Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer

Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer Jesse Andrews




Resenhas - Eu, Você e A Garota Que Vai Morrer


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Bru | @umoceanodehistorias 17/08/2015

Conclui esse livro no mês passado e só agora estou escrevendo essa resenha, pois estava tentando definir sobre o que esse livro fala e o que poderia falar para vocês. É muito mais difícil do que eu imaginava escrever uma resenha de um livro que você não gostou, pois você ter tido uma opinião que outra pessoa não teve e, com isso, fazer com que pessoas não leiam o livro. Portanto, antes de eu começar a falar sobre a história, por favor, não mudem sua opinião. Se sua vontade é ler, leia. Só vá sem muitas expectativas.

Eu, Você e a Garota que vai Morrer não é um livro sobre câncer, amor ou amizade. Na verdade, esse livro pode ser definido como um livro que não possui pretensão alguma.

Greg Gaines é nosso personagem principal e narrador. O livro tem como tentativa contar sua história com Rachel – a garota que está morrendo – (e, não, isso não é um spoiler). Greg é um adolescente normal, com uma vida normal, com amigos normais, mas não faz coisas normais. Ele não quer entrar em nenhum grupo na escola e fica transitando entre todos ao mesmo tempo, mas ele não pode ser visto com ninguém por ninguém – sim, isso é extremamente confuso.

Tudo ia bem na vida do nosso querido protagonista até sua mãe pedir para que ele visite Rachel uma antiga amiga que foi diagnosticada com câncer. A partir desse momento, ele entra em um grupo da escola e sua vida começa a girar em torno de visitar Rachel, fazer palhaçadas e fazê-la rir.

Earl Jackson é o melhor amigo de Greg e um garoto, a meu ver, extremamente problemático. Ele mora em uma casa onde sua mãe vive reclusa em um andar e seus irmãos fazem o que querem (consomem e vendem drogas e brigam como loucos). Os dois amigos, após assistirem um filme do pai de Greg, decidem virar roteiristas e gravam filmes sem nenhum tipo de aparelho especial e, claro, seus filmes ficam péssimos.

Earl simpatiza com Rachel e quebra um acordo que eles tinham: entrega para a garota cópia dos filmes que fizeram e isso a deixa muito feliz. Até que uma amiga de Rachel – muito gostosa, de acordo com Greg – pede para ele fazer um filme para Rachel e, a partir de então, os amigos trabalham nisso com nem tanta vontade assim.

Como vocês já perceberam, não gostei do livro. Achei Greg um garoto mimado e, por vezes, ridículo. Seus pensamentos são desconexos e suas atitudes me deixaram perplexa. Rachel, que eu acho que deveria ter seu espaço, é uma personagem secundária. E Earl, bem, eu achei esse menino extremamente problemático ele me assustou diversas vezes. Apesar de no começo do livro já ser apresentado que a história não será sobre câncer eu não seria capaz de imaginar que seria uma história assim: que começa em nada e te leva a nada. Os personagens não cresceram e não fizeram nada demais.

Vejam, não é que o livro é de todo ruim, ele tem cenas engraçadas que me renderam boas gargalhadas, mas vendido ao lado de A Culpa é das Estrelas causa uma ideia completamente errada da história. Mesmo que eu tenha tido grandes expectativas, se eu não as tivesse, minha opinião continuaria a mesma.

Peço desculpas caso minha resenha tenha ficado confusa, mas foi isso que o livro representou: confusão.

site: http://mileumdiasparaler.blogspot.com.br/2015/08/eu-voce-e-garota-que-vai-morrer-jesse.html
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Vicc 30/01/2016

??
Eu,você e a garota que vai morrer é um livro bem leve e divertido. Principalmente divertido, o livro conta a história de Greg S. Gaines um estudante/cineasta/invisível do colégio ele tenta ao máximo evitar brigas,emoções e amizades, até o dia em que sua mãe o obriga a ser amiga da garota doente Rachel e dai o livro vai ficante cada vez mais interessante já que como um garoto que odeia emoções vai se virar com uma garota que precisa disso.
E é com uma escrita realmente despropositada que o autor narra essa interessante história de amizade e mesmo que Greg não queira de descoberta.
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feehMantovanny 14/01/2016

Esse é, literalmente, um livro indicado para quem quer se divertir.

Sabe aqueles livros onde tem o garoto, o amigo e a garota doente. Então acontece várias tragédias, muito sofrimento e, na maioria das vezes, alguém morre no final, e você fica tipo PORQUE MEU DEUS? Então, vá ler Nicholas Sparks/John Green.

Esse livro, sim, é o mais próximo da realidade. 100% engraçado. Você da primeira à última página.

Greg é um garoto que está no ensino médio e faz de tudo para ser "invisível". De acordo com ele, todos os grupinho e subgrupinhos são merdas. Junto de seu amigo Earl, vivia aventuras como falarem nada com nada, retratar as merdas do passado, assistir ótimos filmes e ser cineastas. Produzir filmes sem sentido, enredo, conteúdo e 100% merda era o seu forte.

Ao descobrir que Rachel - um antigo "caso" de Greg - está com leucemia, Greg se viu obrigado pela mãe a se aproximar novamente da garota, o que foi a pior coisa do mundo para Greg, mas aos poucos seu conceito foi mudando.

De cinco estrelas, eu dou dez. Esse livro é perfeito, engraçado, fofo, realista e emocionante. Eu o leria 300x se não tivesse uma fila de livros pra ler.

site: http://instagram.com/bookscompudim
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Nanna - Livraneios 06/01/2016

Trecho de resenha
"Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer é um livro extremamente engraçado, leve e viciante. Em diversos momentos me peguei rindo das idiotices que Greg falava, ou de quando ele se dava conta de que Earl fez alguma besteira. ♥"

site: http://caneta-esferografica.blogspot.com.br/2015/12/eu-voce-e-garota-que-vai-morrer-jesse.html#more
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Wyll 31/12/2015

E para fechar o ano com a última resenha de 2015, vamos resenhar esse Incrível livro chamado: EU, VOCÊ E A GAROTA QUE VAI MORRER.

Você pode estar se perguntando por que o livro ostenta um título como esse, mas na verdade ele só está te alertando sobre o conteúdo do livro, e não desmotivando você a lê-lo. Se bem que ele faz isso muito ao decorrer das páginas.

Greg Gaines é um estudante que já está fadigado da Escola, e para sua sorte esse é o seu último ano, só que por trás de toda sorte tem uma surpresa, e não é das boas não. Ele tem que ser “invisível” por mais um ano no meio de todos, sem ser notado, e viver em paz com todos (Não, não é o mesmo que “As vantagens de ser invisível), sem entrar em nenhum grupo escolar.

Ele e seu amigo Earl Jackson são totalmente diferentes, porém estão ligados, não de uma forma “afetiva”, mas sim, cinematográfica. Desde pequenos eles fazem “remake” de filmes que eles dois gostam. Quando não dá certo, eles apelam para “adaptar” da sua forma.

Só que o que depois de tantos filmes ruins criado por eles, chegou a hora de criar O PIOR FILME DO MUNDO. Trata-se de um filme sobre uma garota com leucemia e que está morrendo. Greg é forçado pela sua mãe a criar laços com a garota (Rachel) a qual ele nem quer chegar perto. Só que depois de tanto pedido Greg resolveu ceder aos apelos da sua mãe, e aproximar-se dela. Greg e Earl estão correndo para produzir tudo sobre “O Filme da Rachel” que nem mesmo eles sabem do que irão falar, porém já sabem que será O Pior Filme do Mundo.

Falar sobre esse livro é até engraçado. O autor, ou melhor, o próprio Greg, ao decorrer das páginas, enquanto ele nos conta sua história, nos incentiva a todo o momento a desistir da leitura, dizendo-nos frases como por exemplo: “Largue esse livro idiota agora”, “Você provavelmente vai abandonar esse livro que não fala absolutamente nada” (Eu disse “por exemplo” não que está especificamente assim no livro). Frases como essas, percorrem toda a história. Só que diferente do que ele diz, isso acaba nos deixando ainda mais curiosos sobre o que vai acontecer.

Além de ser narrado pelo próprio Greg (em primeira pessoa), o livro ainda nos mostra cenas descritas em formato de ROTEIRO. Isso mesmo Roteiro. O que acaba deixando a leitura ainda mais interessante.

Com uma história bem conduzida, personagens tão estranhos quanto muitos adolescentes, é de ser aplaudido de tão bom que é. Com uma história que nos deixa bem (espiritualmente), e ainda nos emociona (se bem que essa história não é livro de Drama, como o próprio personagem nos diz.

O livro é ótimo, história incrível, e como eu já havia dito: personagens malucos como qualquer adolescente, porém bem interessantes de ser lido. O único problema para mim na narrativa, foi a quantidade extrema de “hum...”, que por sua vez não fazia muito sentido, porém o próprio personagem chega até a explicar o porquê de ter tantos “huns...” nas falas, que você só vai saber quando for ler EU, VOCÊ E A GAROTA QUE VAI MORRER.
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Gisa 24/12/2015

O livro do Jesse não tem nada de romance, frases filosóficas, trechos bonitinhos que podem virar quotes ou tatuagens, nada disso.
A primeira coisa que eu preciso pedir para vocês é: ignorem todos os comentários que comparam esse livro com ACEDE, por favor. Não, eu não li o livro do Green, mas quem é que não conhece essa história? E Eu, você e a garota que vai morrer definitivamente não tem nada a ver com isso.

"Mas não temos uma adolescente doente? " Temos. "Não temos um rapaz saudável? ou nem tanto?" Temos. "Não temos um amigo fora da casinha? " Temos. "Então temos outra versão de ACEDE. " Não galera, não temos. Por favor, confiem em mim.

O livro do Jesse não tem nada de romance, frases filosóficas, trechos bonitinhos que podem virar quotes ou tatuagens, nada disso.

O que me irrita essa comparação com o livro do John. Pois afasta leitores que não gostaram do seu livro e aproximam leitores que gostaram. E esse, não é o público alvo. Não que não possam gostar, é claro que podem, mas são muitas diferenças. Bem, vamos parar de enrolar.

Eu, Você e a Garota que vai morrer é narrado pelo Greg, um adolescente comum que se sente feliz em não ter amigos. Não é que ele tenha inimigos. Pelo contrário. Ele se dá bem com todos, mas não possui amigos de verdade. Dessa forma, ele, seu verme que come seu cérebro e sua barriga saliente, ficam longe das chacotas dos garotos da escola.

É importante salientar, que ele também não se envolve com garotas. Não que ele não tenha tentado. Mas todas as experiências foram frustrantes. E é aí que entra A Garota que Vai Morrer. Há alguns anos atrás, Greg teve um meio relacionamento com a Raquel. Meio, por que ela se relacionava com ele. Mas ele não. Acontece que essa garota agora está com leucemia. E a mãe de Greg decide que o garoto deve se aproximar dela outra vez. Afinal, qual é o tipo de pessoa que não se aproxima de alguém doente? Então Greg faz o que a mãe manda, por que né? Pedido de mãe é uma ordem.

Mas ele não quer entrar nessa furada sozinho. E ele resolve levar seu colega de trabalho para essa furada junto com ele. Trabalho? Pois é. Devo avisar vocês que Greg quer ser cineasta. E ele tem um colega com esse mesmo desejo. E os dois mantém uma relação de trabalho as escondidas onde produzem péssimos filmes que nunca são mostrados a ninguém.

Apresentados os personagens, nós passamos a conhecer toda a história dos três juntos, de como uma amizade foi se formando, de como os personagens vão se envolvendo e de como as coisas, vão tomando rumos que você já esperava, mas se negava a aceitar.

O livro tem uma escrita fácil, mas que mesmo assim, não fez a leitura render. E acho que um dos problemas é o tanto de vez que o Greg diz que o livro é uma bosta e que o leitor deveria jogar o livro no lixo. Ele fala isso tantas vezes, que você passa a pensar isso mesmo. Então eu parava e ficava admirando a lixeira e pensando se eu seria capaz de mirar bem certinho. E com isso, claro, eu perdia alguns minutos da leitura.

Mas ele tem algumas cenas bem engraçadas e algumas extremamente toscas. Os capítulos são curtos e os títulos me lembraram bastante os livros de Percy Jackson, com aqueles títulos enormes e uma pitada de humor.

Alguns capítulos também, são narrados como forma de roteiro de filme. E claro, isso facilita um pouco a leitura. Principalmente se houver algum verme comedor de cérebros em sua cabeça.

Esse é o tipo de livro que ou você ama ou você odeia. Mas como eu sou eu, fiquei no meio termo. Não amei. Mas daí dizer que eu odiei....

Gostei bastante da proposta do livro. Achei o Greg um personagem bem real. Não é sempre que a gente consegue se solidarizar com a dor do outro. Ainda mais quando a gente é tão novo e nem entende nada de nada. Não é sempre que a gente se apaixona só por que o outro vai morrer. Não é sempre que a gente chora litros. Não é.

A gente está acostumado a ver A Culpa é das Estrelas, Uma Prova de Amor, Um Amor para Recordar e fica com essa visão romantizada das doenças. Mas não é sempre assim. O amor pode te encontrar no final da sua vida. Mas pode ser que o que você encontre, seja só um garoto que faça fantoches com meia. E talvez, ele não queira te beijar. Talvez ele nem quisesse ser seu amigo. Mas a amizade, ela nasce sem a gente esperar. Nasce sem querer. E por que ela não pode ser melhor do que o amor?

Mas não se enganem com o parágrafo acima, achando que encontrarão uma linda história de amizade.

Outra coisa legal é que o livro foge dos personagens comuns. Aqui encontramos o protagonista gordo e esquisito, o amigo/colega de trabalho baixinho e negro e a garota nada atraente.

Mas também não achei nada daquilo que quem amou achou. O livro tem tiradas engraçadas? Tem. Mas algumas são de gosto duvidoso. Há muitos palavrões, piadas com conteúdo sexual, piadas até homofóbicas e machistas. E isso eu nem preciso dizer que me incomodou não é mesmo?

Mas terminando essa resenha enorme, eu indico o livro para quem quer um YA com uma pegada bem diferente e que não se importa com uma linguagem tão... na falta de uma palavra melhor... informal. Acho que você pode gostar. Mas não indico para quem quer um romance fofo, uma história de mudanças ou algo que o valha, como diz o Greg. Mas se mesmo assim, você quer ler, leia. Só não diga que eu não avisei.

O livro será adaptado para o cinema e embora eu tenha gostado muito do trailer e esteja ansiosa para ver o filme - uma pausa: Sério gente. Que trailer é esse? Estou morta de amores aqui. É baseado em que livro? Quero ler para ontem - não acho que ele tenha combinado com o livro. Achei o trailer fofo, até romântico hahahha. Mania de ser romântico que enxerga romance até no Freecô. E também não gostei do ator que vai interpretar o Greg. Que Greg tão bonito é esse? Cadê a barriga saliente? Cadê? Eu quero a barriga saliente que conversa com os humanos.



site: http://profissao-escritor.blogspot.com.br/2015/12/eu-voce-e-garota-que-vai-morrer-jesse.html?showComment=1450951171121#c6089923325936807804
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Alyne 07/12/2015

Livro que virou filme
A narrativa é em primeira pessoa e Greg Gaines fala diretamente com o leitor. Ele fresca com o livro o tempo todo, tira sarro de si mesmo e mantém um papo com o leitor o tempo todo.
Ele estuda no colégio Benson, agora é veterano e tenta passar o tempo socialmente invisível. Cumprimenta pessoas de diferentes grupos, mas faz de tudo para não ser rotulado em nenhum. Greg tem medo de se envolver com as pessoas, até seu melhor amigo ele chama de colega de trabalho.
Livro com uma excelente adaptação para o cinema.
SINOPSE:
Greg Gaines é socialmente invisível, Earl Jackson vem de um lar desajustado e Rachel Kushner tem câncer, mas Eu, você e a garota que vai morrer está longe de ser mais um dramalhão lacrimoso. Subvertendo clichês, o autor Jesse Andrews oferece um romance de formação que, com um estilo pop e original, consegue juntar irreverência e sensibilidade ao tratar dessa coisa maluca chamada morte.

Manter-se alheio a grupos e tribos é a estratégia de sobrevivência adotada por Greg em meio à caótica fauna adolescente – e são poucos os gordinhos que, como ele, conseguem chegar incólumes ao último ano da escola. Sua única companhia razoavelmente constante durante esse tempo tem sido Earl, o baixote de boca suja ao lado de quem descobriu um tesouro dentro de casa: a coleção de DVDs do pai. Desde que se depararam com a expressão insana do ator Klaus Kinski na foto da capa de Aguirre, a cólera dos deuses, os dois vêm assistindo a centenas de filmes e produzindo juntos suas próprias versões dos preferidos (muitas vezes estreladas por Cat Stevens, o gato da família).

Quando Rachel, uma colega de classe, é diagnosticada com leucemia, Greg se vê obrigado a repensar os conceitos de sua calculadamente minimalista vida social. Porque sua mãe, cuja especialidade é vencer qualquer duelo verbal, acha que ele deve se aproximar da menina para tentar fazê-la se sentir melhor durante o tratamento. Assim, após constrangedores momentos de silêncio e piadinhas nervosas de gosto duvidoso, o rapaz descobre que os vídeos toscos realizados em parceria com Earl, aqueles que eles haviam jurado jamais mostrar a alguém, são a maneira mais eficaz de levar um pouco de alegria ao dia a dia de Rachel.

O que surge a partir daí, no entanto, não é uma história de amor e superação capaz de desafiar as forças da natureza – pelo contrário: Eu, você e a garota que vai morrer aborda questões como perda e amadurecimento por meio de uma narrativa realista, sincera e engraçada. Como uma espécie de O apanhador no campo de centeio da geração Z, o romance mergulha fundo na alma dos jovens para criar uma voz que tem o poder de cativar leitores de todas as idades.
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Camila Pugliesi 04/12/2015

Frio e sem final feliz, igual a vida real.
Quando comecei a ler tive vários sentimentos controversos a respeito da introdução e achei péssimo. Porém continuei lendo e continuei achando que isso melhoraria ao longo do livro, mas, isso não aconteceu. Cheguei ao fim e foi como se alguém tivesse batido uma porta na minha cara, pois não terminou como eu esperava. Comprei o livro esperando algo como “a culpa é das estrelas”, uma história de drama e amizade e não foi nada disso que encontrei e sim uma história fria, dura, seca, sem final feliz... Igual a vida real.
Foi por isso que gostei tanto do livro. Não foi algo esperado, foi algo novo. Um cara completamente babaca e sem noção que foi obrigado ser amigo de uma menina com leucemia. Isso parece um bom começo para você? Convenhamos, um babaca não deixa de ser um babaca e uma menina com leucemia que ele nem gostava não mudaria isso. Foi esse “tapa na cara” da vida real; de como as pessoas realmente são; de que nem todo mundo tem uma lição de moral sobre amor e amizade para te ensinar; de que algumas pessoas são apenas babacas e não podem mudar sua natureza. Foi esse “tapa na cara” que tornou o livro inusitado (embora não aconselhável se você está perdendo sua fé na humanidade).
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Jorge Henrique 24/08/2015

Um livro diferente de ACEDE
Greg Gaines é um adolescente que está no último ano do Ensino Médio, sua principal preocupação é não fazer amigos, e se infiltrar em todos os grupos da escola, ele ama assistir e recriar filmes. Sua vida amorosa é muito desastrosa, e sendo assim, teve poucas namoradas. Greg tem um colega, Earl Jackson, que o ajuda a fazer filmes e regravações de outros filmes famosos, o que não é mostrado para ninguém, apenas os dois sabem destes filmes, que consideram horríveis.

Um dia, a mãe de Greg chega e fala que, sua antiga namorada, Rachel, está com leucemia, e pede para o filho se reaproximar dela novamente, de início ele fica com um pé atrás, não gostando muito da ideia, mas se sente obrigado a fazer isso, e liga para Rachel várias vezes, e em meio a tantos "hum's", ela convida ele para ir à casa dela.

Bom, se você pensa que este livro é sobre um romance entre um casal, que se apaixona que a menina tem câncer, e então ela morre, e o menino fica sem rumo, e blá, blá, blá, você está errado, pois, Eu, você e a garota que Vai morrer, não tem nada a ver com esses tipos de livros. Não é em nenhum momento parecido com A Culpa é das estrelas, por exemplo.

O Livro é narrado em primeira pessoa, por Greg, mas a narrativa não é feita só por texto, como conhecemos, Jesse Andrews usou vários elementos para aprimorar a leitura, e não deixar que ela se torne cansativa. Em alguns momentos é usado scripts, como se fosse um filme, mas com os personagens do livro, manchetes de jornal, lista, tópicos e outras coisa, o que foi uma boa sacada do autor.

Quanto a tradução do título do livro, poderia ter sido melhor, pois o título original é “Me and Earl and The Dying Girl” (“Eu, Earl, e a Garota que está Morrendo”), o título em português dá um spoiler do final do livro, e parece muito com a musica do Zoboomafoo, não é mesmo?

As coisas que me incomodaram bastante na leitura, é a forma como as coisas são jogadas de vez em quando pelo autor, e pela quantidade de “hum’s” que o livro tem, cada capítulo tem uns 10 “hum’s” pelo menos.

Mas, em geral, o livro é muito bem escrito, e está recomendado, voltado para os adolescentes, com uma linguagem mais simples, com gírias, e etc. Como disse a leitura não é cansativa, você consegue ler ele em um dia, no máximo dois.


site: http://diurnosleitores.blogspot.com/2015/08/resenha-eu-voce-e-garota-que-vai-morrer.html
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Carol D. Torre 08/11/2015

Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer é diferente de qualquer outro livro que já li na minha vida. É sim uma estória de um garoto que constrói um tipo estranho de amizade com uma garota que tem leucemia, mas esqueça qualquer comparação com outros livros que você acha que seja parecido. Sério. Além de não ter nenhum pouco de drama ou romance, nunca vi um livro dar uma voz tão real a um adolescente. E, só para completar, esse é sem dúvidas o livro mais maluco que já li na vida (em um bom sentido!).

A característica mais incrível do livro é sem dúvidas a sua narrativa, é o que chama atenção, é o que dá personalidade - e que personalidade! - para o livro e o que o torna tão diferente de tudo o que já existe por aí. Eu juro que não sei como vou explicar de forma correta o que de tão especial tem nessa narrativa, mas vou tentar. Primeiro, eu gostei muito de como o Jesse Andrews construiu sua narrativa, ele é um roteirista e escreveu boa parte do livro em formato de roteiro o que é muito legal! Achei que deu uma dinâmica super interessante para o livro, além de conversar muito bem com a personalidade do Greg. E, quando não temos a narração em forma de roteiro, temos alguns monólogos e reflexões do personagem que são absolutamente sensacionais. Sério, sensacionais! Para explicar isso preciso pontuar qual é a minha característica favorita do livro: a voz que o autor dá ao Greg. É incrível como o Greg soa como um adolescente normal, que fala besteira atrás de besteira, que tem pensamentos idiotas e que não tem absolutamente filtro nenhum! Eu me diverti horrores com ele zoando a sua própria narrativa e adorei a forma crua com que ele pensava e debatia com si mesmo sobre a vida em si. E é por isso que considero Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer um dos livros mais malucos que já li, por toda a loucura dos pensamentos do Greg, que, por sua vez, é exatamente como as nossas mentes funcionam, cheias de pensamentos malucos e desconexos e, de vez em quando, algumas reflexões mais sérias sobre o mundo à nossa volta.

Preciso fazer um PS aqui. Ouvi muitas pessoas reclamando que no Brasil tiraram o "Earl" do título (Me and Earl and the Dying Girl) e colocaram o "Você" no lugar, mas eu sinceramente prefiro o título nacional. Isso porque durante a narrativa o Greg conversa o tempo todo com o leitor e eu realmente me senti como se fizesse parte daquela estória.

Outra característica do livro que me agradou bastante foi que, como eu disse lá em cima, a estória não se foca nenhum um pouco em dramas ou em romance. Sim, eu foi repetir de novo: não tem romance! Não tenho nada contra livros dramáticos, pelo contrário, eu amo chorar lendo - e A Culpa das Estrelas vai ser pra sempre um dos meus grandes favoritos da vida. Mas tem algo de muito interessante em um livro que fala sobre alguém que está morrendo sem ir para o lado óbvio que é apelo dramático. Não entendam errado, o fato da Rachel estar com leucemia é o grande ponto central da estória e é o que faz o enredo acontecer, só que o câncer não tem o mesmo tratamento que em outros livros.
Ah, e caso você ainda não tenha entendido, o Greg e a Rachel não desenvolvem nem mesmo uma pontada de sentimento romântico um pelo outro. O que cresce entre os dois é uma estranha relação de amizade, cheia de conversas estranhas, onde Greg está tentando animar um pouco a vida de Rachel enquanto ela tenta ajudar o garoto a enxergar seu futuro.

Falando sobre os personagens, é assustador o quanto o Greg é cativante e fácil de se relacionar. Mas não é como se ele não tivesse seus próprios problemas, ele tem muito medo da opinião dos outros e tem sérios problemas em se conectar com os outros e fazer amigos. O único "amigo" que tem é o Earl, que é provavelmente o personagem mais estranho que já conheci. Sério, não vou nem me atrever a tentar descrevê-lo para vocês. Já quanto a Rachel, é irônico o quão pouco sabemos sobre ela. Não vejo isso como um defeito, mas sim como uma consequência de acompanharmos a estória pela visão do Greg. Apesar de todo o tempo que passa com a garota, o Greg não chega conhecê-la de verdade, não muito além da sua situação naquele momento e, como consequência, nós também acabamos não sabendo muito sobre ela.

Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer é aquele tipo de livro que você lê de uma vez só, que te conquista de repente e te enche de boa risadas. Mas, por outro lado, também é algo completamente diferente de tudo o que você já leu na vida. E se posso afirmar uma coisa é que vale muito a pena conhecer a personalidade única dessa estória criada pelo Jesse Andrews.

site: http://rehabliteraria.blogspot.com.br/
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Camila Lobo 24/10/2015

Resenha: Eu, Você e a Garota que vai Morrer (Por Livros Incríveis)
Greg é um garoto que não faz parte de nenhum grupo no colégio. Estando no último ano, ele acredita que participar de uma “tribo” é perda de tempo e não faz bem algum para a reputação, já que fazendo parte de um grupo, pode te fazer inimigo de outro. Possui um melhor amigo em segredo, Earl, na qual têm uma parceria especializada em fazer filmes péssimos.
Um dia, sua mãe entra em seu quarto, muito preocupada: A filha de uma amiga, Rachel, está com câncer, especificamente com leucemia. E ela é uma garota que foi destratada por Greg há alguns anos. Cabe a ele então reconquistar a amizade da garota.

Greg, Earl e Rachel são personagens estranhíssimos. A parte legal é que o autor colocou em cada um deles, características nada comuns ao que estamos acostumados a ler. São personagens fora do padrão, física e psicologicamente. Greg é um babaca mesquinho, que nunca quer se meter em confusão, mas tem apenas atitudes erradas; Earl é um cara maneiro, mas com tantos problemas familiares, que nem eu sei como ele aguenta; e temos Rachel, que já começa pelo fato dela ter leucemia. Infelizmente, quase não temos conhecimento dela, porque o livro, narrado por Greg, foca na vida dele, e nas amizades.
Apesar das características físicas muito legais, todos os três parecem personagens muito superficiais e limitados. Você lê muito sobre o que eles fazem no dia a dia, mas parece que as mais de 250 páginas não fazem o leitor realmente conhecer os amigos.

Quanto a narrativa, reveza-se entre texto escrito, e formato de script. É o segundo livro que leio com esse formato em menos de um mês, e é uma forma interessante, mas que ainda tenho certa dificuldade para acompanhar (o primeiro foi À Procura de Audrey!). Greg passa muito tempo falando abobrinhas e falando que tal capítulo é uma droga, que ele não deveria ter escrito aquilo, e que tinha muita coisa pra falar ainda, mas que não escreveria. Ao contrário do que acho que o autor quis fazer, essas inúmeras frases foram incômodas e não atiçou a curiosidade. Apenas me fez pensar “Ok, cara, não precisa falar. Apenas continua a história e fim”. Jesse Andrews enche linguiça em um livro pequeno, o que acaba tornando a leitura pouco proveitosa.

Falando em amizades, esse é o tema do livro. Como diz o protagonista, se você procura romance, está lendo o livro errado. A cada cena que parece que evoluirá para algo mais forte, Greg quebra o clima totalmente, porque não é disso que o livro fala. Fala de todos os tipos de amizades, das que você trata apenas como colega, até aqueles amigos de infância. Felizmente, Andrews conseguiu abordar de forma leve e juvenil, então apesar de não convivermos na cultura dos EUA, acabamos nos identificando com muitas situações do livro. Afinal, Greg e Earl são adolescentes, como nós somos, ou já fomos.

O final é simples, sem grandes acontecimentos ou reviravoltas. Tive a impressão de ser corrido e vazio, mas o livro todo parece ser assim. É um livro com pouca graça, que fala sobre algo bonito. É bom para passar o tempo, mas não espere suspirar ou se emocionar.

Leia mais resenhas em:

site: http://porlivrosincriveis.blogspot.com.br/2015/10/resenha-eu-voce-e-garota-que-vai-morrer.html?m=1
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Riruchi 14/10/2015

‘’ Não faço ideia de como escrever este livro idiota ‘’
'' Não faço ideia de como escrever essa resenha idiota '', talvez eu deva falar isso, assim como o narrador-personagem, Greg Gaines, diz no começo do seu livro.
Esse livro é alvo de muitas críticas (positivas e negativas) e acho que, com isso, Jesse Andrews conseguiu o que queria no seu primeiro livro, que era causar impacto.
Acredito que toda história necessita de um personagem principal que se desenvolve através de pequenas atitudes ou pequenas ações do cotidiano e acredito que Greg muda muito no livro.
'' Eu, você e a garota que vai morrer '' está longe de ser um romance na qual você vai chorar e vai ter uma frase fofa e sentimental de superação, esse não é o foco do livro e é exatamente por isso, por ter essa proposta nova, pelo menos para mim, que é um livro que vale a pena.
Para mais detalhes sobre o livro, veja a resenha detalhada e completa no meu blog.

site: http://riruchihouse.blogspot.com.br/2015/10/eu-voce-e-garota-que-vai-morrer-jesse.html
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Milena Rocha 05/09/2015

Completamente sem noção. Completamente legal.
Pode não ser o melhor livro do mundo, pode não ter os personagens mais extraodinários, pode não ter um enredo comum, mas este livro com certeza pode ser descrito em apenas duas palavras: estúpidamente legal. Tem uma linguagem muito (muito mesmo) informal, personagens legais e um enredo bem estranho, mas tudo isso se resulta em um livro engraçado, sem noção e de certa forma, se torna um livro com alguns ensinamentos para a vida, principalmente curtir a vida em quanto ainda pode, pois haverá um momento em que isso não será mais possível. Não digo "eu super recomendo esse livro!" pois nem todos gostam de livros como esse, mas se você quer realmente ler esse livro, não te impedirei de forma alguma! Só te desejarei: Boa leitura e boas risadas! ;3
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Larissa 05/10/2015

Eu, você e a garota que vai morrer.
Greg é um babaca! Mas é sincero (às vezes) e engraçado (quase sempre). Dei boas risadas.
A sinopse pode te lembrar de A Culpa é das Estrelas, só que esse livro é bem mais interessante, no meu ponto de vista.
O Greg, nosso personagem principal e narrador/escritor do livro, é um adolescente que só pensa em passar despercebido no colegial. Está no último ano do colégio e finge ser amigo de todo mundo, mas não é próximo de ninguém. Ele tem um amigo, ou colaborador, chamado Earl. Eles fazem filmes juntos e isso é o máximo da interação social do nosso querido personagem.
Rachel, a garota que vai morrer, é colega de infância do Greg. Eles se afastaram quando cresceram. Mas aí, a Rachel ficou doente e a mãe do Greg pediu para ele se reaproximar da Rachel. E a partir daí a história se desenrola. Ou algo que o valha.
A história é boa. Não espetacular, mas boa o suficiente. A narração é interessante. E creio que poderão vir a sentir um misto de amor e ódio pelo livro.
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