Êxtase da Transformação

Êxtase da Transformação Stefan Zweig




Resenhas - Êxtase da Transformação


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thais.s.freitas 15/05/2024

Êxtase de Transformação de Stefan Zweig, na edição da TAG que adquiri em promoção, é uma obra cativante que mergulha nas complexidades da experiência humana e das transformações sociais. A narrativa habilmente entrelaça os destinos de personagens em meio a um cenário de mudança e inquietação social, no entre guerras, o inicio quando descreve a repartição que a protagonista trabalha já é acachapante!
Zweig conduz os leitores por uma jornada emocionante, culminando em uma virada surpreendente que transforma completamente a trajetória da história, fazendo parecer que estamos lendo outro livro, conforme os demais relatos aqui... é surpreendente a narrativa do retorno a vida "normal".
Um dos aspectos mais marcantes é a caracterização do personagem Ferdinand, cuja odiosidade e complexidade são meticulosamente exploradas ao longo da segunda parte da trama. O que pode ser aborrecedor, é um personagem que é inserido "do nada"e ganha um protagonismo SURPREENDENTE. Sua personalidade e ações desencadeiam eventos que impactam profundamente os demais personagens (uma personagem, na verdade), tornando-o tanto um catalisador quanto um antagonista na narrativa. A reviravolta no final revela camadas ainda mais profundas de sua natureza, desafiando as expectativas do leitor e acrescentando uma dimensão fascinante à história.
Além disso, o livro aborda questões de direitos civis através das experiências dos personagens, mostrando situações de opressão, discriminação e luta por igualdade (e os sentimentos e psicologias por detrás destes eventos). Através de uma prosa envolvente, lírica e provocativa, Zweig convida os leitores a refletirem sobre as injustiças sociais e as lutas por direitos civis que permeiam a narrativa. No final, "Êxtase de Transformação" não apenas cativa pela sua trama envolvente, mas também pela sua profundidade emocional e relevância social.
Estou IMPACTADA.
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Fabi.Filippo 10/12/2019

Que livro !!
Eu simplesmente adorei esse livro. Nunca tinha ouvido falar do autor e qual foi minha surpresa ao saber que o bordão ? Brasil país do futuro? foi inventado por ele.
Stefan Zweig era austríaco e chegou ao Brasil em 1936 , se suicidou em Petrópolis em 1942 e os manuscritos do livro foram achados em sua casa após sua morte. Pelo que li se suicidou durante a segunda guerra ao perceber o avanço nazista e concluir que a humanidade havia acabado.
O livro se passa na Áustria devastada após a primeira guerra, e mostra a vida de Christine uma jovem de 28 anos, funcionária pública , miserável que cuidava de sua mãe doente. Christine recebe o convite de sua tia para passar uns dias nos Alpes Suíços e lá conhece uma vida que nunca pensou existir.
De início ela tinha até medo mas depois fica tão feliz mas tão feliz que sente até que sua alma muda :
- ?Começa a suspeitar que nossa alma é urdida de um material misteriosamente sutil e maleável, que uma única experiência é capaz de expandi-la até o infinito, e todo um universo cabe em seu minúsculo espaço?. Alguns críticos comparam essa parte do livro com um conto de fadas semelhante ao da Cinderela.
Mas outros não deixam de sinalizar uma crítica social , onde para uma pequena parcela ter beleza , dinheiro e berço é mais importante.
Isso é reforçado quando por inveja e mexericos descobrem a origem humilde da protagonista e a ridicularizam. E com isso as férias de Christine terminam antes do tempo.
O choque ao ter que voltar para a sua vida de outrora é tanto , que se transforma em ódio e agressividade.
Christine então conhece uma pessoa tão revoltada quanto ela, meio que se envolvem emocionalmente mas não conseguem se ajudar, muito pelo contrário , quando estão juntos só lamentam a vida que levam e alimentam o ódio ao sistema.
Planejam o suicídio porém planejam um roubo para tentar usufruir de uma vida que nunca mais acham que terão. O livro termina meio de supetão, parecendo que não foi terminado, mas mesmo assim não deixa de ser uma leitura excelente.
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Rodrigo Brasil 04/12/2019

Tantos temas num livro só
Parece duas histórias diferentes em um só livro.
Na primeira parte, acompanhamos a visita de Christine a um novo mundo. Um mundo de riquezas, de coisas boas, mas também de inveja e preconceito social.
Já na segunda parte, a protagonista é movida pelo ódio ao deixar o hotel luxuoso. Com diversas críticas socias e políticas, Zweig retrata a sociedade europeia no período entreguerras. Uma sociedade devastada, pobre e revoltada com o Estado.
Uma luta anti-sistema é travada entre a protagonista e seu companheiro, Ferdinand, no final do livro. O resultado dessa luta fica em aberto. Nada é revelado. Só sabemos que haverá o confronto.
Ana (Marta) 08/12/2019minha estante
Segundo a nota do Editor, o autor parou entre a primeira e segunda partes e havia até uma versão que seguia o mesmo tom do início do livro, mas que foi deixada para trás. Eu também senti a mesma coisa que você, como se fossem dois livros em um.




Paisagens Literárias 16/01/2020

Sobre desigualdade social e privilégios
O romance de Stefan Zweig faz uma crítica as estruturas socais da época do período entre guerras no qual é situada a narrativa de sua escrita; principalmente aquelas que fazem referência a distribuição do capital. O autor traz contrastes da vida de uma personagem pobre que passa um período de férias com a tia rica em um hotel e nesse processo começa a passar por uma grande transformação pessoal. É interessante notar como a narrativa do autor nessa primeira metade do livro nos faz imaginar vários detalhes do cenário em que acontecimentos transcorriam; certamente não é uma casualidade que vários de seus livros inspiraram filmes [este em particular inspirou "O grande hotel Budapeste" de Wes Anderson]. Assim, quando volta de suas férias enxerga a sua antiga vida com olhos completamente diferentes e se revolta pela condição de poucos terem tanto e muitos terem tão pouco. Nessa segunda parte do livro, a escrita do autor muda bastante; não se prende tanto aos detalhes, mas as discussões sobre a condição de ser pobre e na indignação da personagem principal. Além disso, desenvolvem-se aqui traços mais psicológicos dos personagens [abordando temas relacionados com depressão e contemplação do suicídio, que são inclusive autobibliográficos do autor] e aspectos políticos na narrativa. Com esse contraste, Zweig destaca absurdos de dois universos para o leitor. É um livro que nos faz refletir sobre a desigualdade social e também sobre os nossos privilégios.

site: https://www.instagram.com/p/B7YwYuEDTZj/
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Se.mi.na.re | IG Literário 09/11/2020

Resenha "Êxtase da Transformação" - Se.mi.na.re | IG Literário
"Êxtase da Transformação" (1882) do austríaco Stefan Zweig, deve ser de grande interesse para aqueles que apreciam textos dramáticos e de grande complexidade. Na verdade, o centro da obra gira em torno de uma personagem, Christine Hoflehner que como qualquer “criatura humana” carrega em si a complexidade do ser, sentir e viver.

A personagem, que trabalha em uma pequena agência de correio, como muitas outras, no interior da Áustria de 1926 em crise do entre guerras, vive uma vida miserável nos aspectos gerais da palavra. Até que um dia, ao receber o convite de sua tia, é levada para outra realidade, de férias a um hotel na Suíça. É naquele momento, ao sair de seu pequeno mundo, que começamos, junto à personagem, a sentir e entender a transformação.

No entanto, como toda revolução dos astros – onde o movimento faz com que eles retornem ao ponto de onde partiram – a personagem é levada a retornar para sua realidade inicial. Mas será que isso é possível? Esquecer as experiências vivenciadas e os novos sentimentos descobertos? Como lidar com a antiga realidade sabendo da existência de outras? Como no mito da caverna de Platão, como lidar com o presente da descoberta ou da liberdade?

Escrito de forma delicada, com sutileza e ao mesmo tempo construindo grande complexidade psicológica, o livro de Zweig nos convida a se permitir experienciar mudanças profundas no ser humano, das melhores às piores. Mas, além disso, nos tira da zona de conforto do processo de naturalização das coisas e de nossas vidas. Você está pronto para experimentar transformações?

Edição da obra na foto: 2019 (Versão @taglivros)
Editora: @companhiadasletras
Tradução: Kurt Jahn
Título original: Rausch der Verwandlung

Resenha por: @longouvea

site: https://www.instagram.com/p/CFUmUuGjlEF/
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@rmendes29 19/02/2020

Muito bom
Um livro que retrata muito bem a realidade imposta pela guerra.
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Gabi 03/03/2020

Leitura difícil mas vale muito a pena!
O fato de o livro não ser dividido em capítulos e ser um grande texto corrido tornou a leitura um pouco cansativa em alguns momentos, mas a escrita do autor é excelente. A história causa bastante reflexão, nos faz pensar sobre o poder que o dinheiro (ou a falta dele) pode exercer sobre a vida das pessoas
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Aline.Belem 04/03/2020

Apresentada à uma vida que não fazia parte de suas condições financeiras pós guerra, Christine anseia por àquela vida novamente. Até agora estou pensando nas consequências de suas escolhas e naquele final surpreendente e inesperado.
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Vicente Moragas 29/06/2020

A revolta
Não há como não se revoltar com a trajetória da protagonista. E apoiá-la em todas as suas decisões.
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Arisa.RC 21/06/2020

Surpreendente e bem escrito
Iniciei o livro sem muito entusiasmo e não gostei de algumas perspectivas com que o autor trazia os pensamentos da protagonista. Mas a história é muito bem escrita e envolvente, então continuei. A sequência da primeira parte, parece um novo livro, é mais profundo, mais sério, mas do mesmo modo envolvente. Culmina em um final, podemos dizer, surpreendente... recomendo a leitura!
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Josue.Fagundes 24/04/2020

Êxtase da transformação
Que livro intenso, me senti compartilhando as alegrias e as dores de da personagem. A transformação vem tanto da vida de Cris como no decorrer do livro, até o final. Mtooo bom
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Frank 24/05/2020

O que é pior: ter algo e perder? ou nunca ter tido esse algo?
Como prega o budismo, o sofrimento é causado pelo desejo.
Chtistine era uma pacata funcionária pública dos correios na Áustria (ser funcionário público só é bom no Brasil). Vivia com pouco, se contentava com isso. Até o momento em que recebeu uma carta de sua tia, um convite para a alta sociedade.
Esse foi seu fim, o início do sofrimento. Ao experimentar uma mundo de luxo e prazer, foi ao céu. Por ciúmes e intriga, foi puxada de volta, e esse seu mundo antigo e sem luz, agora parecia o inferno.
O livro trata dessa transformação e o efeito psicológico a qual a personagem passa ao longo desse processo.
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Thali 26/04/2020

Um bom livro mas arrastado
Um bom livro, que mostra os desejos e anseios de uma mulher pobre diante da riqueza. Entretanto o final fica a desejar.
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