Hellraiser

Hellraiser Clive Barker




Resenhas - The Hellbound Heart


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Solinercia 13/07/2023

Body horror e o universo BDSM
Nunca vi o filme Hellraiser, mas devo dizer, começar pela leitura foi uma ótima decisão. Imaginar os cenários sem estar confinada a estética dos anos 80 e a tecnologia cinemática da época deu um tom bastante diferente do que eu conhecia imageticamente das propagandas de cinema.
Frank é odioso, Rory, sem graça, e Julia, quase que submissa ao próprio desejo. Kirsty é desinteressante, mas forte. Nenhum dos personagens é especialmente cativante, mas é justamente porque eles são reais demais, uma realidade crua e não romantizada acessível pra todos aqueles que olham criticamente para suas relações sociais. Isso não impede, no entanto, que a história te prenda de modo que você não consegue parar a leitura. A ansiedade pelos próximos acontecimentos, pelo nascimento dessa criatura infernal, te pega de uma forma que é quase impossível não ler o livro em um único dia.
A única coisa que me deixou a desejar é informação sobre os Cenobitas. Gostaria de saber mais sobre eles, mas o capítulo inicial é fenomenal ao intruduzir as criaturas.
Saio dessa leitura extremamente curiosa, e disposta a começar hoje mesmo Evangelho de Sangue, livro que dá seguimento a história. Sorte que comprei os dois juntos, não sei se resistiria a espera se ainda precisasse comprá-lo.
O livro não é um horror de susto, é grotesco, uma construção constante, como se o ápice sempre estivesse por chegar. Recomendo a todos aqueles de imaginação viva, que serão facilmente afetados pelas cenas tão cruas de carne viva.
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Ramiro.ag 23/08/2023

"Prazer era dor ali, e vice-versa."
A leitura é agradável e fluída, no entanto, eu particularmente esperava mais. Vi muitos comentários sobre ser uma obra de terror que te deixaria chocado, mas na verdade achei bem previsível e um pouco rasa.

Frank é um personagem que não consegue se satisfazer com mais nada, mesmo se afundando em desejos cada vez mais depravados. Essa ânsia de prazer o levou a invocar os Cenobitas, com a promessa que eles elevariam esse conceito e entregariam o máximo do prazer e do deleite. No entanto, o prazer para os Cenobitas é diferente, envolvendo torturas cruéis, muita dor e sofrimento.

Eu senti falta de uma explicação a mais sobre os Cenobitas e seu mundo, não ficou muito claro de onde vieram, ou como funcionava o seu mundo. Além disso, os personagens não tem muito desenvolvimento, é tudo bem corrido.

O livro tem suas partes chocantes, gore e descrições de violência explícita, mas não vai muito além disso.

Enfim, acho que eu fui com a expectativa muito alta por ser considerada uma grande obra de terror, mas claro, é uma boa leitura, te prende bastante e a história em si é bem interessante, mostrando como somos fracos diante da promessa de prazer, e como fazemos de tudo para satisfazer alguns dos nossos lados.Futuramente vou procurar ler os outros livros do autor.

"A horrível nudez era um tipo de sofisticação. Ele superara as mentiras da fé e adentrara reinos mais puros"
Cristian00 23/08/2023minha estante
O filme é legal kkkkkkkk


Ramiro.ag 23/08/2023minha estante
Eu nunca assisti kkkk vou ter que ver


@bibliotecagrimoria 27/08/2023minha estante
Tenta ler Evangelho de Sangue. Talvez o gore de lá te satisfaça, já que esse decepcionou.


Ramiro.ag 28/08/2023minha estante
Eu pretendo ler ele, se bem que já vi comentários dizendo que era inferior ao Hellraiser, mas ignoro os comentários ksksks




Francisco240 02/08/2021

Estranho...
Me lembro de ter assistido um filme com o mesmo nome do livro, porém um remake do filme original de 1987.
Uma história interessante, insólita, mas interessante.
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Luciano Luíz 08/10/2015

HELLRAISER - RENASCIDO DO INFERNO (ou THE HELLBOUND HEARTH, título original) foi concebido em 1986 por CLIVE BARKER e em 1987 convertido em filme pelo próprio escritor em um dos raros momentos que o mesmo autor se torna diretor e roteirista de uma conversão da literatura para o cinema. Mas então por que diabos o título mudou?! Vai saber...
Em verdade, a ideia do livro surgiu na década de 1970, mas Barker sempre foi adiando devido a outros compromissos.
Acho difícil alguém que seja fã de livros de terror ou películas que não conheça Hellraiser. Onde temos um tipo de cubo mágico que abre portas para outras dimensões. Pode ser o Céu, Paraíso, Inferno e outros tantos mundos. Mas para alegria do pessoal que consegue montar (e desmontar) o cubo em combinações sem fim, a porta que se abre é sempre a do mundo dos Cenobitas. Criaturas que sentem prazer na dor, com correntes, agulhas, pregos e tudo que fizer o maior estrago na carne.
O filme apesar da conversão, tem alguns pontos superiores ao livro e o livro obviamente, como foi feito já com a intenção de virar filme, é pequeno. Apenas 150 páginas (as entrelinhas são bem espaçosas e por isso, se ficassem um pouco menores, o livro teria menos de 100 páginas. Então não chega a ser um romance, mas um conto. Há quem fale que é em verdade uma novela), mas com capa dura e algumas poucas imagens do Pinhead (do filme) e rabiscos. A edição tem a capa com um tipo de couro e vem com um cheiro estranho (a minha edição pelo menos). É muito bonita. A mais bela já produzida pela Editora Darkside
Mas enfim, a estória (é, sem H) começa com Frank, um cara cheio de tesão que descobre o cubo e acha que assim vai abrir um portal para o mundo das maravilhas do sexo repleto de virgens. Mas aí aparecem os Cenobitas que atormentam sua alma e carne fazendo viajar ao mundo desolado das criaturas.
Depois seu irmão e a esposa chegam na casa onde Frank desapareceu e assim levam seu cotidiano até que no quarto onde aconteceu o espetáculo, Julia vê Frank (o homem que ela ama de verdade) implorando por ajuda, e que está sofrendo em algum lugar do outro lado da parede. Com o corpo desfigurado, sendo apenas ossos, alguns músculos, nervos e quase nada de sangue. Então ela começa a trazer homens para casa durante as tardes que se seguem e Frank se alimenta deles, fazendo seu corpo ser restaurado.
Uma jovem amiga do casal, Kirsty descobre e acaba vivendo o Inferno na Terra quando se depara com um cenobita ao abrir o cubo.
Enfim, Hellraiser é uma estória sobre prazer e dor. O livro tem uma narrativa fluente, simples, poucos detalhes. E isso faz a leitura andar em alta velocidade. Se você já assistiu o filme, vai gostar do livro que tem um ou outro negocinho a mais (e a menos).
Depois da decepção de O DEMONOLOGISTA, a Darkside simplesmente acertou em cheio ao trazer essa obra fodástica do Barker para o público brasileiro, já que o livro jamais havia sido lançado por aqui.
Um ponto muito bacana, é que a narrativa mesmo sendo tão simplória, passa uma boa dose de ansiedade e horror, ainda mais se você ler durante a noite ou madrugada com pouca luz no mais absoluto silêncio. O filme é brutalmente violento em todos os sentidos e o livro também faz a mente dos leitores e leitoras sangrar de maneira apavorante.
Caso não goste desse tipo de leitura, se afaste. Mas se tiver o tesão de se arrepiar, corre atrás. O livro está disponível apenas em versão de capa dura. Seria legal se tivesse a edição em brochura.
Ah, aqui a editora fez como em O Demonologista no início de cada capítulo: título do livro e nome do autor... mas pra que isso?! Eu sei que livro estou lendo e de quem é... Bom, fora isso, o visual é assombrosamente apaixonante...

Nota: 10

L. L. Santos

site: https://www.facebook.com/L-L-Santos-254579094626804/timeline/
Craotchky 08/10/2015minha estante
Não conheço muito, nem vi o filme, mas conheço a fama da obra e o prestígio do autor. A Darkside é sem comparação. Pelo o que você disse me parece uma novela, não sabia que era tão pequeno. Com certeza lerei.


João 15/11/2015minha estante
Gostei de sua resenha.
li o livro recentemente. Foi bem ligeiro mesmo. Gostei, mas esperava um pouquinho mais dele.
Sei que foi escrito para se tornar filme. mas achei que o autor podia ter desenvolvido mais. Podia ter explorado mais os personagens, especialmente Jack Cotton e a relação dele com o irmão.
O Demonologista é ruim? Por quê?


Luciano Luíz 17/11/2015minha estante
Olá, João. :) Bom aqui está a minha resenha sobre O DEMONOLOGISTA. :v

Eu tinha grande expectativa com O DEMONOLOGISTA de ANDREW PYPER. Eu achava que seria um livro escuro, tenebroso, com uma boa dose de ansiedade (e bolas, de certa forma tem sim). Porém, a aventura não é tudo aquilo que o marketing se propôs a dizer. Achei que aqui teria um caçador de demônios e por aí vai... mas passa longe disso...

O enredo não tem nada, absolutamente nada de novo. O que você já leu em livros do mesmo gênero está aqui. Ou mais precisamente, o que já foi visto em tantos filmes... E isso é uma verdadeira tristeza. A leitura é rápida, mas as conversas não convencem. São diálogos bobos, mesmo entre os professores da universidade. Toda aquela lenga-lenga de personagens que saem não sei de onde, que vem com perguntas e afirmações, deixando o protagonista em situação nada boa, mas que em seguida tudo parece normal (já que não tem outra saída senão seguir em frente).

O livro começa a engrenar lá pela página 80. Depois o ritmo cai e depois melhora um pouco de novo lá pela 120. Na 200 a atmosfera no quarto escuro durante uma trepada que não dá certo, te convence um pouco... Só que esse sobe e desce não empolga. Você começa a pensar no valor de R$ 49,90 que pagou (a não ser que tenha conseguido cupom de desconto, uma boa promoção no Submarino ou é parceiro da editora para divulgar o título em um blog, site, canal no YouTube ou página de Facebook...)...
Na questão de estória (história se preferir) não é algo que vai mudar a sua vida. Mas vai te fazer (re)pensar na questão de todas essas jogadas comerciais para que você acredite que se trata de uma obra espetacularmente imperdível (ok, é questão de gosto pessoal e técnico também)...

O que temos aqui é uma espécie de correria onde começa nos EUA, passamos por Veneza, depois Nova Iorque e outros lugares mais onde conhecemos mais e mais o mapa norte-americano...
O professor é procurado (devido ao seu profundo conhecimento em mitologia, e principalmente mitologia bíblica e o poema épico Paraíso Perdido) para ver algo e aí a vida vira do avesso com morte e perseguição... Só que o autor comete algumas cagadas muito engraçadas. Uma delas é quando o protagonista pega uma garota de carona, e aí ela começa a atacá-lo, já que está possuída. Então ele a empurra contra a porta e diz que ela bate no chassi... Bem, sejamos sinceros, o chassi de um carro não é visível dentro do próprio carro, e nem de fora. O que se vê é a carroceria. No interior, dizer que empurrou alguém contra o chassi é talvez a parte mais sobrenatural de todo o livro... puta que pariu... Me pergunto se Andrew Pyper já viu um carro em sua vida... Ah, deixa pra lá, afinal é fala do personagem...

Fora isso, visualmente falando, o livro é lindo. Capa dura. Ilustrações do Doré (apesar de repetir), tem uns efeitos de envelhecimento, sujeira, mofo e a lombada é uma simulação de que foi arrancada (ou caiu). Porém, ainda que de longe você acredite de que a costura e os cadernos visíveis na lombada sejam mesmo críveis, bem que poderia ter alguns resquícios mais do título ali...
Aliás, a caveira da DarkSide está presente nessa parte também, mas um pouco torta, talvez propositalmente. Logo abaixo da caveirinha, uma parte da lombada está intacta de forma que não apresenta nenhum rasgo... E isso ficou bizarro...
Um fato que tira o glamour da capa, é a frase de outro autor (e seu livro) e mais o nome de um jornal norte-americano. Isso aí ficaria melhor na contracapa...
No entanto, o que mais assusta no livro, é ter o nome do autor e o título no início de cada capítulo... Assim: O DEMONOLOGISTA ? ANDREW PYPER ? CAPITULUM 1, e dessa forma vai indo...
Como se os leitores e leitoras precisassem sempre serem lembrados de quem escreveu e de como se chama o livro que tem em mãos.
No começo de cada parte da aventura, também tem o título do livro. E esses detalhes tornam o visual decepcionante...

Mas, é DarkSide, a editora que a cada dia conquista mais e mais leitores com seus títulos de qualidade verdadeiramente assombrosa. Maravilhosos tanto em capa dura quanto brochura.
Só não espere que O DEMONOLOGISTA seja o livro demoníaco que eu também achava que fosse (bom, vai que tu adora)... Mas no meu caso não é uma obra fodástica que vai permanecer na minha memória. Bom, até vai, mas não do jeito que eu queria...

Nota: 3 pelo enredo.

Nota: 5 pela boa narrativa.

Nota: 8 pelo visual do livro.

No Skoob não dá pra dar mais que duas estrelas... Na verdade, seria o mais correto 1,5...

L. L. Santos


João 17/11/2015minha estante
Olá Luciano,

Valeu pela ajuda.
Abraços.




Cleiton da Rosa 17/08/2021

Hellraiser...
Um clássico do terror, que conta com uma narração curta, direto ao ponto, sem dúvidas uns dos melhores livros de terror que li.
O livro deixa alguns pontos de mistério. Queremos saber mais sobre os Cenobitas, a Ordem de Gash e quem é o Engenheiro. O livro ainda conta com uma adaptação cinematográfica muito fiel, se leu o livro veja o filme, se viu o filme leia o livro.
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bowish 18/05/2020

O filme é uma adaptação quase exata do livro, mas ainda assim a experiência da leitura é bem mais intensa pois as descrições gráficas provavelmente nunca vão ser adaptadas pela sua extremidade que não me parece ser acessível pra televisão
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Valentin 04/01/2022

Hellraiser
Um livro curto e que te prende até termina-lo (facilmente em um dia). O autor trabalha uma narrativa com suspense e terror de forma cadenciada, com um ritmo perfeito, sem enrolação.

Um clássico dos cinemas, o livro também merece todo o clamor. Indicado como leitura obrigatória aos amantes do terror clássico.
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Kess 22/03/2023

Frank é um cara que após desfrutar várias depravações sexuais ficou entediado com a vida. Então, ele ouve falar da caixa de Lemarchand que daria acesso a uma dimensão de prazeres indescritíveis para quem conseguisse decifrar seu enigma. Porém, Frank acaba descobrindo que sua concepção de prazer é muito diferente das criaturas que vivem na Cisão, conhecidas como Cenobitas, as quais se deliciam com dor e sofrimento. Quando Rory irmão de Frank e eu sua mulher Julia, se muda para a casa que herdou da avó, (logo, a mesma em que Frank fez o ritual para invocar os Cenobitas). As coisas saem fora de controle.

SEI LÁ

A história é rasa, previsível e nada surpreende. Tudo gira em torno de tesão mal resolvido e um misticismo barato.

Não rolou para mim. É um gore chato!
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spoiler visualizar
Nando Borges 28/04/2022minha estante
Li esse livro e achei péssimo. Eu estou extremamente confuso de como tanta gente gostou dele.


DANILÃO1505 19/07/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




Samantha.Libanio 07/03/2020

Terror Clássico!
A escrita empolgante e densa de Clive Barker te envolve no mundo de dor e prazer dos cenobitas do início até o final. Terror e violência explícitos que são tão bem descritos que dificilmente você vai esquecer rápido.

site: @samymars
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andreiaflores 23/01/2023

Macabro, marcante e inesquecível!!! Não consegui muitas informações dos Cenobitas mas já deu para sacar que são masoquistas, malévolos e com zero "se importar com alguem".
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evertonzanelli 24/11/2022

Muito bom!
Curta e direta, sem rodeios. Talvez se explorasse mais o mundo dos Cenobitas o faria melhor ainda (ou não, dependendo da habilidade do escritor). Aqui aquele casamento lindo de qualidade entre filme e livro, acontece.
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diogo.s.silva.9 30/01/2022

Bom
Basicamente o roteiro foi todo tirado desse livro mesmo fora que também é melhor filme pois o próprio Clive participou do roteiro do filme
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Eduardo Rockwell 23/06/2023

AMAR UM BICHO HORROROSO, ODIAR UM CAVALHEIRO.
*título auto explicativo aos que lerem a obra.

Estava eu um dia no youtube, quando presenciei o começo de mais um anuncio... (ÓDIO!).
Era o trailer do filme Hellraiser (2022).
Achei interessante, e de alguma forma que não lembro descobri que era inspirado num livro, ACHEI MAIS INTERESSANTE AINDA.

E lá fui eu procurar um bendito exemplar para ler
(OBS: A DARKSIDE PAROU A IMPRESSÃO, SÓ SE ENCONTRA USADO).
Depois de um dia inteiro de busca, encontrei um volume em bom estado, e com um preço justo, afinal, o livro tem apenas 160 páginas.

Mas no que isso tudo importa? Quem quer saber do meu corre?

Então, é que fui totalmente enganado. A adaptação de 2022 não tem nada haver com o livro! O que é uma pena, porque o filme é 10/10.
Então deu uma frustradinha sim, a princípio principalmente pelo clima anos 80 da obra.
Mas aos poucos isso foi mudando...
(Descobri depois que a primeira adaptação é que segue à risca o enredo do livro.)

Acabou que não foi tão ruim assim...
Não foi o que eu esperava, mas ruim não.

Como disse, é uma história bem "filme de terror dos anos 80": Tem uma casa, uma esposa (Julia), um marido (Esqueci seu nome), uma "entidade"...

Mas tem seu toque de originalidade também: A esposa odeia o marido, e se tornou incapaz de amar ou sentir desejo por ele após um sério ocorrido: Transou com Frank (enstein), o irmão dele, uns dias antes de casar, e desde esse momento começou a nutrir uma paixão secreta.

Esse Frank, aliás, é um vagaba completo.
Não tem responsabilidade, não tem onde morar e, óbvio, é o maior mulherengo. E cachorro. E galinha.
No fim ele desaparece mais uma vez, e nem comparece ao casamento (Bom senso também, né?!)

Temos ainda Kirsty, amiga do marido odiado, que é apaixonada por ele, e vive aparecendo por lá, sempre ajudando em algo (Confesso que faltou certa personalidade e propósito nessa personagem, mas relevei.)

Claro que a esposa sabe de tudo, mas nem liga (Acho que o sonho dela era que os dois fugissem juntos e ela pudesse enfim se ver livre dele.)

Tudo isso é um breve resumo do enredo principal do livro, não entreguei spoilers, essa situação fica clara já nos primeiros 2 capítulos.

O terror da história surge quando Frank (Já no primeiro capítulo) consegue resolver o enigma da Caixa de Lemarchand (um cubo-mágico do capeta com movimentações complexas... hahaha) e tem contato com os Cenobitas, seres infernais sadomasoquistas que sentem prazer em infligir dor.

Tempos depois, Julia e o marido se mudam para a casa que foi deixada de herança para ele e o irmão. e a partir dai... LEIAM.

Uma coisa que gostaria de comentar é que não vi essa perversão sexual toda que falam que o Frank tem. Só achei ele galinha.
Não captei também essa tal moral que o livro supostamente tenta passar sobre nunca estarmos satisfeitos com nossos desejos, ele é muito raso pra um significado tão significativo.

No fim eu gostei bastante.
Tem umas partes nojentas, inesperadas e bem interessantes, coisa que gosto de ver em um livro de gênero TERROR (Sinto falta de bons títulos no mercado atual, sem que acabe tendo que esbarrar em King ou Raphael Montes)

Mas também não deu medo.
Nem psicologicamente,
Nem "visual-dita-mente",
Nem nada, ele só é instigante e tem um bom enredo.

Sobre a escrita... Achei maravilhosa.
Quando via umas pessoas falando mal desse quesito, ficava meio bolado, porque o Clive é um dos poucos que demonstra firmar seus enredos no TERROR DE VERDADE (Idem o que as capas da coletânea "LIVROS DE SANGUE" da Darkside transmitem), e sempre quis ler suas obras.

Sei que vai ter alguém pra falar que às vezes carece de um aprofundamento maior em certas situações, mas depois que comecei a ler PKD, passei a apreciar histórias mais enxutas, contidas e que expressam o que querem passar rapidamente, então amei.

(Quem dera Stephen King começasse a usar a técnica de ser mais contido hahaha)

Não é uma escrita difícil, ou enrolada, ou enfadonha, ou chata. É direta, firme e auto explicativa, sem precisar delirar em palavras por páginas e páginas.
(Pelo menos essa foi a minha impressão nesse primeiro contato)

RECOMENDADO, não será tão assustador assim, mas existe uma boa história por essas páginas. Uma mistura de tensão, suspense, grotesquices... e um terror leve.

Boa leitura!
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Rodrigo Leão 27/02/2021

Alucinante
Essa também e uma das histórias em q clive barker foi consagrado como um dos novos da geração seguinte, assim como mestre s.king o falou ....
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