O gigante enterrado

O gigante enterrado Kazuo Ishiguro




Resenhas - O Gigante Enterrado


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Thiago 14/02/2021

Um livro diferente de tudo que se imagina e espera
O autor cria um mundo de fantasia repleto de questões, dúvidas e relances. A história vai nos prendendo para que entendamos toda a confusão que está ocorrendo. A parte final é surpreendente, mas, mais do que isso, fica patente o talento e a magia com que o autor escreve, criando, acima de tudo, uma ternura comovente.
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dani 17/02/2021

Importância da memória
Eu admito que fui até esse livro pela capa (é maravilhosa, não é mesmo?), mas o conteúdo é igualmente lindo. Acompanhamos um casal já idoso (ou ao menos aparenta ser) em uma aventura para se encontrar com o filho, numa Inglaterra pós-Artur, onde a magia está presente nas entrelinhas e uma "névoa" embaça e embaraça as memórias.
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levi.varjao 28/02/2021

Uma leitura de fantasia bem diferente, uma pegada intimista que trata de temos sensíveis e muito relevantes como a velhice, o abandono, a memória e o luto.
Uma história um pouco densa, mas vontade de uma forma leve e muito bem escrita, uma excelente leitura para todas as idades que já conseguem minimamente ter uma compreensão desses temas.
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kendi 15/05/2021

a ignorância é uma benção (?)
o livro em si não me atraiu muito, não sou muito fã de fantasia, mas a escrita do Kazuo Ishiguro é bem fluida e agradável. a história durante o livro parece um pouco solta, mas acredito que no todo, em especial o fim, traz um significado, uma reflexão pertinente.

(aqui tem um pouco de spoiler, não da história em si, mas da reflexão que é levantada ao mais para o fim do livro)

o tema central é se os esquecimento pode ser melhor para uma sociedade (e para as pessoas individualmente) do que a lembrança. isso me remeteu bastante ao filme 'brilho eterno de uma mente sem lembranças". apesar de ser a grande reflexão do livro acho que ela demora muito a ficar claro, pois talvez até por ser um livro de fantasia o autor quis fazer dele um mistério, acho que isso acaba sendo um pouco ruim, mas torna o resto do livro um pouco insonso.

“Eu me pergunto se, sem as nossas lembranças, o nosso amor não está condenado a murchar e morrer.” (roubei a citação de uma outra resenha no skoob)
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Helaina 01/07/2021

Esse livro chamou minha atenção desde o título. Depois de ler a sinopse então precisava desvendar o mistério da nevoa que faz as pessoas perderem a memória.
"É muito esquisito mesmo como o mundo está esquecendo das pessoas e das coisas que aconteceram ontem ou anteontem. É como se uma doença tivesse contagiado a todos nós."

Em uma Grã-Bretanha de muitos anos atrás, acompanhamos a viagem de Axl e Beatrice para encontrar o filho que há muito tempo não veem. Em uma paisagem rupestre viajamos juntos com o casal de idosos em sua jornada enquanto um clima tenso entre os bretões e saxões se desenvolve.

"Axl fazia questão de que a esposa fosse em frente, pela simples razão de que praticamente todos os monstros ou espíritos malignos que eles poderiam encontrar costumavam atacar a presa posicionada na retaguarda do grupo - da mesma maneira que, suponho, um grande felino persegue o antílope que está no final da manada."

A atmosfera do livro é do tipo fantástica e os seres coexistem com os humanos. Fadas, bruxas e ogros são vistos pelas pessoas com medo, mas sem espanto.

"Não vamos chamá-las de bruxas, mesmo que os modos delas tentem a fazer isso. Vamos procurar lembrar que, um dia, pelo menos algumas delas já tiveram graça e beleza."

"Um barulho fez com que se virasse, e ele viu na outra ponta do barco, ainda banhada em luz laranja, a velha curvada sobre a proa, com fadas - um enxame delas - zanzando em cima da mulher."

"A primeira coisa que lhe veio à cabeça foi que deviam ser ogros, e ele mais que depressa olhou em volta à procura de uma pedra ou um pau."

O livro foi um pouco diferente do que eu esperava. A história é muito bonita, mas eu esperava um pouco mais de ação. Isso, no entanto não tornou a leitura menos agradável. Adorei acompanhar Axl e Beatrice e ver o amor e cuidado de um com o outro.

Esse livro foge do clichê de protagonistas jovens construindo uma relação. Com Axl e Beatrice vemos duas pessoas que se amam e sofrem com o efeito da misteriosa névoa que os faz esquecer muito do que já viveram.

Como a fantasia não é o foco central desse livro, mesmo quem não gosta do gênero pode se aventurar sem medo.

"Boa senhora, a ilha de que esta mulher fala não é uma olha comum. Nós, barqueiros, já levamos muitos até lá ao longo dos anos e, a essa altura, deve haver centenas habitando seus campos e bosques. Mas se trata de um lugar de características estranhas, e quem chega lá vaga por entre as árvores e a vegetação sozinho, sem jamais ver qualquer outra alma."

"Mas o nosso filho testemunhou o rancor que isso provocou, numa idade em que ele já era velho demais para se deixar enganar por palavras tranquilizadoras, mas ainda jovem demais para entender as estranhas razões do coração."

site: https://hipercriativa.blogspot.com/2017/06/resenha-o-gigante-enterrado.html
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ju 30/08/2021

É um bom livro, só não é meu estilo mesmo. Muito muito lento com o andar das coisas, o casal é super fofo, mas são tantas charadas no caminho que achei de um forma geral chato.
Li como parte de um clube do livro e a maioria gostou, então entendo ser apenas meu gosto pessoal.
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@vaisetratarleitora 03/01/2022

Bom, mas não gostei
Eu nunca tinha lido nada do autor, mas me interessei pela sinopse. Eu nunca tinha visto uma história de aventura e fantasia com protagonistas idosos e isso foi muito legal.
O autor tem uma escrita que me lembrou poesia (embora o texto não seja em formato de poesia), e a história flui bem.
Não gostei porque durante os capítulos muda a perspectiva para um personagem diferente e isso me deixava perdida às vezes, fora que alguns diálogos às vezes pareciam muito desconexos (talvez fosse proposital, mas sei lá, não gostei), e além disso o final é triste pra caramba e eu não gosto de livro triste (sim, sou chata), chorei horrores (e não foi de alegria) e por isso não gostei do livro, porém isso não significa que o livro seja ruim, o desenvolvimento foi bem legal e com certeza outras pessoas devem gostar dele, só não faz o meu gosto.
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bib.s 27/01/2022

Sensacional
O tipo de livro que eu terminei de ler e fiquei chorando por uns 10min ainda. É um livro que apesar de retratar contos de fadas... vai muito mais além que isso.
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Vinicius 05/02/2022

Não esperava e por isso achei tão bom.
"O gigante enterrado" é tudo que eu não esperava. Ele é surpreendente. E diria que, no início, ele surpreende de uma forma negativa. A narrativa é gostosa, mas você não se cativa por qualquer personagem, todos eles parecem comuns e há sempre aquela imagem de que já os vi em algum lugar (em alguma outra história).
A fantasia está ali, há dragões, ogros, magias, mas nada disso é central na obra, o autor explora isso de forma muito superficial. O foco do livro é a mensagem e nisso ele surpreende muito e de forma extremamente positiva.
Ishiguro mostra como as relações de amor, vingança, ódio e amizade estão ligadas a memória. Memória de coisas que aconteceram entre você e a pessoa amada e memórias que foram implantadas em você por seu antepassados. Os bretões e saxões no livro são tribos que convivem em harmonia, mas ela pode ser desfeita se lembrarem do que já se passou entre eles. O que você sente em relação a uma pessoa que gosta pode mudar, se você simplesmente se fixar em uma memória ruim e há sempre memórias ruins (a não ser que as esqueça com magia).
Foi isso que extraí da leitura. Para o perdão verdadeiro, além de desculpar, preciso esquecer. Enterrar a mágoa, como o gigante enterrado.
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Yuri 24/02/2022

Quem é o Gigante que jaz enterrado?
O Gigante Enterrado é o sétimo livro de Kazuo Ishiguro - autor laureado com o Nobel de Literatura em 2017. Após um hiato na produção literária de 10 anos, o autor retorna com uma proposta inédita em sua obra: se aventurar no território ilimitado da fantasia. Mas será que se trata de pura e simples fantasia mesmo? Ou o elemento mágico presente na trama funciona mais como uma alegoria, atribuindo um tom de parábola à narrativa?

A trama é ambientada em uma Inglaterra pós-arthuriana, onde a magia é parte inerente da rotina dos habitantes. Fadas, trolls, ogros, dragões e outras criaturas míticas integram o cenário tal como árvores, rios, pedras, montes e precipícios. A terra é dividida entre comunidades de bretões e saxões, que estão numa aparente trégua das guerras passadas.

Há uma misteriosa névoa que assola a região. Responsável por um esquecimento generalizado, a névoa torna a memória dos indivíduos num labirinto: só se pode entrever o passado em pequenos fragmentos embotados, confundíveis com um sonho qualquer. Nesta condição de desmemoriados, encontramos nossos protagonistas, os mais improváveis em uma obra fantástica: um pacato casal de idosos, Axl e Beatrice.

Poucos sabemos da vida pregressa desse casal, tampouco eles próprios. Lembrando-se subitamente da existência de um filho perdido, eles decidem partir à sua procura. Nesse o momento, o leitor também parte nessa caminhada por terras bravias, sem saber qual destino nos aguarda, numa singela alegoria à própria vida (ou ao final dela?). Para se lembrar do filho, é preciso que a névoa do esquecimento acabe. No entanto, será que é mesmo uma boa ideia despertar memórias silenciadas? Qual é a real importância que as memórias (ou a falta delas) têm nas nossas vidas? Será que a verdade vai permanecer sendo verdade após a volta da memória? Quais cicatrizes o gigante que estava tão profundamente enterrado irá suscitar quando se reerguer?

O Gigante Enterrado é um livro denso. Engana-se quem se contenta apenas com a superfície. O romance é repleto de camadas, metáforas e espelhos. A magia está presente tão somente para ilustrar e tornar mais fácil as discussões sobre a natureza humana e, sobretudo, sobre as relações humanas. A jornada do herói aqui não é necessariamente a superação de um obstáculo hercúleo, afinal aqui a jornada já se inicia perdida, frustrada, é o final da vida. Antes a caminhada se faz dentro dos personagens, totalmente intimista, é o olhar para dentro, da névoa interior, em busca de uma resposta urgente agora que falta tão pouco tempo para o fim da linha.

A memória e a morte talvez sejam os maiores temas aqui, não obstante o livro não se esgota e consegue abranger diversos outros temas: amor, velhice, hipocrisia, guerras, xenofobia, intolerância religiosa e cultural. Todos esses elementos alinhados e conduzidos por uma escrita lenta, poética, melancólica e, principalmente, contemplativa. Não raro o leitor vai se perceber preenchido por uma nostalgia nada bem definida, como uma “névoa”.

Gostei muito do livro e recomendo. Não é uma leitura que vá agradar a todos, especialmente àqueles leitores mais costumeiros de fantasia que possam adentrar esta obra já com certas expectativas. No entanto, vale a pena se debruçar sobre esse quebra-cabeça incrível que o autor criou e perceber suas próprias memórias encaixando-se uma às outras, paulatinamente formando um fio narrativo.
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Lulys 06/03/2022

Fantasia e realidade
A narrativa é construída através de uma história de guerreiros e dragões, mas fala muito sobre a humanidade. Qual a importância de lembrarmos e de esquecermos? Lealdade, amor, amizade... tudo isso é tratado nesse livro
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karinacardoso 27/04/2022

Interessante
A escrita do livro me incomodou um pouco, principalmente o excesso do uso de adjetivos, além disso, fantasia não é o meu gênero favorito, mas a história em si traz muitas questões interessantes relacionadas à vida em sociedade e isso faz com que a história se torne menos cansativa.
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Tati Vidal 08/05/2022

Pitoresco
Nunca tinha lido nada do Kazuo antes.

Peguei esse livro achando q seria uma fantasia das que curto e fui surpreendida. Não era, mas ainda assim era bom.

Um casal de idosos sem memorias viaja rumo a terra que agora está seu filho. Eles tem pouca lembranças, assim como seu povo, que meio que humilha eles. A viagem é recheada de curiosidades e vc vai meio captando uma mensagem aqui e ali, mas nada muito claro.

Quando chega ao final, é tudo tão fofo e melancólico que acabei vertendo algumas lagrimas.
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Maria Bia 23/05/2022

O preço da memória
Um livro que tráz várias reflexões e metáforas ao longo do enredo, impossível terminar essa história sem refletir sobre o amor, as memórias, censura, ódio e mt mais.
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