Diná 02/04/2020
A Garota na Teia de Aranha
Faz um tempo que não leio mais com a mesma frequência de antes - em parte preguiça, em parte interesse por outras mídias (como videogames rs) e em parte falta de dinheiro pra investir em livros (prefiro livros físicos).
Esse mesmo estava há um tempo na fila... Já tinha lido algumas resenhas não muito favoráveis e me desanimei um pouco.
Mas confesso que esse livro me surpreendeu, para mim ele trouxe de volta a sensação que tive quando li Os Homens que Não Amavam as Mulheres. O livro demora um pouco de pegar o ritmo, confesso, mas depois que ele cativa você não dá para parar de ler.
A Lisbeth está um pouco mais caricata aqui, pois se frisa demais o quão punk e rebelde ela está (achei que sem necessidade, já que em outros livros da franquia ela já havia assumido um mais padrãozinho).
Essa história traz um pouco sobre a família Salander e encontramos algumas personagens dos outros livros da trilogia... Aqui houve o assassinato de um gênio da tecnologia que estava trabalhando em uma inteligência artificial, ele era um homem que sabia demais pois teve sua tecnologia roubada, soube disso e foi atrás de descobrir os culpados - o que não deu certo, claro.
Mikael, Erika e Lisbeth se envolvem nessa investigação de maneiras diferentes e por motivos diferentes: a Millenium quer conseguir sua nova uper matéria, que pode salvá-la da falência e a hacker tem outros motivos para investigar esse crime.
Achei o livro divertido, com alguns pontos mais "chatinhos" onde é importante dar aquela pausa pra prosseguir (mas sentia esses pontos nos outros livros também). Senti uma renovada na história, principalmente pelo fim da pegação (que já tinha me cansado) nos outros volumes.