Por Quem os Sinos Dobram

Por Quem os Sinos Dobram Ernest Hemingway




Resenhas - Por Quem os Sinos Dobram


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Danielle Bambace 20/08/2022

Notas sobre uma vida
Para além de um romance de guerra, um verdadeiro deleite sobre a existência humana. Personagens sólidos, condução intrigante, momentos de emoção e inteireza. Recomendo a leitura!
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Franco 01/09/2011

O grande ponto da obra é o mesmo de outras boas obras ambientadas na guerra: um relato intenso da crueza dos conflitos armados. E de crueza e intensidade Hemingway sempre entendeu.

Somando isso às reflexões que os personagens, principalmente Jordan, tecem sobre a vida, a morte, o dever e o compromisso com um ideal, tem-se aí um prato cheio para filosofar humana e socialmente.

Mas alguns pontos podem ser desanimadores para alguns leitores... Os diálogos românticos são mesmo sacais, com raras exceções. O livro só engrena com desenvoltura lá pela metade. E o pensamento dos personagens, tão usado conforme a narrativa aproxima-se do fim, não parece ser de personagens diferentes.

Ainda assim dou quatro estrelas e marco como favorito, seja pelo estilo seco do Hemingway, seja por sentir a sinceridade de sua escrita sempre com resquícios de auto-biografia.

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Dandara 18/04/2021

Por quem os sinos dobram
O poema inicial de John Donne, cujo um dos versos dá título a essa obra já dizem à que a história de Robert Jordan veio. Vale a pena ler e conhecer o que se passa com esse "Inglés" destinado a explodir uma ponte.
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Marcos 26/01/2024

Então...
Ao contrário de algumas resenhas que li, não foi o livro transformador para mim que muitos disseram ser para eles.
A perspectiva do livro é muito pessoal, por mais que haja pensamentos de outros personagens, fica focada na visão de Robert Jordan. Além disso, o personagem não me pegou muito. Parecia muito o "herói americano" (tanto que ele era americano e, se tem um negócio que é contraditório é um americano lutando ao lado de socialistas e anarquistas - por mais que o contexto da época abrisse margem para isso, ao contrário de hoje).
Quanto a história da guerra, é boa mas se tornou plano de fundo do romance adolescente de Jordan e dos casos de família com Pablo. E olha que Pablo, Pilar e Anselmo me pareceram personagens melhores que Jordan. Justamente porque seus defeitos e medos eram mais concretos, ao contrário do que achei de Jordan. Parecia um herói que o autor não quis correr muito risco de arranhar seu heroísmo.
Não é que o livro seja ruim ou superficial, mas não me conquistou.
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Roberto 19/04/2023

A banalização da violência em uma guerra
Um livro que assusta pelo seu tamanho, mas que para mim passou voando, sem uma página de tédio
Hemingway retrata, em sua narrativa usualmente seca, o cotidiano de forças guerrilheiras, longe de romatizações e grandes emoções, retratando tudo como uma longa espera de algo que nunca vem, sempre precisando se preocupar com pequenas intrigas
Todo o exército é retratado como um orgão burocrático gigante e desorganizado, com seus major e generais sendo manguaceiros indolentes que só seguem o nariz
Nesse ponto me lembra dois dos meus livros favoritos da vida, " O Coração das Trevas" e " O Deserto dos Tártaros", recomendo fortemente aos fãs desses livros
O livro é repleto de diálogos que o protagonista tem consigo mesmo, ora repleto de pessimismo, ora de um realismo otimista, e isso nos ajuda muito a simpatizar com ele
Seu romance pode parecer brega ou chato para alguns, mas temos aqui um tipo de união, entre dois personagens sofridos e que não sabem o dia de amanhã, precisando aproveitar o presente ao máximo
Todos os personagens nos são apresentados integralmente,com seus defeitos e qualidades, deixando ao nosso cargo julgar suas atitudes ou ideias
Os livros do Hemingway têm tudo pra serem uma porcaria,pois se pode contar tudo o que aconteceu na história em três linhas, mas ele cria personagens, situações e uma narrativa como poucos
Carolina 19/04/2023minha estante
Legal, eu estava assistindo hoje ?Surdo?, um filme inspirado nesse livro




Micael 21/08/2020

Fantástico
A narrativa do autor te transporta para dentro da história , é possível ver , ouvir e até sentir o cheiro das cenas em que são narradas. A riqueza de detalhes possibilita isso. Assim como também é possível se sentir próximo dos personagens e de seus anseios. Robert Jordan te faz refletir sobre a vida e o viver e você pode enxergar sua evolução como pessoa.
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Lilian.Araujo 29/01/2022

Uma das 3 melhores leituras que fiz em 2020! A crítica consagrou esse livro como uma das melhores obras de Hemingway. Por ela é que ele venceria o Prêmio Pulitzer e o Nobel de Literatura, o que só não ocorreu por razões políticas.

Robert Jordan é um americano, professor de espanhol, que viaja para a Espanha a fim de lutar ao lado dos republicanos, na Guerra Civil Espanhola, com a missão de explodir uma ponte, por ocasião de um ataque simultâneo à cidade de Segóvia.

Hemingway usa sua própria experiência, pois ele foi jornalista correspondente na Espanha durante a guerra, a qual é palco da tensão declarada entre socialismo e fascismo no período entreguerras.

Os nacionalistas, liderados por Franco, tinham apoio dos italianos e dos nazistas, ao passo em que os republicanos tinham o apoio da União Soviética. É nesta guerra que o nazismo ?testa? o aparato bélico que será utilizado na 2ª Guerra Mundial.

No entanto, Hemingway faz uma crítica ácida à guerra em si, que coloca irmãos contra irmãos. Critica a violência utilizada pelos dois lados e os privilégios fúteis que passam a fazer parte da rotina da cúpula republicana, enquanto homens comuns dão suas vidas em campo, em nome da República.

Portanto, é um clássico que vai além da discussão ideológica, pois a grandeza dele consiste em nos fazer refletir que, independente de por quem os sinos dobram, somos todos humanidade. Reiteradas vezes, os homens integrantes do bando republicano comandado por Pablo, do qual Robert Jordan faz parte, entram em conflito existencial sobre o sentido de guerrearem com outros seres humanos, enquanto o próprio Jordan questiona a si próprio sobre a necessidade de sua missão, sobre a guerra, sobre uma ideologia se sobrepor em relação a vidas humanas.

É, por fim, um romance sobre a condição humana, cujo título é uma referência ao poema que está na 2ª foto, de autoria do poeta e pregador inglês John Donne, que consta da epígrafe do livro e que me tocou de imediato!

Destaco ainda a figura feminina de Pilar, esposa de Pablo. Que mulher, gente!
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Andre.S 01/12/2022

Que livro espetacular! Segunda vez que leio Hemingway e amo cada vez mais. Seu estilo realista,seco, cru e ao mesmo tempo repleto de poesia narram de modo impar uma trama profunda e sofrida. Acompanhemos o americano Robert Jordan enquanto ele se une a guerrilheiros republicanos durante a guerra civil espanhola, numa missão para explodir uma ponte estratégica. Extremamente violento mas de um lirismo único. Um dos melhores livros que li neste ano!
Daniel Andrade 01/12/2022minha estante
Maravilhoso! Dos que li dele, só não supera Adeus às Armas!


Andre.S 02/12/2022minha estante
Vou colocar este na lista para ler!!




Janaina.CrisAstomo 28/12/2021

Três dias da guerra Espanhola
Livro imenso que conta três dias da guerra Espanhola. Um americano, professor de espanhol e especialista em bombas vai para a Espanha com a missão de explodir uma ponte. Ele fica em uma caverna com alguns guerrilheiros. Eu achei o livro arrastado demais.
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Tina 11/08/2023

Belo e tocante como só Hemingway sabe criar
Robert Jordan é um americano que luta na Guerra Civil Espanhola ao lado da República, como guerrilheiro. Especialista em explosivos e bombas, ele é convocado para uma missão: explodir uma ponte em uma região específica, durante uma ofensiva realizada pela República contra o governo totalitarista de Franco. Para concluir a missão, ele recebe a ajuda de guerrilheiros que se refugiam nas proximidades da ponte, que serão seus aliados nessa empreitada. Pablo, Pilar, Anselmo, o cigano, Maria. Todos na luta pela libertação da Espanha, ansiando por dias melhores. Ao acompanharmos o desenrolar da missão de Robert, notamos uma transformação em seus pensamentos no que diz respeito à explosão da ponte. Planos, mapas, estratégias, e um amor descoberto no meio do caminho. Junte tudo isso com o sonho de um futuro melhor, cheio de desejos que qualquer um na idade dele tem. Os obstáculos, as dúvidas, as perguntas..."mas será que dará certo? Estou no caminho certo? E o futuro?" "Ah, mas cala-te, deixa de pensar bobagens e coloca mãos à obra para concluir tua missão"! Conhecemos os pensamentos do nosso protagonista de forma límpida e profunda, numa escrita envolvente que nos emociona. Ernest Hemingway, o autor das poucas palavras, faz jus a esse título e nos presenteia com uma obra de fácil entendimento e, ao mesmo tempo, que deixa profundas marcas. Sem floreios, ele diz o que quer, com uma simplicidade tocante. Importante e reconhecida como é, essa obra de Hemingway carrega muitos dos louros de sua fama, e como leitora assídua eu não poderia deixar de conhecê-la e admirá-la. Em 2016, ainda na graduação, um professor citou o livro em aula e perguntou quem o conhecia. Eu fui a única que levantou a mão, ainda sem ter lido para dar meu parecer. Hoje eu sei o porquê de ele o ter mencionado, e posso dizer que correspondeu às expectativas depois de tantos anos ansiando pela leitura. Sem contar quão belo e emocionante o final da história é.

"[...] Não se engane sobre amar alguém. Porque a maioria das pessoas não tem a sorte de sequer descobrir o amor. Você nunca teve essa chance, e agora a tem. [...] Sempre existirão pessoas que dizem que isso não existe, porque nunca o conheceram. Mas eu lhe digo, isso é verdadeiro, é seu e é sua ventura, mesmo que você morra amanhã".
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Rafael.Montoito 06/03/2022

Os sinos não poupam ninguém
A grandiosidade vem aos poucos: essa é a sensação que um leitor de "Por quem os sinos dobram" terá, ao avançar nos capítulos deste espetacular livro de Hemingway. Ao final, é difícil acreditar que o conhecido autor americano escreveu uma obra tão singular e impactante para contar uma história que se passa em poucos dias e, praticamente, no mesmo cenário.
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Robert Jordan é um jovem norte-americano das Brigadas Internacionais que, estando na Espanha, aceita a missão de explodir uma ponte, durante a Guerra Civil Espanhola. Para isso, ele se une a um grupo de refugiados, que formaram base numa caverna. Os homens têm ânimos acirrados, se implicam e nem todos são confiáveis - aos espanhóis, a presença de um americano causa diversos atritos.
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A cigana Pilar gerencia o grupo com punhos de ferro, impondo-se quase que masculinamente entre os homens. De personalidade forte, sua amargura e ressentimentos foram incrementados pelos anos duros e pelo que vira na guerra. Ela sabe, pois leu em sua mão, que a missão de Robert não será fácil.
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A outra mulher do grupo é Maria, por quem Robert se apaixona. A diferença de culturas entre eles não parece fácil de ser superada, mas o amor que surge é arrebatador e pode, inclusive, prejudicar a missão do soldado.
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Os últimos capítulos do livro seguem um crescente de emoções que deixam o leitor sem fôlego, incapaz de se preparar para o que vem, e boquiaberto com a genialidade de Hemingway em, a partir da guerra, ser tão explicitamente notório quanto ao valor da vida humana.
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Cesar Garcia 02/02/2024

Detalhado e tocante
O livro conta a história de um soldado norte americano durante a Primeira Guerra Mundial em uma missão na Espanha.
Robert Jordan se envolve com os habitantes locais que estão ajudando a lutar pela república e tem a missão de explodir uma ponte.
Nós acompanhamos os pensamentos e os preparativos para essa missão em uma descrição interessante sobre a guerra.
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Rafael 14/07/2009

Não há muito o que dizer. Hemingway é sempre Hemingway. Sou um grande admirador do trabalho dele e duvido que apareça algum escritor tão merecedor do NOBEL de literatura quanto ele. Sua escrita é simples e cativante. Terna e apaixonante. Bela e empolgante. Adeus às Armas foi o primeiro que li. Depois vieram os contos e este clássico foi o último da lista dos muitos livros dele que comprei. É lindo! Perfeito! Só lendo pra conferir
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Xavier 27/12/2022

Uma lenda
Ótimo livro, com um final filosófico que nos faz pensar muito sobre a hora da passagem que todos teremos que enfrentar.
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