A garota na teia de aranha

A garota na teia de aranha Stieg Larsson
David Lagercrantz




Resenhas - A Garota na Teia da Aranha


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Raphaela Rezende 31/08/2015

Quase bom.
Após ler alguns autores suecos e me surpreender com o machismo retratado nos livros (por inocência e ignorância não esperava ver retratado esse problema em um país conhecido por ser mais igualitário), quando achei o primeiro livro da trilogia Millennium ("Os homens que não amavam as mulheres") fiquei curiosa com o título e resolvi ler para saber do que se tratava. Conforme lia toda a Trilogia, ficava claro (ao menos em minha interpretação) que o pano de fundo era de fato a misoginia existente naquela sociedade, mas dessa vez existia uma crítica, não um simples retrato. Por mais mulheres poderosas que existissem como personagens, a boçalidade de alguns personagens masculinos era evidente. Lisbeth é uma personagem fascinante, inteligente, introspectiva, desconfiada e sem igual, artigo raro se tratando de literatura escrita por homem. Mas Stieg Larsson faz a crítica por meio de seus livros e demarca sua posição através de toda sua narrativa.
Esperei muito para ler esse quarto livro e sabia que não deveria compará-los, mas creio ser impossível. Minha nota foi 3 pois eu esperava mais. Esperava que a crítica continuasse, que Lisbeth tivesse um papel mais central (ainda que tenha quase toda a ação e bravura, além da inteligência), mas senti como se esse livro fosse a continuação da história narrada pela versão cinematográfica americana do "Os homens que não amavam as mulheres" (que recebeu várias críticas por escantear a Lisbeth).
Com partes cansativas, diálogos sem graça e até mesmo a inclusão de um personagem que não foi desenvolvido (atentem para um personagem machista odioso dos livros anteriores) e logo depois descartado, com Lisbeth expondo dúvidas (ela falaria daquela forma?) e se "abrindo" de forma mais cordial do que seria esperado dela.
Sim, eu comparei os livros. Dei a nota 3 pois apesar de toda a minha crítica, foi bom rever alguns personagens queridos. Por isso não é decepcionante, mas quase.
É impossível não pensar que Stieg Larsson poderia ter feito algo muito melhor. Mas já que é o que temos, eu vou ler os livros que vierem apenas para continuar a saber um pouco mais da vida inventada dos personagens, ainda que a vida "real" deles tenha sumido junto ao autor original.
Elisabete 03/09/2015minha estante
Também senti como a continuação do filme americano! Parabéns pela resenha!


Raphaela Rezende 03/09/2015minha estante
Que bom que não fui a única pessoa a ter essa impressão! Não que o livro seja ruim, mas eu esperava muito mais. :)


Naty Dark Side 27/09/2015minha estante
Ainda não li o livro, mas já o comprei. E sim é impossível compará-los, acredito no que você diz, até porque foi meu primeiro pensamento: 'Será que voltarei a ver uma de minhas personagens tão favoritas em todo seu esplendor!?', mas pelo que vejo infelizmente não vai ser assim. :] Vou começar a lê-lo. :3


Raphaela Rezende 30/09/2015minha estante
Naty, talvez eu só seja chata, hahaha. Espero que você se divirta com a leitura!


Carlos Magno 03/10/2015minha estante
Realmente a crítica realizada por Larsson era muito contundente, as ações dos personagens masculinos não raras vezes me chocavam, e de certa forma ( por que não?) eram instrumento de aproximação do leitor com uma realidade feia e suja, porém real! Este quarto livro da série é divertido, é um revisitar de velhos amigos, porém deixa uma saudade da qualidade das obras anteriores.


Raphaela Rezende 06/10/2015minha estante
Com certeza, Carlos!


Wasp 20/10/2015minha estante
Eu discordo da critica segundo a qual a personagem Lisbeth Salander tenha ficado em segundo plano no filme americano de Os homens que amavam as mulheres, que, não sei se você sabe, foi dirigido por David Fincher, os mesmo de "Garota Exemplar", isto é, um diretor cujos últimos filmes são marcadamente feministas. E a proposta do filme não era simplismente narrar a história da personagem e exalta-la como uma heroína, mas sim abordar o espinhoso tema da igualdade na relação homem-mulher numa sociedade machista. Desta forma, tanto Blomkvist quanto Salander tiveram o mesmo grau de importância e destaque no filme americano, que de cara é mil vezes melhor que o sueco.


Helvania.Ferreira 09/11/2015minha estante
Gente, comecei o livro neste fim de semana. Assim que terminar, volto aqui para trocar impressões com vocês. Lisbeth é sem dúvida minha personagem preferida e se conhecer a trilogia original inteira, a gente percebe que o autor soube partir com maestria da parte para o todo. Das ações pessoais dos protagonistas como sendo apenas a ponta do iceberg de um problema seríssimo em certos países tidos como desenvolvidos no norte e no leste europeu: a misoginia, o abuso sexual e o tráfico de mulheres.


Raphaela Rezende 11/11/2015minha estante
Depois conte o que achou, Helvania!


Michael 21/11/2015minha estante
Concordo com grande parte da sua crítica, mas não achei que os assuntos feministas foram deixados de lado, nem no filme americano como no livro agora. Claramente o autor não se aprofundou neles tanto quando nos outros livros, mas ainda podemos ver situações que denunciam a sociedade machista que vivemos.
Discordo que ele mudou a personalidade dela, como se ela estivesse "se abrindo", devo lembrar do segundo livro da saga em que a Lisbeth muda completamente de personalidade que chega a ser estranho para o leitor, mas foi uma escolha do Stieg para aprofundar uma parte escondida dela. O que o David escreveu não chega nem aos pés da mudança drástica do segundo livro e nada altera o presente. Para mim o que ele fez de errado foi alterar o passado dos personagens, criando clichês que o Stieg se esquivou muito bem.


Jessica 12/12/2015minha estante
Concordo com cada linha que você escreveu. Achei que Lisbeth, a personagem antes mais surpreendente, ficou descaracterizada. Os diálogos dela, a forma como agiu, tudo bem diferente do que seria típico dela. Além do que, teve uma participação bem menor do que merecia. Apesar de tudo, sem querer dar spoiller, gostei da introdução de personagens que foram citados no livro anterior, e da explicação dada para tudo, apesar de as vezes achar um pouco solto. Assim como você, continuarei lendo, só porque me apeguei aos personagens e quero saber o rumo que será dado. Parabéns pela resenha, me identifiquei muito, é bom ter alguém pra "conversar" sobre a saga!


Felipe 14/12/2015minha estante
Concordo, não precisei de mais do que quatro páginas pra ver que a genialidade do Larsson tinha sumido.


Luizza 23/12/2015minha estante
Comprei o livro assim que foi lançado, mas me senti relutante. Sempre me sinto relutante quando um autor tenta continuar a obra de um outro (vide Guia do Mochileiro das Galáxias, cujo ''livro seis'' detestei). Mas, enfim, fui ler a continuação da trajetória de Millennium. E acabei me surpreendendo um pouco, porque esperava algo bem pior. Surpreendi-me porque terminei a leitura. Mas, não. Não é S. Larsson. Não há aquela aura que os outros livros têm, e nem a minha Lisbeth por completo. Achei que a personagem e a história não foram nem minimamente fascinantes, com aquele ponto de mal estar,revolta e força que as injustiças e a violência contra as mulheres nos atinge nos outros livros.


annyedelstein 25/12/2015minha estante
Quando li sua critica não pude deixar de lembrar da sensação que me percorria conforme a leitura. Uma sensação de que faltava algo na história e algo na Lisbeth. Algumas partes da narrativa me incomodaram muito, como coisas que acho que Lisbeth não falaria e a atmosfera machista que é naturalmente compreendida nos outros livros, sinto forçado e muito diferente nesse. Eu gostei muito do livro, talvez porque eu sou muito apegada aos outros, mas me senti decepcionada em alguns aspectos.


Kelviane 31/12/2015minha estante
Os diálagos tbm não me convenceram. Teve uma parte que eu quase grito, a Lisbeth nunca falaria isso. rsrs
Mas como vc disse foi bom matar a saudade.


ada 01/02/2016minha estante
Eu estou feliz de não ser a única que vi a Lisbeth completamente descaracterizada na narrativa, eu fiquei surpresa de como pareceu que o escritor novo não tinha estudado as obras antigas! Ele quis empurrar comportamentos que nunca seriam dela. As críticas veladas sumiram e virou senso comum nas abordagens, alguém falou nos outros comentários que "sumiu a genialidade" e eu concordo, infelizmente.
O Stieg Larsson deve ter se contorcido no túmulo.


Paloma 10/08/2017minha estante
Apesar das críticas a escrita devemos observar que nenhum escritor poderia chegar aos pés de Stieg Larsson. Apesar da literatura ter mudado sua forma de ser construída eu fiquei muito feliz de ter tido a oportunidade de saber mais sobre Lisbeth, e fiquei feliz com a pequena abertura dela para as pessoas, principalmente a ligação que ela teve com August, era mais do que evidente que ocorreria essa ligação entre eles, mas mesmo assim fiquei muito feliz.


LuSnb 29/08/2017minha estante
Eu estou começando a ler agora e pelas dezenas de páginas que eu já li deu para notar certa diferença no comportamento da Lisbeth, a inclusão dos mesmos temas sobre hackers que os E.U.A já aplicaram dezenas de vezes, e a inclusão de um monte de cara protagonista. Lembro que a escrita do Larsson era bem mais introspectiva, to sentindo falta.


Silvia 12/11/2018minha estante
Só para conhecimento mesmo, o pano de fundo é esse porque o Stieg Larsson quando tinha 15 anos presenciou um estupro coletivo, e nunca se perdoou por não ter ajudado a menina, a homenageou com a personagem principal, Lisbeth é o nome da menina que sofreu o abuso.




Liz 03/01/2016

Peça desculpas, David
Comecei a ler o livro com várias ressalvas e com minhas desconfianças bem claras. Mas, como alguém que gosta da história, que adora as personagens, lá no fundo, eu queria gostar da “continuação” de David Lagercrantz.

Infelizmente, não deu.

Tenho a impressão de que o autor e a editora tentaram pegar um molde de sucesso e tocar o barco, só que uma obra como a de Stieg Larsson não pode ser resumida em critérios objetivos, existe a essência do trabalho também, uma essência bem refletida em personagens marcantes. Lagercrantz não captou nada (nada!sem exagero, nadinha) disso.

Lisbeth Salander de A garota na teia de aranha não é Lisbeth Salander (e isso é doloroso, peça desculpas, David). Mikael não é Mikael. Nem a Millennium é a Millennium. Os diálogos são fracos, as cenas são incompletas, nem com a maior boa vontade dá para acreditar que aquilo é uma continuação. Ah, David, antes que eu me esqueça: Desça do muro. Os livros da trilogia são ferozes, tem um quê de crítica perturbadora, seu livro parece uma cartilha diplomática (peça desculpas, David).

Fiquei com a sensação de que Eva Gabrielsson, esposa de Stieg Larsson, estava com a razão quando disse que a editora precisava de dinheiro e o autor não tinha nada para escrever, só assim dá para entender como a trilogia Millennium foi desembocar em um quarto e desastroso livro.

Poderia ser um livro mais ou menos, mas é um livro ruim, porque se pretende como continuação de uma série muito bem estruturada. A leitura vai fazer o coração doer, sinto muito, Stieg Larsson.
Carol Yuki 22/10/2017minha estante
Super concordo, que tristeza.




Meg Mendes 17/05/2021

Impressionante
Quando peguei o livro pela primeira vez o fiz apreensiva, afinal de contas, o autor original está morto e a continuação é feita por outra pessoa. O livro 3 da série principal da Millennium foi finalizado com maestria e não imaginei que algo mais pudesse ser acrescentado na trama. Demorei um tempo para decidir o que iria escrever sobre este livro. O primeiro e mais importante ponto é termos em mente que Steig Larsson (autor dos três primeiros livros) foi um gênio. Restou a David Lagercrantz uma tarefa hercúlea. O segundo ponto é que o filme é uma literatura diferente do livro.
Mais uma vez Lisbeth Salander se envolve num mistério e por obra do destino, Mikael Blomkvist se vê mais uma vez com o que parece ser um furo de reportagem. Muitos dizem que seu tempo como jornalista já tinha passado e que ele deveria dar lugar à nova geração. A revista Millennium não está num bom momento financeiro. Tudo parece fora dos eixos e só parece piorar quando ele recebe uma ligação tarde da noite.
Apesar de ter ficado bem apreensiva no início, gostei da trama e dos caminhos intrincados que Lagercrantz percorre para dar sentido a obra prima de Larsson.
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Marjory.Vargas 26/08/2023

Este é o primeiro volume da série escrito pelo Lagercrantz após a morte de Stieg Larsson.

E há uma grande inversão de temas: enquanto que os primeiros volumes tratavam de tráfico e exploração sexual, violência contra mulheres e corrupção, e Lisbeth usava suas habilidades de hacker para ajudar na solução dos problemas, neste volume a história gira em torno de um ataque cibernético, deixando os casos de abuso e direitos humanos em um plano secundário.

É inevitável comparar a escrita dos autores, pois trata-se de uma continuação, e a leitura desse não fluiu da mesma maneira que os primeiros volumes. O que mais me incomodou foi o uso excessivo de termos técnicos e matemáticos. Eu não sei vocês, mas se não entendo um termo vou lá e pesquiso, e no caso dessa leitura tinha que tá toda hora parando a leitura 😅

Além disso, Blomkvist me irritou muito. A passagem de tempo entre o terceiro volume e esse é de muitos anos, mas, mesmo quando cheguei ao final da leitura não consegui descobrir exatamente quantos anos, e Mikael parece um velho chato e ranzinza. Não me lembrou nada aquele super repórter investigativo das outras histórias.

O que salva é que o autor captou e preservou muito bem a essência de Lisbeth, que é o que importa no fim das contas. Ela continua sendo maravilhosa, uma heroína do seu jeitinho todo peculiar.

Ah, nesse volume, Camila, a irmã gêmea de Lisbeth, aparece pela primeira vez na história.
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Camila Garcia 25/07/2021

Decepção
Eu já li alguns livros bobinhos, que tinham enredo fraco, e gostei. Porque me diverti lendo, porque não tinha nenhuma expectativa criativa, porque eu não queria pensar muito enquanto lia. Nada disso se aplica a esse livro, e talvez por isso eu tenha ficado tão decepcionada.

Eu li todos os livros de Stieg Larson e os amei, porque eles tinham um combo muito especial: personagens fodas, enredo envolvente e posicionamento crítico. Nada disso se aplica a esse livro.

Sempre que um autor rentável morre, a editora, que vira a dona da história, contrata alguém para continua-la. A morte torna o nome ainda mais rentável, sabe? Este caso não foi diferente. E David Lagercrantz foi quem continuou a escrita.

Veja, há aspectos bons no livro. Tem um bom ritmo de leitura, e em alguns momentos de ação, ele te prende a atenção. Mas é como ver um filme Duro de Matar: a história que se tem pra chegar até ali é fraca demais.

Lisbeth, minha queridinha, aparece bem menos aqui do que nos outros livros. O caráter regional do livro desaparece, uma vez que a americana NSA aparece - e aparece com fonte da informação mais importante da história. A avaliação crítica da situação, que fez eu me apaixonar por Larson, desaparece.

Já os clichês, esses chegam com força - e aliás é tão clichê que a última frase do livro é "Lá fora, uma estrela cadente passava" ?. Toda e qualquer mulher que aparece no livro é de uma beleza incrível, seios fartos, voz sensual e parece ser boa no que faz apenas porque sim, enquanto os homens todos recebem descrição detalhada do seu passado e histórico, com apenas alguma descrição física - até o motorista de táxi que passou por Lisbeth uma vez e recusou a corrida. E, claro, toda a a gostosura das mulheres é citada cada santa vez que ela aparece.

Cada um desses detalhes foi me fazendo desgostar da leitura, além de me decepcionar com a falta de enredo. Talvez se eu fosse mais jovem, e uma leitora menos experiente, eu gostasse do livro. Uma eu de 14 anos, talvez. Mas não foi o caso. Achei ruim mesmo.
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Arthur 07/09/2015

Para mim, muito mais que o esperado
Quando eu soube que haveria uma continuação eu fiquei muito triste. Eu amo a trilogia e acho mesmo que são alguns dos livros mais bem escritos da humanidade. Principalmente a Lisbeth Salander que é minha personagem favorita de todos os tempos. Eu sei que a ideia inicial (do Stieg) não era que fosse apenas uma trilogia, tanto que ao final do terceiro livro algo resta faltando.
Devo dizer que eu sabia desde o começo que eu leria esse livro, pois mesmo não o querendo eu gostaria de saber do que se tratava. E achei o resultado bastante promissor.
Alerto, existem diferenças muito grandes entre os estilos dos dois autores. Não que elas incomodem e nem que sejam tão grotescas ao ponto de não combinarem ou fazerem sentido. A diferença é que o Stieg era gênio e gênios não dão em árvore.
Entretanto, o livro me divertiu muito e fez algo que a primeira trilogia também fez: me prendeu de um jeito louco. Eu li as 464 páginas em três dias.
Eu amei o desenvolvimento dos personagens e achei todos eles com muita sintonia ao que o autor original tinha criado. A que mais destoa do original, por óbvio, é a Lisbeth, por justamente ser a cereja que o Stieg havia construído. Tem muita coisa nela legal nova, muito desenvolvimento bacana de seu passado (pois sim, esse livro funciona como a peça do terceiro livro que faltava - uma verdadeira continuação que, por sinal, já traz cheiro de mais livros! - yey!) e algumas coisas meio off, que são completamente irrelevantes (alguns diálogos e algumas atitudes).
Em suma, eu realmente acho que a história está em boas mãos e, embora não esteja vindo da fonte original, eu prefiro muito mais viver com mais Lisbeth e mais Mikael na minha vida do que o contrário. Juro.

P.S.: Um apontamento muito legal feito no Cabine Literária é sobre como temos aversão a outros autores metendo dedo na obra de outros. É óbvio que o fazemos, não há como negar. Mas eles chamam a atenção que as séries que tanto amamos são escritas, geralmente, por dezenas de pessoas. E muitas vezes com maestria (Oi, Breaking Bad; oi, House of Cards; oi, tantas outras!). Achei legal, válido e concordo.
P.P.S.: MUITO FELIZ COM A ÚLTIMA PÁGINA!
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Suellen 30/03/2021

Gostei
A trama é muito boa e envolve bastante o leitor. O estilo se assemelha ao do outro autor, mas as falas descaracterizam um pouco os personagens. Nesse ponto, concordo com as críticas negativas. Lisbeth passa a proferir falas imensas e Mikael Blomkvist a repetir frases curtas. Contudo, a história é boa.
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Ed 21/10/2015minha estante
Resenha Espetacular haUHAuaHUAh Adorei!


Tiago 25/04/2019minha estante
Quero mais ler não hahaha. Já estava com receio de perder tempo. Obrigado!




Karine Reibrich 15/06/2020

Eu entrei nisso com poucas expectativas, uma vez que não foi escrito pelo autor dos três livros anteriores. Eu acho que é uma tarefa tão grande entrar em uma série amada e tentar duplicar a voz do autor. Embora existam definitivamente algumas falhas, é um thriller decente e não uma tentativa horrível de fanfiction

Eu gostei de revisitar o mundo de Blomkvist e Salander, embora a primeira metade do livro realmente sofra ao se movimentar entre muitos personagens. No entanto, é fácil desenvolver um apego emocional a um dos novos personagens, uma criança autista, e é realmente difícil não se deixar envolver pela história.
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Camila Mombelli 28/04/2020

Millenium 5????
Eu sou fã da trilogia, mas acho que ela deveria ter acabado no terceiro livro com a morte do Larisson. Não gostei de nenhum dos três livros do Lagercrantz, ele só faz uso dos mesmos personagens, mas as historias não tem nada a ver com o que é proposto pelo autor original.
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Tania 29/05/2022

Nessa continuação da série, temos Mikael passando por problemas na revista Millenium, um cientista extremamente inteligente sendo perseguido, Lisbeth hackeando a NSA, uma divisão do governo responsável pela segurança do país, histórias que acabam se conectando.....Gostei dessa continuação, mas achei que faltou um pouco mais do peso meio dark dos livros anteriores.....Lisbeth é uma das minhas personagens favoritas na literatura, por ela ser extremamente inteligente, não levar desaforo pra casa e com um senso de justiça ótimo, mas nesse livro achei que a personalidade dela tão vibrante ficou meio apagada....pode ter sido impressão minha já que faz um tempo que li os livros anteriores, mas o que me atraia na personalidade dos personagens principais parece que foi apagado....Vou ler o próximo para ver se esse desbotamento das personalidades continua....
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Camis 05/12/2015

O autor não entendeu muito bem quem era a Lisbeth de Stieg Larsoon
Comecei a leitura deste livro na expectativa de pelo menos ter um pouco do êxtase que vivi lendo as outras três histórias da saga Millennium.
Claro, que temos que dar um voto de confiança à um cara que busca continuar a história da menina com a tatuagem de dragão nas costas, e foi o que eu fiz. Mas logo nos primeiros capítulos você percebe a diferença entre os dois. A história é contada de uma maneira diferente, os fatos são narrados um a um e não simultaneamente como Stieg fazia. A história perde muito da emoção. Você lê e você já desvenda quem é o personagem. Não há tantos "haaaaaaaaaan... não acredito" como houve nos outros livros. Aliás, nesse eu acho que não me impressionei em nenhuma parte da história.

Lisbeth perde totalmente sua característica de "não estou nem aí". Se torna um personagem igual o de muitos livros que a gente lê por aí, parece fazer mais parte de um drama romântico do que de um suspense policial... aliás, não há suspense. Você sabe quem é quem no momento que lê três linhas sobre o personagem oculto.

Mesmo não gostando muito da narrativa, permaneci fiel até o fim do livro e me decepcionei. A última frase do livro é brochante. Está mais para Nicholas Sparks do que para qualquer outra coisa.

Para quem acompanha a saga desde sempre, sim, até recomendo a leitura. Até porque gostaria de saber se tiveram a mesma percepção que eu. Mas é um livro totalmente desnecessário para história de Lisbeth.
Yukari 07/12/2015minha estante
Tenho a mesma sensação sobre a diferença da escrita, ainda não terminei de ler, mas está sendo sofrível :/


Nath 14/12/2015minha estante
Até gostei do livro porque fui sem expectativas. Mas sobre a frase final do livro, você falou TUDO! Cena final brega com cara de Nicholas Sparks = /



Maria Clara | @aclaraleu 18/12/2015minha estante
Meu Deus, nunca achei que fosse sofrer tanto pra ler um livro. Você passa horas lendo e não sai do canto. A narrativa é cansativo e não cativa o leitor. Me decepcionei bastante.


Marina 04/01/2016minha estante
Até a metade eu estava gostando do livro, mas as últimas 50 páginas foram torturantes. Não tive empolgação nenhuma com a história, remava a cada página...foi decepcionante.




Cássia 02/07/2023

A garota na teia da aranha
O mais sentimental da série até agora pra mim, sem deixar de lado toda a ação e as surpresas, e a sensação que ficou no fim é de que pode haver mais, que essa história ainda não acabou.
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