A Filha do Fazedor de Reis

A Filha do Fazedor de Reis Philippa Gregory




Resenhas - A Filha do Fazedor de Reis


33 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Regina 24/03/2021

A Filha do Fazedor de Reis
Quarto volume da série A Guerra dos Primos. Um romance histórico, biográfico. Anne, a filha mais nova do conde Warwick conhecido como o Fazedor de Reis, nós conta os meandros da guerra por sua perspectiva. Uma guerra que posteriormente veio a ser chamada de Guerra das Rosas e tinha por foco o poder real da Inglaterra
Um livro de Philippa Gregory, com escrita fluida, que me prendeu do início ao fim. Recomendo a leitura do livro.
comentários(0)comente



Isabela | @sentencaliteraria 03/06/2020

Resenha originalmente postada no IG @sentencaliteraria
📖 A Filha do Fazedor de Reis | @editorarecord

❗️ Infos: esse é o quarto livro (em ordem cronológica) da série A Guerra dos Primos. Aqui temos a mesma história dos dois livros anteriores, agora pela visão de Anne Neville.

Richard Neville, mais conhecido pelo apelido de “Fazedor de Reis”, foi um dos homens mais poderosos da Inglaterra no século XV. Suas únicas herdeiras foram as filhas Isabel e Anne, e por sua ambição sempre as usou em jogos políticos. Quando seu amigo e aliado, rei Eduardo IV, toma a decisão de ir contra sua vontade e se casar com Elizabeth Woodville, ele sabe que sua influência sobre o rei nunca mais será a mesma.

Por isso começa a tramar com Margarida de Anjou, a rainha Lancaster. Além de prometer lhe retomar o trono, casa sua filha Anne com o filho dela, o príncipe Eduardo. Anne sempre teve medo da rainha má e seu filho, mas sabe que deve cumprir seu dever. Antes uma criança inocente, a jovem se torna uma mulher corajosa, principalmente depois que seu pai e seu marido morrem em batalhas, e sua irmã falece sob circunstâncias suspeitas.

Anne sabe que muitos estão de olho na fortuna que herdou, então se casa com seu primo Ricardo, duque de Gloucester, com quem tem apenas um herdeiro. Isso a leva para o centro das intrigas da corte, e em conflito com outros membros da família real. Mas tudo muda depois que o rei Eduardo morre, e seu marido Ricardo toma para si o trono do sobrinho. Anne finalmente realiza o maior sonho de seu pai: ascender ao trono inglês.

👸🏻 Agora acompanhamos a Guerra dos Primos pela perspectiva de uma mulher que reinou pouco, mas foi uma figura importante. Dentre as três protagonistas desse momento da história que já li (Elizabeth Woodville, Margaret Beaufort e agora Anne Neville), Anne foi a menos empolgante. Não sei se pelo fato de já ter lido outros dois pontos de vista sobre os mesmos acontecimentos, mas a história não deixa de ser boa.

✨ A escrita da Philippa por si só é empolgante, e deixa o leitor imerso mesmo em uma história onde sabemos o que vai acontecer. Estou animada pelo próximo livro, que foca no reinado de Henrique Tudor e Elizabeth de York.

site: https://www.instagram.com/sentencaliteraria/
comentários(0)comente



Ana Monique Souza 25/03/2021

Recomeços
A leitura deste livro ocorreu em duas partes:
A primeira tentativa, que foi falha e acabei abandonando o livro; e
A segunda tentativa, a qual - depois de muito tempo - eu comecei sentindo o mesmo da primeira tentativa. Mas, insisti e mudei completamente minha visão sobre a personagem narradora.

Valeu a pena ter insistido na leitura. Philippa Gregory arrasa !
comentários(0)comente



Ladyce 28/03/2022

A Guerra das Rosas preenche um capítulo penoso de minha vida escolar. Decepcionada com a matéria de história, com o decorar de datas e nomes de príncipes desconhecidos; desencantada pelo meu raso conhecimento da era medieval, passei frustrada e desgostosa por não entender a importância das trocas de poder europeias, de suas batalhas infindáveis. Nada disso fazia parte dos meus interesses. Aulas de história obrigatórias e enfadonhas, numa época em que mesmo em um dos melhores colégios do país, não havia o suporte audiovisual necessário para seduzir a adolescente rebelde. Parecia perda de tempo. Aos treze anos, o assunto se tornou uma pesadelo de memorização de datas e nomes sem sentido. Ironicamente, acabei me profissionalizando como historiadora da arte e hoje, sou totalmente fascinada com as alianças e trocas de poder durante a baixa idade média, com as intrigas das cortes francesas e inglesas da época, além de me deleitar com a beleza dos manuscritos repletos de iluminuras que fazem parte do período.

Philippa Gregory se comprometeu a cobrir a Guerra das Rosas, vista de quatro ângulos diferentes, de acordo com as rainhas envolvidas. Dedicou um volume para cada uma delas. É visão quase cubista das batalhas que aconteceram nos trinta e dois anos da guerra: o mesmo evento por ângulos diferentes. Ataques violentos, conflitos esmagadores, traições, trocas de governança de um lado e outro, acordos quebrados, pouca lealdade e a cobiça na cabeça de todos os personagens enriquecem essa série e explicam para o leitor moderno os motivos de dessas figuras históricas para tanta ferocidade. Em cada livro, vemos a mesma guerra, suas batalhas episódicas, iniciadas por príncipes, reis, governantes. Pontos de vista diferentes na leitura desses volumes trazem variedade de ângulos na compreensão desse ciclo complexo, delineando ambições entre membros das mesmas famílias. Esses romances são independentes, não precisamos ter lido em ordem ou ter lido todos para entendermos o conteúdo e desenvolvimento da história de cada um.

Em "A filha do Fazedor de Reis", tradução de Patrícia Cardoso, acompanhamos a corte de Eduardo IV, época em que Richard Neville, conde de Warwick, era o homem mais poderoso e mais rico da Inglaterra, conhecido como O Fazedor de Reis (The Kingmaker). Ambicioso, deseja obter total domínio do governo. Mas foi traído pelo rei que ele mesmo colocou no trono. Inconformado, não hesita em negociar os casamentos de suas próprias filhas, Anne e Isabel, de modo que lhe seja vantajoso. Philippa Gregory escolhe narrar esta versão da Guerra das Rosas, através da voz de Anne, que eventualmente se torna uma das rainhas responsáveis pelas batalhas que caracterizam a guerra entre primos. Como em outras ficções históricas de Philippa Gregory a narrativa é direta e fácil de ser seguida, com capítulos pequenos, cheios de ação, em ritmo acelerado.

Gosto de ficção histórica. As narrativas de Philippa Gregory têm sucesso porque além de explicarem os motivos das personalidades envolvidas na trama, elas também aproximam, quando podem, detalhes da vida cotidiana que são facilmente identificados como semelhantes ao dia a dia do mundo moderno. Aqui, por exemplo:


“Depois da refeição, quando Ricardo se retira para seu quarto e se senta junto à lareira para ler, vou com Eduardo para a torre infantil e o vejo ser despido e posto na cama. É neste momento, quando ele acabou de tomar banho e tem um cheiro doce, quando seu rosto está macio e branco como o linho de seu travesseiro, que o beijo e sei o que é amar alguém mais do que a própria vida.”

Parece uma cena contemporânea, cena de filme, de anúncio televisivo. Primeiro, o marido que se recolhe para ler próximo à lareira no quarto. Vamos nos lembrar que só os nobre e ricos teriam, no final do século XV, livros impressos na Inglaterra, país em que o primeiro livro impresso foi em 1473, Antologia de histórias de Troia, de Raoul Lefèvre, traduzido e publicado por William Caxton, o primeiro editor inglês a publicar livros usando caracteres móveis. A cena continua, descrita no mesmo tom casual, mostrando a preocupação de Anne com o filho pequeno, que ela gosta de acarinhar depois do banho. Nobres e reis banhavam-se com frequência, muitas vezes com banhos perfumados com ervas medicinais. Não era uma atividade diária para o cidadão comum, que na maioria das vezes teria seu banho de imersão em lugares públicos, menor número de vezes por semana. No entanto, o leitor consegue se abstrair dessa realidade (que não é mencionada pela autora) e imaginar facilmente as cenas descritas nos castelos entre os nobres, porque elas são semelhantes às cenas e preocupações que teríamos nos dias de hoje.

Trazer os detalhes de outrora com a familiaridade do que conhecemos hoje é uma das habilidades de Philippa Gregory que a fazem leitura assídua por aqueles que gostam de ficção histórica. Ação e compreensão dos sentimentos desses personagens conhecidos nos livros de história ajudam a humanizá-los e a fixar em nossa memória eventos, guerras, batalhas que teriam pouca prioridade de outra feita.

Bom entretenimento.
comentários(0)comente



Luiz.Goulart 01/10/2022

A Guerra das Rosas. Nunca me canso
Primeiro livro que li da autora Philippa Gregory, famosa pelos romances históricos adaptados para as telas. Quarto livro da autora sobre a Guerra das Duas Rosas (já li vários livros sobre o tema e nunca me canso deles). Novamente uma protagonista feminina: a filha do Conde de Warwick, o conhecido “Fazedor de Reis”, o homem mais poderoso da Inglaterra no século XV. Sua filha Anne se torna uma mulher corajosa ao acompanhar o pai numa guerra contra o rei da Inglaterra que pôs o herdeiro de Henrique VI no trono, com quem Anne é casada. Após a morte do rei, ela se casa com o futuro rei Ricardo III, assassino do seu ex-marido.

site: https://www.blogger.com/blog/post/edit/32639542/5508448897034557562?hl=pt-BR
comentários(0)comente



Victor 01/03/2020

Muito bom! Apesar de ser a terceira vez que vemos a mesma história, conseguimos detalhes e uma perspectiva bem diferente dos acontecimentos. Estou ansioso pelos próximos volumes
comentários(0)comente



Maitê Kp 16/05/2020

Ótimo
Um livro que tem muitas reviravoltas. Um história diferente que mostra a realidade antiga.
comentários(0)comente



Joy 19/10/2022

Amei conhecer Anne Neville
A garota Warwick que posteriormente viria a se tornar - brevemente - rainha da Inglaterra. Esse livro muda o tom dos acontecimentos: Ricardo é mais cativante que nos livros anteriores, e Elizabeth Woodville e sua filha Elizabeth York são vistas mais como vilãs. Acredito que daqui pra frente os acontecimentos narrados serão voltados para a era Tudor. Eu amo essa série de livrossss.
comentários(0)comente



Renata.Mieko 01/07/2022

Philippa Gregory conta com maestria esse período histórico tão importante. E conta sob a ótica feminina, cujas vozes sempre foram silenciadas. Maravilhoso.
comentários(0)comente



Jessica852 20/06/2022

Devo confessar que Anne Neville me surpreendeu, pois não conspirou, fofocou, foi uma personagem que sofreu, seu único pecado foi ser ingênua demais algumas vezes.
comentários(0)comente



Luisa 29/11/2021

A filha premiada de Warwick
Anne é um retrato imperfeito de uma mulher no século 15. Ela começa o livro sendo muito ingênuo mas vai ganhando mais sabedoria com o passar das páginas. Apesar dela ter aquela devoção ao pai e depois ao marido, ela consegue perceber os erros que eles cometem e se tornar mais rígida em coração. Me senti triste por ela.

O bom de estar lendo em ordem cronológica é poder pegar certas nuancias. Nessa livro por exemplo deu pra entender muito mais as atitudes de George e, principalmente, de Ricardo.
comentários(0)comente



Danielle 21/01/2022

Arrastado
Adoro a série, mas esse foi o livro que menos gostei. A protagonista - Anne Neville - é insuportável! Invejosa e volúvel. E como é repetitivo. Arrastado mesmo.
Acho que a Rainha Branca e a Princesa Branca são suficientes pra conhecer esse período.
comentários(0)comente



Bruna 27/05/2022

Depois de muito tempo, volto a leitura dessa série de romances históricos sobre a guerra das rosas. Essa era a personagem que 3u achava que menos ia gostar, porém,achei o enredo bem escrito, e gostei bastante de acompanhar pelo olhar da Anne.
comentários(0)comente



33 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR