Por Quem os Sinos Dobram

Por Quem os Sinos Dobram Ernest Hemingway




Resenhas - Por Quem os Sinos Dobram


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Jespherd 24/03/2024

Ótimo, mas a escolha pela história de amor na guerra?talvez?
Quando nos deparamos com uma delimitação pré-definida da realidade, as histórias se tornam meros mecanismos de concretização de valores já conhecidos. Não há espaço para grandes surpresas porque a História e seus mecanismos tratam de liquidar outras possibilidades de grande escopo.

Situada temporalmente no período franquista na Espanha, a obra aborda a trajetória de um jovem inglês (Robert) com treinamento em explosão de bombas, cuja unidade o manda em uma missão para auxiliar um grupo antifascista a destruir uma ponte no território alvo de tensão.

Imerso em um cenário constantemente hostil e abordando os preparativos para o evento, acaba conhecendo a jovem Maria, sobrevivente dos ataques, tão agredida e violentada, que sofrera um certo processo de desumanização, somente interrompido pela dura Pilar, mulher do líder Pablo, do bando.

Enquanto o amor desenlaça seus nódulos em um contexto improvável, os pensamentos de Robert questionam os valores, as óticas deturpadas vigentes, as atitudes dos homens e mulheres, o misto de esperança e desesperança que contém a fagulha que rege os humores daquela gente e as vívidas reconstruções de Pilar, que parece ter transitado centenas de vezes entre os vivos e mortos daquele estranho universo.

?Por Quem os Sinos Dobram? é, por vezes, revoltante, violento, romântico e empolgante, mas também enfadonho em uma boa parte. Os personagens ríspidos e dispostos ao combate e ideias fixas possuem um baixo espectro de emoções para gerar empatia e a história se conduz mais por momentos de ação muito bem escritos e da progressiva integração de Robert com Maria que com subtextos sugeridos e potenciais discussões para além da guerra, que soam secundários.
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ViniciusQBastos 02/04/2024

Livro Foda
Livro Foda, vou fazer uma tatuagem para ele. O final eh meio sus mas esperava isso do autor, mas tem muito de mocinho contra vilão
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Juliara.Hoffmann 04/04/2024

Eles dobram por ti ?
Este foi meu primeiro Hemingway e, sem dúvida, é uma escrita muito bem elaborada, intimista, que nos ensina muito sobre o operar da consciência humana.

O livro de 600 páginas conta a história de apenas 3 dias da vida de um guerrilheiro norte-americano em uma operação durante a guerra civil espanhola. E o autor tem propriedade no assunto já que realmente participou como voluntário nesse evento histórico.

Ao contrário do que possa parecer, a leitura não é enrolada ou massante pois somos transportados pro lugar mais íntimo de cada um dos personagens, aquele onde habita nosso juízo moral despido de qualquer pudor.

'Por quem os sinos dobram' tem seu título baseado no poema do pastor John Donne, na obra Meditações: "Quando morre um homem, morremos todos, pois somos parte da humanidade". E este é o tom da obra, nos mostrando que a guerra é cruel para todos, que não existem exércitos bons ou maus, todos cometem sua parcela de atrocidades, provando que em uma guerra nunca há vencedores.

Portanto, "não pergunte por quem os sinos dobram, eles dobram por ti
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Edu 07/04/2024

O peso da simplicidade
Um plano: explodir uma ponte. Um protagonista, o combatente Robert Jordan, que vai fazer de tudo ao seu alcance para executa-lo.

Aqui temos uma história simples. Depois de 670 páginas, você percebe o quão é difícil escrever uma história simples e, ao mesmo tempo, pungente.

Entre tantos livros que fazem malabarismos narrativos para tentar nos impressionar, este se diferencia por ser direto, franco e pesadamente cru.

Será se a gente realmente precisa de tantas reviravoltas para termos uma obra marcante? "Por Quem os Sinos Dobram" prova que não. Obrigado.
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MARTA CARVALHO 30/04/2024

Romance que mistura ficção com fatos reais, é ambientado durante a revolução espanhola, onde um professor de espanhol com conhecimentos sobre bombas, se voluntaria a trabalhar durante a guerra para explodir uma ponte. A estória se desenvolve num período de três dias nos quais são feitos os preparativos para tal feito.
Nesse ínterim ele mantém contato com os revolucionários que irão lhe auxiliar e que são pessoas comuns, sem nenhum preparo militar, mas prontos a lutar pelos seus princípios.
Ele sendo uma pessoa prática e focada no seu objetivo, acaba se ligando a essas pessoas e se apaixonando por uma mulher que também foi vítima dessa guerra.
Todo o desenrolar da trama mistura personagens reais (envolvidos nessa guerra) e os criados pelo autor que tem uma linguagem bem acessível, porém prolixa, o que torna, muitas das vezes, a leitura monótona.
Tirando os detalhes que no meu ponto de vista seriam dispensáveis, é uma leitura interessante que traz reflexões sobre religiosidade, comprometimento, caráter, esperança, como o ódio e o rancor podem mudar as pessoas, bem como o amor, a bondade e a amizade também podem ser boas companhias em momentos de dificuldade, ajudando a enfrentá-las e influenciando em suas perspectivas futuras, também me fez pensar no quanto as guerras são insanas e só trazem benefícios aos que comandam e não participam dela.
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