Terra das Mulheres

Terra das Mulheres Charlotte Perkins Gilman




Resenhas - Herland


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Priscilla1986 11/07/2021

Nós mulheres podemos tudo!
O livro nos apresenta, através de uma sociedade que possui apenas mulheres, a capacidade feminina em atuar nas diversas e infinitas tarefas que os homens atuam.

Na época em que foi escrito, as mulheres eram vistas como senhoras, empregadas e servas dos homens e de suas famílias. Analisando livro por essa ótica, ele está bem a frente do seu tempo. Mas hoje, tudo o que ele relata faz parte do nosso cotidiano, e verificar isso é muito gratificante pois nos mostra que estamos em processo evolutivo. Mas apesar de sabermos quão competentes somos, ainda vivemos uma luta por direitos iguais na sociedade!
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EXPLOD 20/07/2020

Dá pra mergulhar na leitura facilmente!

Há muitas críticas sutis e relevantes; outras, porém, são fracas e simplórias (especialmente umas poucas sobre religião). Claro que a ideia de uma ‘Mãe’ (como ser adorado pelas personagens) é um ponto típico e aceitável para o tema.

A ingenuidade (para não dizer outra coisa) está nas conclusões que a autora faz a respeito da eternidade e a respeito do bem e do mal (mas como é uma utopia, é até compreensível). Mas isso é interessante, porque me fez notar o quanto as pessoas insistem em dissociar o ‘amor’ da ‘justiça’.

As características que, no livro, são dadas ao ‘caráter feminino’ ou ao que a autora toma como atributos majoritariamente femininos, são críveis. E a autora expôs tudo sem muita adulação.

Muitas das formas de agir que são elencadas como ‘essencialmente femininas’ me pareceram plausíveis, muito razoáveis mesmo, principalmente estas: cautela; relação de praticidade e utilidade com a de beleza; o trato do ambiente e a organização eficiente. Consigo associar cada uma delas (reconhecendo, claro, que não são exclusivas das mulheres).

Por outro lado, numa situação ideal (de população, ambiente, sentimento comunitário, enfim), me pareceu muito pouco verossímil a ideia de que todas as mulheres viveriam em plena harmonia, sem as consequências da inveja, do ciúme, da trapaça e de todos os sentimentos ruins que acometem os seres humanos (bom, preciso lembrar de que se trata de uma utopia).

Dá pra dizer que nesse ponto a autora tentou se precaver: a necessidade de manutenção da ordem num lugar isolado e a existência de um método (não suficientemente explicado) de controle de natalidade para mulheres ‘inadequadas’ regulariam aquela situação ideal sem as contrariedades da natureza humana.

Eu me surpreendi (positivamente) com o fato de o aborto ser condenável, mas entendo que o motivo foi a sua adequação com a imagem que a autora faz das mulheres (pelo menos na sua obra ficcional, porém muito reveladora de suas concepções): de que elas são todas boas, amáveis, compreensíveis... Em uma palavra, maternais. Bom, é clichê, mas faz sentido na história que ela criou (quero dizer, para a relação entre aborto e aquelas características ditas femininas). Então, parece que a questão do aborto é tratada dessa forma mais pelas qualidades ‘femininas’ e pela continuidade da raça do que pela razão e pela ética. Isso fez o texto ser mais pobre (claro que não é para ser um tratado, mas... enfim, enfraquece e aparenta ter ficado incompleto).

Até a metade o livro vai de vento em popa, e depois vai decaindo, decaindo... E a sensação que fica é a de decepção.
Contudo, vale a reflexão sobre o valor das mulheres.
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râmi 21/06/2021

gostei da leitura, achei muito importante as reflexões que ela traz p o leitor, de coisas que são normais na sociedade mas que deveriam ser questionadas.
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Renata 04/08/2020

O livro descreve uma sociedade formada somente por mulheres que vivem sem se preocupem com conflitos e com dominação. A história é narrada por um estudante de sociologia que junto a dois amigos chega ao lendário país povoado por mulheres. As diferentes visões dos três amigos geram um choque cultural com a organização social utópica que terão de confrontar. Terra de Mulheres subverte questões como a definição de gênero, a maternidade e o senso de individualidade.
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Pâmela Cristina 05/08/2022

A sinopse desse livro me encantou. Como seria incrível uma civilização formada unicamente de mulheres? e que contraste traria com a nossa realidade chafurdada no machismo? O fato do livro ser narrado por uma figura masculina, de inicio, trouxe uma curiosidade inerente. O inicio, interessante, porem, tenho a sensação que a autora se perdeu na narrativa. Trazer uma sociedade inteira envolta na maternidade me trouxe reflexões fantásticas, massss, levar os personagens a um 'relacionamento' visando a paternidade me trouxe a sensação de uma curva no rio. Confesso: muita dificuldade em finalizar o livro. Já conhecia a autora através de O Papel de Parede Amarelo, talvez tenha gerado muita expectativa, pois não parece a mesma pessoa. O livro nem parece ser escrito por uma mulher!
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Jakevocelêtanto 27/07/2021

Um livro que fala sobre feminismo? Talvez sim, talvez não
Somos apresentados a história de três homens, ambos admiram a prática de história, se consideram historiadores, cada um com sua personalidade e característica, temos o homem viril e macho alfa, o estudioso e sábio, o sensível e inteligente, esses três homens, significativamente distintos embarcam em uma aventura, conhecer a terra das mulheres, um país onde só há mulheres, de todos os tipos, mas sempre livres, decididas, e acima de tudo donas de suas escolhas e de seu mundo vivem.

Por ser um livro que foi escrito em outra década, não podemos dizer que o objetivo do livro é abordar o feminismo, mas de forma espetacular a autora aborda muitos tabus e ideias feministas.
Coloca a prova uma sociedade machista comparada com uma terra livre do machismo tóxico, expõe ideia arcaicas das quais os homens estabeleceram ao seu próprio bem e prazer, e impõe de forma assertiva como as mulheres podem ser livres, inteligentes e femininas de absolutamente qualquer forma.
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clarocarol 03/10/2021

Uma analogia necessária.
Que obra de arte. Já parou pra pensar como seria um país inteiro só de mulheres? O livro nos trás esse questionamento através da mente machista do tipo ?não se deve ter política nesse país, pois só homens inteligentes sabem debater.?, ?esses prédios magnífico claramente foram feitos por engenheiros, então tem homem nesse país?, e por aí vai. O pensamento machista de ?mulher casada é obrigada a ter relações com seu marido?.
Recomendo muito a leitura.
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@Brum 15/11/2021

Razoável
A leitura foi bem arrastada, as únicas partes que eram interesantes era quendo falava em detalhes sobre o país, a cultura e a descendência das mulheres, de resto era BEM CHATO!
Também não gostei nem um pouco do amigo do protagonista, extremamente machista !!
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Fernanda 07/03/2022

É bom. Interessante. Tenho certeza que, na época que foi escrito e publicado, foi recebido com mais entusiasmo, mas sinto que a autora passou mais tempo elogiando a sociedade que imaginou, do que entrando em mais aspectos dela. Atualmente, não é uma leitura revolucionária, mas entretém.
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Bah 06/01/2022

Interessante ...
Eu estava com muitas expectativas em relação a esse livro , por amar as adaptações sobre a mulher Maravilha e as Amazonas. Mas obviamente que o livro não se trata do que eu imaginava. É muito interessante , mas durante a leitura eu ficava na esperança de acontecer algo a mais. O livro apesar de ser bom e eu ter entendido seu intuito , em muitos momentos eu me arrastei principalmente no final que pra mim foi muito massante. Apesar de não ter se tornado um favorito , todo o conceito é muito importante principalmente pelo fato da autora estar muito a frente de sua época. Pra quem gosta de livros sobre feminismo acho que é uma boa recomendação .
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Nat 16/02/2021

Gostaria de ter lido esse livro na época em que foi lançado, vivendo no contexto que a autoria vivia e extraindo exatamente o que ela queria satirizar cm a história. Pra mim, como mulher em 2021, o livro é datado, alguns dos anseios daquela época já não são os mesmos de hoje e a história ainda é muito excludente. É legal analisar sobre como os ideais feministas estavam engatinhando naquela época. Porém, cm uma leitura de ficção eu achei os protagonistas insossos e de maneira nenhuma me conquistaram, acho que faltou também um final em que a escritora juntasse todas as ideias que queria propagar através da história. É o tipo de livro ok pra se começar uma discussão, mas não é complexo nem tem base o suficiente pra desenvolver todo um pensamento. 2.5 estrelas
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trinha 27/01/2022

nao sei
Tá o livro é bom, mas nada me prendia na história e ficava me perdendo. Só achava interessante nas partes que contava como a terra delas funcionava, e os protagonistas são tão chatos. E essa terra q a autora criou é tudo envolta da maternidade.

Sabendo que foi escrito em 1915, vemos as primeiras lutas das feministas que ainda presenciamos e por ser não atual não senti tanto impacto, tipo algumas reflexões eram talvez óbvias p mim e algumas imposições que os homens fizeram era algo tão ???? enfim tem que ler sabendo do tempo que foi escrito. não foi pra mim.
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skuser02844 15/03/2021

Terra das Mulheres: uma utopia feminista?
Um livro que precisa ser lido com o lembrete constante de que foi escrito em 1915.

Embora, para a época, certamente, foi uma obra revolucionária, recheada de críticas pertinentes ao machismo daquele período - ironizando pensamentos machistas, assim como enaltecendo a força e autonomia feminina -, entendo que, hoje em dia, o conceito utópico retratado no livro em questão se encontra ultrapassado. Isso porque, com a consciência que temos hoje, é possível perceber que muitos conceitos que a própria autora tinha eram, ainda, machistas, tal como a ideia de que apenas o homem é um ser sexual - de modo que, em uma sociedade apenas de mulheres, o desejo, tanto por homens quanto por outras mulheres, seria totalmente erradicado -, bem como de que as mulheres são seres, naturalmente, tranquilos, pacíficos e isentas de falhas - o que potencializa o estereótipo de "perfeição" que é sempre cobrado das mulheres... Sem falar na supervalorização da maternidade, como se fosse a única importância, para todas as mulheres.

No geral, foi uma leitura interessante, mas incômoda.

"- Se o cabelo delas fosse longo - Jeff reclamava - seriam tão mais femininas."

"Essas mulheres cuja distinção essencial da maternidade era nota dominante de toda a sua cultura, eram muito deficientes no que chamamos de 'feminilidade'. O que me levou à convicção de que os 'charmes femininos' que apreciamos não são nada femininos, mas apenas reflexos da masculinidade - desenvolvidos para nos agradar porque elas precisam nos agradar -, nem um pouco essenciais ao desempenho."

"- Uma mulher não deve carregar nada.
- Por quê?
Ele não pôde olhar aquela jovem silvicultora de pés velozes e ombros largos, nos olhos e dizer:
- Porque mulheres são mais fracas.
Ela não era. Ninguém chama um cavalo de corrida de fraco por não ser um cavalo de tração.
Ele falou, claudicante, que mulheres não tinham o físico para trabalho pesado.
Ela olhou para os campos, onde algumas mulheres trabalhavam, erguendo um novo muro de pedras grandes; voltou o olhar para a cidade mais próxima, com casas construídas por mulheres; desceu o olhar para a estrada reta e dura sobre a qual caminhavam; e depois para a cestinha que ele havia tirado dela.
- Não entendo - falou docemente. - As mulheres no seu país são tão fracas que não conseguem carregar uma coisinha dessa?"
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