Podres de Mimados

Podres de Mimados Theodore Dalrymple




Resenhas - Podres de Mimados


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Aline @contandoleituras 03/05/2020

Importante
Interessante para entendermos muitas coisas que acontecem atualmente e o motivo da nossa sociedade estar como está.
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almeidalewis 02/05/2020

Ajudando a entender melhor
Vale a penas saber um pouco mais desse sentimento tóxico que aflora na nossa geração
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Victoria 26/04/2020

Livro para abrir a cabeça
Interessantíssimo o ponto de vista de Dalrymple, que explica o sentimentalismo da forma geralmente desconhecida. Depois de ler, você vai começar a ver com outros olhos atitudes suas e daqueles que o cercam. Abriu meus olhos em relação ao assunto e recomendo a todos, principalmente os primeiros dois capítulos.
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Livinha 23/04/2020

Comprei o livro porque uma pessoa que eu sigo recomendou bastante. Não achei bom, não cumpre o que promete e o conteúdo tem pouco a ver com o título.
Se eu tivesse o Kindle na época que comprei, teria lido a amostra e não compraria o livro.
Renata Molina 12/04/2021minha estante
Pensei que fosse só eu. Ufa...




Carol.Panaro 15/04/2020

Cirúrgico
"O sentimentalismo é o progenitor, o avô e a parteira da brutalidade."

Theodore Dalrymple é capaz de condensar uma gigantesca quantidade de informações em pouquíssimas páginas, velado por toda sua vasta experiência prática e um intelecto primoroso. Se não fôssemos informados de que tudo no livro está baseado na Grã-Bretanha, poderíamos facilmente dizer que estamos lendo um compilado de informações, estatísticas e comportamentos brasileiros.
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Geovana 02/04/2020

Dalrymple expõe brilhantemente a evolução do sentimentalismo na história do mundo e como isso afeta a sociedade atual de modo a gerar um efeito reverso do esperado.
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Eder Ribeiro 11/02/2020

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"Para o sentimentalista, é claro, não existe criminoso, mas apenas um ambiente que não lhe deu o que devia." 


Esse trecho do livro Podres de Mimados, de Theodore Dalrymple, é muito usado no nosso país quando se refere a menores infratores. O que o autor tenta demonstrar é que não devemos nos levar pelo sentimentalismo quando abordamos tema como esse, pois indiferente da condição social, houve um crime, há um erro e nada pode justificar o mesmo. O livro é excelente e vale a leitura.
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Ramon 14/03/2019

A sentimentocracia
" O sentimentalismo é o progenitor, o avô e a parteira da brutalidade."

Dalrymple, pseudónimo de Anthony Daniels, é médico psquiatra e escritor, e tem ampla experiência de trabalho por vários países, como leste europeu, Zimbábue, Tanzânia, bem como na cidade de Birmingham, na Inglaterra, onde trabalhou como médico psiquiatra em uma prisão, ele ficou conhecido por seus ensaios sobre arte, cultura e política.
Devido a sua ampla experiência em lidar com a mente humana das mais variadas classes e países, Dalrymple é uma boa referência quando o assunto é entender certas causas que afligem a sociedade de hoje. Especificamente nesse livro, Podre de mimados, ele explica como o sentimentalismo produz violência, caos e destrói a cultura.

Mas o que é o sentimentalismo?
Como diz o autor "O sentimentalismo é uma daquelas muitas qualidades mais fáceis de reconhecer do que de definir."
É difícil traduzir em palavras, mas é algo prontamente reconhecido quando visto, pois suas consequências acabam gerando algo ruim, muitas vezes tóxico.
O autor nos explica que esse sentimentalismo sempre faz com que o ser humano se evada da sua responsabilidade, eximindo-se da culpa pelo o que quer que seja, já que ele é também uma vítima.

Ele ataca essa ideia em vários aspectos, por exemplo na educação, com os métodos que hoje dizem que as crianças não devem seguir um padrão rigoroso, mas serem deixadas livres para aprender como quiserem.
O sentimentalismo exalta aqueles que expressam suas emoções de forma desordenada, especialmente publicamente, dando a impressão de se importarem com algo, quando na verdade, só se importam consigo mesmo. É o caso de muitos artistas em campanhas no combate a fome, demonstram seu sentimento em público e ganham a simpatia do mesmo como pessoas caridosas e que de fato se importam. Mas a realidade é completamente diferente, esses tais "artistas" nunca chegaram perto de uma pessoas pobre e nunca gostariam de ter essa experiência, mas o fato de passar a impressão de que se importam é o que de fato interessa. Isso pode ser levado para a esfera das políticas públicas dos países, o autor cita exemplo da realidade britânica, de como os políticos gastam milhões para dar a impressão que estão se importando com os menos afortunados, quando na verdade não. Como ele afirma "Quando se permite que o emocionalismo transborde para a esfera
das políticas públicas, não é provável que disso saia algo de bom,
exceto por acaso. O sentimentalismo é a expressão da emoção sem julgamento..."

Ao atacar a ética rousseauniana que afirma que o homem é bom, mas é corrompido pela sociedade, Dalrymple mostra a raiz do problema do sentimentalismo, o culto a vítima. Pois se o homem é corrompido pela sociedade, logo entende-se que ele não possui culpa de ser aquilo que é, mas uma consequência lógica e inescapável do sistema que o fez assim. Não a toa a expressão "vítima da sociedade" é tão comum entre nós, quanto entre qualquer pessoas ao redor do mundo moderno, pois esse tipo de sentimentalismo tomou de assalto a mente secular.

Na verdade, esse sentimentalismo é fruto da má filosofia que transformou a cosmovisão moderna em uma fábrica de vítimas, onde ninguém é responsável pelas suas ações, mas uma vítima passível e indefesa das condições que o cercam. Ele também consegue demonstrar como o fruto de tudo isso é simplesmente tóxico e degradante a todos nós.
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Gabriel Dayan 08/08/2018

Você já deve ter ouvido que o Mertiolate não arde mais, que a geração moderna é do miojo instantâneo, incapaz de ler mais de uma página, hiper conectada e que o máximo de concentração ocorre entre um meme e outro. Esses comentários revelam algo que a alguns anos já vem sendo debatido nas maiores universidades do mundo, especialmente na área de filosofia política, que é um termo chamado Sentimentalismo Romântico, Individualismo ou dualismo (natureza versus liberdade).

Darlymple é um psicólogo que trabalhou quase 30 anos no sistema de saúde da Inglaterra e suas observações sobre o Sentimentalismo o levaram a concluir coisas bem desagradáveis, não apenas sobre o sistema político e ideológico, mas sobre nós mesmos. Traduzido, foi prefaciado pelo Pondé.

A história do Sentimentalismo é descrito no início do livro mostrando como essa forma de ver/viver o mundo influenciou a educação infantil e seus resultados práticos. Dependência dos pais ou do sistema público, decisões não pautadas na razão, mas no proveito emocional de alívio mais rápido, vícios sexuais e posturas agressivas perante o estado são reflexos tanto na Esquerda como na Direita.

Desde o Delivery de comidas na porta de casa pela preguiça de cozinhar, à facilidade de contatar alguém por mensagens cada vez mais imparciais, ou acompanhar alguém nas redes sociais se torna mais cômodo do que desenvolver um relacionamento real com pessoas reais que falham e podem machucar nos torna mais robôs do que humanos. São facilidades agradáveis, mas estão tornando a humanidade presa aos seus próprios impulsos, sendo autora de sua própria destruição (mas sempre culpando os outros).

O autor usa exemplos desde Adam Smith até Oprah, mas a parte teórica e filosófica é a introdução e a conclusão. Se não gosta de ler exemplos pessoais que ilustram os conceitos, o desenvolvimento do livro pode ser maçante, pois giram em torno de temas indigestos como mentira, abuso sexual (infantil), racismo, políticas públicas e advogados mais interessados no sentimento do que na justiça de fato. O livro é um convite a pensar mais e sentir de menos, pois historicamente a razão traz mais contato com mudanças reais do que o mundo de fantasia ilógica que se cria diante de emoções egoístas.

A linguagem de Darlymple é simples, quase jornalística. Revela como a geração atual está podre de mimada, vivendo em inúmeros universos particulares ideológicos e construído para a satisfação elevada à máxima potência. A culpa dessa geração, é mais pelo excesso de individualismo, consumismo e muitas liberdades. Se luta na esfera pública for perdida e o sistema se tornar emocionalista, difícil saber o que esperar do amanhã.
24/09/2019minha estante
Bem interessante, vou ler .




Sam 21/06/2018

Resumo
Prefacio: Pondé introduz Darymple, cita que o romantismo não é só problemas, cita autores bons mas conclui junto com Darymple que criou esses sentimentos tóxicos, que o romantismo se deteriorou em áreas como politica e educação o que causou pessoas dependentes.

Cap1 - Introdução: Inglaterra tem medo das próprias crianças, e os país são complacentes a esses comportamentos sendo violentos com quem os tenta tolher. Consequências desse sentimentalismo que dizem que somos todos gênios, que temos algo em que somos melhores que todos sem esforço, causa por exemplo problemas com a forma de escrever. E as pessoas tendem a achar que o problema esta na gramatica, não nos que erram. Dizem que crianças devem ser deixadas livres para estudar o que quiserem, como se toda criança pudesse deduzir a gravida até levar uma maça na cabeça. e isso vira uma bola de neve, porque não dar valor a certas tradições vai fazendo tudo que está no passado perder sentido, incluindo a família, que sempre foi alvo do marxismo cultural por ser a barreira entre o individuo e o estado. Porém pessoas continuam amando violentamente e se matando por isso, querendo ao mesmo tempo sua liberdade de amor livre, sendo que desejar a pessoa para si e amor livre, atitudes naturais para pessoas que abusam dos direitos, serem quimeras. Atitudes infantis como essas acabam atingindo muito a vida das crianças, separações sempre são drásticas. Filosoficamente falando, viver a vida é viver a incerteza, porem a incerteza para imaturos acaba tornando-se violência. Um ponto interessante da incerteza é a idade para o ato sexual, não é possível que uma pessoa com um dia a menos que 16 anos na Inglaterra não tenha a capacidade mental para tal mas no dia seguinte tenha. Muitos rapazes acabam tendo relações com garotas mais novas, mas que tem atitudes que não se espera de uma garota tão nova assim. Muitos desses rapazes também vão presos justamente por pararem de cometer o crime (a garota ou a família da garota não gosta do fato dele ter abandonado-a e o denuncia). Problematizar isso acaba escondendo um problema muito mais comum que é o abuso infantil e pedofilia de membros da família ou de próximos dela. Demostrar que gosta parece melhor que dar o apoio, vide a quantidade de pais que tatuam o nome da filha, normalmente quando isso ocorre ele é separado. O que leva a pensar que isso esteja associado a uma falta de maturidade emocional para manter um relacionamento.

Cap2 - O que é Sentimentalismo: Tem gente que defende o sentimentalismo tipo Solomon, e argumenta com 6 tópicos.
- Que o sentimentalismo envolve ou provoca uma expressão excessiva da emoção: a ideia aqui é que as emoções representam e dão importância a casos, quando alguém demonstra raiva por exemplo, é tido que está certo sobre determinada situação, e esse controle das emoções pode significar problemas internos ou da situação da pessoa que a contra.
- Que o sentimentalismo manipula nossas emoções: aqui é como se a emoção te deixasse feliz de tê-la, como se você fosse uma pessoa sem coração caso não a tivesse, então você se sente bem de tê-la e de demonstrá-la para as outras pessoas. Ele se torna coercitivo
- Que as emoções expressas no sentimentalismo são falsas ou fingidas: uma pessoa pode enganar a si mesma sobre suas emoções.
- Que as emoções expressas no sentimentalismo são baratas, fáceis e superficiais: uma expressão barata coloca politica no meio. Mas acontece que algumas expressões são mais simples e desnecessárias que outras, como ficar muito alterado por perder algo simples.
- Que o sentimentalismo é autoindulgente, impedindo conduta e respostas apropriadas: eles querem que a emoção seja necessária para respostas de determinadas situações.
- Que o sentimentalismo distorce nossas percepções e interfere no pensamento racional e na compreensão adequada do mundo: isso ocorre e o tempo todo tentamos ajudar as pessoas que sofrem abuso por causa disso.

Cap3 - A declaração de Impacto Familiar: essencialmente um capitulo que mostra como esse sentimentalismo barato pode ser usado como moeda politica. Pois na Inglaterra antes do juiz dizer a sentença ele lê uma carta da família, que não tem ação legal nenhuma. O que é bom porque a lei tem que ser imparcial, mas por ser inútil não ajuda em nada mas evita ação da mídia.

Cap4 - A Exigência de Emoção Pública: Aqui o autor da muitos exemplos de situações bem bizarras onde as pessoas vítimas de crimes não demonstraram sentimentos absurdos e então foram estigmatizadas pelo povo e até acusadas dos crimes. Eles se esquecem de que pessoas tem culturas e tempos diferentes, até mesmo químicas diferentes, o que não permite ter esse descontrole emocional, que por muito tempo foi visto como algo positivo. Como se o único momento que realmente importasse sobre uma situação critica fosse o momento da emoção. Se esquecem que a sociedade ocidental foi construída em uma das bases que envolve não demonstrar caridades em publico.

Cap5 - O culto da Vítima: o mundo foi, mediante a tristeza dos campos de concentração, bombardeado de histórias de pessoas que sofreram perdas nesse episódio, mas que hoje são vistas como heróis. Porém pessoas sempre usaram esses episódios para simplesmente ganhar dinheiro. Por muitas vezes essas pessoas realmente se consideram donas das historias mesmo não as sendo, o que continua causando comoção, mas ai pelo seu retardo mental, problema tal que não pode ser criticado. Contar a historia de uma pessoa vítima não é o mesmo que ser vítima, mas tentar se apropriar disso é que começa o problema. Também o caso de não poder se criticar alguém que foi vítima, afinal de contas essas pessoas estão acima do certo e errado para a sociedade. Pessoas com historias de sofrimento são sempre vistas como heróis por essa sociedade que cultua a vítima, tendo em vista que no passado as histórias que nos interessavam eram as de reais heróis, que alcançavam o heroísmo no seu objetivo, e não no seu modo de vida, as coisas mudaram muito. É interessante perceber que a maioria das historias que emociona não causaria a mínima chance da pessoa morrer, a menos que a própria se matasse. Hoje em dia uma pessoa que não sofre é uma pessoa que tem problemas de caráter, podemos observar isso no Brasil quando acontecem as olimpíadas, e aquelas belas historias de pobreza ganham mais audiência que a conquista dos atletas (aqueles que não tem historia de pobreza não recebem atenção). Mas claro que o fato da vitimização virar lei não vem da vítima, e sim das pessoas que aceitam. Certos setores da vitimização concordam com o fato que se alguém se sente vítima, ela é vítima, principalmente em questões delicadas como racismo. O problema é que as pessoas tem grau de delicadeza diferente, o que é uma atitude normal para uma pode ser considerado racismo para a outra. O que causa problemas de relacionamento, principalmente entre autoridades e pessoas comuns, nessas situações as pessoas comuns são sempre tidas como certas. Isso também causa um efeito parecido com a Gestapo, com a diferença que na época da Gestapo, quando ela queria deixar alguém preso, mentia sobre a atitude baseado numa lei, já a nova Gestapo do politicamente correto e vitimismo não precisa disso, só necessita de uma sensação efêmera e pronto, um acusado pode surgir. O fato de pessoas de diferentes situações (raciais, sexuais, financeiras, etc) serem tratadas de formas diferentes da lei, talvez por causa de uma sensibilidade, é isso sim um racismo, pois considerar que eles são mais fracos em determinadas situações é um claro rebaixamento. Vale a pena frisar que algumas pessoas se colocam na condição de vitima, como no caso de mulheres que sabem que estão se envolvendo com pessoas violentas e mesmo assim querem, por uma questão acima da ética e mesmo assim se tornam vítimas, mas reféns da própria culpa, que não assumem. Não assumir a própria tolice e maldade, como os cristãos propoe, nos torna indiferentes a ela. Obs: as pessoas que se livram de problemas são sempre responsáveis por isso, mas as vítimas de problemas nunca são.

CAP6 - O lugar da pobreza é no passado: aqui ele enumera alguns pontos que supostamente acabariam com a pobreza, como a educação, que ele mostra que foi utilizada em países da áfrica, muitos investimentos e nada se resolveu. Mas a ação do estado sobre a economia foi um problema que a educação não resolveu, por sinal governos ditatoriais também utilizavam a educação ao seu favor. Ela cita que a pobreza na áfrica muitas vezes é dita por causa da sua historia, mas ele lembra que o tráfico de escravos foram feitas pelos próprios africanos, que sem a ajuda deles não ocorreria, muitas sociedades passaram por maus piores que a venda de escravos e mesmo assim enriqueceu.
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Pedro 08/04/2018

Inglaterra ou Brasil?
Apesar de Dalrymple escrever sobre pontos da sociedade britânica, parecia que falava do Brasil... Gostei muito do livro e recomendo a todos a leitura do mesmo.
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aps2001 28/09/2017

O sentimentalismo é cúmplice da injustiça e da brutalidade, e faz do mundo um lugar pior.
"Travaillons donc à bien penser : voilà le principe de la morale." (Blaise Pascal).
O sentimentalismo é cúmplice da injustiça e da brutalidade atual e recente (séculos XVIII em diante).
É necessário pensar criticamente a respeito.
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Tuhã 25/01/2017

A vitória do Parecer sobre o Ser
Theodore Dalrymple é um psiquiatra inglês que não tem medo de tocar em assuntos delicados com honestidade e objetividade. Em "Podres de mimados" discorre sobre os problemas do sentimentalismo - iniciado com Jean Jaques Rousseau no século XVIII - quando aplicado em políticas públicas. Esta obra não se trata de uma coletânea de ensaios como em outras de sua autoria (A vida na sarjeta), e sim de um texto único sobre o mesmo assunto. Por vezes se torna um pouco enfadonho, ao contrário do brilhantismo de seus ensaios curto e diretos, por isso dou 4 estrelas.

Não há mal algum - segundo Dalrymple - em ser sentimental, se emocionar com situações que nos são peculiares; extrapolar esse sentimentalismo particular em políticas públicas, contudo, causa mais danos que soluções. É a vitória do se mostrar emocionado do que realmente estar. São as emoções se sobrepondo a razão humana, tema este também constantemente criticado na obra da filósofa Ayn Rand.

Livro recomendadíssimo, o qual toca em assuntos delicados com opiniões fortes e divergentes do senso comum atual de forma brilhante. Termino esta resenha com um parágrafo da obra, o qual representa a sutil e irônica escrita de Dalrymple:
"Isso faz lembrar o que Rousseau escreveu em "A profissão de fé do vigário Saboiano": "Se estou equivocado, estou sinceramente equivocado, e, portanto, meu erro não será considerado um crime". Não, nunca será considerado um crime, porque a coisa mais importante do mundo é o aconchego psicológico dos princípios a partir dos quais um homem diz agir".
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Paulo Renan 07/11/2016

Incrível
Este livro, apesar de não chegar a 200 páginas, é um verdadeiro tour de force, que nos ajuda a entender como o cultivo de um sentimentalismo irracional e irresponsável é totalmente destrutivo para o nosso próprio senso de justiça e moral. Como legítimo médico que é, Thodore Dalrymple confere o diagnóstico da sociedade ocidental e nos faz pensar sobre a nossa própria condição enquanto indivíduos responsáveis por nossas ações. O que fica de essencial ao término da leitura é: é preciso refletir sobre as nossas próprias práticas sentimentalistas, para que estas não tomem o lugar devido à ponderação.

Recomendadíssimo.
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