Navegue a lágrima

Navegue a lágrima Letícia Wierzchowski




Resenhas - Navegue a lágrima


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@gugugb 25/11/2020

Esperava bem mais desse romance da Letícia.
Quando a trama desbanca pro piegas, infelizmente não retorna mais.
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Renata 06/09/2020

Um romance leve, embora trate das dores da alma, é contado de um jeito diferente, o que me cativou bastante!

Toda história que retrata o amor e a travessia do homem neste mundo me encanta. Cada pessoa é única, com seus encontros e decepções, paixões e dores, lutas e conquistas.

A narradora é uma personagem que conta a história de outra pessoa, que vivera na casa onde ela passou a morar. A vida da outra, captada pelo seu olhar e sua imaginação, com todo o seu mistério, passa a ser sua companhia num tempo em que ela experimentava um luto profundo, escondendo-se do mundo, alimentando sua solidão.

A trajetória de sua amiga imaginária começa a influenciar seu modo de ver o sofrimento, e ela tenta, portanto, se reerguer e transformar sua dor em memória, enterrando-a num passado superado.

Duas histórias paralelas são contadas pela perspectiva da casa habitada pela duas mulheres, como se a casa fosse a testemunha de seus destinos. Cada uma com suas experiências, lembranças, particularidades... Suas vidas não se relacionam propriamente, porém seus encontros e desencontros são próprios de toda mulher que conhece o amor, com todas suas consequências.

Não conhecia a escrita dessa autora, que muito me agradou. Recomendo!
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neide 25/08/2020

NAVEGUE A LAGRIMA
Senti como se o livro fosse um poema. O livro conta duas histórias de amor em tempos diferentes.
A leitura é rápida, as vezes é triste, mas nos faz refletir sobre a vida.
Achei o livro bom.
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Sarah 24/08/2020

Não sei bem o que dizer desse livro, talvez eu esteja um pouco decepcionada. Depois de comprar e guardar por 3 anos, finalmente o tirei na minha estante para ler e o que, na época da compra, me parecia incrível e engenhoso, se tornou bem comum, na verdade. Não é aquilo que eu imaginei, a grandiosidade e as mudanças que me causariam ao ler, mas também não é ruim. É um livro da tarde, daqueles que você deve sentar com seu cházinho ou café e se perder nele por um tempo. Certamente é bonito, tem boas passagens e especulações sobre a vida e o amor, mas nunca se aprofunda muito, especialmente no que diz respeito à narradora. Ela está ali para de algum modo "provar" que a vida dela se encaixa um tanto na vida dos Bermans, de algum modo eles estão entrelaçados, porém tirando o nível fã da narradorada com a Laura Berman e algumas pouquíssimas coisas, não tem esse entrelaçamento que a narradora tanto parece acreditar. O que tem é muito mais uma admiração, de longe, bem de longe.
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Miranda82 05/04/2020

Mais do mesmo
Ponto forte: o estilo dessa autora sempre me encanta. Sentimento, delicadeza, sutileza... poesia em forma de narrativa.
Ponto fraco: mais do mesmo. Uma casa, fantasmas do passado, memórias que se entrelaçam... essa estória, particularmente, não me agradou.
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Matheus 05/02/2020

Drama nacional
"E o tempo, meus caros, é totalmente erosivo. Não há o que ele não exponha; o tempo cava e cava com suas unhas afiadas, lustra e faz brotar as fraquezas todas, uma a uma." (p. 156-157)

Heloísa é uma editora que, após uma grande perda pessoal, decide se afastar de sua rotina ao morar numa casa de praia no Uruguai.

A casa, o antigo refúgio de férias de um casal muito apaixonado e seus dois filhos, parece que quer contar a história dessa família de uma maneira que Heloísa não sabe decidir se está ou não delirando.

Todas as estantes, cheias de livros escritos pela antiga dona, as fotografias da família e alguns objetos parecem querer trazer o passado à tona.

Será que é possível que objetos consigam contar a história de uma família? 'Navegue a Lágrima' nos mostra como a literatura pode unir pessoas, afastá-las, e nos fazer lidar com nossos próprios traumas. Além disso, a escrita de Letícia te deixa mais e mais absorvido a cada página.

site: https://www.instagram.com/hora_book/
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Maria 25/04/2019

Expectativa: 0 Nota: 5 estrelas
Um livro sobre amor: duas histórias que se entrelaçam em diferentes tempos, diferentes situações e a certeza de que a vida acontece e continua. Tão envolvente que eu sentei e terminei o livro inteiro. ?É possível ver que o passado permanece vivo e que o tempo é uma coisa única, circular e eterna. O fato é que andamos sempre tão envolvidos com obrigações comezinhas que não notamos absolutamente nada.? ?? #NavegueALágrima #LetíciaWierzchowski #Books @intrinseca
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Renata CCS 09/05/2018

Leitura preguiçosa.
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“No final somos todos iguais... Em tempos diferentes...”.
- Edny Senna


Logo após a perda de Lucas, seu segundo marido, a editora Heloísa decide mudar os ares de sua vida e compra uma casa no litoral do Uruguai, onde antes morou uma renomada escritora, Laura Berman, com sua família. Totalmente sozinha Heloísa passa seus dias em meio a móveis e outros pertences deixados pelos antigos moradores e que, de certa forma, ficaram impregnados com um pouco das memórias das pessoas que ali residiam.

Como se uma porta no tempo fosse aberta, a história dessas duas mulheres passa a se cruzar, como se Heloísa desse vida aos dias que a família Berman ali viveu, reconstruindo – ou reinventando – uma história da qual ela não fez parte, e assim, passa a ser testemunha de acontecimentos perdidos em um tempo passado que nem ela mesma é capaz de distinguir se é real ou imaginário. E isso não importa. O que realmente importa a protagonista é que a família de Laura parece distraí-la de sua própria realidade e, possivelmente, é apenas isso que ela precise naquele momento dolorido de sua vida. E no meio disso tudo, as duas mulheres terão suas vidas reunidas por meio de recordações.

Há tempos queria ler algo de Letícia Wierzchowski e escolhi NAVEGUE A LÁGRIMA entre os dois títulos que possuo por conta de suas 208 páginas com diagramação bem espaçada, imaginando que seria uma leitura rápida e uma boa oportunidade para conhecer o estilo da escritora.

Creio que a ideia de L.W. foi fazer o leitor enxergar o livro através dos olhos de Heloísa, que encontra uma casa cheia de história e significados para a sua própria vida. Honestamente, para mim, a identificação não ocorreu. Fui apenas uma observadora distante das duas histórias que eram narradas em paralelo.

A escrita da Letícia é bem poética e floreada de descrições de bom gosto, mas confesso que tive muita dificuldade para me concentrar nas palavras, frases, parágrafos, então a leitura seguiu arrastada até o final. É um livro com pouquíssimos diálogos e muitas reflexões. Fiquei com a impressão de que nada acontece, que tudo já aconteceu, ou que nada daquilo nunca aconteceu. Tudo é passado ou apenas imaginação. Se a ideia era fazer uma viagem sem sair do lugar, em nenhum momento consegui entrar na história e percorrer as páginas com Heloísa. Longe de ser um caso de livro ruim, essa foi apenas uma leitura com a qual não rolou química.

É uma obra elegante, sofisticada até, pois é um tipo de livro construído mais para fazer o leitor sentir do que para fazer algum sentido. Mas para mim faltou o essencial: emoção, e também uma pitada de carisma. Tem uma premissa interessante e ousada, mas faltou fervor na narração.

Bem, emoções são subjetivas. E cada pessoa sente o mundo de um jeito particular. O que há de mais mágico na literatura é o fato de cada leitor poder fazer a sua viagem, e a cada um vale ter a sua própria perspectiva.

Aos que gostaram, a certeza de que o subjetivismo é a única medida certa em literatura.

Talvez seja apenas mais um bom livro nas mãos da leitora errada...
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Glauci 18/02/2018

Leitura Concluída: Navegue a Lagrima – Letícia Wierzchowisk

Bom, nem sei bem o que falar desse livro.
Aqui temos a história de Heloísa, uma editora de meia idade que se muda para uma casa para recomeçar sua vida, respirar novos ares. Nessa casa em que ela vai morar, acaba encontrado pertences da antiga família que ali residia, e que de uma certa forma ela já conhecia. E através dos pertences que a família abandonou, ela vai se reencontrando, por associação.
É um livro bonito, narrado em primeira pessoa, com frases poéticas e filosóficas e que nos passam algumas reflexões. O que eu achei legal, foi esse mistério pois não sabemos se são ilusões ou alguma força da natureza, ou a bebedeira que faz a protagonista ver a família anterior. O que eu não gostei, foi a ausência de diálogos e a demora para acontecer alguma coisa. O livro tem um ritmo bem lento.
A diagramação do livro é belíssima, com uma capa prateada e as folhas amareladas, com letras azuis. Achei muito lindo, mas a história em si, além de ser bonita, não conseguiu me agradar completamente. Dei três estrelas no skoob - ☆☆☆

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Rafael.Martins 02/11/2017

Um livro lindo. Singelo, cheio de passagens brilhantes de aquecer o coração. Me peguei navegando a lágrima em um ou outro momento. Esse livro, é uma poesia em formato de prosa. Um poema em formato de romance.

Em uma palavra: lindo.
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Malu595 06/10/2017

Um livro leve, porém não surpreendente. Mesmo assim é um livro de leitura rápida e fácil. A história é diferente
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Paloma 05/10/2017

Um lindo poema
Um lindo poema, essa é a definição perfeita para este livro. Apesar de ser uma narrativa, a história é contada como se fosse um poema. Normalmente odeio narrativas com descrições excessivas, daquelas que voce tem que voltar a leitura para lembrar o que a protagonista estava fazendo, porquê o autor quis gastar um parágrafo inteiro com a descrição de uma bendita mesa; mas neste livro as descrições excessivas viravam música, é tudo de uma tal delicadeza que parece que as palavras flutuavam.
O livro é contado pela perspectiva de Heloisa, ela é uma viúva que trabalhou em uma editora e nesta editora conheceu Laura, uma escritora de romances, seu contato com Laura sempre se resumiu no campo profissional, até que anos mais tarde Heloisa compra uma casa que pertenceu a família de Laura. Ela se muda para a casa, e entre uns drinques e outros, começa a ser visitada pelos fantasmas de Laura e sua família, e nós leitores ficamos naquela de: “Essa mulher tá doida ou realmente a casa tem o poder de fazer uma conexão com o passado?”, bom nunca saberemos de fato, e não saberemos também se todas as histórias contadas por Heloisa sobre a família Berman aconteceram ou se tudo não passou do fruto de sua imaginação (E do álcool circulando nela). Mas mesmo com tantas dúvidas assolando minha mente, assumo que Leon e Laura é o casal mais fofo e real que já conheci, e tinha que ser assim vindo de um casal que se conheceu através dos livros.
É incrível o paralelo que a autora conseguiu fazer entre a história dos Berman, e a história da Heloisa, de como aquela família mesmo sem saber, conseguiu ajudar Heloisa a superar o luto. O final da história foi digno, quando pensei que tudo não poderia ficar pior, Leticia vem com aquele final de derreter os corações mais duros, mostrando que o amor pode superar qualquer obstáculo e renascer das cinzas.
A melhor parte é que este é um romance nacional e atual, e que consegue competir de igual para igual com muitos livros internacionais. Isto prova que temos que dar mais chances para os nossos autores, pois eles são tão bons quanto os de fora.

“Assim quando não podiam estar juntos e unidos em carne e alma, faziam-no através dos livros.” Pág.72
“Bem, a felicidade é sutil, é discreta e delicada feito um beija-flor.” Pág. 110
“Desistir é como parar um livro pelo meio.” Pág. 168
GePaula 08/11/2017minha estante
Tenho esse livro, rsrsrsrs... Talvez seja minha próxima leitura depois de uma exposição tão excelente quanto a sua. Gosto dos livros da Letícia. Eles são bem humanos. Dar pra sentir a dor de cada um. Ela escreve maravilhosamente bem, e olha que são pouco is escritores brasileiros dos quais gosto. Leu SAL


Paloma 20/11/2017minha estante
Ahhh leia,este livro é maravilhoso, de escrita fácil e história cativante. Ainda não tive a oportunidade de ler Sal, mas com certeza esta na minha lista de próximas aquisições.


GePaula 02/12/2017minha estante
Tão poético quanto esse...




Marriete 09/04/2017

Navegue a Lágrima - Resenha Autora: Letícia Wierzcowski
Heloísa trabalhou durante muitos anos como editora. Enquanto sua vida profissional ia de vento em popa, sua vida conjugal afundava. Estava distante de seu marido e ele tampouco se importava com a situação. A separação foi inevitável e quase indolor.

 

Após alguns anos, Heloísa se apaixona por Lucas, e, aí sim, começa a viver. Pena que o destino não quis colaborar com sua felicidade e arrancou-o de seu convívio. Sem rumo, ela busca um refúgio e compra justamente a casa de uma autora a qual já tinha travado conhecimento.

 

Ao se imiscuir na casa de Laura, ela tem visões de como era a vida familiar da autora, de sua rotina.  É como se vivessem na mesma casa, em um tempo paralelo...

 

 

Essa é a primeira vez no ano de 2017 e a quarta vez na minha vida que posso dizer que detestei um livro... não gostei do enredo, a estória não me prendeu e a diagramação está horrível. Fonte azul-ciano? É sério isso? A leitura é extremamente desconfortável! A única coisa que gostei foi a capa.

 

Com toda certeza é um livro que não lerei novamente. E como já falei, é a primeira vez que não recomendo um livro. Sei lá, vai de gosto literário. Eu odiei.

 

A autora é famosa por seu outro trabalho, ?A casa das Sete Mulheres?, mas nesse, acredito que ela não tenha sido muito feliz.

 

#NavegueaLágrima#LetíciaWierzchowski#Resenha#MarryAquinnah#AutoraNacional#LiteraturaNacional#LiteraturaBrasileira#Intrínseca#AmoLer#Instabooks
Glauci 18/02/2018minha estante
A história também não me prendeu tanto assim, não curti muito o desenvolvimento do enredo. Mas se tem uma coisa que eu amei foi a diagramação. Adorei as folhas amareladas com as letras azuis.




luana brigo 29/01/2017

Navegue a lágrima
A escrita de Leticia Wierzchowski tem um modo muito poético de fazer com que mergulhemos em sua história. Para mim foi quase impossível não ler em voz alta "Navegue a lágrima". Eu pude sentir o que os personagens sentiram, sorri e me entristeci junto deles.
A narrativa é contada do ponto de vista da editora Heloísa, que após uma perda decide se mudar para uma casa na zona litorânea do Uruguai, que antes pertencia a escritora Laura Berman.
A casa passa a ser um novo refugio para Heloísa e dentro daquelas paredes a editora vai descobrindo e imaginando fatos acerca da vida de seus antigos moradores. Ela até mesmo passa a ter visões dos Berman, em seus momentos de maior felicidade, quando ainda moravam lá.
A cada página Heloísa nos mostra um pouco das memórias daquela famíla e mesmo as suas próprias. Vemos ao mesmo tempo o quanto as vidas de Laura e Heloísa se conectam por meio das recordações.
Uma coisa interessante na obra é que Heloísa conversa sempre diretamente com o leitor, ela brinca e dialoga ao apresentar as recordações. Os capítulos alternam entre a editora comentando sobre a vida dos Berman e a sua própria. As reflexões e pensamentos tirados da obra sobre felicidade, casamento, perdas e superação compensam a leitura, independente da pequena quantidade de diálogos encontrada.
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Tais Caires 12/01/2017

Uma palavra para definir o livro: Nostalgia.
Este livro foi indicado no Clube do Livro que participo com amigos aqui onde moro, e eu adorei o livro.

Uma palavra para definir o livro: Nostalgia.

Navegue a Lágrima é um livro delicioso de ler. Parece que você foi a casa de Heloísa e a escuta contando sobre toda a sua vida, em uma tarde agradável que você sempre irá se lembrar. O livro conta a história de Heloísa e dos antigos moradores da casa onde mora, e como a vida destes se mistura com a sua própria.

É incrível como, quando prestamos a devida atenção, é possível ver que o passado permanece vivo e que o tempo é uma coisa única, circular e eterna. O fato é que andamos sempre tão envolvidos com as múltiplas obrigações da vida comezinha que não notamos absolutamente nada disso.
A narrativa do livro é tranquila e gostosa de ler, parece uma conversa agradável em um lugar gostoso. Em todos os momentos são lembranças sendo contadas e revividas e guardadas novamente na memória.

Eu zombava de Lucas, zombava amorosamente da sua mania de revirar velhos armários e velhas vidas e agora estou aqui, fazendo exatamente o que ele fazia. Só que em mim dói muito mais.
Escolhi a palavra Nostalgia para descrever o livro, porque é sempre nostálgico relembrar os momentos que vivemos, as pessoas que passaram pela nossa vida, os lugares que já estivemos e saber que todos aqueles momentos fazem parte de você, parte de quem você é.

A vida é assim, uma urgência vai substituindo a outra.
Um livro para ser lido com a mesma calma com que se olha o mar, aproveitando a brisa que chega ao entardecer, observando o por do sol e vendo as estrelas surgirem no céu, uma leitura leve e gostosa.

O poema fala de dois apaixonados que vivem um amor súbito, mas brinca com o fato de que o acaso talvez já viesse jogando com eles pelos descaminhos da vida, aproximando-os ali ou acolá — o acaso “ainda não totalmente preparado para transformar-se em destino”, pregando pequenas peças nos dois futuros amantes.
Boa Leitura

Taís Caires

site: https://booksclubsite.wordpress.com/
Glauci 18/02/2018minha estante
Cara, concordo em absoluto com o que vc escreveu e com sua opinião, mas senti uma falta absurda dos diálogos no livro. Isso me deixou com uma sensação meio esquisita e não consegui apreciar a narrativa poética da autora. Pra mim não funcionou tão bem assim...




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