Galveston

Galveston Nic Pizzolatto




Resenhas - Galveston


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Barbi.Lopes 01/04/2020

A temporalidade e a angústia.
A última página lida de Galveston deixou o gosto amargo do tempo sobre nossas vidas.

Em suas cinco partes nos confrontamos com a dimensão da temporalidade. Seja em reminiscências, onde a saudade de um tempo vivido predomina, ou na incerteza que o futuro transmite. A angústia, sentimento inerente ao ser humano, se faz sentir nas palavras de Roy.

A historicidade dos personagens é rica, sendo possível compreender seu contexto atual ao nos depararmos com os caminhos que os levaram até o presente.

Ressalta-se a relevância do contexto, de se ter uma figura de apego e relações afetuosas para a vida de qualquer indivíduo.

Por estes, e outros motivos, Galveston conversa com o existencialismo, e se configura como uma leitura real demais para ser lida sem se sentir, minimamente, tocado.
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Eduardo Mendes 07/01/2022

Personagens sem perspectiva
Quem me indicou Galveston foi um amigo que também adorou a primeira temporada de True Detective na HBO. Dito isso, vale a pena citar que o livro foi escrito por Nic Pizzolatto, criador e roteirista da série.

Em Galveston você encontra mais ou menos o mesmo tom de True Detective: uma história melancólica, personagens sem esperanças e diálogos filosóficos que te fazem pensar sobre o bem e o mal de uma forma bastante crua. A sensação que se tem é de embarcar numa viagem rumo ao inevitável ao lado do personagem principal, Roy.

Roy é um assassino profissional que descobre um câncer terminal e de uma hora pra outra vê sua vida se entrelaçar com a da jovem e problemática Rocky, uma prostituta de 18 anos de idade. Ambos tiveram uma vida difícil e o autor dá um tom extremamente humano pros seus personagens, de modo que você pode até não concordar com suas decisões, mas sente com eles todas as dores e arrependimentos dos caminhos que foram obrigados a seguir, porque a vida é assim mesmo.

Na trama, a dupla faz um longa viagem rumo à pequena cidade de Galveston, rodando por paisagens bucólicas do interior dos Estados Unidos enquanto tentam fugir de um chefão do crime. É um suspense bem peculiar com andamento cadenciado, e o mais interessante é que você não fica torcendo ou esperando a resolução da história. Roy não tem a menor ideia do que vai fazer ou do que o espera quando chegar em Galveston, ele só vai e nos leva de carona no banco de trás do seu carro.

O grande destaque do livro pra mim é a capacidade do autor de nos fazer sentir dentro das paisagens, acompanhando o céu mudar de cor, sentindo o cheiro do mar… Além disso, histórias onde os personagens não têm a mínima perspectiva de um final feliz sempre me chamam atenção. Um romance policial diferente de tudo o que você já viu.


site: https://jornadaliteraria.com.br/galveston/
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Ryllder 13/09/2015

Sublime!
Não tem como ler este romance sem fazer um paralelo com o seriado True Detective.Nic Pizzolatto,criador da série e autor deste Galveston,consegue manter uma qualidade absurda nas duas linguagens.Quem assistiu as duas temporadas de True Detective conseguiu perceber a excelência do roteiro.Neste romance,que é o primeiro de Pizzolatto,tive a chance de verificar que o homem realmente consegue explorar de forma magnífica seus personagens,transformando situações aparentemente bobas e corriqueiras em momentos sublimes.Os diálogos e descrições são colocados de uma forma tal que nada ali é gratuito ou sem importância.Um romance policial existencialista com toques Noir:"Conheci caras assim a vida inteira, caipiras idiotas presos a um estado de permanente ressentimento. Torturam animais pequenos, crescem e dão surras de cinto nos filhos e destroem suas caminhonetes dirigindo bêbados, descobrem Jesus aos quarenta anos e começam a ir à igreja e a sair com prostitutas".Que Pizzolatto tenha uma carreira longa e produtiva,nos brindando com livros e seriados de qualidade
Joislan 15/09/2015minha estante
Esse trecho que colocou parece que está descrevendo o Personagem do Woody Harrelson em True Detective. Muito massa. Vou começar a ler agora.




Lucas.Santos 04/09/2021

Um livro muito interessante, Roy barra sua história, iniciando na data em que recebe um diagnóstico que mudaria sua vida, em dado momento seu caminho se cruza com o de Rocky, uma garota que tem uma vida tão difícil e sofrida quanto a dele, durante sua fuga a história dos dois se desenrola, em uma trama de violências e drama.
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jwlima 03/03/2022

É ok
O livro parece mais um roteiro, não tem nada de interessante na linguagem, a ideia é ser acessível para contar uma história. Eu achei bonzinho, mas parece um livro esquecivel. Vale ressaltar que é um livro bem americano, ou seja, o tempo todo em movimento, seja no acontecimentos ou nos flashbacks.
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valter davi 13/01/2020

Mais perdido que cego em tiroteio
Assim, eu entendi mas não entendi. Mas consegui tirar uma conclusão desse livro: todo roteirista que escreve um livro acaba colocando muita coisa do seu trabalho para construir a narrativa e isso acaba com o livro. é isso.
@pedro.h1709 13/01/2020minha estante
Entendi, mas não entendi muito kk


valter davi 13/01/2020minha estante
kkkkkk nem sei mais viu




Mateus 25/01/2023

Galveston
O livro nos leva ao mundo sombrio e perigoso de Galveston, nos entrega personagens complexos e profundamente humanos. Eu gosto dessa coisa quase mórbida.
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Held 07/08/2020

Leitura um tanto cansada.
Esse livro não é um dos melhores resultados de Pizzolato ao criar uma trama. Percebi desde o início que o livro tem uma leitura cansada e percorre detalhes em várias cenas que não merecem tanta atenção. Alguém que curte romance noir pelo menos conseguiu gostar de Galveston? Não me convenci.
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Karime 13/03/2020

Li na sinopse "a morte sempre a apenas um carro de distância" e achei que seria aquela caçada eletrizante, mas isso só acontece uma única vez e é no fim do livro. Sem contar que ele detalha até demais momentos aleatórios e não faz isso com o principal. Porém, apesar disso tudo, gostei do personagem principal.. foi o que deixou o livro bom.
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Fernanda631 27/12/2022

Galveston
Galveston foi escrito por Nic Pizzolatto e foi publicado em junho de 2010.
O livro Galveston nos traz uma série de nuances sobre a vida de pessoas que tiveram poucas oportunidades e que de algum modo foram levadas a vulnerabilidade de um mundo do crime.
A obra conta sobre a vida de Roy Cady, um matador de aluguel que trabalha para um chefão do crime, prestando seus serviços frios e calculistas para controlar a área de seu chefe. Mas Roy não contava com a descoberta de um câncer terminal em seus pulmões, o que fez com que repensasse suas escolhas e onde a vida o tinha levado.
Sem desejar parar com seus trabalhos, Roy é chamado em uma noite para dar um susto em um cara, mas quando chega lá descobre que era uma armadilha, ou melhor, uma emboscada armada pelo próprio chefe e ele quase acaba morto pelos bandidos que lá estavam. Roy se viu na necessidade de fugir, caso contrário seria encontrado e morto. E consigo leva a única testemunha viva da armadilha, uma jovem prostituta chamada Raquel. Agora, seu objetivo é fugir de New Orleans para Galveston, no litoral do Texas.
Passando por bares imundos, hotéis decadentes, estradas cheias de sujeira e perigo. Encontram trapaceiros de todo tipo e se metem em encrencas, enquanto tentam fugir de uma certeza: virão atrás de Roy para terminar o serviço.
As páginas avançam e o leitor percebe que ali ninguém presta mesmo. Ninguém. As vidas são cheias de fracassos, abandonos, perdas e danos. Todos carregam seus cadáveres, e todos querem sobreviver, mesmo que seja à base de cotoveladas. Isso cria um clima permanente de tensão, que o autor alimenta na medida certa.
Para isso, a narrativa oscila entre o presente e vinte anos no passado, com maestria e sem tropeços. Como isso se dá de forma alternada nas seções do livro, o leitor vai se preparando para retornar ou avançar no tempo, o que lhe garante uma falsa sensação de controle da situação. Nada. Em qualquer um deles emergem das páginas as facetas carcomidas de uma realidade que não deveria se sustentar, não se tivesse um pingo de dignidade. Nada ali dura muito. Os personagens parecem não ter medo de perder o que têm, talvez porque sequer percebam o que trazem consigo e que poderiam considerar conquistas.
Roy é um tipo estranho, pouco confiável. É alto, cabelos compridos, chapelão e botas de caubói. Os caras do bando até o apelidaram de Big Country por causa desse jeitão “caipira”. É durão, castigado pela vida e que não espera ir muito longe. Seus pulmões estão sendo devorados por um câncer e o mundo não é nem um pouco gentil com ele. Apesar disso, ele tem lá no fundo, bem no fundo mesmo, seus valores. O leitor fica ao seu lado o tempo todo, mesmo quando ele pratica os atos mais desprezíveis e injustificados. Mesmo quando marcha decidido para o abismo. Esse é o herói que iremos acompanhar?
O livro é contado em primeira pessoa, sobre a visão do próprio Roy, que nos engloba em sua vida e como se sente após a descoberta do câncer. Somos apresentados também duas linhas temporais, as memórias de Roy sobre a fuga e a travessia do país, e sobre o presente de Roy que é o resultado dessas escolhas.
Após pegar a estrada, Roy se vê obrigado a confiar em Raquel e promete levar a menina para o mais longe possível do local, exigindo apenas uma coisa dela: sinceridade. Mas a mesma já começa quebrado essa promessa quando pede para ele parar em uma casa para descolar uma grana para eles e quando ela volta de lá, ela está junto de uma criança, que diz ser irmã dela.
Roy se sente contrariado e traído e quase as abandona no meio do caminho, mas persiste para dar um destino melhor para essas meninas. Ao mesmo tempo em que se sente preocupado com elas e com a possível perseguição, Roy tem que lidar com o fato de que está morrendo e que nada vai ser deixado para trás, então toma como objetivo dar futuro para essas garotas. Mas ele é uma pessoa muito instável e alcoólatra o que complica e muito essa convivência com as pessoas.
Muitos segredos dele e de Raquel são revelados no decorrer da história, mas é a fraqueza de Roy que os entrega, quando eles achavam que estava tudo bem e poderiam seguir suas vidas, Roy comete um deslize e eles são localizados pelos capangas de seu antigo chefe, impedindo assim que eles concretizassem seus sonhos.
Roy consegue fugir deles, mas não antes de ser gravemente ferido pelos homens, o que lhe causa deformações e o impede de ter uma vida comum no futuro. Após o passar dos anos Roy alcança seu objetivo de chegar à cidade de Galveston, tentando ali recuperar o tempo perdido. Até que um dia, 10 anos depois ele tem uma visita inesperada.
Essa obra traz ao leitor os acontecimentos de vidas sem muitas escolhas, e como uma nova pessoa em sua vida pode mudá-la tanto, apresentando novas oportunidades e novos objetivos quando não se tem mais opões. Muito bem escrito pelo autor, o livro nos envolve na história nos prendendo do início ao fim, nos dando esperança de uma nova vida para os personagens e fazendo com que criemos carinho por eles e medo com eles. Uma obra de muitas emoções, dúvidas e conflitos. Com isso tudo não tem possibilidade de ser um livro ruim.
Aos poucos, as atitudes dos personagens é que vão desmanchando essa opacidade. É assim que entrevemos um fiapo de esperança, que não chega a ser uma capacidade de redenção, mas já é alguma coisa. Reviravoltas na trama, violência, um homem enfrentando seus demônios internos, um final eletrizante. Sim, temos uma trama policial em mãos, do tipo brutal, cru, realístico e violento.
Com Galveston, Nic Pizzolatto nos oferece uma chance preciosa para pensarmos o bem e o mal numa perspectiva bastante crua. Não se trata de realismo, mas talvez de um certo derrotismo. O que pode nos levar a um cinismo perigoso, quase niilismo, aquela tentação de não acreditar em nada, e com isso, permitir que tudo se faça.
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Monik Lemos 30/01/2021

Achei meio bleh
É um livro curto mas não consegui me interessar tanto pela historia. Achei meio sem pé nem cabeça, demorei mais que o previsto pra terminar.
Não é um suspense, não é um romance, não sei bem definir o que esse livro é.
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Kamilla 27/03/2020

Emboscada
Tudo começa quando Roy descobre uma doença terminal e sua intuição o avisa que o serviço para qual o seu chefe o manda é uma emboscada, e ele está certo, mas ainda não é o dia de sua morte, e ele escapa ileso.
Nessa emboscada, Roy salva a pessoa que estava lá pra que ele *salvasse*, uma prostituta de 18 anos, que acaba atraindo mais e mais problemas para ele... É um livro que você não consegue desgrudar desde a primeira página, e o final... Ah, é surpreendente...
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Rê Lima 13/08/2021

Que livro sofrido, minha gente. Gostei? Sim. Sofri? Muito.
É um prova que um livro não precisa ter 400 páginas para ser completo.
Disseram que tem um filme que é bom, vou procurar.
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Rayanna.Santos 21/01/2021

Histórias de criminosos
Galveston conta a história de Roy e como ele está lidando com a morte. E como isso estava acabando com sua vida, literalmente.
Roy entra numa rota de crimes, com responsabilidades que não esperava e com sentimentos sobre essas responsabilidades que nunca sentiu antes.
A história toda é bem louca na verdade. E frenética.
Tem poucos diálogos no texto o que deixa cansativo. Mas pra quem gosta do gênero ele vale a pena
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