e que passei raiva com o Richard e seu pai.

Definitivamente não recomendo esse livro, se você quer ler apenas pelo Stephen King e ter a meta de ler todos os seus livros publicados, eu sugiro que é melhor ler todos os outros antes desse, deixa ele por último!
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