A Garota na Teia de Aranha

A Garota na Teia de Aranha Stieg Larsson
David Lagercrantz




Resenhas - A Garota na Teia da Aranha


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Ler é Literário 20/11/2015

Para os fans da hacker Lisbeth Salander e do jornalista Mikael Blomkvist enfim chegou as livrarias o quarto livro da saga Millennium.

Onze anos após a morte do autor Stieg Larsson, em meio a confusões familiares e judiciárias, A garota na Teia de Aranha veio cheio de suspense e numa narrativa leve e envolvente que te faz esquecer os números das páginas.

Escrito por David Lagercrantz, alguns questionam defini-la como continuação da trilogia de Larsson, outros rejeitam-a completamente mesmo sem ler. Mas para quem decide encarar a obra sem preconceitos e sem expectativas ficará surpreso. Lagercrantz mergulha no universo da trilogia Millennium, amarrando alguns nós que ficaram soltos em A Rainha do Castelo de Ar. Notamos que Lagercrantz não reinventou os personagens, e manteve a mesma estrutura dos capítulos, num ritmo acelerado e alternando os pontos de vistas.

Sobre a enredo logo no inicio descobrimos que a revista Mllennium encontra-se com problemas econômicos. Mikael é procurando por um cientista, Frans Balder, que promete um furo de reportagem sofre espionagem industrial envolvendo alta tecnologia. Mas ao chegar no local, encontra Frans morto e seu filho, que é altista em estado de choque. Nessa trama Lisbeth, assim como sua irmã, Camila, aparecem para um possível acerto de contas.

site: http://lereliterario.blogspot.com.br/2015/11/resenha-2-garota-na-teia-de-aranha.html#more
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Conrado 18/11/2015

A Garota na Teia de Aranha
Inicialmente, a valorização de uma Lisbeth com super poderes, “fria e calculista”, me incomodou, principalmente na orelha do livro.

O ritmo é crescente, com poucas arestas abertas, mas ficaria melhor se tivessem diminuído a quantidade de personagens, estes que apareceram poucas vezes e não acrescentaram muito ao enredo.

Não senti problemas com a substituição do autor e ao o que ele se propõe, o saldo final foi positivo.
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Luana 18/11/2015

Saudades Stieg
O enredo e o desenrolar da trama chegam muito perto dos originais de Stieg. Embora eu tenha gostado muito mais do que o esperado (o livro me surpreendeu bastante) me parece que Lagercrantz se dá por uma mistura de Larrsson com Dan Brown... Ou como se ele fosse um Andrei e o Stieg, um Blomkvist!ahahaha
Mesmo assim ainda senti aquela vontade enorme de continuar lendo até acabar, típico da série Millenium! :)
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Ana Paula 13/11/2015

Existem 3 motivos que explicam os motivos para eu dar apenas essa nota, apesar de Millennium ser a minha historia preferida de livros (não o melhor livro) e nenhum deles tem relação com o fato do autor não está escrevendo esse livro. Mas antes de falar os motivos, quero deixar uma leve explicação. Primeiramente, amo fanfics, então pessoalmente quando descobri que alguém iria continuar a historia do qual sou tão apaixonada, ao contrario das outras pessoas, fiquei feliz; porque sabia que independente de tudo, veria uma continuação da historia e apesar de todos os defeitos ela seria CANNON. Qual foi minha surpresa ao se deparar com uma escrita que parecia tentar "copiar" a do Stieg. Pessoalmente, eu não vi como ponto negativo (porque isso mostrou que ele tentava se aproximar daquilo que os fãs queriam), no entanto ao copiar o mesmo cometeu o mesmo erro do Stieg: enrolar na historia. Como já disseram, os acontecimentos demoram a se desenvolver e isso é chato. Ainda mais porque muitos personagens foram introduzidos sem um aprofundamento. Segundo Lisbeth Salander, concordo com as criticas que o autor perdeu um pouco a mão ao ter jogado a personagem para escanteio em alguns momentos, mas no entanto quero lembrar (quanto a questão da mesma estar se "abrindo" e com duvidas) que personagens amadurecem e desde o primeiro livro Lisbeth vinha amadurecendo. Uma hora a armadura cai, não que Lisbeth deva se transformar em uma garotinha, obvio que não, mas é legal ver que o seu personagem preferido tem uma parte humana. Terceiro, um personagem que já houvera sido mencionado em outros livros, mas que deu o ar da graça nesse livro. Bom, apesar de surpresa pelo desenrolar do personagem, já era de se esperar que apareceria visto que o proprio Stieg planejava isso. E quanto as questão da Marvel? Esperado. Por fim, do 3 estrelas porque acredito que David poderia tentar aprender com os erros do Stieg em não enrolar historia. Mas também aprender com o mesmo que boas historias se fazem com bons personagens, portanto espero que nos proximos livros Lisbeth venha com um teor mais forte.
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Marcelo 12/11/2015

Bom... Mas não é Larsson
Stieg Larsson faz falta. Sua escrita dinâmica e avassaladora fez história certamente.

A volta de Lisbeth não deixa de ser uma grata surpresa a ser lida, assim como sua continuação deverá o ser. Mas certamente falta um algo mais ou simplesmente "não é um Larsson"
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Mey 09/11/2015

Uma das minhas trilogias preferidas é a "Millenium" escrita por Stieg Larsson, já falei várias vezes aqui no blog que Lisbeth Salander é uma das minhas personagens femininas preferidas. A trilogia que na verdade era para ser uma série parou no terceiro livro, quando Stieg Larsson morreu, mas havia alguma pontas que ficaram soltas, mas nada que me incomodasse. Foi aí que anunciaram que um outro escritor daria sequência a série policial, e deu aquele medo de uma coisa que você ama demais ser destruída, mas ao mesmo tempo, uma felicidade por reencontrar Lisbeth e Mikael. Finalmente a espera chegou ao fim e "A Garota na Teia de Aranha" saiu no Brasil, e eu fiquei com a sensação de "Gostei, mas...".

Nesse novo capítulo da estória de Mikael e Lisbeth, estamos 6 anos depois do julgamento da hacker e do fim de Zalachenko. Encontramos um Mikael desolado mais uma vez, entristecido com a carreira e sem novas matérias explosivas, sofrendo com a crítica e com o novo mundo jornalístico em que as notícias estão em todos os lugares da internet. Lisbeth está em um novo projeto, ela invadiu o sistema de uma empresa e como já conhecemos o seu comportamento, pode-se esperar que não foi atoa. Os dois vão se ver novamente envolvidos quando um mistério envolvendo um professor e seu mais novo projeto, vai cruzar o caminho dos dois.

Nos primeiros capítulos você consegue captar uma narração diferente de Stieg Larsson. David Lagercrantz escreve bem, mas fiquei um pouco incomodada com a escrita dele eu sentia que ele tentava imitar o estilo de Larsson, mas ao mesmo tempo a cópia era mau feita, tive a impressão de que Dan Brown e Stieg se encontraram e escreveram "A Garota na Teia de Aranha".

Com a escrita eu acabei me acostumando e entendendo, afinal, era um novo escritor e a estória teria um toque diferente, isso é inevitável. Mas achei que Lagercrantz pecou no quesito personagens. Temos uma Lisbeth e um Mikael um pouco descaracterizados, senti falta do jeito mulherengo do jornalista e da independência da Lisbeth. Achei que os dois também estavam muito apáticos. Além disso, achei que a estória tinha personagens demais e que faltou amarração dos mesmos, alguns ficaram perdidos no enredo.

Quando eu li "Os Homens que Amavam as Mulheres" lembro de achar os primeiros capítulos arrastados, devido as peças soltas da estória, mas esse problema foi logo resolvido, e nos livros seguintes não existia mais arrastamento. Nesse quarto livro achei que demorou a incendiar a estória, o livro só ganhou ação nas suas 200 últimas páginas, o que é um problema, contando que ele tem 400 e poucas páginas.

A temática desse livro é muito interessante fala sobre os dados que todo mundo tem espalhado na internet e a facilidade de se conseguir informações sobre qualquer um. Gostei muito, mas achei que o que o professor Balder havia criado não foi muito bem explicado.

Outro ponto muito positivo é o fato de termos as pontas soltas da trilogia, send finalmente reveladas. Em "Millenium 4" nós finalmente conhecemos a irmã gêmea de Lisbeth e descobrimos mais informações sobre a infância da haker. Gostei muito de poder entender melhor o porque dela ser desse jeito e ter feito o que fez.

O livro acaba deixando em aberto algumas questões, porque eu imagino que terão mais continuações. Vamos ver no que vai dar essa ganancia toda. Pra mim temos duas séries separadas, a de Stieg e David. Ambas boas, mas com estilos diferentes.

site: http://agoraqueeusoucritica.blogspot.com.br/2015/11/resenha-millenium-4-garota-na-teia-de.html
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Titamya 08/11/2015

Apenas um outro olhar
Contrariando algumas resenhas, eu gostei bastante do livro. Sim, reconheço os personagens ali, me parece que a estranheza de muitos se deve mais a uma questão de interpretação que os autores fizeram dos personagens, que obviamente difere em Larsson e Lagercrantz. Se uma mesma história é ouvida ou vivenciada por duas pessoas diferentes, se essas duas pessoas conhecerem as mesmas pessoas e conversarem com elas, terão maneiras diferentes de enxergá-las.

Gostei mais do Blomkvist aqui. Para mim, sempre foi o mais fraco na narrativa de Larsson. Talvez pela questão de ser seu alter ego. Mesmo seu "nível altíssimo de irresistibilidade" está bem mais controlado.

Em Lisbeth, vi um probleminha - e aí concordo com uma das resenhas que li - que alguns progressos que ela havia feito em termos de sociabilidade haviam regredido. Pelo menos nas primeiras páginas. À medida que o livro avança, achei que ela estava mais parecida com a Lisbeth que se tornou ao longo da "primeira trilogia Millennium".

E... bem, gostei de conhecer Camilla Salander, para mim seu surgimento fez o livro crescer. E, confesso, anseio por continuações.
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 06/11/2015

Lisbeth invade a NSA
A garota na teia de aranha é o quarto livro da série Millennium, da qual já tem resenha do primeiro, Os homens que não amavam as mulheres, no blog. A série tem como personagens principais o jornalista Mikael Blomkvist e a hacker Lisbeth Salander.

A revista Millennium, da qual Mikael é um dos donos, está passando por uma fase difícil, correndo o risco de ser controlada por um grupo que tem uma visão bem diferente sobre o que deve ser publicado. Mikael precisa de uma grande reportagem se quiser virar o jogo.

"- Mas depois veio o escândalo.
- Que escândalo?
- O que começou depois que você peitou a liderança do Ove.
- Eu não peitei nada, Erika. Simplesmente fui embora.
Ainda deitada na banheira, Erika tomou um gole de vinho e em seguida abriu um sorriso melancólico.
- Quando você vai entender que você é Mikael Blomkvist? - ela perguntou.
- Achei que já tinha começado a me dar conta.
- Pois não parece, senão você saberia que quando Mikael Blomkvist sai no meio de uma apresentação sobre a revista dele, isso se transforma num acontecimento, quer Mikael Blomkvist queira, quer não." (página 97)

Pesquisando tudo o que tem recebido de suas fontes, Mikael se depara com o caso de Frans Balder, um cientista que alega ter tido um de seus projetos roubados. O que faz com que Mikael se interesse pelo caso, é o fato de uma hacker ter sido chamada para vistoriar o computador de Frans e ter confirmado o roubo. Pela descrição que Mikael recebeu, essa hacker só pode ser Lisbeth, a quem ele não vê já faz algum tempo. E se ela está envolvida, há a possibilidade de Mikael ter algum bom assunto sobre o qual escrever.

"Mesmo que existissem poucos indícios e as provas fossem um tanto questionáveis, havia sinais bastante claros de que uma tecnologia ocidental tinha sido roubada e ido parar na mão dos russos." (página 173)

Na noite em que Mikael vai encontrar Frans, acontece um crime, e a única testemunha que talvez possa ter alguma informação importante é August, filho de Frans, mas o menino é autista e não se comunica verbalmente. August tem um talento especial: é capaz de fazer desenhos perfeitos, é como se algumas cenas fossem fotografadas em sua memória e depois ele as passasse para o papel com riqueza de detalhes. Saber que ele poderia desenhar o rosto do criminoso é uma esperança para a polícia, mas também um risco para os criminosos que precisam eliminá-lo.

Quem protegerá August? É aí que Lisbeth precisa sair detrás dos computadores e entrar em ação. Só que em seu último trabalho, ela invadiu o sistema da NSA, a agência de segurança (e espionagem) dos Estados Unidos, deixando alguns profissionais da agência bem bravos e encontrando arquivos super sigilosos.

O que os desenhos de August e os arquivos da NSA tem em comum? Será que vão render mais um furo de reportagem para a Millennium? O que Lisbeth estava procurando na NSA? Será que ela seria pega pela polícia?

"Lisbeth Salander estava satisfeita por ter feito uma nova descoberta sobre o grupo criminoso que andava rastreando, e porque agora havia obtido provas concretas de uma ligação que antes não passava de uma suspeita. Guardou tudo para si e se surpreendeu ao ver que seus colegas realmente acreditavam que ela havia hackeado o sistema apenas por mero capricho.
Ela não era nenhuma adolescente com hormônios à flor da pele, nem uma idiota com necessidade de se exibir. Quando se arriscava nesse tipo de ação, tinha sempre um objetivo concreto em mente, mesmo que o hacking, em casos isolados, também fosse para ela uma ferramenta de outro tipo. Nos piores momentos de sua infância, tinha sido também uma maneira de fugir e de levar uma vida um pouco mais livre. Com a ajuda dos computadores, ela ultrapassou muros e barreiras que de outra forma teriam permanecido intransponíveis e viveu momentos de liberdade. E com certeza havia também uma boa medida desses sentimentos em tudo que acontecia agora.
Mas, acima de tudo, Lisbeth Salander estava em uma caçada que havia começado desde o instante em que ela acordara de um sonho em que uma mão batia com movimentos rítmicos e insistentes contra um colchão na Lundagatan." (páginas 85 e 86)

Os três primeiros livros foram escritos por Stieg Larsson, que faleceu em 2004, antes de a trilogia ser lançada e se tornar um sucesso. Em 2015, David Lagercrantz continuou a história e havia a dúvida se ele conseguiria manter o nível da série ou não. Para mim, havia ainda a expectativa de conseguir ou não aproveitar a leitura, já que eu ainda não li o segundo e o terceiro livro da série. O que afirmo é que A garota na teia de aranha superou minhas expectativas!

Senti que no quarto livro a história ganhou um ritmo mais acelerado do que no primeiro, já foi possível ver logo de cara do que se tratava a trama (pontos positivos), talvez por os personagens principais e o cenário já serem conhecidos.

Na narrativa de David Lagercrantz, o foco muda bastante de personagem, enxergamos a história tanto pelo ponto de vista dos protagonistas quanto dos vilões e de alguns personagens secundários. No primeiro livro, creio que o foco estava mais concentrado.

Fiquei contente ao perceber que David Lagercrantz manteve uma das melhores características de Stieg Larsson: não deixar as personagens femininas em segundo plano. Em A garota na teia de aranha não são só os homens que tem cargos importantes, as mulheres também tem. Não se trata de superioridade de um gênero, e sim de igualdade, de representatividade, e isso é muito importante.

E Lagercrantz tem uma capacidade admirável para criar bons personagens, daqueles que nos conquistam (mesmo que depois ele mate alguns e nos deixe revoltados).

Achei a capa super bonita, a diagramação está ótima, com margens, espaçamento e letras de bom tamanho. As páginas são amareladas e a revisão também está boa.

Enfim, A garota na teia de aranha é um livro que gostei e que recomendo. Uma trama que fala sobre jornalismo, espionagem, tecnologia, autismo, violência doméstica e muito mais, de forma ágil e atual.

"- Será que era para ser assim, Sonja?
- O que você quer dizer?
- Todo mundo com receio de escrever ou de dizer alguma coisa com medo de estar sendo espionado." (página 282)

Ah, eu pretendo ler os volumes que faltam assim que puder. Millennium é uma série que quero ter completa na minha estante. Não encontrei dificuldade por não ter lido os dois livros anteriores, só acho que quando for lê-los, já saberei muita coisa do passado da Lisbeth. E parece que vem um quinto livro por aí.


site: http://petalasdeliberdade.blogspot.com/2015/11/resenha-livro-garota-na-teia-de-aranha.html
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Paula Juliana 04/11/2015


''Mas acima de tudo Lisbeth sorriu porque Mikael Blomkvist tinha mais uma vez acabado no mesmo lugar que ela, e mesmo que algumas vezes ela tivesse pensado em simplesmente fechar o programa e ir para a cama, respondeu:

A inteligencia de Balder não tem nada de artificial. Por falar nisso, como vai a sua?
E, Blomkvist, o que vai acontecer se criarmos uma máquina mais inteligente do que nós?''


Assassinato. Violência contra a mulher. Politica. Religião. Jornalismo investigativo. Tecnologia digital.

O que define uma boa história para você? Seria um bom enredo? Uma história que seja instigante, curiosa, bem desenvolvida? Que faça você virar a noite lendo e esquecer do mundo lá fora? Seria os ótimos personagens? Aqueles que de tão bons e completos é difícil traçar seus perfis? Ou uma boa história seria aquela que desperta seus sentidos? Seus sensos morais e éticos? Seria aquela A melhor história... aquela que te faz pensar? Quebrar a cabeça e mergulhar junto? Bem... como leitora a perfeição é essa tão completa junção, essa tão completa mistura que te leva a não querer nem piscar para não perder nenhuma rica palavra!

A Garota na teia de Aranha é um livro ÓTIMO! Confesso que estava com medo. Estava com medo de inconscientemente comparar os livros de Stieg Larsson e David Lagercrantz, estava com medo de encontrar uma Lisbeth Salander e um Mikael Blomkvist mudados, estava com medo da perda da essência dos personagens. Para meu alivio, esses medos foram infundados! Encontrei uma tremenda história, com conteúdo, muita critica, uma riqueza imensa nos pequenos detalhes e encontrei também lá, meus queridos e admirados personagens.

''Lisbeth nossa grande ''mocinha'' protagonista não tem como não ser um grande e polêmico destaque, essa menina de 24 anos me tirou as palavras e o fôlego em diversos momentos da leitura, dizer que ela é uma personagem forte é até um pecado, essa mulher é um tremendo exército inteiro em seu um metro e meio de altura.''

Começamos toda a trama com Mikael e a revista Millennium novamente em crise, temos novos sócios na parada, lutamos contra a perda de valores e estilo da revista, Mikael tendo uma disputa com a nova era digital e o que é ''escrever de verdade'' atualmente.

Então, no começo desse inicio turbulento Mikael recebe um telefonema de um novo informante, um caso envolvendo a participação de uma hacker profissional. Ele acredita que pode ser Lisbeth, a garota a qual não vê a muito tempo. Onde estará Lisbeth? E qual a confusão que nossa vingadora se meteu agora?

''Mikael é tão gentil, sem palavras para descrever como gostei do seu modo cavaleiro de ser, de como ele foi um bom e digno representante masculino no meio de uma história tão pesada, é um homem encantador, na sua personalidade e principalmente na sua HONESTIDADE, acredito que foi isso que me conquistou e que vai conquistar qualquer leitor não importa qual seu sexo.''

Do outra lado da história conhecemos o caso do Professor famoso matemático Frans Balder. Ele que é pai - ausente - de um menino autista, ex marido da atriz Hanna Balder que se casou com o então violento e abusivo Lasse.
Frans volta para a vida do filho, após receber uma ''denuncia'' que o menino estaria apanhando em casa e que sua educação especial não estava acontecendo. Frans toma uma atitude e leva August para morar com ele, porém, Frans está correndo risco de vida, o professor sabe de coisas que não deveria saber e está correndo contra o tempo.

''Com a ajuda dos computadores, ela ultrapassou muros e barreiras que de outra forma teriam permanecidos intransportáveis e viveu momentos de liberdade.''

August é autista e é também o que chamam de savant, uma criança talentosa, um gênio brilhante. Ele não fala, mas se expressa por meio de seus desenhos que tem um realismo sem igual, principalmente para uma criança de oito anos. August acaba sendo a única testemunha de um assassinato. E ele com sua memoria fotográfica é o único que pode levar Mikael e Lisbeth a achar o culpado e desvendar essa teia de mentiras e corrupção.

Sou apaixonada por suspenses policiais, adoro essa agonia, esse suspense, esses sentimentos de curiosidade obscura que envolvem o gênero. Gostei muito da escrita do autor, achei até mesmo muito parecida com a de Stieg, porém, achei mais leve, talvez porque não teve tanto foco na violência em si contra a mulher como teve no primeiro livro da Millennium, talvez porque a história ficou bem focada no caso de Frans, não sei ao certo, mas esse volume foi mais rápido de se ler e mais leve, tão quanto é possível lendo o estilo.

Gostei de vários assuntos abordados, como o papel da NSA, os abusos de autoridade, o papel desse ''olho vigilante do mal'', o papel do hackers e a segurança digital. Mais para o fim do romance voltamos a focar nas histórias particulares dos protagonistas, várias surpresas para mim nessa área, ainda fazendo aquele paralelo com o poder, dinheiro e ambição.
Muitos personagens foram apresentados nessa história. Gostei também de saber mais sobre os autistas e as crianças savants, foi um belo diferencial. E claro que também esteve presente a violência de várias formas contra as mulheres.

O quarto volume da série Millennium foi uma teia de aranha com muitas pontas. Todas bem fechadas e alinhadas! Lisbeth e Mikael essa tremenda dupla, vieram para matar as saudades e mexer com os corações e emoções dos leitores.
Um suspense de tirar o fôlego de alta qualidade.
Indico para os fãs da série, os que amam o estilo, os que gostam de histórias fortes, bem traçadas e desenvolvidas e com personagens que são eternos!

''... Mikael sabia que, quando se vai a fundo em qualquer história, pode-se encontrar todo o tipo de conexões. A vida está sempre nos aproximando de conexões enganadoras. No entanto, em se tratando de Lisbeth Salander ele não acreditava muito em coincidências.''

Paula Juliana

site: http://overdoselite.blogspot.com.br/
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Gislaine Silva 04/11/2015

Bom... David escreve bem, a narrativa chega a ser agradável, mas a estória capengava em alguns capítulos.
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Fernanda 27/10/2015

Resenha: A garota na teia de aranha
CONFIRA A RESENHA NO BLOG:

site: http://www.segredosemlivros.com/2015/10/resenha-garota-na-teia-de-aranha-david.html
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Fabio Martins 26/10/2015

A garota na teia de aranha
A expectativa foi grande, assim como o tempo de espera. Desde a morte de Stieg Larsson, o autor da aclamada série Millennium, em 2004, houve uma briga judicial entre a companheira do escritor e seus familiares pelos direitos autorais e poder de continuação da saga. Larsson não imaginava o sucesso que seus livros iriam se tornar e, infelizmente, não deixou claro quem ficaria seu espólio literário.

Após longas batalhas judiciais, a corte sueca decidiu a favor ao pai, Erland, e ao irmão, Joakin Larsson. Eles escolheram David Lagercrantz, autor de livros de sucesso na Suécia, para dar sequência à saga.

Finalmente, após 10 anos do lançamento do primeiro livro na Suécia (no Brasil foi em 2008), chegou às livrarias do mundo todo a quarta publicação da série, intitulada de A garota na teia de aranha.

Na trama, a revista Millennium passa por dificuldades e está em processo de venda a um grupo norueguês dono de várias publicações, que possui um foco mais comercial. Mikael Blomkvist é considerado um jornalista ultrapassado, que não emplacava nenhum furo desde o caso Zalachenko – relatado no livro A rainha no castelo de ar.

Neste contexto, é apresentada a vida do sueco gênio dos computadores, Frans Balder, que vivia nos Estados Unidos. No início do livro, vamos conhecendo o seu passado e os motivos que o fizeram largar tudo para voltar a seu país de origem e cuidar do filho autista. Por trás de suas pesquisas importantes e que poderiam mudar o rumo da humanidade, revela-se aos poucos um grupo criminoso russo que rouba informações secretas de grandes corporações e vendem a outras companhias.

Lisbeth Salander, a punk, hacker e protagonista da série, por sua vez, faz investigações pessoais que se relacionav com esse grupo. As suas descobertas são graves e envolvem criminosos, empresários, a polícia de elite sueca e a NSA, Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, cuja rede interna online era intransponível até ela invadir.

Enquanto isso, as autoridades descobrem que o grupo criminoso russo está atrás das pesquisas de Frans Balder e que ele corre risco de vida, ao mesmo tempo em que é revelado que o seu filho autista tem uma inteligência com números acima da média. Conforme a história é desenrolada, uma verdadeira teia de aranha é criada.

Mikael tem acesso a informações vitais sobre o grupo e suas atuações; Lisbeth confirma as suas suspeitas de que uma pessoa que outrora fora bem próxima a ela está envolvida na história e quer prejudicá-la. Em meio a esse turbilhão, um jovem gênio autista pode ter informações importantíssimas para esclarecer o caso, mas necessita de uma proteção que a polícia é incapaz de oferecer.

Felizmente, a obra de David Lagercrantz faz jus à fama da série. Meu maior receio era de que a continuação daquilo que Stieg Larsson construiu com maestria fosse uma decepção e um apêndice eterno na história da saga. O livro é muito interessante, com narrativa direta e rápida. Por ter um enredo bem complexo, o autor se preocupou ao máximo em contar tudo com clareza. O ponto de dificuldade são os inúmeros nomes e personagens suecos, mas basta ler com atenção para entender tudo. Claro que nunca é a mesma coisa sem o autor original e algo pode se perder nesta transição. Porém, de forma geral, foi uma aposta acertada. Com certeza a publicação atendeu às minhas expectativas.

A recepção mundial foi muito boa também. E para a felicidade dos fãs da série, mais dois livros foram confirmados com o novo autor, com publicações previstas em 2017 e 2019.

site: lisobreisso.wordpress.com
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Phablo Galvão 25/10/2015

Meu comentário: A Garota Na Teia de Aranha
Terminei! E a primeira coisa que comento a respeito é da minha indignação para com a @companhiadasletras por ela não ter continuado com o padrão antigo das primeiras edições. Poxa! Desconfigurou a minha coleção. Rs Bom, mas voltando a falar do livro em si, A Garota na Teia de Aranha traz de volta a série Millennium.
Série essa que conheci por acaso quando visitava a falecida Siciliano do Natal Shopping em 2009, ano que passei para o curso de Jornalismo da UFRN. E o que me chamou a atenção, de cara, foi o fato de um dos personagens principais da história ser um jornalista, junto a isso também me chamou a atenção que o autor da história Stieg Larsson também era jornalista. Não vou mentir que esse foi o motivo pela compra do livro. Mas depois da leitura não me arrependi em nada.
De cara, fiquei super envolvido com a trajetória e a coragem do jornalista Mikael Blomkvist. Não posso negar que a leitura da série fez com o que o início do meu curso ganhasse um fôlego quase que mágico. Leitura surpreendente. E depois de concluído o terceiro livro da série veio a surpresa pelo conhecimento da morte do autor. Nossa, que pena. Pois sabia que a história ainda tinha muito fôlego pela frente. E foi exatamente isso que se confirmou depois de concluída a história desse livro 4 assinado pelo também jornalista David Lagercrantz .

Logo no início não gostei muito da idéia. Vi que era pura jogada para se lucrar ainda mais pelo sucesso das edições anteriores. Mas vou confessar que gostei muito de reencontrar com Mikael e Lisbeth Salander depois de seis anos. Gostei ainda mais pela contextualização com a nossa realidade. David situou toda a história nos tempos atuais, falando da crise da mídia impressa, dessa onda de espionagem a lá Big Brother e tudo o mais.
E não posso deixar de destacar o desfecho da obra. Sem entrar em detalhes, como eu queria que nao fosse apenas uma obra de ficção nesse aspecto. A nossa realidade atual necessita de desfechos para toda essa corrupção que nos afeta. Mas por enquanto só nas obras de ficção. Super recomendo a leitura. (N°8) #AGarotaNaTeiadeAranha #Millennium4 #DetSomInteDödarOss #TheGirlintheSpidersWeb
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Ed 20/10/2015

Como eu "desleio" isso?
David Lagercrantz definitivamente não pegou a vibe da Lisbeth. A Hacker é qualquer pessoa menos a Salander. Em sua obra ela fala e age bem diferente do que é visto nos outros livros, não só Lisbeth como Mikael também está estranho. Mesmo assim a narrativa de "A Garota na Teia de Aranha" é boa, tem um bom ritmo e esse foi o único ponto que achei positivo, apesar das exageradas e irritantes repetições de nomes encontradas em diversos momentos ao longo do texto. Entre tantos deles, teve dois pequenos parágrafos onde o nome Andrei se repetiu 8 vezes! (Os pronomes e adjetivos mandaram lembranças, David.)

Ainda sobre a narrativa, a achei bastante contemporânea com todas as passagens acerca de redes sociais e coisas relativas ao nosso dia-a-dia com a globalização, isso é muito bom por trazer identificação. Só que sua reprodução dos personagens pecou bastante e isso me preocupava a cada vez que eu virava uma página.

O Super Blomkvist de Lagercrantz usa expressões como "ops" e "putz"... Tipo, cara, o Blomkvist não fala assim! :s É muito estranho. Fora as frases informais e imaturas que ele utiliza algumas vezes tão longe de ser o Jornalista que acompanhei ávidamente na trilogia.

A história eh recheada de diálogos ao telefone, o que pra mim parece muita preguiça do autor em desenvolver uma cena mais contextualizada e de linguagem corporal efetiva. Sabe aquelas cenas de imersão que faz você se ver ali, ao lado dos personagens? Não tem. Muitas vezes eu conseguia perceber a vontade do autor em passar uma grande quantidade de informação através dos longos diálogos escritos por ele, porém sem dar qualquer dinamismo à conversa, o que fez por vezes o interlocutor ser alguém que apenas completa as frases do locutor. Isso deixa tudo muito forçado e nada natural, como se ele não quisesse fazer diálogo algum e só desejasse te passar a informação, mas fosse obrigado a pôr diálogos já que te encheu de pesadas narrativas nas páginas anteriores. E quando finalmente havia conversas fora do telefone, os papos seguiam sem movimento, interação com o ambiente ou qualquer atividade física/mental dos personagens, apenas falas. Totalmente sem vida, sem emoção, terrivelmente chato de ler. Eu me sentia lendo um jornal, não um livro. Os personagens não são cativantes e são todos carentes de descrição física, principalmente os novos. Não digo a Lisbeth nem o Blomkvist porque eles são meras repetições do que já foi descrito pelo Larsson.

Enfim, um amigo meu me disse que há no mundo mais de 129 milhões de livros para serem lidos e que se uma pessoa lê 15 livros por ano, aos 60 ela terá lido 900 livros. Precisamos valorizar mais o nosso tempo gasto lendo livros e escolher apenas aqueles que valem a pena o tempo investido. Por isso decidi não prosseguir desejando esquecer essa continuação medíocre que não chega aos pés da obra do Stieg Larsson. Desculpa, mas como fã, me senti insultado pelo Larsson com essa continuação.

David Lagercrantz me pareceu mais um oportunista do que alguém preocupado em dar vida e continuidade com a qualidade que esse maravilhoso romance merece. Para mim, a história acabou no livro 3 e infelizmente a verdadeira dupla Lisbeth e Blomkvist, que conhecemos, se foram com o Mestre Stieg Larsson.
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