Podres de Mimados

Podres de Mimados Theodore Dalrymple




Resenhas - Podres de Mimados


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Karina Paidosz 06/04/2021

Esforcemos nos, portanto p/ pensar bem. O princípio da moral
Iniciei como uma leitura bem despretensiosa, daquelas como passatempo. Mas já está na minha lista de favoritos para reler em breve.

Li através do Kindle, mas já está na minha wishlist para ter o livro físico.

Gosto muito desse gênero de Ciências Humanas e Sociais.

Anthony Daniels usa sua empiria para abordar e nos presentear com essa bela obra.
Dani.Giardin 06/04/2021minha estante
Maravilhoso!!


Karina Paidosz 06/04/2021minha estante
Sim, Dani ??




Marcella 18/03/2021

Anthony Daniels, neste livro, nos faz pensar sobre o quanto o sentimentalismo exacerbado está arraigado em nossa sociedade. Gestos e comportamentos simples trazem, intrinsicamente, questões que não paramos para analisar. Porém, esses comportamentos reiterados ao longo das décadas acabam tornando as pessoas mais egoístas, apesar de por fora parecerem mais empáticas. A demonstração de sentimento pública como virtude é algo mais tóxico do que bom.
Em alguns capítulos, o autor exagera um pouco em seu ponto de vista. Mas no geral, traz um panorama muito realista não só do Reino Unido, mas do mundo.
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Gerson91 17/03/2021

Interessante
Não passa desse título. O livro traz a visão fragmentada do personagem/autor. Ele não deixa de ter muita razão em muitos pontos, mas as analogias e argumentos poderiam ser mais consistentes. É um livro que traz o legítimo pensamento do autor e só por isso já vale a pena a leitura.
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Roberto Soares 07/03/2021

“Podres de Mimados” traz reflexões acerca da sociedade atual e as consequências do culto ao sentimentalismo e a predominância do sentimento nos assuntos humanos. Aqui, o sentimentalismo é pensado como o excesso coletivo de emoções falsas, doentias e sobrevalorizadas em detrimento da razão, sem um julgamento racional de como se deve reagir à situação. O autor discute os impactos desse mal em várias esferas da vida: a educação, os relacionamentos, a justiça, a economia, a política, o entretenimento, o jornalismo, entre outros. Um dos assuntos que ele levanta e que mais me interessou foi o que ele chama de “o culto à vítima”, onde a vulnerabilidade e a vitimização foram elevadas ao patamar de grandes virtudes. Essa posição confere à pessoa uma autoridade moral especial e o direito de ser ouvida com um respeito único, quase reverente, para falar de questões definitivas da vida humana. Essa escuta deve ser acrítica, por “empatia” aos supostos sofrimentos do locutor, excluindo objeções, por mais lógicas e bem fundadas que sejam. Ou seja: o direito a uma convicção irrefutável é conquistado graças a expressão veemente de fragilidade, e a vítima não é mais responsável por suas ações ou por sua condição, e nada lhe pode ser negado. Isso gera indivíduos dissimulados, que sentem que nada podem fazer para ajudar a si mesmos e que dependem dos outros para manter o próprio equilíbrio. Graças a estes “privilégios”, o desejo de se proclamar uma vítima tornou-se tão grande, que hoje algumas pessoas se vitimizam por qualquer coisa, mesmo pelas frustrações mais banais, inevitáveis e próprias da existência humana. Disputam quem passou por mais adversidades, e o vencedor é promovido ao status de herói. Isso é nutrido pela ideia de que a vítima é simplesmente aquela que se crê como vítima, não sendo necessário indícios objetivos disso, uma vez que acusação e culpa hoje são sinônimos. É um livro que precisa ser lido com bastante cuidado e discernimento, pois é tênue a linha que separa o excesso emocional tóxico das manifestações e sintomas genuínos de sofrimento mental. Dalrymple não poupa, ele toca nas feridas sem rodeios, embora de forma "elegante". Embora reconheça essa demanda, ele não tem a preocupação de não ofender ninguém, mesmo em assuntos delicados e tabus engessados, que sim, pode incomodar. Afinal, nós, leitores, não estamos imunes ao sentimentalismo. Mas claro, assim como qualquer livro (em especial os de não-ficção), o leitor não precisa concordar com tudo que o autor propõe: trata-se de um convite a reflexão. Mas não dá para negar que o culto ao sentimentalismo destrói o pensamento racional, a responsabilização por si próprio e o exercício da justiça. O que se discute não é se deve ou não haver expressão das emoções, mas como, quando e em que grau elas devem ser expressadas, e que papel elas devem desempenhar na vida humana, privada e coletiva.
Isamara Silva 03/06/2021minha estante
Que bela análise ?




marta.caregnato 05/03/2021

Podres de mimados
O livro mostra como o sentimentalismo tóxico transforma as pessoas em vítimas, que não se responsabilizam mais por suas ações.

O autor, que é um psiquiatra, usa sua ampla experiência clínica trabalhando na periferia da Grã-Bretanha, ressaltando os motivos que nos levou situação atual.

Embora o autor esteja falando dos britânicos, a realidade apresentada por ele também é visível entre os brasileiros. Estamos rodeados de adultos, que não amadureceram e são eternas crianças mimadas.

Dalrymple esclarece que tudo começou com as ideias de Rousseau e com o Romantismo alemão. Quando Rousseau afirma que "o ser humano é naturalmente bom, e a sociedade o corrompe", essa ideia acaba desresponsabilizando o indivíduo por seus atos, colocando a culpa no meio em que vive. Assim, chegamos ao ponto de pessoas defenderem assassinos, porque o assassino não tem culpa de matar, a culpada é da sociedade que não lhe deu oportunidades.

O sentimentalismo tóxico substitui a razão pela emoção. Não importam mais os fatos, a racionalidade, só importa a sentimento. Ter opinião é mais importante do que conhecer os fatos, do que é científico.

Recomendo a leitura a todos que trabalham na área da educação e também a todos que tem filhos ou pretendem ter.
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Sabryna 23/02/2021

"O sentimentalismo é o progenitor, o avô e a parteira da brutalidade" -Theodore Dalrymple.
Neste livro Dalrymple apresenta vários exemplos de como o sentimentalismo está presente na sociedade e como isso afeta as nossas ações e pensamentos, um exemplo mostrado, é considerar pessoas introvertidas como sem coração ou até mesmo frias, pelo fato de não demonstrarem grandes emoções aos desafios aprensatados para estas ao longo da vida.
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Lucas.Batista 22/02/2021

Um soco na cara.
A tese principal dessa obra, a meu ver, pode ser sintetizada nas seguinte palavras: Sentimentalismo, ou seja, o excesso de demonstrações de sentimentos banais, é o oposto de sentimentos legítimos profundos. A sociedade que tem como base essa superficialidade sentimental, carece de sentimentos maduros e sensíveis de verdade.
Á partir daqui, Dalrymple passa então a explicar os motivos que nos levaram a isso, além de exemplos claros e atuais de o quão isso é maléfico.
Para concluir, deixo aqui um trecho do livro de que gostei muito:
"Em um estado de sentimentalismo, certamente do tipo vivido em público, a pessoa é mais comovida pelo fato de ser comovida do que por aquilo que supostamente a está comovendo. Além disso, está interessada em que todos vejam o quão comovida está".
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Niájera 13/02/2021

Essencial
Leitura obrigatória pra quem tem interesse em entender, como a atual geração chegou ao ponto em que se encontra..."Homens fortes criam tempos fáceis, tempos fáceis criam homens fracos, homens fracos criam tempos difíceis... "
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Sir Rogerys 07/02/2021

Poderia ser melhor
O livro demonstra com experiências reais que as pessoas se deixam levar pelo sentimentalismo mais que pela racionalidade. A falta de maturidade e a postura de vítima diante de desafios cotidianos demonstra o nível de fraqueza que as pessoas estão afundadas. A leitura de início é bem produtiva e nos dá uma boa visão sobre o tema proposto porém do meio para o fim os relatos ao meu ver são totalmente dispensável visto que são muitos exemplos que não acrescenta muita coisa. Enfim o livro é bem atual e agrega conhecimento. Indico a leitura!
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fabio.ribas.7 27/01/2021

Podres de mimados
Há muito que queria ler Theodore Dalrymple, pseudônimo do médico psiquiatra e escritor inglês Anthony Daniels. Depois de ter lido ?Podres de mimados ? as consequências do sentimentalismo tóxico?, indubitavelmente, buscarei seus outros títulos traduzidos em português. Já os coloquei todos na minha lista de leitura para 2021.

O livro de Dalrymple não apenas nos apresenta os males do sentimentalismo público, como também mostra que ele é o pré-requisito para políticas e ações de brutalidade. Assim, por todos os seus seis capítulos, ele tratará da questão do sentimentalismo e seu impacto na educação infantil, na família, na emoção pública, no culto à vítima, nas relações da sociedade com a violência doméstica e até com a pobreza nos países africanos. Mas, afinal, o que é sentimentalismo? O sentimentalismo é o culto do sentimento em que a razão e os fatos são sacrificados no altar dessa religião.

Com prefácio do filósofo Luiz Felipe Pondé, em que este nos delineia a origem e a trajetória do sentimentalismo nos últimos 200 anos, mostrando que o Romantismo, embora um movimento cultural de enorme riqueza, foi o movimento que preparou o mundo para o domínio do sentimentalismo em todas as esferas da sociedade. Contudo, é na intervenção estatal na vida das pessoas, por meio da manipulação das emoções humanas, que o livro se concentra.

Nas palavras do autor, ?o sentimentalismo é o progenitor, o avô e a parteira da brutalidade?. E para que o leitor possa se alinhar com os ?autores sentimentais?, Dalrymple vai tratando de cada um deles. Ele alerta que ?o politicamente correto é muitas vezes a tentativa de tornar o sentimentalismo socialmente obrigatório ou aplicável por lei?.
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Phelip 26/01/2021

Dalrymple, ou seria Anthony Daniels, como médico do NHS possui contato com diversos tipos de pessoas que influenciam sua visão de mundo. Com uma perspicácia e uma acidez inglesa consegue evidenciar as situações catastróficas que o ambiente cultural se tornou. É uma crítica essencial aos tempos modernos onde o valor do argumento está sendo rejeitado em detrimento apenas pelo sentimentalismo apelativo.
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Geisi.Ferla 21/01/2021

Sentimentalismo
O autor aborda de forma interessante a forma como o sentimentalismo se apossou da sociedade moderna e as consequências que provoca nas gerações.
Não é um livro que prende a atenção, mas tem considerações bem válidas.
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Sara B. 16/01/2021

As consequências do sentimentalismo
Precisamos conversar sobre o sentimentalismo, sim. Em um mundo onde, cada vez mais, principalmente nessa geração de redes sociais, somos compelidos - a gosto e a contragosto - a mostrar nossos "sentimentos" (dor, indignação, compaixão, raiva, sejam eles falsos ou verdadeiros) a todo instante, parar e refletir um pouco sobre isso é fundamental.
O sentimento tem sido a causa e a consequência de tudo. De repente, o que sentimos ou como nos sentimos sobre o fato se tornou mais importante que o próprio fato. É a era da pós-verdade.

"O culto do sentimento destrói a capacidade de pensar, e até a consciência de que é necessário pensar."

"Esforcemo-nos, portanto, para pensar bem. Eis o princípio da moral." (Pascal)


Só leia.
Clara1829 16/01/2021minha estante
realmente. vou colocar esse livro na minha lista de leitura.


Sara B. 16/01/2021minha estante
Leitura muito válida! Recomendo demais!




Scotloco 06/01/2021

Podres de Mimados: Um livro essencial para os dias de hoje
Um livro que me fez repensar em como lidar com pessoas que muitas vezes são egocêntricas e, em casos extremos, com um péssimo caráter.

Para alguém como eu que já não aguentava ver tanta hipocrisia, especialmente em redes sociais, porém não sábia como me expressar sobre as mesmas, este livro me ajudou a entender o porquê de me sentir assim e como lidar com o meu sntimentalismo e de outras pessoas.

Um ótimo livro para quem está na mesma situação.
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