A garota na teia de aranha

A garota na teia de aranha Stieg Larsson
David Lagercrantz




Resenhas - A Garota na Teia da Aranha


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Lana 15/11/2020

Bom, mas falta algo.
A leitura é agradável, mas sinto que falta algo. O início do livro é bem enfadonho com descrições intermináveis. Então, quando ele realmente começa a ficar interessante, acaba. Pretendo continuar o resto da saga pois gosto muito dos personagens, contudo, não é igual aos livros escritos por Larsson.
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Fabio Martins 26/10/2015

A garota na teia de aranha
A expectativa foi grande, assim como o tempo de espera. Desde a morte de Stieg Larsson, o autor da aclamada série Millennium, em 2004, houve uma briga judicial entre a companheira do escritor e seus familiares pelos direitos autorais e poder de continuação da saga. Larsson não imaginava o sucesso que seus livros iriam se tornar e, infelizmente, não deixou claro quem ficaria seu espólio literário.

Após longas batalhas judiciais, a corte sueca decidiu a favor ao pai, Erland, e ao irmão, Joakin Larsson. Eles escolheram David Lagercrantz, autor de livros de sucesso na Suécia, para dar sequência à saga.

Finalmente, após 10 anos do lançamento do primeiro livro na Suécia (no Brasil foi em 2008), chegou às livrarias do mundo todo a quarta publicação da série, intitulada de A garota na teia de aranha.

Na trama, a revista Millennium passa por dificuldades e está em processo de venda a um grupo norueguês dono de várias publicações, que possui um foco mais comercial. Mikael Blomkvist é considerado um jornalista ultrapassado, que não emplacava nenhum furo desde o caso Zalachenko – relatado no livro A rainha no castelo de ar.

Neste contexto, é apresentada a vida do sueco gênio dos computadores, Frans Balder, que vivia nos Estados Unidos. No início do livro, vamos conhecendo o seu passado e os motivos que o fizeram largar tudo para voltar a seu país de origem e cuidar do filho autista. Por trás de suas pesquisas importantes e que poderiam mudar o rumo da humanidade, revela-se aos poucos um grupo criminoso russo que rouba informações secretas de grandes corporações e vendem a outras companhias.

Lisbeth Salander, a punk, hacker e protagonista da série, por sua vez, faz investigações pessoais que se relacionav com esse grupo. As suas descobertas são graves e envolvem criminosos, empresários, a polícia de elite sueca e a NSA, Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, cuja rede interna online era intransponível até ela invadir.

Enquanto isso, as autoridades descobrem que o grupo criminoso russo está atrás das pesquisas de Frans Balder e que ele corre risco de vida, ao mesmo tempo em que é revelado que o seu filho autista tem uma inteligência com números acima da média. Conforme a história é desenrolada, uma verdadeira teia de aranha é criada.

Mikael tem acesso a informações vitais sobre o grupo e suas atuações; Lisbeth confirma as suas suspeitas de que uma pessoa que outrora fora bem próxima a ela está envolvida na história e quer prejudicá-la. Em meio a esse turbilhão, um jovem gênio autista pode ter informações importantíssimas para esclarecer o caso, mas necessita de uma proteção que a polícia é incapaz de oferecer.

Felizmente, a obra de David Lagercrantz faz jus à fama da série. Meu maior receio era de que a continuação daquilo que Stieg Larsson construiu com maestria fosse uma decepção e um apêndice eterno na história da saga. O livro é muito interessante, com narrativa direta e rápida. Por ter um enredo bem complexo, o autor se preocupou ao máximo em contar tudo com clareza. O ponto de dificuldade são os inúmeros nomes e personagens suecos, mas basta ler com atenção para entender tudo. Claro que nunca é a mesma coisa sem o autor original e algo pode se perder nesta transição. Porém, de forma geral, foi uma aposta acertada. Com certeza a publicação atendeu às minhas expectativas.

A recepção mundial foi muito boa também. E para a felicidade dos fãs da série, mais dois livros foram confirmados com o novo autor, com publicações previstas em 2017 e 2019.

site: lisobreisso.wordpress.com
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Paula Juliana 04/11/2015


''Mas acima de tudo Lisbeth sorriu porque Mikael Blomkvist tinha mais uma vez acabado no mesmo lugar que ela, e mesmo que algumas vezes ela tivesse pensado em simplesmente fechar o programa e ir para a cama, respondeu:

A inteligencia de Balder não tem nada de artificial. Por falar nisso, como vai a sua?
E, Blomkvist, o que vai acontecer se criarmos uma máquina mais inteligente do que nós?''


Assassinato. Violência contra a mulher. Politica. Religião. Jornalismo investigativo. Tecnologia digital.

O que define uma boa história para você? Seria um bom enredo? Uma história que seja instigante, curiosa, bem desenvolvida? Que faça você virar a noite lendo e esquecer do mundo lá fora? Seria os ótimos personagens? Aqueles que de tão bons e completos é difícil traçar seus perfis? Ou uma boa história seria aquela que desperta seus sentidos? Seus sensos morais e éticos? Seria aquela A melhor história... aquela que te faz pensar? Quebrar a cabeça e mergulhar junto? Bem... como leitora a perfeição é essa tão completa junção, essa tão completa mistura que te leva a não querer nem piscar para não perder nenhuma rica palavra!

A Garota na teia de Aranha é um livro ÓTIMO! Confesso que estava com medo. Estava com medo de inconscientemente comparar os livros de Stieg Larsson e David Lagercrantz, estava com medo de encontrar uma Lisbeth Salander e um Mikael Blomkvist mudados, estava com medo da perda da essência dos personagens. Para meu alivio, esses medos foram infundados! Encontrei uma tremenda história, com conteúdo, muita critica, uma riqueza imensa nos pequenos detalhes e encontrei também lá, meus queridos e admirados personagens.

''Lisbeth nossa grande ''mocinha'' protagonista não tem como não ser um grande e polêmico destaque, essa menina de 24 anos me tirou as palavras e o fôlego em diversos momentos da leitura, dizer que ela é uma personagem forte é até um pecado, essa mulher é um tremendo exército inteiro em seu um metro e meio de altura.''

Começamos toda a trama com Mikael e a revista Millennium novamente em crise, temos novos sócios na parada, lutamos contra a perda de valores e estilo da revista, Mikael tendo uma disputa com a nova era digital e o que é ''escrever de verdade'' atualmente.

Então, no começo desse inicio turbulento Mikael recebe um telefonema de um novo informante, um caso envolvendo a participação de uma hacker profissional. Ele acredita que pode ser Lisbeth, a garota a qual não vê a muito tempo. Onde estará Lisbeth? E qual a confusão que nossa vingadora se meteu agora?

''Mikael é tão gentil, sem palavras para descrever como gostei do seu modo cavaleiro de ser, de como ele foi um bom e digno representante masculino no meio de uma história tão pesada, é um homem encantador, na sua personalidade e principalmente na sua HONESTIDADE, acredito que foi isso que me conquistou e que vai conquistar qualquer leitor não importa qual seu sexo.''

Do outra lado da história conhecemos o caso do Professor famoso matemático Frans Balder. Ele que é pai - ausente - de um menino autista, ex marido da atriz Hanna Balder que se casou com o então violento e abusivo Lasse.
Frans volta para a vida do filho, após receber uma ''denuncia'' que o menino estaria apanhando em casa e que sua educação especial não estava acontecendo. Frans toma uma atitude e leva August para morar com ele, porém, Frans está correndo risco de vida, o professor sabe de coisas que não deveria saber e está correndo contra o tempo.

''Com a ajuda dos computadores, ela ultrapassou muros e barreiras que de outra forma teriam permanecidos intransportáveis e viveu momentos de liberdade.''

August é autista e é também o que chamam de savant, uma criança talentosa, um gênio brilhante. Ele não fala, mas se expressa por meio de seus desenhos que tem um realismo sem igual, principalmente para uma criança de oito anos. August acaba sendo a única testemunha de um assassinato. E ele com sua memoria fotográfica é o único que pode levar Mikael e Lisbeth a achar o culpado e desvendar essa teia de mentiras e corrupção.

Sou apaixonada por suspenses policiais, adoro essa agonia, esse suspense, esses sentimentos de curiosidade obscura que envolvem o gênero. Gostei muito da escrita do autor, achei até mesmo muito parecida com a de Stieg, porém, achei mais leve, talvez porque não teve tanto foco na violência em si contra a mulher como teve no primeiro livro da Millennium, talvez porque a história ficou bem focada no caso de Frans, não sei ao certo, mas esse volume foi mais rápido de se ler e mais leve, tão quanto é possível lendo o estilo.

Gostei de vários assuntos abordados, como o papel da NSA, os abusos de autoridade, o papel desse ''olho vigilante do mal'', o papel do hackers e a segurança digital. Mais para o fim do romance voltamos a focar nas histórias particulares dos protagonistas, várias surpresas para mim nessa área, ainda fazendo aquele paralelo com o poder, dinheiro e ambição.
Muitos personagens foram apresentados nessa história. Gostei também de saber mais sobre os autistas e as crianças savants, foi um belo diferencial. E claro que também esteve presente a violência de várias formas contra as mulheres.

O quarto volume da série Millennium foi uma teia de aranha com muitas pontas. Todas bem fechadas e alinhadas! Lisbeth e Mikael essa tremenda dupla, vieram para matar as saudades e mexer com os corações e emoções dos leitores.
Um suspense de tirar o fôlego de alta qualidade.
Indico para os fãs da série, os que amam o estilo, os que gostam de histórias fortes, bem traçadas e desenvolvidas e com personagens que são eternos!

''... Mikael sabia que, quando se vai a fundo em qualquer história, pode-se encontrar todo o tipo de conexões. A vida está sempre nos aproximando de conexões enganadoras. No entanto, em se tratando de Lisbeth Salander ele não acreditava muito em coincidências.''

Paula Juliana

site: http://overdoselite.blogspot.com.br/
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 06/11/2015

Lisbeth invade a NSA
A garota na teia de aranha é o quarto livro da série Millennium, da qual já tem resenha do primeiro, Os homens que não amavam as mulheres, no blog. A série tem como personagens principais o jornalista Mikael Blomkvist e a hacker Lisbeth Salander.

A revista Millennium, da qual Mikael é um dos donos, está passando por uma fase difícil, correndo o risco de ser controlada por um grupo que tem uma visão bem diferente sobre o que deve ser publicado. Mikael precisa de uma grande reportagem se quiser virar o jogo.

"- Mas depois veio o escândalo.
- Que escândalo?
- O que começou depois que você peitou a liderança do Ove.
- Eu não peitei nada, Erika. Simplesmente fui embora.
Ainda deitada na banheira, Erika tomou um gole de vinho e em seguida abriu um sorriso melancólico.
- Quando você vai entender que você é Mikael Blomkvist? - ela perguntou.
- Achei que já tinha começado a me dar conta.
- Pois não parece, senão você saberia que quando Mikael Blomkvist sai no meio de uma apresentação sobre a revista dele, isso se transforma num acontecimento, quer Mikael Blomkvist queira, quer não." (página 97)

Pesquisando tudo o que tem recebido de suas fontes, Mikael se depara com o caso de Frans Balder, um cientista que alega ter tido um de seus projetos roubados. O que faz com que Mikael se interesse pelo caso, é o fato de uma hacker ter sido chamada para vistoriar o computador de Frans e ter confirmado o roubo. Pela descrição que Mikael recebeu, essa hacker só pode ser Lisbeth, a quem ele não vê já faz algum tempo. E se ela está envolvida, há a possibilidade de Mikael ter algum bom assunto sobre o qual escrever.

"Mesmo que existissem poucos indícios e as provas fossem um tanto questionáveis, havia sinais bastante claros de que uma tecnologia ocidental tinha sido roubada e ido parar na mão dos russos." (página 173)

Na noite em que Mikael vai encontrar Frans, acontece um crime, e a única testemunha que talvez possa ter alguma informação importante é August, filho de Frans, mas o menino é autista e não se comunica verbalmente. August tem um talento especial: é capaz de fazer desenhos perfeitos, é como se algumas cenas fossem fotografadas em sua memória e depois ele as passasse para o papel com riqueza de detalhes. Saber que ele poderia desenhar o rosto do criminoso é uma esperança para a polícia, mas também um risco para os criminosos que precisam eliminá-lo.

Quem protegerá August? É aí que Lisbeth precisa sair detrás dos computadores e entrar em ação. Só que em seu último trabalho, ela invadiu o sistema da NSA, a agência de segurança (e espionagem) dos Estados Unidos, deixando alguns profissionais da agência bem bravos e encontrando arquivos super sigilosos.

O que os desenhos de August e os arquivos da NSA tem em comum? Será que vão render mais um furo de reportagem para a Millennium? O que Lisbeth estava procurando na NSA? Será que ela seria pega pela polícia?

"Lisbeth Salander estava satisfeita por ter feito uma nova descoberta sobre o grupo criminoso que andava rastreando, e porque agora havia obtido provas concretas de uma ligação que antes não passava de uma suspeita. Guardou tudo para si e se surpreendeu ao ver que seus colegas realmente acreditavam que ela havia hackeado o sistema apenas por mero capricho.
Ela não era nenhuma adolescente com hormônios à flor da pele, nem uma idiota com necessidade de se exibir. Quando se arriscava nesse tipo de ação, tinha sempre um objetivo concreto em mente, mesmo que o hacking, em casos isolados, também fosse para ela uma ferramenta de outro tipo. Nos piores momentos de sua infância, tinha sido também uma maneira de fugir e de levar uma vida um pouco mais livre. Com a ajuda dos computadores, ela ultrapassou muros e barreiras que de outra forma teriam permanecido intransponíveis e viveu momentos de liberdade. E com certeza havia também uma boa medida desses sentimentos em tudo que acontecia agora.
Mas, acima de tudo, Lisbeth Salander estava em uma caçada que havia começado desde o instante em que ela acordara de um sonho em que uma mão batia com movimentos rítmicos e insistentes contra um colchão na Lundagatan." (páginas 85 e 86)

Os três primeiros livros foram escritos por Stieg Larsson, que faleceu em 2004, antes de a trilogia ser lançada e se tornar um sucesso. Em 2015, David Lagercrantz continuou a história e havia a dúvida se ele conseguiria manter o nível da série ou não. Para mim, havia ainda a expectativa de conseguir ou não aproveitar a leitura, já que eu ainda não li o segundo e o terceiro livro da série. O que afirmo é que A garota na teia de aranha superou minhas expectativas!

Senti que no quarto livro a história ganhou um ritmo mais acelerado do que no primeiro, já foi possível ver logo de cara do que se tratava a trama (pontos positivos), talvez por os personagens principais e o cenário já serem conhecidos.

Na narrativa de David Lagercrantz, o foco muda bastante de personagem, enxergamos a história tanto pelo ponto de vista dos protagonistas quanto dos vilões e de alguns personagens secundários. No primeiro livro, creio que o foco estava mais concentrado.

Fiquei contente ao perceber que David Lagercrantz manteve uma das melhores características de Stieg Larsson: não deixar as personagens femininas em segundo plano. Em A garota na teia de aranha não são só os homens que tem cargos importantes, as mulheres também tem. Não se trata de superioridade de um gênero, e sim de igualdade, de representatividade, e isso é muito importante.

E Lagercrantz tem uma capacidade admirável para criar bons personagens, daqueles que nos conquistam (mesmo que depois ele mate alguns e nos deixe revoltados).

Achei a capa super bonita, a diagramação está ótima, com margens, espaçamento e letras de bom tamanho. As páginas são amareladas e a revisão também está boa.

Enfim, A garota na teia de aranha é um livro que gostei e que recomendo. Uma trama que fala sobre jornalismo, espionagem, tecnologia, autismo, violência doméstica e muito mais, de forma ágil e atual.

"- Será que era para ser assim, Sonja?
- O que você quer dizer?
- Todo mundo com receio de escrever ou de dizer alguma coisa com medo de estar sendo espionado." (página 282)

Ah, eu pretendo ler os volumes que faltam assim que puder. Millennium é uma série que quero ter completa na minha estante. Não encontrei dificuldade por não ter lido os dois livros anteriores, só acho que quando for lê-los, já saberei muita coisa do passado da Lisbeth. E parece que vem um quinto livro por aí.


site: http://petalasdeliberdade.blogspot.com/2015/11/resenha-livro-garota-na-teia-de-aranha.html
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Jessikelly0 18/03/2024

A Garota na Teia de Aranha
Ao ler outras resenhas sobre esse livro, percebi que não há um meio termo para ele. As impressões estão divididas em dois, há pessoas que amaram a história e outras que odiaram. Eu estaria incluída em uma terceira via, sou aquela que não sabe se gostou ou detestou porque o tipo de escrita do autor não faz parte do meu estilo o enredo também não é algo que eu buscaria por conta própria. Então "julgar" como bom ou ruim fica complicado. Porém posso dizer que foi uma leitura arrastada para mim.

Dei tantas voltas que me perdi no que eu queria dizer de verdade. É melhor eu parar por aqui.
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Maria Inês 10/02/2016

É uma história que engloba segredos sobre inteligência artificial, um menino que possui memória fotográfica, o encontro de Lisbeth Salander com Mikael Blomkvist que se envolve mais uma vez numa trama investigativa. Mikael precisa de furo fenomenal para que a revista Millennium saia do buraco. Ele recebe um telefonema que irá mudar sua vida, pois há informações muito importantes a respeito da segurança dos Estados Unidos. . Lisbeth e Mikael enfrentarão muitos assassinos, espiões e hackers, terão que lutar com suas próprias vidas para desvendar este mistério.
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Rosana 27/05/2018

A garota na teia de aranha
Particularmente melhor que o livro 3 da série Millennium... intrigante, explosivo, direto, uma leitura que prende o leitor ....
De início achei muito detalhando nas questões de informática mais quando a coisa começou a pegar foi difícil largar o livro que termina com gosto de quero mais...
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@zurcenila 03/06/2018

(Resenha) Livro – Trilogia Millenium Livro 04 – A Garota Na Teia de Aranha – David Lagercrantz
Lisbeth está de volta.. mas agora pelas mãos de David Lagercrantz e a dúvida era se o escritor e jornalista sueco seria capaz de dar conta da responsabilidade que é prosseguir com a trilogia iniciada por Stieg.

A resposta é sim! David não só conseguiu magistralmente dar continuidade à história de Salander e e Mikael, como nos deixou aflitos tal qual o mestre Stieg.

Stieg Larsson foi vítima de um infarto fulminante após entregar seus livros na editora mas antes mesmo de serem vendidos em livrarias.. ou seja, não acompanhou o fato de ter 80 milhões de exemplares vendidos pelo mundo em sua estreia.. seu sonho de 12 livros para a saga de Lisbeth e Mikael não seria alcançada, mas David se mostrou afiado e capaz de dar continuidade a uma das histórias mais famosas do "estilo policial".

Ainda sobre David, acho que ele deu um toque pessoal que acrescentou um ponto a seu favor... percebi um tom mais rápido e objetivo (sutis) que favoreceram a história, um foco menor na violência contra a mulher, abusos e estupros e um tom mais leve que acompanhou a trama.

A história começa um pouco distante de onde "paramos" em A Rainha do Castelo do Ar.. mas temos mais uma vez a Millennium em crise e o jornalista Blomkvist em busca de um grande furo.

Ele é acionado pelo professor Frans Balder que deseja contar sua história e tudo o que sabe à Mikael mas é assassinado antes de esclarecer o que seria o grande furo.

Começa então aquela investigação particular de Mikael, que percebe que o filho de Balder é um savant, assim como Lisbeth, um gênio que aos 8 anos pode ajudar a esclarecer por onde começar a desenrolar essa grande teia de mistérios que envolviam seu pai e a NSA.

Frans trabalha na empresa do pai de Salander e não demora pra ela entrar na trama e investigar junto com Blomkvist o que poderia ligar a máfia russa e a NSA e vir a descobrir que sua irmã gêmea é o olho deste furacão.

Recomendo! Boa Leitura!
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Jaitan 21/08/2018

Excelente
Bela continuação da história de Stieg Larsson... Muito boa.
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Daphne (@eumelivro) 15/09/2018

Nada a ver...
Ruim
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Diogo Matos 06/11/2018

500 páginas que poderiam ser 300.
É nítida a diferença de escrita desse novo autor da série Millennium, principalmente no que diz respeito ao número de coadjuvantes que tem uma participação mínima, ou nenhuma participação na história, e mesmo assim as suas atividades cotidianas são descritas em diversas páginas. Além do autor optar por descrever a mesma cena pelo ponto de vista de outro personagem, e essa outra visão não acrescentar nada na trama.
Em suma, devido ao elevado número de páginas da trilogia escrita por Stieg Larsson, o novo autor parece que se sentiu na obrigação de entregar um calhamaço para os leitores, no entanto, não há história para tantas páginas. A trama caberia perfeitamente em 300 páginas, no máximo.
E mesmo o livro sendo grande, o final é corrido demais, o que não faz o menor sentido.
Como um livro policial solto, a história é satisfatória, nada de novo, nada que o faça ter algum destaque. Agora, como continuação direta da trilogia Millennium, se trata de um livro bem fraco.
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Silvio 02/12/2018

Gostei do livro, achei que o autor foi bem criativo. Contudo me pareceu um pouco forçado, personagens inúteis, acontecimentos irrelevantes, detalhes insignificantes; linguagem prolixa, encheção de linguiça. Camila foi o que me pareceu mais forçado, uma "enfeitiçadora"!
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Gramatura Alta 10/12/2018

http://gettub.com.br/2018/12/07/a-garota-na-teia-de-aranha/
A trilogia Millennium, não era uma trilogia? E o autor original já não tinha falecido? Sim para ambas as perguntas, mas, depois de anos, a editora dos livros parece que viu necessidade de continuar a trama de Lisbeth e Mikael. Aqui vamos discutir se isso era necessário ou não.

A GAROTA NA TEIA DE ARANHA se passa anos depois do final do último volume e embarca num novo mistério, porém com os mesmos personagens. Um importante professor é assassinado e, aparentemente, sua pesquisa foi roubada, que, basicamente, consistia na criação de uma sofisticada inteligência artificial. Seu filho foi o único sobrevivente e, infelizmente, sofre autismo, não fala e, obviamente, quase não consegue se comunicar. Enquanto isso, Mikael e sua revista “Millennium” estão passando por uma crise e sofrendo nas mãos de investidores que querem controlar seu conteúdo. E para piorar, Lisbeth está novamente isolada em sua própria busca pessoal, que leva a hackear a NSA, voltando para si a irá dos americanos.

É uma trama nova, com um pezinho na antiga, então não é extremamente necessário ter lido a trilogia original. Claro que se você quiser entender tudo com exatidão, o conhecimento dos livros anteriores é necessário. Desta vez, Lisbeth não aparece tanto, mesmo tendo importância na trama, e acompanhamos mais o ponto de vista de Mikael, que era próximo à vítima. Junto com o lado dos investigadores, extremamente perdidos no caso que não conseguiram resolver sozinhos.

O jornalista David Lagercrantz assume a escrita, e sua prosa realmente se parece muito com a original dos livros anteriores. Pequenos pontos de vista para todos os personagens, um mistério grandioso e muitos suspeitos. Não parece apenas uma leitura que busca se escorar na fama da “Trilogia Millennium”, ele até cria arcos bem interessantes e o mistério é intrigante. Porém, o autor perde a mão bonito quando o assunto é Lisbeth, não conseguindo em nenhum momento trazer a alma da personagem em seus diálogos. Qualquer um que tenha lido a trilogia vai estranhar alguns traços dessa nova Lisbeth, não chega a ser intragável, mas a todo momento essa frase está na cabeça do leitor: Lisbeth jamais falaria isso!

O destaque do livro vai para o menino autista que mal aparece, porém que encanta o leitor. Com pais malucos e uma infância complicada, acabou recebendo pouca ajuda médica no momento certo. Seu pequeno arco com Lisbeth são, com certeza, as melhores páginas do livro. A nova rede de criminosos é interessante, porém um pouco genérica, promete mais desenvolvimento nos próximos volumes, mas o gosto que fica pro leitor aqui é um pouco amargo. Um desses criminosos, o assassino principal, é desenvolvido de uma forma curiosa, seu ponto de vista, além de ser profundo, consegue passar pro leitor certa empatia.

Lançado em 2015, esse volume mal resolve seu próprio mistério, deixando quase tudo para as sequências, uma já lançada em 2017 e outra prevista para 2019. É quase uma pausa, “olha vamos parar aqui a história, voltamos em dois anos”. É um pouco irritante, sim, mas nada muito revoltante. Quase metade das questões são respondidas e fica difícil se importar com a outra parte, já que o arco dos criminosos é meio insosso. Não fica muito claro o objetivo do roubo da tecnologia e nem sua utilidade, mas o livro consegue preparar bem o caminho para sua continuação. Já temos nome da vilã e sabemos quem ela é. Só falta descobrir o que ela faz, pra quem ela trabalha, quem ela comanda e com que objetivo ela faz tudo isso, quase nada né?

A nova trama é de fato interessante, mas não podemos negar o sentimento de que todo o poder se foi com a morte de Stieg Larsson, autor da trilogia original. O fogo na escrita é quase nulo e, para piorar, os desfechos são muito preguiçosos. As últimas vinte páginas são uma lástima de tão clichê. Mas é legal ver os personagens que tanto amamos de volta, mesmo que não tenha sido tão necessário uma nova aventura com eles.

site: http://gettub.com.br/2018/12/07/a-garota-na-teia-de-aranha/
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