Por Um Toque de Ouro

Por Um Toque de Ouro Carolina Munhóz




Resenhas - Por Um Toque de Ouro


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Gabi Gomes 12/12/2015

Acreditar é o maior poder
LEIA A RESENHA COMPLETA EM:http://equacaoliteraria.blogspot.com.br/

Depois do primeiro contato com a autora Carolina Munhóz, a partir do livro O Reino das Vozes que Não se Calam, fiquei realmente empolgada com o livro Por Um Toque de Ouro, esperando mais uma vez, um enredo diferente, característica do autora.
Já de primeira, a personagem principal me pegou de surpresa, pois ela nada se parece com Sophie, e acho que foi exatamente por causa da personalidade fútil e irritante de Emily, que o livro se tornou uma decepção para mim até um pouco depois da metade.
A personagem Emily é uma garota rica, que parece apenas se importar em ir em festas, sair com caras e comprar roupas de marca. Até as ações realmente começarem na narrativo, temos que ler detalhes infinitos sobre festas, caras gostosos e roupas de marca. Muitos capítulo pareciam focar nos detalhes de um bolsa da Louis Vuitton ou no terno Armani de algum homem. Acredito que essa personalidade não vai agradar qualquer leitor, assim como não me agradou.
Além de tudo, a personagem tem atitudes de uma criança de cinco anos, acreditando que o mundo gira ao seu redor. Em muitas partes acreditei que Emily se jogaria no chão e começaria a fazer pirraça.
Para completar a narrativa nada chamativa no seu começo, a autora enrolou muito a história até chegar na revelação sobre a verdade por trás da "sorte" de Emily. E quando finalmente chegou o momento em que todos esperavam, a narrativa saiu voando! Acredito que, o enredo fora bem trabalhado, mas ficou corrido nas partes que realmente interessavam, o que perdeu a magia da história.
Acredito que outra coisa que prejudicou o livro foi a escrita em terceira pessoa, pois a forma de entrar na cabeça de todos os personagens me fez sentir como se assistisse um episódio de Keeping Up With the Kardashians, pois a autora perdeu muito tempo focando em personagens que só acreciam ainda mais a futilidade da história, sem nada para melhorar no enredo.
Entretanto, muitas coisas melhoraram desde o último livro que li da Carolina Munhóz, o que me fez olhar com melhores olhos para Por Um Toque de Ouro. A pesquisa feita pela autora acerca de lendas irlandesas deixa a história mais concreta, pois as explicações feitas sobre o mito dos Leprechaun, além da criação sobre o mundo por trás das lendas deixa o enredo perfeito, sem nenhuma ponta solta.
Outra coisa muito legal, foi a forma como a autora descreveu todos os lugares por onde Emily passava, como os pontos turísticos da Irlanda e até mesmo alguns lugares em Londres, e isso foi um super ponto positivo para a história, pois ao mesmo tempo em que viajávamos por dentro da magia, também fazíamos um tour por muitos lugares fantásticos.
O que contou muito também para a nota que o livro recebeu por mim, foi a forma completamente inesperada que o livro acaba. Nas últimas páginas, o enredo toma uma reviravolta, e com certeza é o ponto forte de Por Um Toque de Ouro. Para os românticos, acredito que será uma completa surpresa a forma como a autora trabalha a relação de Aaron e Emily.
E é o final surpreendente do livro que nos faz querer logo a continuação, e espero que Emily evolua como personagem, além do aprofundamento no enredo mítico nunca visto em outros livros.

site: http://equacaoliteraria.blogspot.com.br/
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Portal JuLund 10/11/2015

Por um Toque de Ouro, @editorarocco
Depois do bem-sucedido O Reino das vozes que não se calam – criado em parceria com a atriz Sophia Abrahão e desde o lançamento na lista dos mais vendidos de ficção nacional da Nielsen – a escritora Carolina Munhóz apresenta Por um toque de ouro, que abre a Trindade Leprechaun, sua primeira trilogia, inspirada nas lendas irlandesas. Ambientado na Dublin contemporânea e protagonizado por uma jovem ligada ao mundo fashion que descobre ser herdeira de uma rara linhagem de seres mágicos considerados guardiões de potes de ouro, Por um toque de ouro é um romance de fantasia urbano e contemporâneo.

Leia a resenha completa no

site: http://portal.julund.com.br/resenhas/por-um-toque-de-ouro-editorarocco
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Camilla.Luzzin 26/10/2015

Previsível
Achei o livro bem chatinho e no meio da história já tinha sacado o final.
Achei massante, a autora foca demais em coisas como "a fulana usa bolsa chanel, sapato louboutin, mala luis vuiton" e foca pouco em poderes, magias... uma pena já que o foco do livro é justamente esse. Detalhes demais onde não precisava e pouquissimo aonde merecia.
A personagem principal é mimada, chata, quer ser o centro das atenções de tudo e no fundo eu achei foi bem feito pra ela rs.
Terminei o livro apenas por terminar.
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Gabriella 24/10/2015

"(...) Superficialmente, o livro é bem escrito. Possui uma boa narrativa, bem explicada e não tão maçante quanto algumas narrativas que costumam ser. Aprofundando-me mais, encontrei algumas coisas negativas que me incomodaram um pouco. Primeiro, o uso de algumas expressões exclusivamente brasileiras que nem sempre têm sentido em inglês, o que é completamente compreensível, levando em conta a autora, que é brasileira e provavelmente quis criar uma linguagem acessível aos leitores (mas gerou uma enorme falta de simetria com a realidade). Segundo, as cenas de poder/expressão da magia são pouco descritas, sem emoção, o que me decepcionou bastante porque, pra mim, uma das partes mais importantes de um livro de fantasia é a descrição do uso da magia/poder/afins.
Em contra partida, o ponto positivo principal do livro são as boas explicações e curiosidades sobre a cultura irlandesa. É bem claro o trabalho que a autora teve para pesquisar e trazer com muita verossimilhança os detalhes, as curiosidades e a cultura do país onde se passa o livro, o que só tornou o livro, na minha opinião, muito mais interessante. (...)"

O livro recebeu nota 8.0! Leia o restante da resenha na íntegra em dearlysandra.blogspot.com.br/2015/10/resenha-01-por-um-toque-de-ouro-de.html

site: https://dearlysandra.blogspot.com.br
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Bela Landim 21/10/2015

Por mais livros brasileiros!
Ressaca Literária:
Incapacidade de começar um novo livro porque você continua vivendo no mundo do livro anterior.

Muito obrigada Carolina Munhóz, você me deixou com uma baita de uma ressaca, e é claro, me levou para conhecer os lugares mais badalados e luxuosos de Dublim e Londres.

"- De quem é a sorte deste encontro agora? Minha ou sua?"
Eis uma coisa que ainda não tive tempo de explorar aqui no blog, minha paixão por literatura fantástica brasileira! Sim, eu estou falando de Raphael Draccon, Eduardo Spohr, Leandro Reis, Georgette Silen, Juliana Veloneci, Julien DeLucca, Keila Gon, Marcelo Paschoalin entre muitooooos outros, e hoje tenho o prazer de acrescentar o nome de Carolina nessa lista de autores que eu tato amo. Por Um Toque de Ouro o primeiro livro da Trindade Leprechaun é delicioso de ser lido, com personagens intrigantes e na alta sociedade Irlandesa.

"- Você já reparou que todos os seus comentários são baseados em dinheiro sexo, bebidas e festas? Quando foi a última vez que avaliou o valor de algo pela paixão, não pelo preço?"

Emily O'Connell é a it-girl que no fundo no fundo todas nós gostaríamos de ser, seus pais ( os hippies ) são donos da O'C, uma marca de bolças e sapatos houte Couture (Alta-costura) mais luxuosas do mundo. Sua vida está sempre em capas de tabloide, os paparazzi estão sempre na sua cola, ela é linda, magra e ruiva, além de ter uma sorte absurda.
Mas depois de um bem sucedido jogo de pôquer no St. Patrick's Day ela se encontra em uma situação um tanto difícil no banheiro, uma tentativa de estupro da qual ela se salva de maneira um tanto mágica. Pouco depois a jovem se depara com Aaron Locky, o primeiro rapaz a estar completamente desinteressado nela, mas que pode lhe fornecer respostas sobre toda a sua sorte.

"Um...Dois...Três.Talvez fosse mesmo um Leprechaun."

Quanto mais eu quero que um livro demore para acabar, melhor eu acho que ele é e com toda essa originalidade, entre elas Leprechaus - sim aquelas pessoinhas de roupas verdes - serem o tema central, e um livro fantástico se passar na alta sociedade, é de se esperar que eu não quisesse que ele terminasse nunca. Além do que a estória é recheada de referencias a cultura pop, que faz com que nos "identifiquemos" mais com o mundo em que a personagem vive.


"Depois de todas essas revelações , via sua casa agora como um lugar diferente.
Vinha descobrindo que ela própria estava mudando radicalmente."


No começo da narração, nos é apresentada uma Emily tipica garota rica e até um pouco ingenua, mas esse é um daqueles livros em que a personagem evolui ao decorrer da história, e acreditem, ainda tem dois livros para ela evoluir ainda mais. Darren é outro personagem que eu me apaixonei! Na verdade eu não sei se me apaixone por ele ou pela devoção dele pela amizade/irmandade com Emily. Quem me dera um amigo assim.

"...mulheres abrem seus corações com facilidade. Homens os machucam com a mesma desenvoltura."

A narrativa em terceira pessoa voa e a escrita é cativante, espero que os antecessores do primeiro livro dessa trilogia sejam tão bons assim pois já encomendei meu "Inverno das Fadas"!

site: http://vintagefluorescente.blogspot.com.br/2015/07/por-um-toque-de-ouro-carolina-munhoz.html
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Priscila 14/10/2015

Ouro
Magia, mistério, aventura tudo em uma fascinante estória escrita por Carolina Munhóz, este é o primeiro livro que leio da autora e já me tornei fã, Por Um Toque de Ouro - Trindade Leprechaun é um livro contagiante, de facil leitura e entendimento, a escrita da autora é magnífica impossível não se apaixonar, com uma narrativa envolvente o leitor fica preso a leitura a cada linha, cada pagina com riqueza de detalhes e personagens fortes e bem descritos, vamos conhecer a estoria de Emily O' Connell a futura herdeira de uma das marcas mais luxuosas de sapatos e bolsas. Mas Emily não era conhecida só pela fortuna, e sim pela vida que levava, estava sempre nas capas de jornais sensacionalistas e revistas de fofocas badaladas.
Emly tem um dom que nem ela sabe, e a sorte corre em suas veias, (podemos dizer que tudo que ela toca vira ouro) kkkk com a sorte sempre a seu favor Emily esbanja nas noites, em festas e jogos. Até que conhece Aaron Locky e surgi uma atração irresistível, como um imã que os atrai. Mas.... Aaron parece esconder alguns segredos, e a ensina muitas coisas que ela jamais sonharia, como estar envolvida em una tradição secular lendária.
Emily, começa a entender tudo que se passa com ela, e evita o assunto com seu melhor amigo Darren, e, de uma conversa com seus pais, achando que eles querem separa-la de Aaron. E como qualquer garota apaixonada, deixou se envolver e entrou de cabeça nessa paixão. Surge então nesta estoria Lian que supostamente os perseguem com o intuito de se apossar do seu dom, e vários fatos levam a crer que Lian é o responsável por varios acontecimentos no desenrolar da narrativa.
Uma tragédia muda a vida de Emily e ela tem que tomar grandes decisões.
"Será que a sorte vai dar a Emily o poder de guiar o próprio destino?"
Quais segredos Aaron carrega?
As respostas para essas perguntas vocês saberão lendo este eletrizante livro, eu super recomendo. Ah!! Não posso deixar de falar nesta capa que foi um dos motivos que me levaram a comprar este livro, ela é perfeita, meio aveludado e essas escritas em dourado são de mais, e as páginas com a diagramação impecável simplesmente encantador.
Espero que tenham gostado ok até a proxima bjks


site: www.leituraecia.com.br
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@apilhadathay 05/10/2015

Delicioso
"Concentrou-se e sentiu uma onda de poder inundar seu peito, causando queimação. Respirou fundo e contou mentalmente até três. Aquele era o seu número sagrado. O número das folhas do trevo da sorte, o símbolo em seu anel. Um... Dois... Três. Ela gritou com intensidade." (p. 194)

O livro de Carolina Munhoz foi uma agradável surpresa para a minha experiência com a escrita da autora. Eu a conhecia desde o tempo de A Fada, mas fico feliz por ter começado por este livro, que foi incrível! É muito fácil para o leitor se apegar à protagonista e também ao seu melhor amigo, Darren. Uma pena não podermos conhecer melhor os pais de Emily, que ficam sempre no recanto da história.

"Sou apenas orgulhoso. Tenho uma filha muito talentosa que só fala o que pensa. Dizem também que ela me ama. de que mais preciso?" (p. 43)
Emily tem uma sorte fora do comum. As situações desagradáveis de que ela já escapou parecem coisa de cinema. E ela também foi dotada de uma capacidade de acerto e crescimento, de rentabilidade enormes. Nunca soube de onde vinha tanta SORTE, mas com certeza decidiu aproveitar bem sua maré permanente de bons resultados.

"Era curioso reviver o incidente do banho de bebida. Como tinha saído quase sem uma gota no vestido? Aquela habilidade de escapar de situações arriscadas com tanta facilidade às vezes não lhe parecia normal." (p. 53)

Agora, claro, temos uma heroína com traços de anti-herói: ela não é a moça certinha da história. Carrega um longo histórico de soberba, bebida, promiscuidade, luxúria, acumulação de riqueza, valorização da beleza externa e ausência do amor. Tudo regado a uma grande ausência de culpa por tais falhas.

E o que foi o desfecho? Quem já viu o filme Roubando Vidas e outros do gênero, vai se identificar com aquele final. Foi emocionante, surpreendente - exceto pelo fato de que eu já desconfiava, desde a festa de casamento. Super recomendo!
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Ana 17/09/2015

Por um toque de ouro, Carolina Munhóz
Bem, eu ganhei esse livro há pouco tempo e deixei ele lá na minha lista infinita de “vou ler”. Como neste final de semana estava querendo uma leitura rápida, de um dia, peguei e joguei pra rolo.

Esse livro é o primeiro de uma trilogia (que não continuarei lendo, que fique claro) sobre a mitológica história dos Leprechauns.

Nesse livro, ambientado na Irlanda, uma princesinha rica, estilo Paris Hilton, vive sua vida regada a dinheiro, bebidas, baladas e sorte. Muita sorte! Sua família tem um império, do qual se levantaram praticamente do nada e Emily, consegue sempre tudo o que quer.

Em uma festa em comemoração ao dia de St. Patrick, Emily acaba ganhando uma bolada significativa na mesa de Pocker e para comemorar, se esbalda em bebida e música, ao lado de seu amigo e fiel escudeiro, Darren.

Em algum momento dessa festa, Emily se vê sendo imprensada na parede por um rapaz ao qual chama de “barbicha”, e o mesmo a segura de forma agressiva e arranca sua calcinha. É um estupro. Emily se desespera, mesmo morta de bêbada e no momento em que ela grita um “NÃO!”, o barbicha voa e se encontra arremessado ao outro lado da parede.

Emily fica intrigada, mas deixa passar, afinal estava bêbada. Pode ter sido coisa de sua imaginação. Alguns dias se passam e ela vai ao casamento de uma amiga e conhece Aaron. Aaron é um britânico que a trata de modo grosseiro e não está nem aí pra ela. Emily de cara o acha arrogante. Mas mesmo assim, não consegue tirar aquele homem lindo, charmoso e gostoso de sua cabeça.

E é nesse dia que sua sorte começa a mudar, quem sabe, para sempre?! O engraçado desse livro é que Emily encontra um semelhante. Aaron tem as mesmas características de Emily. Emily é uma personagem tão chata, que eu fiz uma listinha das qualidades dela...

Emily é: mimada, fútil, se acha melhor que os outros, quer sempre ser o centro das atenções, vazia, irresponsável, inconsequente, egoísta, não se importa com o sentimento dos outros, esnobe e burra.

E o Aaron é bem parecido. Só não é burro. Isso ele não é nem um pouco!

Pra vocês terem noção, eu sempre coloco alguns trechos do livro. Mas dessa vez eu resolvi colocar só um, mas esse um vai dar a ideia do que eu estou querendo dizer...

“O professor , porém, chamou-a de lado:
– A senhorita pretende voltar amanhã?
Emily se viu pega de surpresa.
– Não gosto de pensar no amanhã. Prefiro sempre viver o momento, mas acredito que sim, professor.
– Você é uma das melhores atrizes desta turma, srta. O”Connell. Um verdadeiro talento. Adoraria coloca-la no papel principal para a apresentação de final de semestre, mas, se continuar faltando desse jeito, não poderei decidir a seu favor.
Emily sentiu-se lisonjeada com o convite, mas estava acostumada demais com elogios e não soube expressar seu interesse de modo apropriado.
– Se o senhor concorda que sou a melhor desta turma, então por que não? Não é mais fácil me dar o texto e eu apenas aparecer?
Seu tom arrogante tocou em algum ponto do professor. Ela notou o espasmo subindo pela coluna dele e o punho sendo fechado.
– A senhorita realmente acha que esta instituição é uma piada? Que por causa do seu sobrenome vai passar na frente de pessoas realmente interessadas? Seu comportamento me revolta, srta. O’Connell! Estou profundamente decepcionado. Se este curso não lhe interessa de verdade, você está apenas ocupando a vaga de alguém.
A explosão do mestre a deixou constrangida, mas Emily não quis demonstrar fraqueza. Precisava preservar sua reputação.
– Já mostrei a minha paixão pela arte neste tablado, senhor! Não teria entrado neste curso se não fosse por isso. Todos sabem que não preciso de formação para ter um futuro, mas mesmo assim estou aqui. Isso deveria dizer alguma coisa sobre o meu interesse.
– Isso me diz que continua se apoiando de mais em seu sobrenome – bufou ele. –Se você quer ser a protagonista da peça, terá que vir para as aulas e também para os ensaios gerais fora do horário da disciplina. Vai precisar se esforçar.
–Quem vê acha que essa peça de teatro universitário poderia me dar um Oscar – ironizou a garota.
O professor se manteve em silencio. Muitas alunas como aquela haviam passado por sua sala durante seus vinte e cinco anos de ensino. Considerando um dos melhores atores de tablado da Irlanda, ser-se desrespeitado daquela maneira era cruel.
– É triste ver você desvalorizar uma arte tão sensível como essa – resmungou o homem. – Eu me decidi: a senhorita não participará mais de minhas aulas. Se não trancar a disciplina, será reprovada. Tenha uma boa vida srta. O’Connell.
Emily não soube como reagir. Esperou o professor deixar a classe e colocou de volta os óculos de sol, saindo o mais rápido possível. Por que mesmo tinha se levantado da cama? Perdera horas de sono e mais tarde ainda teria que ir a um casamento estúpido. Agora, demoraria horas se arrumando e provavelmente estaria acabada com apenas duas taças de Veuve Clicquot. Quem se casava em dia de semana? Ao menos sua amiga Aoife estaria lá e, finalmente, teria alguém com quem dividir Darren. O amigo surtaria quando descobrisse sobre a briga com o professor renomado, e ela andava cansada de seus ataques.”

Eu não sei se a intenção da autora era esse mesmo, deixar a gente com raiva dela, ou não. Se essa era a intenção, beleza! Ela conseguiu! Emily é um ser insuportável.

Eu achei o livro bem chato, e um dos maiores motivos foi o fato da autora fazer questão de mostrar pra gente que ela sabe muito bem sobre o lugar que ela está escrevendo. É muito detalhe de lugares, pontes, restaurantes, boates, nossa, de tudo. Chegou ao cúmulo de levar uma página frente e verso só para descrever um castelo ao qual a Emily foi pra se encontrar com o namorado. É chato!

Outra coisa a me deixar muito confusa, foi a narrativa em terceira pessoa. É muito confuso. Simplesmente às vezes eu não sabia sobre quem estavam falando no momento. Complicado....

Também senti que em certos momentos a história se perdia. Perdia o foco. Ficava dando muitas voltas para chegar no ponto principal, e aí, mais uma vez, dispersava a minha atenção. E pra piorar tudo, no meio do livro eu já sabia o final. A história é extremamente previsível. Acho que eu ando tendo uma maré de azar bem grande com leituras ultimamente. Esse não é o primeiro livro que não gostei. E em menos de um mês!!

Tá aí um livro que não vou dar continuidade a leitura. Estou aceitando trocas! Huauhauhhua!

Bem, essa foi a minha opinião sobre o livro... E vocês?? Alguém aí já leu? O que acharam??

site: http://www.viciadosemleitura.blog.br/2015/09/resenha-88-por-um-toque-de-ouro.html#more
Dudu 11/01/2017minha estante
Você me convenceu na parte em que falou da descrição dos lugares. Também odeio quando tem quantidade excessiva de detalhes (quero dizer, uma vez ou outra não tem problema, mas se ficar nisso o livro inteiro ele fica maçante e tedioso, pelo menos para mim). Se você quiser uma indicação, leia Trono de Vidro ou a série Interligados, posso atestar que são ótimos livros e muitas de minhas amigas gostam deles. Se não se interessar só ignore :) e obrigado pela resenha.




Ketilin - @amornapagina 30/08/2015

Queria esse poder!
Em Por Um Toque de Ouro, conhecemos a história de Emily O’Connell, uma menina extremamente rica e mimada, única herdeira de uma importante marca de acessórios, a O’C, a menina é como a Queen B da Irlanda, invejada e desejada por todos, Emily também é dona de uma misteriosa sorte, sempre conseguindo escapar de situações constrangedoras e obtendo sucesso em tudo que faz. A patricinha que frequenta as festas mais badaladas, e sempre está acompanha de seu amigo, que já é praticamente um irmão, a ‘bicha má’ do Darren, os dois são inseparáveis, e em nossa opinião, perfeitos juntos!

Tudo na vida da patricinha ia de vento em poupa, até o dia de St. Patrick, em que depois de algumas taças de champanhe ela acaba dentro de um banheiro sendo violentada por um rapaz e, querendo evitar isso, algo muito estranho acontece. Fato esse que a assombrou durante vários dias após o evento, e decorrente a isso Emily sentiu que sua sorte havia mudado, nada mais era como antes, e para piorar tudo, a menina conhece um americano extremamente arrogante que começa a lhe roubar o sono.

Depois de muitas brigas e implicações, Emily embarca em uma viajem a Londres com Aaron, e seu amigo fiel Darren. Durante a viajem, a ruiva descobre que a sua sorte não era 'apenas' sorte, e sim um dom, um toque de ouro, que poucas pessoas possuem. E esse dom é adquirido de duas formas, no momento do nascimento ou por genética, e no caso de Emily, seu toque de ouro, foi adquiro por genética.

O que Emily não esperava, e nós leitores nem imaginávamos, é que ela seria vítima de uma traição muito grande, vinda de uma pessoa que era digna de sua confiança. Uma traição que nos fez prender a respiração e se perguntar como isso havia acontecido. Fomos completamente surpreendidas pelo rumo que o livro tomou.

Adorei ver a evolução da Carolina neste livro, já li outros livros escritos por ela, e posso dizer sem sombra de dúvidas que suas palavras e descrições me fizeram ser transportada imediatamente para a Irlanda, me fez gostar da lenda dos Leprechaun, e me deixou completamente sem chão o final do primeiro livro da trilogia. Que os próximos livros e que sejam tão espetaculares quanto ao primeiro

site: https://www.instagram.com/p/BM19Gxojgj1/?taken-by=amornapagina
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pilarmmello 27/08/2015

Abandonar ou continuar lendo? Eis a questão
Não sei muito o que dizer sobre esse livro.

Vou avisa-los apenas que se você parou de ler no meio e abandonou, pega para ler! Nem que seja para ver só o final!

O começo e o meio do livro são horríveis , achei a personagem principal irritante e FIQUEI COM ÓDIO DAS GÍRIAS DO DARREN!

Mas eu gostei tanto mas taaaanto do final! Eu me senti tão trouxa cr..! Eu fiquei em um choque que ...mds!

Dei só três estrelas porque não gostei da personagem principal(achei ela mimada, e totalmente insuportável) odiei as gírias do Darren, e achei alguns outros personagens, muito mau construídos.

Eu pensei em abandonar muitas vezes, porém continuei e fico feliz por isso:)
Luana C. 19/12/2015minha estante
Exatamente como eu me sinto :v hauhauha




Triz 02/08/2015

O que NÃO ler
Inicialmente eu deveria comentar que mal terminei de ler o livro, em certa parte dele eu já supunha um final (meio óbvio) e como eu já estava perdendo a paciência, pulei logo para as últimas páginas e (ahá) foi exatamente como eu imaginava.

Emily é uma irlandesa que durante a narrativa você só se lembra disso quando é comentado ou quando ela bebe drinques irlandeses, o que me decepcionou muito já que adoro detalhes de países diferentes, coisa que teve bem escassamente. Sem noção, afinal ela parecia mais brasileira com todo aquele papo de "bixa má", "bofe", "amore" (bleargh), enfim. Ela é uma garota riquinha, mimada, arrogante, infantil, e tão irritantemente fútil que eu passei a leitura toda querendo dar uns tapas nela. O que eu aprendi? Que não dá pra dar uns tapas em personagens fictícios. Emily conhece esse cara que é o típico bad boy que supostamente todas as riquinhas adoram, Aaron Locky. Primeiro ela "odeia" ele, aquele típico ódio clichê que não é ódio, e sim tesão, depois ela entra em um estado de dependência.

Todos os personagens foram muito sem sal ou extremamente irritantes pra mim. O melhor amigo gay dela (que era aquele tipo estereotipado de gay - bleeeeeargh², vamos variar amiga, nem todo gay gosta de fazer compras) soou mega forçado, clichê e sinceramente eu não suportava o cara, e toda vez que aparecia alguma gíria no diálogo deles eu fazia aquela careta de quem chupou limão. Os amigos dela eram bem fúteis como ela, Aaron foi o bad boy mais chato que eu já tinha visto, já que a tentativa de fazê-lo parecer misterioso e sexy foi falha.

A narrativa é lenta, chatinha, e basicamente não acontece quase nada. Eu realmente esperei que nem uma idiota que a personagem tivesse uma evolução... não aconteceu. Passei a maior parte do livro revirando os olhos e me irritando com toda aquela pinta de riquinha que se chama melhor que todo mundo da protagonista, na verdade, nunca encontrei protagonista pior. Pra mim é muito estressante ler um livro em que não gosto do protagonista e não me identifico com nenhum dos personagens, afinal, pra quem eu vou torcer se tiver briga? (E teve. Torci pra que o carro explodisse nessa parte).

Porém, apesar de todos esses pontos negativos que fazem a história parecer um pontilhismo (escrito, não pintado), o livro deve ser ótimo em dias frios... para alimentar sua fogueira, é claro.
Yuri410 23/06/2016minha estante
Me senti representado na parte "nem todo gay gosta de fazer compras", hashashashashasha...Pelo menos já sei de um livro que devo passar longe.


mundinho jogos vorazes br 25/02/2017minha estante
Nunca achei resenha que me representa-se de tal maneira :v


Ketlynn 16/05/2020minha estante
Eu sinceramente acho que era melhor se tivessem escrito o livro da Aoife pq tem todo um suspense ao redor do "noivo fantasma" kkkk meu personagem preferido foi o Darren pela lealdade e amizade deles e só...


Liv 20/05/2020minha estante
Passei pela mesma coisa! Gosto muito da autora, mas o livro foi tão ruim q eu tive vontade de chorar Kkkkkkk


Guilherme1664 01/08/2023minha estante
Não, concordo com você em muitas partes. Mesmo assim, respeito sua opinião.




Alana.Freitas 01/08/2015

Perdi meu Tempo...
Essa é uma resenha diferente, pois é sobre um livro que abandonei. Quem confere a minha conta no Skoob já deve ter visto que larguei cinco livros. Não queria fazer isso, mas foi absurdamente necessário. Não tem aquelas obras sem sentido que você lê e pensa: porque estou lendo esse negócio? Pois é. Foi isso que senti ao ler Por Um Toque de Ouro. Completa perda de tempo. Eu já tinha chegado em 65% do livro, mas não sentia vontade nenhuma de continuar e saber o que aconteceria com a personagem. Nada me fisgou. Nada me chamou a atenção (além é claro dos pontos ruins que foram muitos). E nada me fez tentar não larga-lo de vez.

Como leio muitos livros de autores estrangeiros sempre acho que é uma boa ler autores nacionais, prestigiar e reconhecer os seus trabalhos. Eu queria ler algo de um autor brasileiro. Nesse ano li algumas obras que me decepcionaram profundamente e estava procurando alguém que emplacasse e eu pensasse: Hum, isso é realmente bom.

Peguei o livro da Carolina com expectativas lá em cima. E isso só aconteceu porque estava rolando comentários na faculdade sobre como estavam decepcionados com a escrita dela em “ O Reino das Vozes que Não se Calam”. Como nunca tinha lido nada dela resolvi que queria dar uma chance. Queria gostar do livro dela. Então resolvi ler Por Um Toque de Ouro porque achei a capa bonitinha e era o mais novo lançamento dela. Comecei a ler de madrugada e acho que parei na página 10. Ainda não estava decepcionada até que de repente entendi a personagem e queria seriamente que ela se ferrasse para tirar toda pompa ridícula e perdesse naquele cassino.

Com o desenrolar dos fatos achei que tudo era injusto e não conseguia sentir empatia por ela. Na verdade não consegui desde o começo do livro. Nunca conheci um personagem tão antipático na minha vida. Tive uma cota elevada de livros regulares e ruins este ano, mas esse foi o pior deles. Inefável de tão ruim. A escrita não era boa. Estava forçada e não fluía nem uma vez. Tipo, numa linha ela falava de um personagem, na outra de outro e tudo isso no mesmo parágrafo. E ficava forçado. O problema era que ela não conseguia fazer ligações entre eles e ficava solto e cansativo.

Outro ponto: Parecia que estava vendo um catalogo turístico do que lendo um livro em si. Fiquei bastante incomodada porque parecia que a autora não sabia falar sobre os lugares e de tempos em tempos os ressaltava do nada num jeito tão... caramba, não sei nem dizer as palavras corretas sobre isso. Eram soltas as menções dos lugares. Como se ela não tivesse trabalhado direito num jeito de mesclar e deixar tão óbvio que ela não é de lá.

As gírias usadas pelo amigo dela realmente me tiraram do sério. Amore, por exemplo. Abrasileiraram todo o conteúdo e por isso volto a repetir que parecia mais uma história forçada onde a autora se esforçava para realoca-la em outro lugar numa tentativa falha de “mudança de cenário”.

Deixou muito a desejar. Ficou tudo muito forçado como se ela não conseguisse se inteirar com o que estava propondo.

Fico bastante chateada em ter que fazer um comentário enorme desses. Gosto de ler livros brasileiros e realmente gostar deles. Fico chateada e demorei muito para escrever isso aqui porque estava irritada. Tentei deixar de lado por um tempo para retomá-lo de novo, mas não rolou a catarse (só usei essa palavra por não encontrar outra menos intricada e séria, até porque é um livro de romance YA não vai ter necessariamente mensagens de mudança de vida e essas coisas.) esperada.

Achei toda a obra até onde li o cúmulo da futilidade. É óbvio que nem sempre um livro vai nos passar uma lição de moral e tals, mas esse livro me ensinou que existe personagens ruins, personagens maus e a Emily (a personagem principal.). Fútil é o sobrenome da garota. E irritada, é claro. A primeira vez que decidi que queria abandonar o livro foi quando Emily estava numa festa e se esbarrou num cara. E esse simples esbarrão foi o suficiente para ela se irritar e fica fora do sério durante toda a festa numa maneira estratosférica. Tipo, sério? Por causa de um simples esbarrão ela ficou no limite e os pais correram atrás dela, preocupados, como se fosse o fim do mundo. Como se a vida dela tivesse sido estragada para sempre.

Quando isso aconteceu eu parei um instante e pensei comigo mesmo (na verdade torci): vai melhorar. Vai melhorar. Não melhorou. O problema é que entendo de personagens principais irritantes porque já criei alguns e sabia bem o ponto em que queria que mudassem de atitude. Mas Emily era pioneira em ser fútil, postar fotos em redes sociais toda hora, mostrar como ser uma boa vagal na faculdade e surtar quando não tinha o que queria.

A roda de “amigos” dela era igualmente irritante. Acho que ela os esnobava e não os tolerava tanto assim porque eram iguais a ela. É a aquela musiquinha. Um elefante incomoda muita gente. Dois elefantes incomodam muito mais... e assim vai. As coisas “anormais” que aconteceram não foram bem exploradas pela autora a meu ver e não me convenceram. Gosto muito de mitologia, lendas, mas ela conseguiu me fazer detestar essa.

Enfim, tinha muito mais para falar sobre esse livro (sobre os inúmeros pontos ruins), mas não quero mais porque me sinto chateada em ter que descreditar um autor brasileiro e porque toda vez que me lembro dos pontos ruins fico irritada. Como devem ter percebido não lerei as próximas obras e muito menos outro livro da autora porque tenho medo de desabafar novamente dessa maneira. Não recomendo o livro nem para você ler se estiver de bobeira e não tiver nada para ler. É melhor relaxar olhando o céu e depois dormir!
Lu Oliveira 01/08/2015minha estante
Oi, Alana! Eu também quase não leio livros nacionais, já tinha ouvido falar mal desse livro em algumas resenhas e um colega de grupo falou que era horrível. Outra coisa que detesto é encher o livro de gírias. Nunca li nada dessa autora mas depois de todas os comentários ruins eu nem me interesso mais. Li um livro nacional muito bom e não sei se você já tenha lido. É o livro O pássaro da Samanta Holtz. Depois se quiser dar uma chance pra mais uma autora nacional kkkk




gessy.ross 19/07/2015

Fujam para as montanhas quando alguém indicar esse livro para vocês.
Cansativo, a história demora a deslanchar. A descrição tanto da personagem principal e dos que a cercam chega a ser enfadonha.
O livro peca em ficar descrevendo o luxo e a riqueza que cerca a personagem em forma de looping, fazendo você enxergar somente futilidades e querer pular diversas linhas.
O final é aquela deixa para uma continuação. Enfim, se você preza pelo seu tempo desvie dessa catástrofe.
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