A mulher de trinta anos

A mulher de trinta anos Honoré de Balzac




Resenhas - A mulher de trinta anos


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Léo 06/05/2024

Gosto muito de livros sobre amores, no geral. E gosto ainda mais daqueles que se debruçam sobre uma visão ideal do amor, mostrando as consequências da paixão irrefletida na alma das pessoas que dela sofrem.

Julie, a mulher de trinta anos, assim como Emma Bovary e Anna Kariênina, enfrenta os mesmos dilemas.

Mas existem algumas diferenças entre a personagem de Balzac e as outras: Julie se vê presa entre um período de maior liberdade, mas ainda cheio de amarras morais, e seus sentimentos e sonhos de amor. Esmagada por esse dilema, ela se arrepende constantemente de suas escolhas. E pior: vê as consequências dessas escolhas atingirem não somente a ela, mas também a todas as pessoas ao seu redor.

Balzac nos entrega um livro dividido em 6 capítulos, cada um narrando uma época diferente da vida de Julie. Essa narrativa fragmentada, episódica e espaçada, nos dá um panorama geral da existência trágica da mulher de 30 anos. Amamos, sofremos e choramos com ela. Em alguns momentos, nos afastamos, sentimos quase repulsa. E isso é genial, pois poucas personagens são tão humanas a ponto de despertar esses sentimentos no leitor.
Lari ... 06/05/2024minha estante
Estava ansiosa por sua resenha, Léo! ?
Compartilho da sua opinião, também gosto de livros que retratam o amor (são os meus preferidos) principalmente os que retratam o amor real.
Fiquei mais curiosa para ler o livro!
Parabéns ???


Léo 06/05/2024minha estante
Obrigado, Lari! Você é sempre carinhosa. ?

Apesar de não figurar entre meus favoritos sobre o tema, o livro continua sendo excelente.
Recomendo muito.
(Quando você ler, a gente pode falar sobre ele. ?)


Lari ... 06/05/2024minha estante
Pode deixar, quando eu ler a gente conversa. Sua opinião conta muito, gosto das suas observações. ?


Léo 07/05/2024minha estante
E as suas pra mim, Lari! ??




Carline 03/05/2024

Interessante
Confesso que a leitura foi bem lenta, mas impressionante como o balzac conseguiu colocar tantos sentimentos femininos nesse livro
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Shi9 12/04/2024

Reconheço que li este livro mas não cativou, não que seja ruim, ele até tem umas partes históricas interessantes. Mas teria que ler novamente para compreende-lo melhor.
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Paula 10/04/2024

A mulher de trinta anos
Em "A mulher de trinta anos", Balzac fala sobre questões pertinentes ao matrimônio e à maternidade, assim como as contradições sociais que exigiam, no século XIX, deveres entendidos como exclusivos às mulheres e que as imputavam isolamentos. Há, também, questionamentos sobre a falta de interesse quanto às mais profundas emoções das mulheres, que eram sempre vinculadas ao caráter frágil do sexo e nunca aos seus anseios sociais.
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Procyon 06/04/2024

A mulher de trinta anos ? comentário
?As mulheres têm um inimitável talento para exprimir seus sentimentos sem empregar palavras demasiado vivas; sua eloquência está sobretudo no acento, no gesto, na atitude e nos olhares. [?] a paixão ganha em profundidade o que ela parece perder em vivacidade.? (p. 66)

Livro de cunhou o termo ?balzaquiana?, A mulher de trinta anos é uma análise das mazelas do matrimônio enfrentadas pelas mulheres. Balzac narra a triste trajetória de Julie d'Espard retratando, mesmo contra a sua intenção, o casamento como instituição basilar da sociedade burguesa (?o casamento, tal como é praticado hoje, parece-me uma prostituição legal?, p. 95). Além de elogiar o amadurecimento feminino, o autor ainda trata de expectativas sociais e liberdade individual da mulher na busca pela felicidade. Curioso como todos os homens neste livro são insípidos, indivíduos ?nulos?, como ele descreve Victor d?Aiglemont. É, por fim, um romance multifacetado e que me lembra muito Os sofrimentos do jovem Werther, de Goethe, no sentido de envolver um amor proibido pelas convenções sociais (e agora me passou pela cabeça que, por alguma razão, tem uma ?quebra? de estilo no capítulo 4?).

?Luzes súbitas geralmente aparecem após reflexões ou observações anteriores, devidas ao acaso ou primitivamente feitas com despreocupação. Com frequência uma mulher desperta, de repente, à beira ou no fundo de um abismo.?(p. 55)

?A melancolia compõe-se de uma série de semelhantes oscilações morais, em que a primeira beira o desespero e a última o prazer; na juventude, é o crepúsculo da manhã; na velhice, o da tarde.? (p. 103)
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Cintia295 28/03/2024

Acabei o livro com sentimentos diversos, confusa, gostei da escrita de Balzac, mas nao curti a construção dessa historia, esse negócio da "colcha de retalhos"( usamos essa expressão na LC), nao rolou, prefiro livros mais longos, explique melhor as passagens. Opinião minha, e a minha experiência.
Mas para a época é um baita livro.

Normalmente preciso me conectar a algo do livro a história, ou personagens e nesse não conectei com ninguém, e isso atrapalha a experiência.

Mas leiam e tirem suas próprias conclusões.
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Thay 24/03/2024

A mulher de 30 anos
Livro do mês de março do clube lendo entre amigas. Apesar de ser citado várias vezes a idade dela não fez jus ao título do livro. Outra coisa eles têm a mesma idade e ela vista como uma mulher madura e ele como um jovem homem. Não indico.
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Mpbeatriz 23/03/2024

De Balzac para uma balzaquiana
Decidi, com a iminente chegada dos trinta anos, ler esse livro do Balzac. É meu primeiro contato com sua obra.
Não posso afirmar que é o livro mais incrível que já li, a narrativa não me capturou tanto (mais para o final melhorou), porém, existem pontos importantes a serem ressaltados:
Em primeiro lugar, os estudiosos afirmam que Balzac conseguiu capturar com uma precisão absurda as questões das mulheres da sua época. É possível sentir esse fato na sua leitura, que impressionou até Marx e Engels. Desse modo, encaro Julie e seus dramas mais como dramas de uma persona, uma alegoria da mulher daquela época, mais do que os dramas de uma personagem em específico. O incrível trecho em que ele fala sobre o matrimônio e a prostituição me impactou muito e ainda me soa muito atual. A emancipação feminina ainda não é plena.
Julie não me despertou muito carisma, especialmente por conta de sua relação com os filhos (que culpa têm os filhos da condição de seus pais?). Mas, gostei bastante do desenvolvimento de algumas personagens (mesmo com ausência de profundidade).
Como li na introdução (fala de uma das tradutoras), não devemos nos ater às datas, pois elas não são precisas. Segui o conselho à risca e encarei o livro sem pensar nisso. Recomendo o mesmo.

Enfim, foi uma experiência. Espero poder ler mais de Balzac.
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Mylena.Esteves 15/03/2024

Eu demorei para a fazer a resenha para não escrever por impulso.
Eu sou completamente capaz de entender e reconhecer a importância do livro e a mensagem valiosa dele, mas não consegui me apegar à personagem. Então, o livro não fluiu totalmente para mim, sei lá, não foi para mim...
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LauraFF 11/03/2024

Recortes
Este livro de balzac considerado um dos classicos, infelizmente nao me pegou muito, a historia nao parece seguir uma linha, parece o corte final de um filme que precisaríamos do corte do diretor pra realmente gostar. Não achei o livro ruim por si só, mas falta algo, as personagens não cativam, o contexto que eu achei ia ser o mais explorado também foi muito pouco. Talvez em outro momento eu releia e ache uma obra prima, por enquanto me parece que falta algo
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Messias 03/02/2024

Esse livro me surpreendeu positivamente. Gostei muito do estilo narrativo, mais dinâmico, que conta a história das personagens em saltos no tempo. Me lembrou Os anos, de Virginia Woolf - talvez ela tenha se inspirado em Balzac. Achei a história clássica, bem interessante e cativante.
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Lobita_______ 01/02/2024

Me quebrou
Eu comecei a leitura com 7 pedras na mão, ?ai que saco, homem falando como é ser mulher?, mas assim que comecei fui gostando muito. Amei a narrativa sem pé nem cabeça, a escrita, as observações? e acho que é bem isso, ele não diz como é ser mulher, ele se coloca mais como um observador ou admirador mesmo.

Eu grifei tanto esse livro e fiquei tão investida que não tinha como não dar cinco estrelas, os comentários sobre a sociedade na época, as contradições da heroína, a emoção da história: Absolut cinema!
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Beatriz3345 27/01/2024

Sublime
Meu primeiro Balzac, a escrita desse cara é de uma beleza sublime. Balzac fala da mulher e dos seus sentimentos de uma forma que nunca poderia imaginar, de tão belo, de tão contemplativo. O livro fala muito sobre o casamento e as convenções e leis sociais, principalmente daquela época, onde a mulher e suas vontades eram negligenciadas, o papel da mulher se restringia apenas em casar, cuidar da casa e gerar filhos.
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gosvn 14/01/2024

Então...
- Tema: Interessante.
- Desenvolvimento: Bem penoso.

Apesar de possuir um tema bem interessante, o desenvolvimento e o formato da escrita são os pontos fracos desse livro pois o deixam bem cansativo. Não tendo nenhum prazer na leitura.
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